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26-06-2002
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Ex-autarca testemunhou hoje no «caso» Moderna

Soares desconhece custos das obras O ex-presidente da câmara de Lisboa João Soares declarou hoje não ter conhecimento, «nem directo nem indirecto, dos custos das obras efectuadas pela universidade, na área onde está localizada». O antigo autarca falava como testemunha de defesa no julgamento do «caso» Moderna. O actual deputado socialista, arrolado como testemunha pelo arguido José Braga Gonçalves, respondeu assim, por escrito, a perguntas feitas pelo tribunal sobre obras efectuadas no edifício da universidade e na zona envolvente, bem como na Casa-museu Lagoa Henriques, e que alegadamente tiveram a colaboração de pessoas ligadas à autarquia, como seria o caso do arquitecto Troufa Real. O actual deputado socialista, arrolado como testemunha pelo arguido José Braga Gonçalves, respondeu assim, por escrito, a perguntas feitas pelo tribunal sobre obras efectuadas no edifício da universidade e na zona envolvente, bem como na Casa-museu Lagoa Henriques, e que alegadamente tiveram a colaboração de pessoas ligadas à autarquia, como seria o caso do arquitecto Troufa Real. «Não tive, nem tenho, enquanto cidadão, nenhumas relações institucionais com a Moderna», começa por dizer João Soares no seu depoimento, realçando que se «Não tive, nem tenho, enquanto cidadão, nenhumas relações institucionais com a Moderna», começa por dizer João Soares no seu depoimento, realçando que se limitou a participar, em finais de 1997, num debate realizado pela universidade, a convite do então reitor, «no quadro das eleições autárquicas desse ano e ponto final». limitou a participar, em finais de 1997, num debate realizado pela universidade, a convite do então reitor, «no quadro das eleições autárquicas desse ano e ponto final». Enquanto presidente da CML, manteve relações de cortesia com o reitor José Júlio Gonçalves «inerentes ao cargo que então desempenhava», defende Soares, acrescentando que o arquitecto e professor da Moderna Troufa Real era seu «amigo pessoal desde há muitos anos, mas nunca desempenhou funções na CML» durante o seu mandato. Enquanto presidente da CML, manteve relações de cortesia com o reitor José Júlio Gonçalves «inerentes ao cargo que então desempenhava», defende Soares, acrescentando que o arquitecto e professor da Moderna Troufa Real era seu «amigo pessoal desde há muitos anos, mas nunca desempenhou funções na CML» durante o seu mandato. O deputado declara saber que o Gabinete do Bom Sucesso foi uma «estrutura informal, criada e integrada por professores daquela universidade, e no seu âmbito, para a condução dos trabalhos de recuperação dos edifícios da universidade e respectiva envolvente» e que foram esses professores os seus interlocutores no processo de embelezamento daquela zona da cidade. O deputado declara saber que o Gabinete do Bom Sucesso foi uma «estrutura informal, criada e integrada por professores daquela universidade, e no seu âmbito, para a condução dos trabalhos de recuperação dos edifícios da universidade e respectiva envolvente» e que foram esses professores os seus interlocutores no processo de embelezamento daquela zona da cidade. João Soares admite que acompanhou os arranjos efectuados na envolvente exterior da universidade, que se traduziram numa «melhoria estética de toda a zona, requalificando-a substancialmente». O presidente da câmara de Lisboa até Dezembro de 2001 nega, porém, ter conhecimento dos custos das obras realizadas pela universidade na área onde está localizada: «Tais arranjos foram conduzidos e suportados, em termos de encargos financeiros, pela própria universidade.» João Soares admite que acompanhou os arranjos efectuados na envolvente exterior da universidade, que se traduziram numa «melhoria estética de toda a zona, requalificando-a substancialmente». O presidente da câmara de Lisboa até Dezembro de 2001 nega, porém, ter conhecimento dos custos das obras realizadas pela universidade na área onde está localizada: «Tais arranjos foram conduzidos e suportados, em termos de encargos financeiros, pela própria universidade.» De acordo com o ex-autarca, na altura, a universidade comprometeu-se a ajudar a autarquia no arranjo do que é hoje o Espaço Lagoa Henriques, mas «não foi nunca capaz de concluir esses arranjos, tendo-se ficado, no que diz respeito aquele espaço, por pouco mais do que pequenas obras de limpeza». De acordo com o ex-autarca, na altura, a universidade comprometeu-se a ajudar a autarquia no arranjo do que é hoje o Espaço Lagoa Henriques, mas «não foi nunca capaz de concluir esses arranjos, tendo-se ficado, no que diz respeito aquele espaço, por pouco mais do que pequenas obras de limpeza». João Soares adiantou igualmente que não acompanhou «o processo de realojamento» das pessoas que viviam nas João Soares adiantou igualmente que não acompanhou «o processo de realojamento» das pessoas que viviam nas casas degradadas situadas na área envolvente da universidade, onde foram feitas as obras, «embora soubesse dele». casas degradadas situadas na área envolvente da universidade, onde foram feitas as obras, «embora soubesse dele». «Visitei por várias vezes o local, como visitava então, no exercício das funções que desempenhava, muitos outros locais da cidade onde havia obras», admite o ex-presidente da CML, mas ressalvando não ter «condições de poder saber nem preços acordados entre responsáveis da universidade e empreiteiros por ela contratados nem eventuais divergências entre preços e obra realizada». «Visitei por várias vezes o local, como visitava então, no exercício das funções que desempenhava, muitos outros locais da cidade onde havia obras», admite o ex-presidente da CML, mas ressalvando não ter «condições de poder saber nem preços acordados entre responsáveis da universidade e empreiteiros por ela contratados nem eventuais divergências entre preços e obra realizada». «No entanto, é justo reconhecer que, na envolvente, os trabalhos desenvolvidos pela universidade foram realizados de uma forma capaz que importa valorar em termos positivos», destaca João Soares, que não consta do rol de testemunhas do Ministério Público mas acabou por ser arrolado pela defesa de José Braga Gonçalves (filho mais velho do reitor e principal arguido no processo), juntamente com os ex-vereadores Vasco Franco e Tomás Vasques e com o actual presidente da CML, Pedro Santana Lopes, entre muitos outros. «No entanto, é justo reconhecer que, na envolvente, os trabalhos desenvolvidos pela universidade foram realizados de uma forma capaz que importa valorar em termos positivos», destaca João Soares, que não consta do rol de testemunhas do Ministério Público mas acabou por ser arrolado pela defesa de José Braga Gonçalves (filho mais velho do reitor e principal arguido no processo), juntamente com os ex-vereadores Vasco Franco e Tomás Vasques e com o actual presidente da CML, Pedro Santana Lopes, entre muitos outros. 11 Junho 2002

Ex-autarca testemunhou hoje no «caso» Moderna

Soares desconhece custos das obras O ex-presidente da câmara de Lisboa João Soares declarou hoje não ter conhecimento, «nem directo nem indirecto, dos custos das obras efectuadas pela universidade, na área onde está localizada». O antigo autarca falava como testemunha de defesa no julgamento do «caso» Moderna. O actual deputado socialista, arrolado como testemunha pelo arguido José Braga Gonçalves, respondeu assim, por escrito, a perguntas feitas pelo tribunal sobre obras efectuadas no edifício da universidade e na zona envolvente, bem como na Casa-museu Lagoa Henriques, e que alegadamente tiveram a colaboração de pessoas ligadas à autarquia, como seria o caso do arquitecto Troufa Real. O actual deputado socialista, arrolado como testemunha pelo arguido José Braga Gonçalves, respondeu assim, por escrito, a perguntas feitas pelo tribunal sobre obras efectuadas no edifício da universidade e na zona envolvente, bem como na Casa-museu Lagoa Henriques, e que alegadamente tiveram a colaboração de pessoas ligadas à autarquia, como seria o caso do arquitecto Troufa Real. «Não tive, nem tenho, enquanto cidadão, nenhumas relações institucionais com a Moderna», começa por dizer João Soares no seu depoimento, realçando que se «Não tive, nem tenho, enquanto cidadão, nenhumas relações institucionais com a Moderna», começa por dizer João Soares no seu depoimento, realçando que se limitou a participar, em finais de 1997, num debate realizado pela universidade, a convite do então reitor, «no quadro das eleições autárquicas desse ano e ponto final». limitou a participar, em finais de 1997, num debate realizado pela universidade, a convite do então reitor, «no quadro das eleições autárquicas desse ano e ponto final». Enquanto presidente da CML, manteve relações de cortesia com o reitor José Júlio Gonçalves «inerentes ao cargo que então desempenhava», defende Soares, acrescentando que o arquitecto e professor da Moderna Troufa Real era seu «amigo pessoal desde há muitos anos, mas nunca desempenhou funções na CML» durante o seu mandato. Enquanto presidente da CML, manteve relações de cortesia com o reitor José Júlio Gonçalves «inerentes ao cargo que então desempenhava», defende Soares, acrescentando que o arquitecto e professor da Moderna Troufa Real era seu «amigo pessoal desde há muitos anos, mas nunca desempenhou funções na CML» durante o seu mandato. O deputado declara saber que o Gabinete do Bom Sucesso foi uma «estrutura informal, criada e integrada por professores daquela universidade, e no seu âmbito, para a condução dos trabalhos de recuperação dos edifícios da universidade e respectiva envolvente» e que foram esses professores os seus interlocutores no processo de embelezamento daquela zona da cidade. O deputado declara saber que o Gabinete do Bom Sucesso foi uma «estrutura informal, criada e integrada por professores daquela universidade, e no seu âmbito, para a condução dos trabalhos de recuperação dos edifícios da universidade e respectiva envolvente» e que foram esses professores os seus interlocutores no processo de embelezamento daquela zona da cidade. João Soares admite que acompanhou os arranjos efectuados na envolvente exterior da universidade, que se traduziram numa «melhoria estética de toda a zona, requalificando-a substancialmente». O presidente da câmara de Lisboa até Dezembro de 2001 nega, porém, ter conhecimento dos custos das obras realizadas pela universidade na área onde está localizada: «Tais arranjos foram conduzidos e suportados, em termos de encargos financeiros, pela própria universidade.» João Soares admite que acompanhou os arranjos efectuados na envolvente exterior da universidade, que se traduziram numa «melhoria estética de toda a zona, requalificando-a substancialmente». O presidente da câmara de Lisboa até Dezembro de 2001 nega, porém, ter conhecimento dos custos das obras realizadas pela universidade na área onde está localizada: «Tais arranjos foram conduzidos e suportados, em termos de encargos financeiros, pela própria universidade.» De acordo com o ex-autarca, na altura, a universidade comprometeu-se a ajudar a autarquia no arranjo do que é hoje o Espaço Lagoa Henriques, mas «não foi nunca capaz de concluir esses arranjos, tendo-se ficado, no que diz respeito aquele espaço, por pouco mais do que pequenas obras de limpeza». De acordo com o ex-autarca, na altura, a universidade comprometeu-se a ajudar a autarquia no arranjo do que é hoje o Espaço Lagoa Henriques, mas «não foi nunca capaz de concluir esses arranjos, tendo-se ficado, no que diz respeito aquele espaço, por pouco mais do que pequenas obras de limpeza». João Soares adiantou igualmente que não acompanhou «o processo de realojamento» das pessoas que viviam nas João Soares adiantou igualmente que não acompanhou «o processo de realojamento» das pessoas que viviam nas casas degradadas situadas na área envolvente da universidade, onde foram feitas as obras, «embora soubesse dele». casas degradadas situadas na área envolvente da universidade, onde foram feitas as obras, «embora soubesse dele». «Visitei por várias vezes o local, como visitava então, no exercício das funções que desempenhava, muitos outros locais da cidade onde havia obras», admite o ex-presidente da CML, mas ressalvando não ter «condições de poder saber nem preços acordados entre responsáveis da universidade e empreiteiros por ela contratados nem eventuais divergências entre preços e obra realizada». «Visitei por várias vezes o local, como visitava então, no exercício das funções que desempenhava, muitos outros locais da cidade onde havia obras», admite o ex-presidente da CML, mas ressalvando não ter «condições de poder saber nem preços acordados entre responsáveis da universidade e empreiteiros por ela contratados nem eventuais divergências entre preços e obra realizada». «No entanto, é justo reconhecer que, na envolvente, os trabalhos desenvolvidos pela universidade foram realizados de uma forma capaz que importa valorar em termos positivos», destaca João Soares, que não consta do rol de testemunhas do Ministério Público mas acabou por ser arrolado pela defesa de José Braga Gonçalves (filho mais velho do reitor e principal arguido no processo), juntamente com os ex-vereadores Vasco Franco e Tomás Vasques e com o actual presidente da CML, Pedro Santana Lopes, entre muitos outros. «No entanto, é justo reconhecer que, na envolvente, os trabalhos desenvolvidos pela universidade foram realizados de uma forma capaz que importa valorar em termos positivos», destaca João Soares, que não consta do rol de testemunhas do Ministério Público mas acabou por ser arrolado pela defesa de José Braga Gonçalves (filho mais velho do reitor e principal arguido no processo), juntamente com os ex-vereadores Vasco Franco e Tomás Vasques e com o actual presidente da CML, Pedro Santana Lopes, entre muitos outros. 11 Junho 2002

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