PCP acusa PSD e CDS de Estratégia de "Vitimização"

14-12-2004
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PCP Acusa PSD e CDS de Estratégia de "Vitimização"

Domingo, 12 de Dezembro de 2004

O secretário-geral do PCP afirmou ontem, em Alpiarça, que a demissão do Governo faz parte de uma estratégia de "vitimização" do PSD e do PP. Jerónimo de Sousa sustentou, segundo a Lusa, que é preciso "desmistificar a ideia de humilhados e ofendidos com que Santana e Portas se vão apresentar na campanha eleitoral", considerando que a demissão do Governo "não é grande novidade". No seu entender, existe "uma fronteira muito ténue" entre um Governo com poderes limitados e um Governo de gestão, advertindo que é preciso "estar atento" e "manter a vigilância democrática". Segundo disse, quando o Governo de Durão Barroso entrou em gestão, antes de ir para Bruxelas, existiram "alguns abusos".. "Entre o Governo no estado em que estava, com os poderes condicionados pela dissolução da AR, e um governo de gestão, este sempre pode, aqui ou ali, nesta ou naquela medida entendida como gestão, na prática, favorecer em termos eleitorais". E acrescentou a questão da coligação "não é uma questão crucial", pois "juntos ou separados sofrerão uma pesada derrota".

PCP Acusa PSD e CDS de Estratégia de "Vitimização"

Domingo, 12 de Dezembro de 2004

O secretário-geral do PCP afirmou ontem, em Alpiarça, que a demissão do Governo faz parte de uma estratégia de "vitimização" do PSD e do PP. Jerónimo de Sousa sustentou, segundo a Lusa, que é preciso "desmistificar a ideia de humilhados e ofendidos com que Santana e Portas se vão apresentar na campanha eleitoral", considerando que a demissão do Governo "não é grande novidade". No seu entender, existe "uma fronteira muito ténue" entre um Governo com poderes limitados e um Governo de gestão, advertindo que é preciso "estar atento" e "manter a vigilância democrática". Segundo disse, quando o Governo de Durão Barroso entrou em gestão, antes de ir para Bruxelas, existiram "alguns abusos".. "Entre o Governo no estado em que estava, com os poderes condicionados pela dissolução da AR, e um governo de gestão, este sempre pode, aqui ou ali, nesta ou naquela medida entendida como gestão, na prática, favorecer em termos eleitorais". E acrescentou a questão da coligação "não é uma questão crucial", pois "juntos ou separados sofrerão uma pesada derrota".

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