Mariana Ribeiro Ferreira

05-02-2005
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Mariana Ribeiro Ferreira

Sexta-feira, 04 de Fevereiro de 2005

Contra as quotas, na defesa das mulheres

Perfil

Mariana Ribeiro Ferreira é um dos vários casos de assessores de imprensa que, nestas eleições, entraram nas listas partidárias. Vai em sexto lugar na lista do CDS em Lisboa - precisamente o lugar que Paulo Portas colocou como meta eleitoral, na apresentação dos candidatos pela capital. Há três, o seu partido elegeu quatro parlamentares.

"Gostava de ser deputada, mas quando comecei a trabalhar na política achei que nunca ia gostar", diz Mariana, 31 anos, que começou a trabalhar "na política" nas autárquicas de 1997, em Cascais. No ano seguinte, ano da eleição de Paulo Portas como presidente do partido, começa a trabalhar no CDS. Pouco depois vai para o Parlamento como assessora do grupo parlamentar. Já com assento na comissão política do partido, do qual é hoje directora de comunicação, e com o CDS no governo, assumiu as funções de chefe de gabinete de Telmo Correia, ministro do Turismo.

"Acho que o Parlamento pode ser muito útil às pessoas. O Parlamento tem muito a fazer na aproximação dos eleitores. O dia de contacto com o eleitoral - que se calhar tem de ter regras - pode ser muito útil. No governo há um maior distanciamento. A parte administrativa é brutal e as pessoas têm de estar muito tempo no gabinete", compara.

É "completamente" contra as quotas para entrada das mulheres nos órgãos partidários e nas instituições. "É uma desvalorização da mulher", acusa, Pensa que a pouca participação das mulheres na política se deve ao facto de "a sociedade não ter ajuda para as mulheres que têm filhos". Casada, com três filhos, diz que tem "sorte" de saber que os filhos "estão cheios de avós e bisavós" que lhes dão mimo enquanto ela fica nas reuniões até altas horas.

Se chegar a sentar-se em São Bento, gostaria de trabalhar "na defesa da família, das mulheres e das crianças", diz com um sorriso franco.

E.L.

Mariana Ribeiro Ferreira

Sexta-feira, 04 de Fevereiro de 2005

Contra as quotas, na defesa das mulheres

Perfil

Mariana Ribeiro Ferreira é um dos vários casos de assessores de imprensa que, nestas eleições, entraram nas listas partidárias. Vai em sexto lugar na lista do CDS em Lisboa - precisamente o lugar que Paulo Portas colocou como meta eleitoral, na apresentação dos candidatos pela capital. Há três, o seu partido elegeu quatro parlamentares.

"Gostava de ser deputada, mas quando comecei a trabalhar na política achei que nunca ia gostar", diz Mariana, 31 anos, que começou a trabalhar "na política" nas autárquicas de 1997, em Cascais. No ano seguinte, ano da eleição de Paulo Portas como presidente do partido, começa a trabalhar no CDS. Pouco depois vai para o Parlamento como assessora do grupo parlamentar. Já com assento na comissão política do partido, do qual é hoje directora de comunicação, e com o CDS no governo, assumiu as funções de chefe de gabinete de Telmo Correia, ministro do Turismo.

"Acho que o Parlamento pode ser muito útil às pessoas. O Parlamento tem muito a fazer na aproximação dos eleitores. O dia de contacto com o eleitoral - que se calhar tem de ter regras - pode ser muito útil. No governo há um maior distanciamento. A parte administrativa é brutal e as pessoas têm de estar muito tempo no gabinete", compara.

É "completamente" contra as quotas para entrada das mulheres nos órgãos partidários e nas instituições. "É uma desvalorização da mulher", acusa, Pensa que a pouca participação das mulheres na política se deve ao facto de "a sociedade não ter ajuda para as mulheres que têm filhos". Casada, com três filhos, diz que tem "sorte" de saber que os filhos "estão cheios de avós e bisavós" que lhes dão mimo enquanto ela fica nas reuniões até altas horas.

Se chegar a sentar-se em São Bento, gostaria de trabalhar "na defesa da família, das mulheres e das crianças", diz com um sorriso franco.

E.L.

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