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09-11-2002
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Assembleia da República

Maioria «chumba» audição de Portas

O PSD e o CDS/PP rejeitaram o pedido do PS para a audição de Paulo Portas no parlamento sobre os lóbis na área da Defesa que estariam por detrás de uma alegada campanha para o envolver no caso da Universidade Moderna. O requerimento socialista (que abrangia também o advogado António Pires de Lima e o dirigente popular Luís Nobre Guedes) foi chumbado na comissão de Defesa, com o argumento de que «não há razão» para que o ministro se desloque ao Parlamento para explicar «afirmações que se produzem em termos políticos».

«São declarações que se produzem em termos políticos e que não devem ser objecto de análise em comissão de Defesa. Consideramos o assunto encerrado», disse, terça-feira, no final da reunião, o deputado social-democrata Rui Gomes da Silva.

Perante a comissão de Defesa, o deputado do PSD lembrou ainda que, em Junho de 2001, Castro Caldas, então titular da pasta da Defesa, «falou no Parlamento sobre a questão dos lóbis», o que não motivou «por parte de ninguém do PS» a chamada do ministro à Assembleia da República.

Para o deputado popular João Rebelo, o ministro da Defesa «não tem que ser inquirido» por uma atitude que «decorre da própria actividade governativa».

O deputado socialista Vitalino Canas fez notar, porém, a «relação anómala» existente «entre o ministro da Defesa e a Comissão de Defesa da Assembleia da República», dado que Paulo Portas «só comparece quando quer e não quando a sua presença é requerida».

Vitalino Canas sublinhou ainda que a ausência do ministro da Defesa «levanta suspeições sobre se não há qualquer coisa a esconder».

Crítica foi também a posição do deputado comunista António Filipe, para quem é «institucionalmente inaceitável» que o ministro não compareça perante o Parlamento.

Na reunião da comissão de Defesa ficou ainda decidida a organização em Outubro de um colóquio promovido pela Assembleia da República sobre o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, com a presença de diversos especialistas na área.

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Maioria «chumba» audição de Portas

O PSD e o CDS/PP rejeitaram o pedido do PS para a audição de Paulo Portas no parlamento sobre os lóbis na área da Defesa que estariam por detrás de uma alegada campanha para o envolver no caso da Universidade Moderna. O requerimento socialista (que abrangia também o advogado António Pires de Lima e o dirigente popular Luís Nobre Guedes) foi chumbado na comissão de Defesa, com o argumento de que «não há razão» para que o ministro se desloque ao Parlamento para explicar «afirmações que se produzem em termos políticos».

«São declarações que se produzem em termos políticos e que não devem ser objecto de análise em comissão de Defesa. Consideramos o assunto encerrado», disse, terça-feira, no final da reunião, o deputado social-democrata Rui Gomes da Silva.

Perante a comissão de Defesa, o deputado do PSD lembrou ainda que, em Junho de 2001, Castro Caldas, então titular da pasta da Defesa, «falou no Parlamento sobre a questão dos lóbis», o que não motivou «por parte de ninguém do PS» a chamada do ministro à Assembleia da República.

Para o deputado popular João Rebelo, o ministro da Defesa «não tem que ser inquirido» por uma atitude que «decorre da própria actividade governativa».

O deputado socialista Vitalino Canas fez notar, porém, a «relação anómala» existente «entre o ministro da Defesa e a Comissão de Defesa da Assembleia da República», dado que Paulo Portas «só comparece quando quer e não quando a sua presença é requerida».

Vitalino Canas sublinhou ainda que a ausência do ministro da Defesa «levanta suspeições sobre se não há qualquer coisa a esconder».

Crítica foi também a posição do deputado comunista António Filipe, para quem é «institucionalmente inaceitável» que o ministro não compareça perante o Parlamento.

Na reunião da comissão de Defesa ficou ainda decidida a organização em Outubro de um colóquio promovido pela Assembleia da República sobre o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, com a presença de diversos especialistas na área.

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