Intervenção do Deputado Bernardino Soares 24- 5-2002

24-12-2004
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Quanto à intenção do Ministério da Educação de implementar a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica na estrutura curricular do ensino básico e secundário (sessão de perguntas ao Governo)

Intervenção do Deputado Bernardino Soares

24 de Maio de 2002

Senti-me ofendido com as expressões dirigidas pelo Sr. Deputado João Pinho de Almeida à minha bancada, referindo-se aos modelos que supostamente defendemos para o ensino em Portugal.

Sr. Presidente, tentarei ajudar a Mesa, poupando tempo nesta intervenção.

Quero apenas dizer ao Sr. Deputado João Pinho de Almeida que escusa de vir com essa arrogância, que é uma arrogância de maioria absoluta e de uma suposta maioria de uma determinada confissão religiosa.

Do que estamos a tratar aqui, com respeito por todas as confissões religiosas e com respeito pelas opções religiosas de cada um, é de a escola permitir que todos tenham as suas opções, não impondo a ninguém confissões religiosas, independentemente de a maioria da população perfilhar uma determinada confissão religiosa.

É, pois, disto que se está a tratar neste debate, Sr. Deputado João Almeida, isto é, de dar a todos a liberdade de terem a opção que quiserem e de a escola pública respeitar essa liberdade, não impondo o caminho de uma determinada confissão religiosa, que legitimamente muitos terão como sua.

Quanto à intenção do Ministério da Educação de implementar a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica na estrutura curricular do ensino básico e secundário (sessão de perguntas ao Governo)

Intervenção do Deputado Bernardino Soares

24 de Maio de 2002

Senti-me ofendido com as expressões dirigidas pelo Sr. Deputado João Pinho de Almeida à minha bancada, referindo-se aos modelos que supostamente defendemos para o ensino em Portugal.

Sr. Presidente, tentarei ajudar a Mesa, poupando tempo nesta intervenção.

Quero apenas dizer ao Sr. Deputado João Pinho de Almeida que escusa de vir com essa arrogância, que é uma arrogância de maioria absoluta e de uma suposta maioria de uma determinada confissão religiosa.

Do que estamos a tratar aqui, com respeito por todas as confissões religiosas e com respeito pelas opções religiosas de cada um, é de a escola permitir que todos tenham as suas opções, não impondo a ninguém confissões religiosas, independentemente de a maioria da população perfilhar uma determinada confissão religiosa.

É, pois, disto que se está a tratar neste debate, Sr. Deputado João Almeida, isto é, de dar a todos a liberdade de terem a opção que quiserem e de a escola pública respeitar essa liberdade, não impondo o caminho de uma determinada confissão religiosa, que legitimamente muitos terão como sua.

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