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20-10-2002
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Lisbon Boulevard Numa época de estagnação da economia, de crise de valores e de enfraquecimento da representação política, o presidente da Câmara de Lisboa e o Governo descobriram o método mais simples, rápido e eficaz para resolver todos os problemas: abram-se casinos no centro das cidades, espalhe-se o vício do jogo, chovam as contrapartidas financeiras. Transplante-se o exemplo de Las Vegas para Lisboa e o dinheiro não faltará, o desenvolvimento económico crescerá em flecha, a recuperação urbanística será imparável, a animação nocturna encherá as ruas até ao nascer do Sol. É fácil, é barato e dá milhões. É verdade que alguns sectores imobilistas falam de problemas sociais, de questões morais, de exemplos perniciosos para os jovens e de outras minudências. Mas o que vale isso perante a recuperação de um espaço degradado como o Parque Mayer (que, sem o jogo, nunca os lisboetas teriam hipóteses de reabilitar) e os milhões que reverterão anualmente, das receitas do casino, para os cofres da autarquia e das Finanças? Há até quem sugira, com manifesta parcialidade e má fé, riscos de aumento da criminalidade e da insegurança nas ruas. Poderá esse alarmismo sem fundamento impedir a visão grandiosa de uma feérica Liberdade Boulevard, do Marquês aos Restauradores, rejuvenescida com casinos multicolores, trepidantes discotecas 'non-stop', convidativos hotéis de 'strip-tease' e outros locais de perdição em contínuo e deslumbrante funcionamento? É verdade que alguns sectores imobilistas falam de problemas sociais, de questões morais, de exemplos perniciosos para os jovens e de outras minudências. Mas o que vale isso perante a recuperação de um espaço degradado como o Parque Mayer (que, sem o jogo, nunca os lisboetas teriam hipóteses de reabilitar) e os milhões que reverterão anualmente, das receitas do casino, para os cofres da autarquia e das Finanças? Há até quem sugira, com manifesta parcialidade e má fé, riscos de aumento da criminalidade e da insegurança nas ruas. Poderá esse alarmismo sem fundamento impedir a visão grandiosa de uma feérica Liberdade Boulevard, do Marquês aos Restauradores, rejuvenescida com casinos multicolores, trepidantes discotecas 'non-stop', convidativos hotéis de 'strip-tease' e outros locais de perdição em contínuo e deslumbrante funcionamento? Poderão os turistas, que acorrerão aos magotes, resistir à tentação de uma Salitre Street com estabelecimentos de divórcios e casamentos 'a la minute', abertos 24 horas e intercalados por bares de sexo ao vivo? Ou à reanimação do abandonado e perigoso Eduardo VII Park através do espectacular Casino Carlos Lopes e de atractivos 'stands', nos sentidos ascendente e descendente, com oferta múltipla de 'sex-shops' e 'slot-machines', tendo ao fundo os 'néons' brilhantes da estátua do Marquês? Poderão os turistas, que acorrerão aos magotes, resistir à tentação de uma Salitre Street com estabelecimentos de divórcios e casamentos 'a la minute', abertos 24 horas e intercalados por bares de sexo ao vivo? Ou à reanimação do abandonado e perigoso Eduardo VII Park através do espectacular Casino Carlos Lopes e de atractivos 'stands', nos sentidos ascendente e descendente, com oferta múltipla de 'sex-shops' e 'slot-machines', tendo ao fundo os 'néons' brilhantes da estátua do Marquês? É um mundo de oportunidades que se abre no centro da capital. Ao que já se sabe, o Porto, Gaia e Matosinhos invocam o precedente e querem seguir o exemplo de Lisboa. Que sejam os primeiros de muitos outros. Como diria o primeiro-ministro, Durão Barroso, nos seus tempos de juventude: Que mil casinos floresçam no seio das grandes massas urbanas. Tristezas não pagam dívidas (nem défices, nem campanhas eleitorais...), ao contrário dos casinos. É um mundo de oportunidades que se abre no centro da capital. Ao que já se sabe, o Porto, Gaia e Matosinhos invocam o precedente e querem seguir o exemplo de Lisboa. Que sejam os primeiros de muitos outros. Como diria o primeiro-ministro, Durão Barroso, nos seus tempos de juventude: Que mil casinos floresçam no seio das grandes massas urbanas. Tristezas não pagam dívidas (nem défices, nem campanhas eleitorais...), ao contrário dos casinos. 3 Outubro 2002

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Comentários

41 a 60 de 174 Vitor Mango 16:57 4 Outubro 2002 Amigo re-tombola 16:17

O amigo não me vai levar a mal .

No jogo o governo mama 50% do cacau

50 % ?!

No tabaco morrem 10 manos por dia de cancro pulmões e o Governo saca 200 milhoes de contos ( com umas viuvas pelo meio enfim )

É como eu disse

Institui a prostituição

cada pranchada 50 notas + Iva 19 %

Quer melhor negocio ?

Caro amigo re-tombola 16:17 tamos os dois na reinação

A sua um martiny

BrRRRRRRRRF

deixa-me vomitar

Braratammmmmmmmmmmmm Press 16:31 4 Outubro 2002 Caro re-tombola 16:17

Caro amigo re-tombola

A questão fulcral está no conceito do modelo seguido para o Parque Mayer, não na Geografia .

Normalmente nos meus comentários tenho sempre o cuidado de não ofender nenhuma alma susceptível, comentando o tema em análise e tendo respeito pelas opiniões diversas legitima e livremente expressas, pelo que.:

A sua expressão dos "rodriguinhos mentais", bate frontalmente na couraça da minha indiferença...

Bem haja

P.S.

Ele há nicks que dizem tudo...

Press 16:24 4 Outubro 2002 Cada Vez é + difícil ser isento, mas ainda há quem o seja, felizmente...

João Rebelo Contra Casino em Lisboa

Sexta-feira, 4 de Outubro de 2002

Deputado do CDS afirma que um casino em Lisboa "é um mau caminho", porque atrai prostituição, alcoolismo e dramas humanos

$S.J.A.

A instalação de um casino em Lisboa, como motor de um pólo cultural no Parque Mayer, é frontalmente rejeitada por João Rebelo, deputado e dirigente do CDS-PP, que foi o primeiro secretário-geral de Paulo Portas, actual ministro do Estado e da Defesa.

Em declarações ao PÚBLICO, João Rebelo foi peremptório na sua recusa de apoio à solução encontrada pelo presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, que gere a capital com o apoio do CDS.

Por outro lado, ao sair em condenação pública do projecto de Santana, João Rebelo entra em confronto com um dos projectos emblemáticos da nova maioria no poder constituída pelo PSD e pelo seu partido, o CDS-PP. Projecto este que já foi mesmo aprovado pelo Conselho de Ministros, que autorizou a extensão da exploração de um casino no Parque Mayer pela sociedade Estoril-Sol, que já detém a concessão do Casino Estoril.

Respondendo à argumentação de Santana, João Rebelo afirmou ao PÚBLICO: "Se o argumento para a abertura de um casino no Parque Mayer é para dinamizar a zona e permitir o incremento da cultura, considero que Portugal está a ir num mau caminho." Isto porque Rebelo acha que "a promoção da cultura pode e deve ser feita de outra maneira e, sobretudo, desligada do negócio do jogo ou dos negócios à volta do jogo".

Subindo o tom da crítica, João Rebelo justificou a sua rejeição da ideia da construção de um casino no centro da cidade de Lisboa, manifestando a sua preocupação: "Fico muito preocupado com a hipótese de isso trazer outro tipo de fenómenos como a prostituição e o alcoolismo, bem como os dramas humanos associados à dependência do jogo."

re-tombola 16:17 4 Outubro 2002 E que tal "ver" as coisas sem rodriguinhos mentais?

Press 12:18 4 Outubro 2002

"Porque não uma espécie de concurso público dirigido a todos os agentes empresariais que actuam no sector ?

Não admira que os concorrentes da Estoril-Sol reagam legitimamente da forma como o estão a fazer."

Caro amigo Press,

Independentemente de juízos de valor sobre a oportunidade da construção de um Casino na cidade de Lisboa, e para evitar que nos percamos em discussões do que não está em discussão, note o seguinte:

1- Segundo consta do contrato de concessão do jogo à Estoril-Sol, não poderão existir outras concessões num raio de 50 Km (logo, os tais concorrentes estão posto departe à partida);

2- pelo que já li sobre o assunto, a Estoril-Sol estaria obrigada à construção de um parqueamento subterrâneo na àrea bem como a contrapartidas elevadas pela concessão (construção de infraestruturas, recuperação de Teatros, etc.)

3 - por lei, se não me engano, 50% dos dinheiros entrados nos Casinos são logo pertença do Estado à cabeça, Estado que depois também vai receber impostos sobre os lucros dos restantes 50%. (aliás, os próprios meios informáticos que registam e contabilizam ao centimo os dinheirinhos entrados em máquinas e outros jogos é pertença do Estado e são funcionários do Estado que controlam e manuseiam esses meios informáticos) VERRINOSO 15:50 4 Outubro 2002 Para o ano há eleições ...

Sim. Para o ano há eleições para o Parlamento Europeu.

Alguém se está a esquecer que os resultados serão catastróficos para os partidos da coligação do Governo. Tão catastróficos que vão pôr a coligação à deriva.

Certinho, direitinho ! zepereira 15:49 4 Outubro 2002 O lado bom da coisa

O LOpes tem razão, de uma cajadada mata dois coelhos ou três,ou mesmo mais, senão vejamos:

1.Concentra toda a rapaziada do teatro(?) revisteiro num recinto fechado, o que é benéfico para troca de experiencias quer no campo profissional quer noutro;

2. Parte do pessoal comestivel do intendente é reciclado através de curso com fundos cumunitários, passam a dar massagens em lojas no parque mayer. O que vai aliviar o stress a muito boa gente;

3.Criação de um centro de saúde nocturno com "slotts machines", os prémios em vez de serem pecuniários, são gozados especimen;

Vitor Mango 14:59 4 Outubro 2002 Caro amigo "era uma vez... 14:02

Sabe a razão porque nunca discuti Moderna »» Portas

--------------------

Power e ( adevinhe o resto )

-------------------

Quando estou numa casa e sou convidado nunca ;

Cuspo na Sopa

Palito os dentes

Digo mal do café

Não deito olhares gulosos á empregado se for comestivel

Assim

o Vitor engoliu e calou-se

Capito ?

=============================

Sobre o Index e o Lima (*)

ELE foi o unico que desfez um grupo de avental

Um outro dia colaram-me a mim um rotulo maçonico e eu acagaçado fui a nET saber novas . Fiquei na mesma .

É isso rotulo só do Cartaxo e tinto , branco NUNCA

Um abraço caro "era uma vez... 14:02" por me dar a oportunidade de limpeza

============================

(*) Caro Lima já sabes a minha conta bancaria é 112.3456784777000 78 0001

Nome Vitor Mango

Cartaxo

Não te esqueças do IVA

============================ PAREescuteOLHE 14:51 4 Outubro 2002 Deputado do CDS Contra Casino em Lisboa

Deputado do CDS afirma que um casino em Lisboa "é um mau caminho", porque atrai prostituição, alcoolismo e dramas humanos.

http://jornal.publico.pt/2002/10/04/Nacional/P20.html

Escaravelho 14:24 4 Outubro 2002 Sem espinhas

Não podia estar mais de acordo consigo, no que se refere à política de diversão. ObserComentando 14:20 4 Outubro 2002 Retificação !!!!!!!

Última hora!!!!!!!!

Afinal a culpa é do Guterres!!!!!!, dos Chuchas!!!!!!!, da escumalha desempregada, doente e maltrapilha!!!!!!!!.

Um País às direitas decerteza não teria nenhuma desta gentalha, logo seria muito mais feliz!!!!!, nem seria precisa a segurança social...vejam bem "eles" até "dão" dinheiro a quem não trabalha!!!!!!, que pouca vergonha!!!!!!!

PPCG ObserComentando 14:15 4 Outubro 2002 Viva a Execução Orçamental!!!!!!!!!!!!!

Novas !!!!!!!!

A execução orçamental deste trimestre, conforme planeado, será conseguida??????

Esperemos que sim!!!!!!!

Pelo menos a segurança social deu uma mãozinha....como??????

Bom simples, barato e dá milhões.....tratou os beneficiarios das prestações sociais, como um merceeiro trata os fornecedores, não lhes pagou em Setembro, só começando a processar os referidos em Outubro!!!!!!!, que tal??????

Aqui temos uma "medida de gestão", a chamada "engenharia financeira", de uma penada ficam as contas do estado OK e, (que me desculpem os mais rectos, mas nestas alturas toda a educação não chega), que se "FOD...M" os "MERD...S" dos, Desempregados, Doentes e Carênciados!!!!!!!

Parabens á gestão!!!!!!!!!!!

PPCG era uma vez... 14:02 4 Outubro 2002 Caro Vitor Mango 13:56

É público o seu voto de silêncio sobre o caso Moderna. Mas não sabia que também tinha mandado para o Index crónicas do prezado JAL, que não empastela os editoriais.

Desculpe se o coloquei perante uma tentação... Vitor Mango 13:56 4 Outubro 2002 Caro era uma vez... 13:50

No capito ! era uma vez... 13:50 4 Outubro 2002 Vitor Mango 08:32 - a melhor crónica de JAL

Já que se propõe eleger a melhor crónica de José António Lima, eu coloco esta em segundo lugar. A melhor crónica de JAL foi, para mim, a escrita pelo punho de Paulo Portas... BWV 1004 13:04 4 Outubro 2002 Caro Press 12:18

Disse tudo! merces 12:58 4 Outubro 2002 à atenção do amigo Palitinho

Só uma pergunta:

O que é que o PSD ou o pequeno CDS fizeram pelo País durante os últimos 27 anos??

Responda P.F.

Acabaram com a droga, a prostituição, os prostitutos, os imigrantes, os pretos, essa "gentalha" que a direita destesta??

Durante os 16 anos que os PSD esteve no Governo, (10 dos quais com maioria absoluta) elevaram o país aos píncaros do desenvolvimento?

Press 12:18 4 Outubro 2002 Bwv 1004 10:30

Caro amigo

O seu comentário com apelo ao esclarecedor artigo do Público, é de facto pertinente.

Admitindo que o negócio do casino no Parque Mayer se justificava à luz da revitalização urbana da zona, com base em investimento privado ligado à indústria do jogo, porque não consultou a Câmara de Lisboa outros grupos ou empresas ligadas a essa indústria como forma de conseguir para os lisboetas melhores contrapartidas em termos de por exemplo tratamento de espaços urbanos envolventes e mesmo condições de projecto arquitectónico optimizadas?

Porque não uma espécie de concurso público dirigido a todos os agentes empresariais que actuam no sector ?

Não admira que os concorrentes da Estoril-Sol reagam legitimamente da forma como o estão a fazer.

Para além disso um modelo de escolhas baseado num critério claro de transparência, ficaria muito bem a um edil como Pedro Santana Lopes...

Quando o processo é mais opaco do que transparente, o alfacinha e não só tem toda a legitimidade para desconfiar...

Já que PSL considera a roleta, black jack, slot machines e afins, como o "ultimate business" com efeitos induzidos na sociedade de kilate muito superior a qualquer equipamento do domínio sócio-cultural, ao menos faça um esforço para ser minimamente equidistante dos interesse do mercado...

O Hugo Hefner é também capaz de agradecer...Quiça...

SemEspinhas 12:10 4 Outubro 2002 Caro Press

É a chamada politica da diversao, ou será, diversao politica. Ontem os touros de morte, hoje os casinos, amanha a tv pública, etc. E o povo vai-se entretendo

Press 12:03 4 Outubro 2002 A Economia de Roleta

Num país pretensamente desenvolvido esta decisão camarária, já teria sido objecto de uma discussão abrangente, com contributos de todas as sensibilidades políticas e culturais, debates nos media, sondagens e outras formas de aferição da escolha dos cidadãos.

Como nesta nação o debate institucional não é minimamente estimulado e o povo anda anestesiado com novelas, BBs e cromos da Bola, para não falar dos tempos difíceis que aí vêm,

a Economia da Roleta, tem todas as condições de prosperar como cogumelos, atraindo "investidores" que vão dinamizar a indústria do jogo, contribuindo para a "elevação cultural da sociedade lusa".

Os casinos - Porto,Maia,Matosinhos e Viana do Castelo estão na corrida, prevendo-se a candidatura de Barrancos, Freixo de Espada à Cinta e Idanha a Nova - irão constituir assim a face visível e "legalizada" da Economia Paralela que graça em Portugal estimada em 30% do PIB - Burlas c/ IVA, negócios com tabaco, álcool, droga, prostituição, contrafação de vestuário, para não falar no intangível "tráfico de influências" .

Pobre Nação triste que te apagas nas brumas de antigas memórias de grandeza...

izsogood 11:46 4 Outubro 2002 La vai uma , lá vão duas ....

O Presidente da Câmara de Cascais manda o Estoril-Sol a baixo, para lá construir outro paisagisticamente mais bonito (ganha postos de trabalho, tráfico de influências entre empreiteiros, altos volumes de dinheiro a serem trnasaccionados o que permite mascarar muita coisa).

O magnata de Macau, com cacau, concorda (consta que emprivado foi visto a lamber os beiços)

O Presidente da Câmara de Lisboa dá ao magnata de Macau, com cacau, um casino novo na capital do Império para bem do povo.

O edil de Cascais é do mesmo partido político do edil de Lisboa.

O Monjardino e a Fundação Oriente, do magnata de Macau com cacau, mora em Cascais e consta que já foi visto a falar com os autarcas em questão e há até más línguas que terão dito que tentou subornar os edis com charutos.

O Portas está expectantemente contente, esperando o dia em que os jornais farão "caixa" com a amostra da modernidade "casinistica" enquistada de encapotada podridão, que o há-de reabilitar, pensando com os seus botões "hão-de ver se fui só eu. Dêem-lhes tempo..."

É VERDADE ...!!!!!! ..... podiam chamar aquilo a MULERSCA (quase a PSL) a Moderna Universidade Lisbonense dos Entretenimentos com Resultado Sujeito aos Caprichos do Azar e candidatavam-se a fundos da UE para licenciaturas de croupiers, seguranças, acompanhantes de apostadores, etc etc etc que fundamentação especializada não haveria de faltar

Num dos comentários abaixo faz-se a defesa de Cavaco Silva. CONCORDO. E acrescento que deveriam clonar o D. Afonso Hanriques, o Marquês de Pombal e o António O. Salazar para com o nosso bem vivinho Prof. Cavaco formarem um tetrada que talvez conseguisse endireitar esta choldra a que ainda vão chamando PORTUGAL. < anteriores seguintes >

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Lisbon Boulevard Numa época de estagnação da economia, de crise de valores e de enfraquecimento da representação política, o presidente da Câmara de Lisboa e o Governo descobriram o método mais simples, rápido e eficaz para resolver todos os problemas: abram-se casinos no centro das cidades, espalhe-se o vício do jogo, chovam as contrapartidas financeiras. Transplante-se o exemplo de Las Vegas para Lisboa e o dinheiro não faltará, o desenvolvimento económico crescerá em flecha, a recuperação urbanística será imparável, a animação nocturna encherá as ruas até ao nascer do Sol. É fácil, é barato e dá milhões. É verdade que alguns sectores imobilistas falam de problemas sociais, de questões morais, de exemplos perniciosos para os jovens e de outras minudências. Mas o que vale isso perante a recuperação de um espaço degradado como o Parque Mayer (que, sem o jogo, nunca os lisboetas teriam hipóteses de reabilitar) e os milhões que reverterão anualmente, das receitas do casino, para os cofres da autarquia e das Finanças? Há até quem sugira, com manifesta parcialidade e má fé, riscos de aumento da criminalidade e da insegurança nas ruas. Poderá esse alarmismo sem fundamento impedir a visão grandiosa de uma feérica Liberdade Boulevard, do Marquês aos Restauradores, rejuvenescida com casinos multicolores, trepidantes discotecas 'non-stop', convidativos hotéis de 'strip-tease' e outros locais de perdição em contínuo e deslumbrante funcionamento? É verdade que alguns sectores imobilistas falam de problemas sociais, de questões morais, de exemplos perniciosos para os jovens e de outras minudências. Mas o que vale isso perante a recuperação de um espaço degradado como o Parque Mayer (que, sem o jogo, nunca os lisboetas teriam hipóteses de reabilitar) e os milhões que reverterão anualmente, das receitas do casino, para os cofres da autarquia e das Finanças? Há até quem sugira, com manifesta parcialidade e má fé, riscos de aumento da criminalidade e da insegurança nas ruas. Poderá esse alarmismo sem fundamento impedir a visão grandiosa de uma feérica Liberdade Boulevard, do Marquês aos Restauradores, rejuvenescida com casinos multicolores, trepidantes discotecas 'non-stop', convidativos hotéis de 'strip-tease' e outros locais de perdição em contínuo e deslumbrante funcionamento? Poderão os turistas, que acorrerão aos magotes, resistir à tentação de uma Salitre Street com estabelecimentos de divórcios e casamentos 'a la minute', abertos 24 horas e intercalados por bares de sexo ao vivo? Ou à reanimação do abandonado e perigoso Eduardo VII Park através do espectacular Casino Carlos Lopes e de atractivos 'stands', nos sentidos ascendente e descendente, com oferta múltipla de 'sex-shops' e 'slot-machines', tendo ao fundo os 'néons' brilhantes da estátua do Marquês? Poderão os turistas, que acorrerão aos magotes, resistir à tentação de uma Salitre Street com estabelecimentos de divórcios e casamentos 'a la minute', abertos 24 horas e intercalados por bares de sexo ao vivo? Ou à reanimação do abandonado e perigoso Eduardo VII Park através do espectacular Casino Carlos Lopes e de atractivos 'stands', nos sentidos ascendente e descendente, com oferta múltipla de 'sex-shops' e 'slot-machines', tendo ao fundo os 'néons' brilhantes da estátua do Marquês? É um mundo de oportunidades que se abre no centro da capital. Ao que já se sabe, o Porto, Gaia e Matosinhos invocam o precedente e querem seguir o exemplo de Lisboa. Que sejam os primeiros de muitos outros. Como diria o primeiro-ministro, Durão Barroso, nos seus tempos de juventude: Que mil casinos floresçam no seio das grandes massas urbanas. Tristezas não pagam dívidas (nem défices, nem campanhas eleitorais...), ao contrário dos casinos. É um mundo de oportunidades que se abre no centro da capital. Ao que já se sabe, o Porto, Gaia e Matosinhos invocam o precedente e querem seguir o exemplo de Lisboa. Que sejam os primeiros de muitos outros. Como diria o primeiro-ministro, Durão Barroso, nos seus tempos de juventude: Que mil casinos floresçam no seio das grandes massas urbanas. Tristezas não pagam dívidas (nem défices, nem campanhas eleitorais...), ao contrário dos casinos. 3 Outubro 2002

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41 a 60 de 174 Vitor Mango 16:57 4 Outubro 2002 Amigo re-tombola 16:17

O amigo não me vai levar a mal .

No jogo o governo mama 50% do cacau

50 % ?!

No tabaco morrem 10 manos por dia de cancro pulmões e o Governo saca 200 milhoes de contos ( com umas viuvas pelo meio enfim )

É como eu disse

Institui a prostituição

cada pranchada 50 notas + Iva 19 %

Quer melhor negocio ?

Caro amigo re-tombola 16:17 tamos os dois na reinação

A sua um martiny

BrRRRRRRRRF

deixa-me vomitar

Braratammmmmmmmmmmmm Press 16:31 4 Outubro 2002 Caro re-tombola 16:17

Caro amigo re-tombola

A questão fulcral está no conceito do modelo seguido para o Parque Mayer, não na Geografia .

Normalmente nos meus comentários tenho sempre o cuidado de não ofender nenhuma alma susceptível, comentando o tema em análise e tendo respeito pelas opiniões diversas legitima e livremente expressas, pelo que.:

A sua expressão dos "rodriguinhos mentais", bate frontalmente na couraça da minha indiferença...

Bem haja

P.S.

Ele há nicks que dizem tudo...

Press 16:24 4 Outubro 2002 Cada Vez é + difícil ser isento, mas ainda há quem o seja, felizmente...

João Rebelo Contra Casino em Lisboa

Sexta-feira, 4 de Outubro de 2002

Deputado do CDS afirma que um casino em Lisboa "é um mau caminho", porque atrai prostituição, alcoolismo e dramas humanos

$S.J.A.

A instalação de um casino em Lisboa, como motor de um pólo cultural no Parque Mayer, é frontalmente rejeitada por João Rebelo, deputado e dirigente do CDS-PP, que foi o primeiro secretário-geral de Paulo Portas, actual ministro do Estado e da Defesa.

Em declarações ao PÚBLICO, João Rebelo foi peremptório na sua recusa de apoio à solução encontrada pelo presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, que gere a capital com o apoio do CDS.

Por outro lado, ao sair em condenação pública do projecto de Santana, João Rebelo entra em confronto com um dos projectos emblemáticos da nova maioria no poder constituída pelo PSD e pelo seu partido, o CDS-PP. Projecto este que já foi mesmo aprovado pelo Conselho de Ministros, que autorizou a extensão da exploração de um casino no Parque Mayer pela sociedade Estoril-Sol, que já detém a concessão do Casino Estoril.

Respondendo à argumentação de Santana, João Rebelo afirmou ao PÚBLICO: "Se o argumento para a abertura de um casino no Parque Mayer é para dinamizar a zona e permitir o incremento da cultura, considero que Portugal está a ir num mau caminho." Isto porque Rebelo acha que "a promoção da cultura pode e deve ser feita de outra maneira e, sobretudo, desligada do negócio do jogo ou dos negócios à volta do jogo".

Subindo o tom da crítica, João Rebelo justificou a sua rejeição da ideia da construção de um casino no centro da cidade de Lisboa, manifestando a sua preocupação: "Fico muito preocupado com a hipótese de isso trazer outro tipo de fenómenos como a prostituição e o alcoolismo, bem como os dramas humanos associados à dependência do jogo."

re-tombola 16:17 4 Outubro 2002 E que tal "ver" as coisas sem rodriguinhos mentais?

Press 12:18 4 Outubro 2002

"Porque não uma espécie de concurso público dirigido a todos os agentes empresariais que actuam no sector ?

Não admira que os concorrentes da Estoril-Sol reagam legitimamente da forma como o estão a fazer."

Caro amigo Press,

Independentemente de juízos de valor sobre a oportunidade da construção de um Casino na cidade de Lisboa, e para evitar que nos percamos em discussões do que não está em discussão, note o seguinte:

1- Segundo consta do contrato de concessão do jogo à Estoril-Sol, não poderão existir outras concessões num raio de 50 Km (logo, os tais concorrentes estão posto departe à partida);

2- pelo que já li sobre o assunto, a Estoril-Sol estaria obrigada à construção de um parqueamento subterrâneo na àrea bem como a contrapartidas elevadas pela concessão (construção de infraestruturas, recuperação de Teatros, etc.)

3 - por lei, se não me engano, 50% dos dinheiros entrados nos Casinos são logo pertença do Estado à cabeça, Estado que depois também vai receber impostos sobre os lucros dos restantes 50%. (aliás, os próprios meios informáticos que registam e contabilizam ao centimo os dinheirinhos entrados em máquinas e outros jogos é pertença do Estado e são funcionários do Estado que controlam e manuseiam esses meios informáticos) VERRINOSO 15:50 4 Outubro 2002 Para o ano há eleições ...

Sim. Para o ano há eleições para o Parlamento Europeu.

Alguém se está a esquecer que os resultados serão catastróficos para os partidos da coligação do Governo. Tão catastróficos que vão pôr a coligação à deriva.

Certinho, direitinho ! zepereira 15:49 4 Outubro 2002 O lado bom da coisa

O LOpes tem razão, de uma cajadada mata dois coelhos ou três,ou mesmo mais, senão vejamos:

1.Concentra toda a rapaziada do teatro(?) revisteiro num recinto fechado, o que é benéfico para troca de experiencias quer no campo profissional quer noutro;

2. Parte do pessoal comestivel do intendente é reciclado através de curso com fundos cumunitários, passam a dar massagens em lojas no parque mayer. O que vai aliviar o stress a muito boa gente;

3.Criação de um centro de saúde nocturno com "slotts machines", os prémios em vez de serem pecuniários, são gozados especimen;

Vitor Mango 14:59 4 Outubro 2002 Caro amigo "era uma vez... 14:02

Sabe a razão porque nunca discuti Moderna »» Portas

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Power e ( adevinhe o resto )

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Quando estou numa casa e sou convidado nunca ;

Cuspo na Sopa

Palito os dentes

Digo mal do café

Não deito olhares gulosos á empregado se for comestivel

Assim

o Vitor engoliu e calou-se

Capito ?

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Sobre o Index e o Lima (*)

ELE foi o unico que desfez um grupo de avental

Um outro dia colaram-me a mim um rotulo maçonico e eu acagaçado fui a nET saber novas . Fiquei na mesma .

É isso rotulo só do Cartaxo e tinto , branco NUNCA

Um abraço caro "era uma vez... 14:02" por me dar a oportunidade de limpeza

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(*) Caro Lima já sabes a minha conta bancaria é 112.3456784777000 78 0001

Nome Vitor Mango

Cartaxo

Não te esqueças do IVA

============================ PAREescuteOLHE 14:51 4 Outubro 2002 Deputado do CDS Contra Casino em Lisboa

Deputado do CDS afirma que um casino em Lisboa "é um mau caminho", porque atrai prostituição, alcoolismo e dramas humanos.

http://jornal.publico.pt/2002/10/04/Nacional/P20.html

Escaravelho 14:24 4 Outubro 2002 Sem espinhas

Não podia estar mais de acordo consigo, no que se refere à política de diversão. ObserComentando 14:20 4 Outubro 2002 Retificação !!!!!!!

Última hora!!!!!!!!

Afinal a culpa é do Guterres!!!!!!, dos Chuchas!!!!!!!, da escumalha desempregada, doente e maltrapilha!!!!!!!!.

Um País às direitas decerteza não teria nenhuma desta gentalha, logo seria muito mais feliz!!!!!, nem seria precisa a segurança social...vejam bem "eles" até "dão" dinheiro a quem não trabalha!!!!!!, que pouca vergonha!!!!!!!

PPCG ObserComentando 14:15 4 Outubro 2002 Viva a Execução Orçamental!!!!!!!!!!!!!

Novas !!!!!!!!

A execução orçamental deste trimestre, conforme planeado, será conseguida??????

Esperemos que sim!!!!!!!

Pelo menos a segurança social deu uma mãozinha....como??????

Bom simples, barato e dá milhões.....tratou os beneficiarios das prestações sociais, como um merceeiro trata os fornecedores, não lhes pagou em Setembro, só começando a processar os referidos em Outubro!!!!!!!, que tal??????

Aqui temos uma "medida de gestão", a chamada "engenharia financeira", de uma penada ficam as contas do estado OK e, (que me desculpem os mais rectos, mas nestas alturas toda a educação não chega), que se "FOD...M" os "MERD...S" dos, Desempregados, Doentes e Carênciados!!!!!!!

Parabens á gestão!!!!!!!!!!!

PPCG era uma vez... 14:02 4 Outubro 2002 Caro Vitor Mango 13:56

É público o seu voto de silêncio sobre o caso Moderna. Mas não sabia que também tinha mandado para o Index crónicas do prezado JAL, que não empastela os editoriais.

Desculpe se o coloquei perante uma tentação... Vitor Mango 13:56 4 Outubro 2002 Caro era uma vez... 13:50

No capito ! era uma vez... 13:50 4 Outubro 2002 Vitor Mango 08:32 - a melhor crónica de JAL

Já que se propõe eleger a melhor crónica de José António Lima, eu coloco esta em segundo lugar. A melhor crónica de JAL foi, para mim, a escrita pelo punho de Paulo Portas... BWV 1004 13:04 4 Outubro 2002 Caro Press 12:18

Disse tudo! merces 12:58 4 Outubro 2002 à atenção do amigo Palitinho

Só uma pergunta:

O que é que o PSD ou o pequeno CDS fizeram pelo País durante os últimos 27 anos??

Responda P.F.

Acabaram com a droga, a prostituição, os prostitutos, os imigrantes, os pretos, essa "gentalha" que a direita destesta??

Durante os 16 anos que os PSD esteve no Governo, (10 dos quais com maioria absoluta) elevaram o país aos píncaros do desenvolvimento?

Press 12:18 4 Outubro 2002 Bwv 1004 10:30

Caro amigo

O seu comentário com apelo ao esclarecedor artigo do Público, é de facto pertinente.

Admitindo que o negócio do casino no Parque Mayer se justificava à luz da revitalização urbana da zona, com base em investimento privado ligado à indústria do jogo, porque não consultou a Câmara de Lisboa outros grupos ou empresas ligadas a essa indústria como forma de conseguir para os lisboetas melhores contrapartidas em termos de por exemplo tratamento de espaços urbanos envolventes e mesmo condições de projecto arquitectónico optimizadas?

Porque não uma espécie de concurso público dirigido a todos os agentes empresariais que actuam no sector ?

Não admira que os concorrentes da Estoril-Sol reagam legitimamente da forma como o estão a fazer.

Para além disso um modelo de escolhas baseado num critério claro de transparência, ficaria muito bem a um edil como Pedro Santana Lopes...

Quando o processo é mais opaco do que transparente, o alfacinha e não só tem toda a legitimidade para desconfiar...

Já que PSL considera a roleta, black jack, slot machines e afins, como o "ultimate business" com efeitos induzidos na sociedade de kilate muito superior a qualquer equipamento do domínio sócio-cultural, ao menos faça um esforço para ser minimamente equidistante dos interesse do mercado...

O Hugo Hefner é também capaz de agradecer...Quiça...

SemEspinhas 12:10 4 Outubro 2002 Caro Press

É a chamada politica da diversao, ou será, diversao politica. Ontem os touros de morte, hoje os casinos, amanha a tv pública, etc. E o povo vai-se entretendo

Press 12:03 4 Outubro 2002 A Economia de Roleta

Num país pretensamente desenvolvido esta decisão camarária, já teria sido objecto de uma discussão abrangente, com contributos de todas as sensibilidades políticas e culturais, debates nos media, sondagens e outras formas de aferição da escolha dos cidadãos.

Como nesta nação o debate institucional não é minimamente estimulado e o povo anda anestesiado com novelas, BBs e cromos da Bola, para não falar dos tempos difíceis que aí vêm,

a Economia da Roleta, tem todas as condições de prosperar como cogumelos, atraindo "investidores" que vão dinamizar a indústria do jogo, contribuindo para a "elevação cultural da sociedade lusa".

Os casinos - Porto,Maia,Matosinhos e Viana do Castelo estão na corrida, prevendo-se a candidatura de Barrancos, Freixo de Espada à Cinta e Idanha a Nova - irão constituir assim a face visível e "legalizada" da Economia Paralela que graça em Portugal estimada em 30% do PIB - Burlas c/ IVA, negócios com tabaco, álcool, droga, prostituição, contrafação de vestuário, para não falar no intangível "tráfico de influências" .

Pobre Nação triste que te apagas nas brumas de antigas memórias de grandeza...

izsogood 11:46 4 Outubro 2002 La vai uma , lá vão duas ....

O Presidente da Câmara de Cascais manda o Estoril-Sol a baixo, para lá construir outro paisagisticamente mais bonito (ganha postos de trabalho, tráfico de influências entre empreiteiros, altos volumes de dinheiro a serem trnasaccionados o que permite mascarar muita coisa).

O magnata de Macau, com cacau, concorda (consta que emprivado foi visto a lamber os beiços)

O Presidente da Câmara de Lisboa dá ao magnata de Macau, com cacau, um casino novo na capital do Império para bem do povo.

O edil de Cascais é do mesmo partido político do edil de Lisboa.

O Monjardino e a Fundação Oriente, do magnata de Macau com cacau, mora em Cascais e consta que já foi visto a falar com os autarcas em questão e há até más línguas que terão dito que tentou subornar os edis com charutos.

O Portas está expectantemente contente, esperando o dia em que os jornais farão "caixa" com a amostra da modernidade "casinistica" enquistada de encapotada podridão, que o há-de reabilitar, pensando com os seus botões "hão-de ver se fui só eu. Dêem-lhes tempo..."

É VERDADE ...!!!!!! ..... podiam chamar aquilo a MULERSCA (quase a PSL) a Moderna Universidade Lisbonense dos Entretenimentos com Resultado Sujeito aos Caprichos do Azar e candidatavam-se a fundos da UE para licenciaturas de croupiers, seguranças, acompanhantes de apostadores, etc etc etc que fundamentação especializada não haveria de faltar

Num dos comentários abaixo faz-se a defesa de Cavaco Silva. CONCORDO. E acrescento que deveriam clonar o D. Afonso Hanriques, o Marquês de Pombal e o António O. Salazar para com o nosso bem vivinho Prof. Cavaco formarem um tetrada que talvez conseguisse endireitar esta choldra a que ainda vão chamando PORTUGAL. < anteriores seguintes >

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