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16-07-2003
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Até ao próximo ministro Um dos problemas que existe em Portugal é que não há um consenso entre os dois maiores partidos relativamente a grandes projectos nacionais. Pior: por vezes, dentro do mesmo partido, existem opções que vão variando consoante o ministro de plantão. O que quer dizer que a liderança política ou não tem ideias firmes sobre o assunto ou não tem mão nos ministros. A semana passada, em declarações ao EXPRESSO, o ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, afirmou claramente que quer a Portela como o principal aeroporto de Lisboa e entende que «a Ota não é uma prioridade». A semana passada, em declarações ao EXPRESSO, o ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, afirmou claramente que quer a Portela como o principal aeroporto de Lisboa e entende que «a Ota não é uma prioridade». Ora o cidadão Carmona Rodrigues, o técnico Carmona Rodrigues, o especialista Carmona Rodrigues, o independente Carmona Rodrigues, está no seu plenissimo direito de achar o que muito bem entender em relação a esta questão. Mas o ministro Carmona Rodrigues não. E não porque o primeiro-ministro, Durão Barroso, depois de na campanha eleitoral ter dito que não haveria aeroporto internacional enquanto existisse uma criança em fila de espera para ser operada nos hospitais públicos, reviu a sua opinião e garantiu que a Ota era mesmo para avançar, embora não antes de 2007 talvez porque alguém lhe tenha feito perceber que há um risco grave de todos os vôos transatlânticos passarem a pousar e levantar em Madrid se Portugal não construir um novo aeroporto para o século XXI. Ora o cidadão Carmona Rodrigues, o técnico Carmona Rodrigues, o especialista Carmona Rodrigues, o independente Carmona Rodrigues, está no seu plenissimo direito de achar o que muito bem entender em relação a esta questão. Mas o ministro Carmona Rodrigues não. E não porque o primeiro-ministro, Durão Barroso, depois de na campanha eleitoral ter dito que não haveria aeroporto internacional enquanto existisse uma criança em fila de espera para ser operada nos hospitais públicos, reviu a sua opinião e garantiu que a Ota era mesmo para avançar, embora não antes de 2007 talvez porque alguém lhe tenha feito perceber que há um risco grave de todos os vôos transatlânticos passarem a pousar e levantar em Madrid se Portugal não construir um novo aeroporto para o século XXI. O compromisso foi reafirmado pelo então ministro das Obras Públicas deste mesmo Governo, Valente de Oliveira, que antecedeu Carmona Rodrigues no cargo. Por isso, a não ser que o primeiro-ministro tenha mudado de novo de posição, não se percebe como o ministro das Obras Públicas vem desdizer o que foi reafirmado pelo mesmo Governo e pelo mesmo primeiro-ministro nos últimos dois anos. O compromisso foi reafirmado pelo então ministro das Obras Públicas deste mesmo Governo, Valente de Oliveira, que antecedeu Carmona Rodrigues no cargo. Por isso, a não ser que o primeiro-ministro tenha mudado de novo de posição, não se percebe como o ministro das Obras Públicas vem desdizer o que foi reafirmado pelo mesmo Governo e pelo mesmo primeiro-ministro nos últimos dois anos. Há sempre a possibilidade de haver outra interpretação. Na verdade, enquanto presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes foi um defensor da construção do novo aeroporto internacional no centro do país. Mas assim que se mudou para presidente da Câmara de Lisboa, modificou a sua posição e passou a defender a manutenção da Portela. Ora Carmona Rodrigues era o número dois de Santana na CML e é agora o ministro. Terá isto algum significado? Será que nesta matéria o Governo delegou em Santana a decisão? Há sempre a possibilidade de haver outra interpretação. Na verdade, enquanto presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes foi um defensor da construção do novo aeroporto internacional no centro do país. Mas assim que se mudou para presidente da Câmara de Lisboa, modificou a sua posição e passou a defender a manutenção da Portela. Ora Carmona Rodrigues era o número dois de Santana na CML e é agora o ministro. Terá isto algum significado? Será que nesta matéria o Governo delegou em Santana a decisão? Carmona Rodrigues é um homem discreto e afável, mas tanto quanto me parece, decidido. empreendedor e arguto. Penso que tem todas as condições para fazer um excelente cargo como ministro das Obras Públicas. Mas a questão do aeroporto não pode ser assim decidida. Em primeiro lugar, porque havia uma decisão política noutro sentido. Em segundo, porque há uma questão geoestratégica no quadro da Península que tem de ser equacionada e não apenas a evolução do tráfego de passageiros, que caiu no ano passado e neste, mas que vai inevitavelmente crescer em exponencial no futuro. Em terceiro, porque há uma questão de segurança à volta do aeroporto da Portela. Em quarto, porque há uma questão ambiental à volta do aeroporto da Portela. Carmona Rodrigues é um homem discreto e afável, mas tanto quanto me parece, decidido. empreendedor e arguto. Penso que tem todas as condições para fazer um excelente cargo como ministro das Obras Públicas. Mas a questão do aeroporto não pode ser assim decidida. Em primeiro lugar, porque havia uma decisão política noutro sentido. Em segundo, porque há uma questão geoestratégica no quadro da Península que tem de ser equacionada e não apenas a evolução do tráfego de passageiros, que caiu no ano passado e neste, mas que vai inevitavelmente crescer em exponencial no futuro. Em terceiro, porque há uma questão de segurança à volta do aeroporto da Portela. Em quarto, porque há uma questão ambiental à volta do aeroporto da Portela. A menos que haja dados que não conhecemos, Carmona deu um passo maior que a perna. Ou então o Governo não tem estratégia definida nesta matéria o que é, no mínimo, um bocadinho preocupante, para não dizer outra coisa. A menos que haja dados que não conhecemos, Carmona deu um passo maior que a perna. Ou então o Governo não tem estratégia definida nesta matéria o que é, no mínimo, um bocadinho preocupante, para não dizer outra coisa. 2 Junho 2003

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Comentários

1 a 20 de 58 dodozado 10:24 9 Junho 2003 SITE SOBRE ESTE TEMA

QUEM PRETENDA TER ACESSO A TODA A INFORMAÇÃO SOBRE ETE ASSUNTO RECOMENDO O SITE:

WWW.MAQUINISTAS.ORG

(Ver Opinião - Ferrovia em debate. Artigos sobre Ota e TGV)

Rui Santos Einstein 23:04 6 Junho 2003 desnorte?... incompetência

Isto é simplesmente uma pequena amostra do desnorte, incompetência, falta de rumo e uma ideia para o País que este governo tem demonstrado. agora na educação é assim... a reforma entra em vigor em 2004/05 mas os programas de algumas disciplinas da "nova" reforma entram em vigor já em 2003/04! Adivinhem para quê? Para fazer o jeito às editoras... Comentários para quê?... Luis Maria 23:31 5 Junho 2003 NICOLAU SANTOS - UM TIRO NA «MOUCHE» !!!!!!!

ACERTOU EM CHEIO. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO SEU ARTIGO CONTEMPLA A QUESTÃO ESENCIAL.

COM EFEITO, ESTE GOVERNO DO DR.DURÃO BARROSO NÃO DEMOSTROU ATÉ À DATA TER UMA ESTRATÉGIA...POR ISSO NÃO HÁ QUE FICAR ADMIRADO POR NÃO SE CONSTATAR UM ÚNICO FIO CONDUTOR, NEM UM ÚNICO FIOZINHO......ANDA AO DEUS DARÁ!!! Pensador 18:11 5 Junho 2003 O Governo fez muito bem em adiar o Aeroporto na OTA

Muito Bem Frei Bernardo 12:15 5 Junho 2003

E eu adorava saber colonar ,com tubos de ensaio e microscópio, um pinheiro manso adulto para que o colonado desse logo pinhas...

Finalidade: pôr as pinhas a crescer dentro de garrafas para depois encher com vinho (ou aguardente) – as bebidas ‘de pinha’ são muito boas para as pneumónicas...

Vitor Mango 11:30 5 Junho 2003 Caro amigo Frei Bernardo 10:28- Gostei da sua ironia

e...

Adorava cruzar ou clonar ideias

Essas é que chapeu !

Raiosparta se um dia naconsigu !

...mande sempre e insista na clonagem das videiras com Silvas

sabe o que saia ?

VINHO PICANTE ! Frei Bernardo 10:28 5 Junho 2003 ...fazendo clones aos milhões por esse mundo

Milhões é muita fruta!

Hoje, faço votos para que não tenha problemas de pedofobia porque os clones, por muito bem que tenham sido feitos, sempre podem degenerar...

Eu também gosto de fazer clones, mas não tenho obtido muito sucesso.

Não consigo clonar um teixo,

Não consigo clonar um castanheiro alterado geneticamente em Portugal,

Não consigo clonar um sobreiro que não esteja cansado de viver,

Não consigo clonar um pinheiro manso,

Mas consigo clonar facilmente videiras e silvas.

O maior problema da clonagem dos alterados geneticamente vindo das américas é que eles não se reproduzem normalmente por sementes... Isto já é política que os amigos Zés Luízes podem e devem passar a ensinar.

Será possível enxertar uma roseira numa silva?

A silvicultura é a técnica para o cultivo dos silvas em cavacos?

........................................

Agora o comentário para o “Até ao próximo ministro”.

Os governos esquecem-se que uma casa sem alicerces é uma casa frágil que acabará por cair mais dia, menos dia.

Os governos sem uma política agrícola sólida (uma indústria primária sólida) serão sempre frágeis.

Quem sabe faz, quem não sabe faz colheres!

Vitor Mango 08:39 5 Junho 2003 Amigo Zé Luiz 20:56 - quem não sabe ensina -boa boa

O amigo sabia que eu já fui professor?

Isso!

E...

Sai logo que consegui !

Porra estudava mais que os meus alunos

E...

Tremia quando dava aulas porque havia muita materia que eu não acreditava ( sou engenheiro agro-florestal note-se )

Depois ...

ahh ahhh ah.. fui até á investigação !

Depois

Realizei-me plantando e fazendo clones aos milhôes por esse mundo - milhões de arvores India , China , Barsil e cascos de rolha

Depois

Depois

fartei-me da multi

e

Agora sou patrão numa nova e oposta actividade que não posso dizer porque o nick On não deixa

Isto a preposito de quem não sabe ensina

PSSSSIT um segredo caro Zé Luiz 20:56

sabe o que eu gostava de ser ?

ALUNO!

ALUNO!

Para aprender

para fazer perguntas !

que saudade !

Fiquei farto de ver a malta a perguntar-me coisas e a escrever como se as minhas palavras fossem LEIS

Quando se chega aí o melhor é FUGIR

ADEUS! Zé Luiz 20:56 4 Junho 2003 Alf M

"Quem sabe faz, quem não sabe ensina" é um dos dois provérbios mais reaccionários que conheço (o outro é "não há fumo sem fogo"). Mas sempre acrescento: "e quem não sabe ensinar faz política educativa".

Já agora, fico contente por Nicolau Santos ter modificado o último parágrafo do artigo já depois de publicado. Atrevo-me a pensar que o fez na sequência do meu ensinamento.

Diogo Sotto Mai 20:56 4 Junho 2003 Ó Sor Nicolau

O problema não é político e, menos ainda, de falta de consenso. A questão é apenas falta de dinheiro.

O Governo reduz as despesas, mas, ao contrário do que esperava, vê as receitas diminuírem ainda mais, o que o obriga a reduzir ainda mais despesas, mormente dos investimentos, o que vai provocar mais diminuição de receita e assim sucessivamente.

Portugal entrou numa espécie de ciclo fechado da pobreza e o Governo não tem solução.

Aparentemente vai resolver o problema reduzindo largamente os rendimentos dos portugueses com o imposto sobre as propriedades. A nível de agricultura, se for aplicado, será o desastre total. A maior parte dos prédios rústicos estão registados nas matrizes com valores irrisórios e pagam contribuições autárquicas simbólicas, mas quando tiverem de pagar sobre o valor actualizado vai tudo abaixo.

Conheço uns irmãos que possuem uma herdade no Alentejo que foi avaliada por um grupo espanhol em milhão e meio de contos e tem um valor matricial de mil e quinhentos euros (300 contos), datando de 1919. Sobre o valor actualizado terão de pagar anualmente cerca de 12 mil contos em vez dos 3 contos e tal que pagam.

Claro, não tenho pena desses latifundiários, mas antes dos pequenos agricultores, principalmente dos que ainda trabalham terras não muito distantes das cidades ou perto do litoral. Aí os terrenos têm um valor especulativo que não condiz com os baixíssimos rendimentos resultantes da actividade agrícola que, em muitos casos, até acarreta prejuízos.

Também com a propriedade urbana vai suceder o mesmo.

Muitos reformados e viúvas são proprietários dos seus pequenos apartamentos, mas terão grande dificuldade em pagar um elevado imposto sobre a propriedade a valores actualizados e não terão compreensão para o que o Governo quer. Na maior parte dos casos pagaram os seus pequenos apartamentos com dinheiro que pagou impostos, já que a maioria faz parte da comunidade assalariada e ao contraírem empréstimos a vinte ou mais anos pagaram impostos sobre os mesmos. Geralmente gozaram de uma isenção do antigo imposto predial por dez anos, pelo que nunca chegaram a pagar sobre um valor actualizado.

Já tenho dito e a verdade estatística está aí a afirmá-lo e toda a gente sabe isso.

Portugal é um dos países que possui o maior número de propriedades e a maior porcentagem populacional de proprietários, principalmente pequenos e até pobres.

Nas Conservatórias do Registo Predial estão matriculadas 17.400.000 propriedades rústicas e urbanas, sendo mais de 5.000.000 as propriedades urbanas.

É um "maná" para a D. Manuela F. Leite que vai tornar-se na "senhoria" de todos os portugueses.

O Governo não quis fazer a grande reforma que o PS não fez. Nesse aspecto até há consenso. O PSD queria acabar com os governadores civis, muitos institutos, centenas de direcções-gerais e regionais e nada, ou quase nada. Substituíram os dirigentes pelos seus filiados e pronto, voltou-se ao ciclo corta despesa, corta receita.

H. T. 20:56 4 Junho 2003 OTA

O sr. Santos gosta de zurzir neste Governo, o que até acho bem, pois quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.

Todavia não o vi fazer o mesmo ao anterior. Até havia um Ministro (sabe qual?) que entre outras coisas prometia construir mais uma ponte sobre o Tejo, dois TGV (porque era preciso satisfazer os nortenhos que não queriam a partida da terra dos mouros), aeroporto na Ota com a respectiva via ferrea directa, etc.

Lógico que nunca disseram com que dinheiro o iam fazer. Se um orçamento tinha um défice de um e picos por cento do PIB, e foi parar acima dos quatro por cento, bastam essas contas para se ver a seriedade com que o Governo trabalhava. Era tanta, que Guterres aproveitou a primeira oportunidade para descalçar a bota.

Entre o que se quer e o que se pode, quando pode, vai uma diferença abismal, em que a principal é aquilo com que se compram melões.

Quando um jornal conceituado como o EXTRESSO faz cítica, que se presume construtiva, devia também opinar soluções.

Já agora ajude o Governa a arranjar soluções para todas as aspirações. Penso que Manuela Ferreira Leite agradece.

jrrbc 19:53 4 Junho 2003 Portugal produtivo ?

construam mais 10 estádios !

isto só vai com 20 estádios

a crise deve-se a serem poucos estádios Samsara 19:11 4 Junho 2003 Ainda aí está Nicolau, salvo seja.

Pensando melhor não deu nada um passo maior que a perna, nem passou a perna aos outros, é tudo combinado, a culpa é do chefe!

Se agora andam a fazer umas obrasitas de cosmética ficam por aqui, ai é tão bom ter um aeroporto na cidade, perto de casa, a mim dá-me um jeitão.

Verdade.

Mas que é super perigoso é. Amenino 16:17 4 Junho 2003 É melhor não dizer a outra coisa.

sebastião 17:20 3 Junho 2003 Olhe Que Não

"Ou então o Governo não tem estratégia definida nesta matéria o que é, no mínimo, um bocadinho preocupante, para não dizer outra coisa." Olhe que não Sr. Dr., Olhe que não! Estamos perante um Governo exímio, a necessitar do "apoio popular" do jornal onde o Sr. trabalha, com Ministros exemplares, Deputados irrepreensíveis: enfim, são todos perfeitos. Ainda por cima, temos o desígnio nacional do défice, para não ficarmos "de tanga", ou queremos atingir o grau de "operação zero" (isto é, eliminar listas de espera nos hospitais), e precisamos dos elogios permanentes dos colunistas deste jornal- exceptuando o Sr. Dr. -, imprescindéveis para evitar depressões nos membros deste brilhante Governo. O Sr. Dr., ao ter uma opinião contrária, arrsica-se a ser proscrito. Tome cuidado! Cumprimentos, Paulo Sebastião. osakax8 15:04 3 Junho 2003 Inquietante

Não sei se é bom ter ou não ter a Ota, mas o facto é que todas estas contradições entre quem nos governa não augura nada de bom.

Por este andar o governo português também vai receber uma medalha de bons serviços do Aznar! Zé dos Anzóis 13:39 3 Junho 2003 no país do betão

Enquanto não houver em Portugal um modelo de desenvolvimento ancorado num verdadeiro pacto de regime, vamos tendo o país que merecemos, ao sabor dos lóbis que, em cada momento, contribuem para eleger este ou aquele governo. No Alqueva ainda nos havemos de encontrar todos a caçar patos. Agora na Ota, os patos, bravos de preferência, hão-de desaparecer todos mal se lhes acabe a inicitiva. Aquela estranha forma de iniciativa privada que desaparece quando se acaba a distribuição dos subsídios do Estado. Escorpião 12:10 3 Junho 2003 coincidências

Ao ler o que «Samsarra» escreveu e ao ouvir ontem À NOITE, João Cravinho na SICNOTÍCIAS ( onde poderia ser?), lembrei-me do Dupont e Dupond...coincidências! Ambos estão a «ver» um avião a cair em Lisboa...Cravinho foi tão infeliz no seu ódio, que até a locutora lhe cortou a palavra...é que ele já não se lembra do seu «reinado», que dava ordens de requisição aos pilotos da TAP, e estes o mandaram «às malvas»... e este ministro não apresentou de imediato a demissão? Foi altamente criticado mesmo na Imprensa estrangeira...Quanto ao Aeroporto da OTA, ele só em 1999 é que propôs a ida para aquela localidade, e se de 1995 a 1999, houvesse o tal acidente sobre Lisboa? Porque é que ele não fala nesta hipótese? PauloN 09:42 3 Junho 2003 Caro CaragoNaoPorra

Lamento discordarmos tanto nas nossas opiniões e nas nossas fontes: não conheço os meandros das Forças Armadas, mas até pensava que estava satisfeitas com a nova lei de programação militar- que gasta o mesmo que o antigo. Os especialistas dos quais conheço a opinião são da área das pescas e dos recursos marinhos, e esses estão em uníssono quanto à utilidade das fragatas e dos submarinos: e já nem discuto o “ combate ao terrorismo, (…) ao trafico de droga ou (…) vigilancia da costa Portuguesa” , que diz não serem ajudadas com estes recursos – fica então a pergunta de com que equipamentos podem ser feitos…

Quanto ao investimento na Ota, deverá ler o comentário do SuperAlhoPorro 11:36 2 Junho, que explicou de um modo perfeito o que eu penso ser o modo de a médio prazo lidar com o a sobrelotação da Portela.

Para terminar, esses sufismas económicos não são assim que funcionam. Pelo que sei até 2006/7 ainda teremos os fundos comunitários para este projecto disponíveis, e injecções não têm, hoje, o efeito que antigamente tinham. Com excepção do cimento, tijolo, e vidro, até o ferro deverá vir de fora. Quem ganhará o concurso internacional para tal projecto deverá ser um grupo estrangeiro- não acredita que sejam empreiteiros portugueses, pois não- e toda essa injecção ficará diluída pelos agradecidos parceiros comunitários e americanos: esses sim lucrarão o grosso. O tempo dos défices para empurrar acabou, senão como explicava que tendo tão altos défices e “gastos de investimento” nestes últimos anos, não estejemos agora com um crescimento cavalgante?…

Correndo o risco de me repetir, pergunto: neste momento, que voos é que poderão ser desviados de Lisboa? Somos escala regular para que trajectos entre que países?…

Vitor Mango 09:12 3 Junho 2003 Allô Allô Nicolau - verifique a sua postura fotografica no alto da pagina

A redacção caro Nicolau III...voltou-o para o lado direito para quem sobe

Ora um comentador tem que ser recto ( cuidado com os sinonimos )

Rectu= Direito ! ( du gregu!)

Recto !

Não esquerdo não direito nem ao contrario...

A rectu-atitude mede-se com uma bolhinha do nivel

Por isso se diz que determinado gajo tem NIVEL

É RECTO !

( a preposito como se escreve fundo das costas em Grego ? naéku ! )

Redacção tragam de lá o nivel ...ou V. Exas natemnivel?!

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Até ao próximo ministro Um dos problemas que existe em Portugal é que não há um consenso entre os dois maiores partidos relativamente a grandes projectos nacionais. Pior: por vezes, dentro do mesmo partido, existem opções que vão variando consoante o ministro de plantão. O que quer dizer que a liderança política ou não tem ideias firmes sobre o assunto ou não tem mão nos ministros. A semana passada, em declarações ao EXPRESSO, o ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, afirmou claramente que quer a Portela como o principal aeroporto de Lisboa e entende que «a Ota não é uma prioridade». A semana passada, em declarações ao EXPRESSO, o ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, afirmou claramente que quer a Portela como o principal aeroporto de Lisboa e entende que «a Ota não é uma prioridade». Ora o cidadão Carmona Rodrigues, o técnico Carmona Rodrigues, o especialista Carmona Rodrigues, o independente Carmona Rodrigues, está no seu plenissimo direito de achar o que muito bem entender em relação a esta questão. Mas o ministro Carmona Rodrigues não. E não porque o primeiro-ministro, Durão Barroso, depois de na campanha eleitoral ter dito que não haveria aeroporto internacional enquanto existisse uma criança em fila de espera para ser operada nos hospitais públicos, reviu a sua opinião e garantiu que a Ota era mesmo para avançar, embora não antes de 2007 talvez porque alguém lhe tenha feito perceber que há um risco grave de todos os vôos transatlânticos passarem a pousar e levantar em Madrid se Portugal não construir um novo aeroporto para o século XXI. Ora o cidadão Carmona Rodrigues, o técnico Carmona Rodrigues, o especialista Carmona Rodrigues, o independente Carmona Rodrigues, está no seu plenissimo direito de achar o que muito bem entender em relação a esta questão. Mas o ministro Carmona Rodrigues não. E não porque o primeiro-ministro, Durão Barroso, depois de na campanha eleitoral ter dito que não haveria aeroporto internacional enquanto existisse uma criança em fila de espera para ser operada nos hospitais públicos, reviu a sua opinião e garantiu que a Ota era mesmo para avançar, embora não antes de 2007 talvez porque alguém lhe tenha feito perceber que há um risco grave de todos os vôos transatlânticos passarem a pousar e levantar em Madrid se Portugal não construir um novo aeroporto para o século XXI. O compromisso foi reafirmado pelo então ministro das Obras Públicas deste mesmo Governo, Valente de Oliveira, que antecedeu Carmona Rodrigues no cargo. Por isso, a não ser que o primeiro-ministro tenha mudado de novo de posição, não se percebe como o ministro das Obras Públicas vem desdizer o que foi reafirmado pelo mesmo Governo e pelo mesmo primeiro-ministro nos últimos dois anos. O compromisso foi reafirmado pelo então ministro das Obras Públicas deste mesmo Governo, Valente de Oliveira, que antecedeu Carmona Rodrigues no cargo. Por isso, a não ser que o primeiro-ministro tenha mudado de novo de posição, não se percebe como o ministro das Obras Públicas vem desdizer o que foi reafirmado pelo mesmo Governo e pelo mesmo primeiro-ministro nos últimos dois anos. Há sempre a possibilidade de haver outra interpretação. Na verdade, enquanto presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes foi um defensor da construção do novo aeroporto internacional no centro do país. Mas assim que se mudou para presidente da Câmara de Lisboa, modificou a sua posição e passou a defender a manutenção da Portela. Ora Carmona Rodrigues era o número dois de Santana na CML e é agora o ministro. Terá isto algum significado? Será que nesta matéria o Governo delegou em Santana a decisão? Há sempre a possibilidade de haver outra interpretação. Na verdade, enquanto presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes foi um defensor da construção do novo aeroporto internacional no centro do país. Mas assim que se mudou para presidente da Câmara de Lisboa, modificou a sua posição e passou a defender a manutenção da Portela. Ora Carmona Rodrigues era o número dois de Santana na CML e é agora o ministro. Terá isto algum significado? Será que nesta matéria o Governo delegou em Santana a decisão? Carmona Rodrigues é um homem discreto e afável, mas tanto quanto me parece, decidido. empreendedor e arguto. Penso que tem todas as condições para fazer um excelente cargo como ministro das Obras Públicas. Mas a questão do aeroporto não pode ser assim decidida. Em primeiro lugar, porque havia uma decisão política noutro sentido. Em segundo, porque há uma questão geoestratégica no quadro da Península que tem de ser equacionada e não apenas a evolução do tráfego de passageiros, que caiu no ano passado e neste, mas que vai inevitavelmente crescer em exponencial no futuro. Em terceiro, porque há uma questão de segurança à volta do aeroporto da Portela. Em quarto, porque há uma questão ambiental à volta do aeroporto da Portela. Carmona Rodrigues é um homem discreto e afável, mas tanto quanto me parece, decidido. empreendedor e arguto. Penso que tem todas as condições para fazer um excelente cargo como ministro das Obras Públicas. Mas a questão do aeroporto não pode ser assim decidida. Em primeiro lugar, porque havia uma decisão política noutro sentido. Em segundo, porque há uma questão geoestratégica no quadro da Península que tem de ser equacionada e não apenas a evolução do tráfego de passageiros, que caiu no ano passado e neste, mas que vai inevitavelmente crescer em exponencial no futuro. Em terceiro, porque há uma questão de segurança à volta do aeroporto da Portela. Em quarto, porque há uma questão ambiental à volta do aeroporto da Portela. A menos que haja dados que não conhecemos, Carmona deu um passo maior que a perna. Ou então o Governo não tem estratégia definida nesta matéria o que é, no mínimo, um bocadinho preocupante, para não dizer outra coisa. A menos que haja dados que não conhecemos, Carmona deu um passo maior que a perna. Ou então o Governo não tem estratégia definida nesta matéria o que é, no mínimo, um bocadinho preocupante, para não dizer outra coisa. 2 Junho 2003

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1 a 20 de 58 dodozado 10:24 9 Junho 2003 SITE SOBRE ESTE TEMA

QUEM PRETENDA TER ACESSO A TODA A INFORMAÇÃO SOBRE ETE ASSUNTO RECOMENDO O SITE:

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(Ver Opinião - Ferrovia em debate. Artigos sobre Ota e TGV)

Rui Santos Einstein 23:04 6 Junho 2003 desnorte?... incompetência

Isto é simplesmente uma pequena amostra do desnorte, incompetência, falta de rumo e uma ideia para o País que este governo tem demonstrado. agora na educação é assim... a reforma entra em vigor em 2004/05 mas os programas de algumas disciplinas da "nova" reforma entram em vigor já em 2003/04! Adivinhem para quê? Para fazer o jeito às editoras... Comentários para quê?... Luis Maria 23:31 5 Junho 2003 NICOLAU SANTOS - UM TIRO NA «MOUCHE» !!!!!!!

ACERTOU EM CHEIO. O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO SEU ARTIGO CONTEMPLA A QUESTÃO ESENCIAL.

COM EFEITO, ESTE GOVERNO DO DR.DURÃO BARROSO NÃO DEMOSTROU ATÉ À DATA TER UMA ESTRATÉGIA...POR ISSO NÃO HÁ QUE FICAR ADMIRADO POR NÃO SE CONSTATAR UM ÚNICO FIO CONDUTOR, NEM UM ÚNICO FIOZINHO......ANDA AO DEUS DARÁ!!! Pensador 18:11 5 Junho 2003 O Governo fez muito bem em adiar o Aeroporto na OTA

Muito Bem Frei Bernardo 12:15 5 Junho 2003

E eu adorava saber colonar ,com tubos de ensaio e microscópio, um pinheiro manso adulto para que o colonado desse logo pinhas...

Finalidade: pôr as pinhas a crescer dentro de garrafas para depois encher com vinho (ou aguardente) – as bebidas ‘de pinha’ são muito boas para as pneumónicas...

Vitor Mango 11:30 5 Junho 2003 Caro amigo Frei Bernardo 10:28- Gostei da sua ironia

e...

Adorava cruzar ou clonar ideias

Essas é que chapeu !

Raiosparta se um dia naconsigu !

...mande sempre e insista na clonagem das videiras com Silvas

sabe o que saia ?

VINHO PICANTE ! Frei Bernardo 10:28 5 Junho 2003 ...fazendo clones aos milhões por esse mundo

Milhões é muita fruta!

Hoje, faço votos para que não tenha problemas de pedofobia porque os clones, por muito bem que tenham sido feitos, sempre podem degenerar...

Eu também gosto de fazer clones, mas não tenho obtido muito sucesso.

Não consigo clonar um teixo,

Não consigo clonar um castanheiro alterado geneticamente em Portugal,

Não consigo clonar um sobreiro que não esteja cansado de viver,

Não consigo clonar um pinheiro manso,

Mas consigo clonar facilmente videiras e silvas.

O maior problema da clonagem dos alterados geneticamente vindo das américas é que eles não se reproduzem normalmente por sementes... Isto já é política que os amigos Zés Luízes podem e devem passar a ensinar.

Será possível enxertar uma roseira numa silva?

A silvicultura é a técnica para o cultivo dos silvas em cavacos?

........................................

Agora o comentário para o “Até ao próximo ministro”.

Os governos esquecem-se que uma casa sem alicerces é uma casa frágil que acabará por cair mais dia, menos dia.

Os governos sem uma política agrícola sólida (uma indústria primária sólida) serão sempre frágeis.

Quem sabe faz, quem não sabe faz colheres!

Vitor Mango 08:39 5 Junho 2003 Amigo Zé Luiz 20:56 - quem não sabe ensina -boa boa

O amigo sabia que eu já fui professor?

Isso!

E...

Sai logo que consegui !

Porra estudava mais que os meus alunos

E...

Tremia quando dava aulas porque havia muita materia que eu não acreditava ( sou engenheiro agro-florestal note-se )

Depois ...

ahh ahhh ah.. fui até á investigação !

Depois

Realizei-me plantando e fazendo clones aos milhôes por esse mundo - milhões de arvores India , China , Barsil e cascos de rolha

Depois

Depois

fartei-me da multi

e

Agora sou patrão numa nova e oposta actividade que não posso dizer porque o nick On não deixa

Isto a preposito de quem não sabe ensina

PSSSSIT um segredo caro Zé Luiz 20:56

sabe o que eu gostava de ser ?

ALUNO!

ALUNO!

Para aprender

para fazer perguntas !

que saudade !

Fiquei farto de ver a malta a perguntar-me coisas e a escrever como se as minhas palavras fossem LEIS

Quando se chega aí o melhor é FUGIR

ADEUS! Zé Luiz 20:56 4 Junho 2003 Alf M

"Quem sabe faz, quem não sabe ensina" é um dos dois provérbios mais reaccionários que conheço (o outro é "não há fumo sem fogo"). Mas sempre acrescento: "e quem não sabe ensinar faz política educativa".

Já agora, fico contente por Nicolau Santos ter modificado o último parágrafo do artigo já depois de publicado. Atrevo-me a pensar que o fez na sequência do meu ensinamento.

Diogo Sotto Mai 20:56 4 Junho 2003 Ó Sor Nicolau

O problema não é político e, menos ainda, de falta de consenso. A questão é apenas falta de dinheiro.

O Governo reduz as despesas, mas, ao contrário do que esperava, vê as receitas diminuírem ainda mais, o que o obriga a reduzir ainda mais despesas, mormente dos investimentos, o que vai provocar mais diminuição de receita e assim sucessivamente.

Portugal entrou numa espécie de ciclo fechado da pobreza e o Governo não tem solução.

Aparentemente vai resolver o problema reduzindo largamente os rendimentos dos portugueses com o imposto sobre as propriedades. A nível de agricultura, se for aplicado, será o desastre total. A maior parte dos prédios rústicos estão registados nas matrizes com valores irrisórios e pagam contribuições autárquicas simbólicas, mas quando tiverem de pagar sobre o valor actualizado vai tudo abaixo.

Conheço uns irmãos que possuem uma herdade no Alentejo que foi avaliada por um grupo espanhol em milhão e meio de contos e tem um valor matricial de mil e quinhentos euros (300 contos), datando de 1919. Sobre o valor actualizado terão de pagar anualmente cerca de 12 mil contos em vez dos 3 contos e tal que pagam.

Claro, não tenho pena desses latifundiários, mas antes dos pequenos agricultores, principalmente dos que ainda trabalham terras não muito distantes das cidades ou perto do litoral. Aí os terrenos têm um valor especulativo que não condiz com os baixíssimos rendimentos resultantes da actividade agrícola que, em muitos casos, até acarreta prejuízos.

Também com a propriedade urbana vai suceder o mesmo.

Muitos reformados e viúvas são proprietários dos seus pequenos apartamentos, mas terão grande dificuldade em pagar um elevado imposto sobre a propriedade a valores actualizados e não terão compreensão para o que o Governo quer. Na maior parte dos casos pagaram os seus pequenos apartamentos com dinheiro que pagou impostos, já que a maioria faz parte da comunidade assalariada e ao contraírem empréstimos a vinte ou mais anos pagaram impostos sobre os mesmos. Geralmente gozaram de uma isenção do antigo imposto predial por dez anos, pelo que nunca chegaram a pagar sobre um valor actualizado.

Já tenho dito e a verdade estatística está aí a afirmá-lo e toda a gente sabe isso.

Portugal é um dos países que possui o maior número de propriedades e a maior porcentagem populacional de proprietários, principalmente pequenos e até pobres.

Nas Conservatórias do Registo Predial estão matriculadas 17.400.000 propriedades rústicas e urbanas, sendo mais de 5.000.000 as propriedades urbanas.

É um "maná" para a D. Manuela F. Leite que vai tornar-se na "senhoria" de todos os portugueses.

O Governo não quis fazer a grande reforma que o PS não fez. Nesse aspecto até há consenso. O PSD queria acabar com os governadores civis, muitos institutos, centenas de direcções-gerais e regionais e nada, ou quase nada. Substituíram os dirigentes pelos seus filiados e pronto, voltou-se ao ciclo corta despesa, corta receita.

H. T. 20:56 4 Junho 2003 OTA

O sr. Santos gosta de zurzir neste Governo, o que até acho bem, pois quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.

Todavia não o vi fazer o mesmo ao anterior. Até havia um Ministro (sabe qual?) que entre outras coisas prometia construir mais uma ponte sobre o Tejo, dois TGV (porque era preciso satisfazer os nortenhos que não queriam a partida da terra dos mouros), aeroporto na Ota com a respectiva via ferrea directa, etc.

Lógico que nunca disseram com que dinheiro o iam fazer. Se um orçamento tinha um défice de um e picos por cento do PIB, e foi parar acima dos quatro por cento, bastam essas contas para se ver a seriedade com que o Governo trabalhava. Era tanta, que Guterres aproveitou a primeira oportunidade para descalçar a bota.

Entre o que se quer e o que se pode, quando pode, vai uma diferença abismal, em que a principal é aquilo com que se compram melões.

Quando um jornal conceituado como o EXTRESSO faz cítica, que se presume construtiva, devia também opinar soluções.

Já agora ajude o Governa a arranjar soluções para todas as aspirações. Penso que Manuela Ferreira Leite agradece.

jrrbc 19:53 4 Junho 2003 Portugal produtivo ?

construam mais 10 estádios !

isto só vai com 20 estádios

a crise deve-se a serem poucos estádios Samsara 19:11 4 Junho 2003 Ainda aí está Nicolau, salvo seja.

Pensando melhor não deu nada um passo maior que a perna, nem passou a perna aos outros, é tudo combinado, a culpa é do chefe!

Se agora andam a fazer umas obrasitas de cosmética ficam por aqui, ai é tão bom ter um aeroporto na cidade, perto de casa, a mim dá-me um jeitão.

Verdade.

Mas que é super perigoso é. Amenino 16:17 4 Junho 2003 É melhor não dizer a outra coisa.

sebastião 17:20 3 Junho 2003 Olhe Que Não

"Ou então o Governo não tem estratégia definida nesta matéria o que é, no mínimo, um bocadinho preocupante, para não dizer outra coisa." Olhe que não Sr. Dr., Olhe que não! Estamos perante um Governo exímio, a necessitar do "apoio popular" do jornal onde o Sr. trabalha, com Ministros exemplares, Deputados irrepreensíveis: enfim, são todos perfeitos. Ainda por cima, temos o desígnio nacional do défice, para não ficarmos "de tanga", ou queremos atingir o grau de "operação zero" (isto é, eliminar listas de espera nos hospitais), e precisamos dos elogios permanentes dos colunistas deste jornal- exceptuando o Sr. Dr. -, imprescindéveis para evitar depressões nos membros deste brilhante Governo. O Sr. Dr., ao ter uma opinião contrária, arrsica-se a ser proscrito. Tome cuidado! Cumprimentos, Paulo Sebastião. osakax8 15:04 3 Junho 2003 Inquietante

Não sei se é bom ter ou não ter a Ota, mas o facto é que todas estas contradições entre quem nos governa não augura nada de bom.

Por este andar o governo português também vai receber uma medalha de bons serviços do Aznar! Zé dos Anzóis 13:39 3 Junho 2003 no país do betão

Enquanto não houver em Portugal um modelo de desenvolvimento ancorado num verdadeiro pacto de regime, vamos tendo o país que merecemos, ao sabor dos lóbis que, em cada momento, contribuem para eleger este ou aquele governo. No Alqueva ainda nos havemos de encontrar todos a caçar patos. Agora na Ota, os patos, bravos de preferência, hão-de desaparecer todos mal se lhes acabe a inicitiva. Aquela estranha forma de iniciativa privada que desaparece quando se acaba a distribuição dos subsídios do Estado. Escorpião 12:10 3 Junho 2003 coincidências

Ao ler o que «Samsarra» escreveu e ao ouvir ontem À NOITE, João Cravinho na SICNOTÍCIAS ( onde poderia ser?), lembrei-me do Dupont e Dupond...coincidências! Ambos estão a «ver» um avião a cair em Lisboa...Cravinho foi tão infeliz no seu ódio, que até a locutora lhe cortou a palavra...é que ele já não se lembra do seu «reinado», que dava ordens de requisição aos pilotos da TAP, e estes o mandaram «às malvas»... e este ministro não apresentou de imediato a demissão? Foi altamente criticado mesmo na Imprensa estrangeira...Quanto ao Aeroporto da OTA, ele só em 1999 é que propôs a ida para aquela localidade, e se de 1995 a 1999, houvesse o tal acidente sobre Lisboa? Porque é que ele não fala nesta hipótese? PauloN 09:42 3 Junho 2003 Caro CaragoNaoPorra

Lamento discordarmos tanto nas nossas opiniões e nas nossas fontes: não conheço os meandros das Forças Armadas, mas até pensava que estava satisfeitas com a nova lei de programação militar- que gasta o mesmo que o antigo. Os especialistas dos quais conheço a opinião são da área das pescas e dos recursos marinhos, e esses estão em uníssono quanto à utilidade das fragatas e dos submarinos: e já nem discuto o “ combate ao terrorismo, (…) ao trafico de droga ou (…) vigilancia da costa Portuguesa” , que diz não serem ajudadas com estes recursos – fica então a pergunta de com que equipamentos podem ser feitos…

Quanto ao investimento na Ota, deverá ler o comentário do SuperAlhoPorro 11:36 2 Junho, que explicou de um modo perfeito o que eu penso ser o modo de a médio prazo lidar com o a sobrelotação da Portela.

Para terminar, esses sufismas económicos não são assim que funcionam. Pelo que sei até 2006/7 ainda teremos os fundos comunitários para este projecto disponíveis, e injecções não têm, hoje, o efeito que antigamente tinham. Com excepção do cimento, tijolo, e vidro, até o ferro deverá vir de fora. Quem ganhará o concurso internacional para tal projecto deverá ser um grupo estrangeiro- não acredita que sejam empreiteiros portugueses, pois não- e toda essa injecção ficará diluída pelos agradecidos parceiros comunitários e americanos: esses sim lucrarão o grosso. O tempo dos défices para empurrar acabou, senão como explicava que tendo tão altos défices e “gastos de investimento” nestes últimos anos, não estejemos agora com um crescimento cavalgante?…

Correndo o risco de me repetir, pergunto: neste momento, que voos é que poderão ser desviados de Lisboa? Somos escala regular para que trajectos entre que países?…

Vitor Mango 09:12 3 Junho 2003 Allô Allô Nicolau - verifique a sua postura fotografica no alto da pagina

A redacção caro Nicolau III...voltou-o para o lado direito para quem sobe

Ora um comentador tem que ser recto ( cuidado com os sinonimos )

Rectu= Direito ! ( du gregu!)

Recto !

Não esquerdo não direito nem ao contrario...

A rectu-atitude mede-se com uma bolhinha do nivel

Por isso se diz que determinado gajo tem NIVEL

É RECTO !

( a preposito como se escreve fundo das costas em Grego ? naéku ! )

Redacção tragam de lá o nivel ...ou V. Exas natemnivel?!

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