Organização Regional do Porto

06-09-2002
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Armando Mesquita, pedreiro, afirmou a validade da luta dos trabalhadores das pedreiras, já que várias empresas, como a Rocha e Barbosa, a Arlindo Mota e José Mota, de Perosêlo, a Granitos Lda., de Boelhe, entre outras, começaram a distribuir máscaras de protecção do pó, óculos, protectores auditivos, luvas, botas de biqueira de aço, capacetes e cintos. Armando Mesquita afirmou ainda que é necessário prosseguir a luta por mais direitos e mais saúde, pois a situação continua muito grave: é elevado o número de acidentes de trabalho, que vão desde a perda de visão, de pernas, braços, mões, dedos e até mortes (principalmente nos trabalhadores que andam a soltar as pedras nas pedreiras); um elevadíssimo número de trabalhadores sofrem de celicose (pó nos pulmões), situação que tende a agravar-se com as novas ferramentas, como os martelos de agudas e as máquinas que provocam enormes nuvens de pó nas pedreiras e telheiros. Armando Mesquita referiu ainda «os problemas de coluna devido ao carrêgo de pesos excessivos, a surdez derivada do barulho, o reumatismo que atinge muitos trabalhadores devido a laborarem com humidade excessiva, no Inverno», terminando com a denúncia da inacção da Inspecção Geral do Trabalho e acusando os poderes políticos da região, «que se mantêm silenciosos». O pedreiro Armando Mesquita apelou por fim aos trabalhadores das pedreiras para se juntarem ao PCP, dando-lhe mais força e apoio, justificando o PCP toda a confiança dos trabalhadores.

Armando Mesquita, pedreiro, afirmou a validade da luta dos trabalhadores das pedreiras, já que várias empresas, como a Rocha e Barbosa, a Arlindo Mota e José Mota, de Perosêlo, a Granitos Lda., de Boelhe, entre outras, começaram a distribuir máscaras de protecção do pó, óculos, protectores auditivos, luvas, botas de biqueira de aço, capacetes e cintos. Armando Mesquita afirmou ainda que é necessário prosseguir a luta por mais direitos e mais saúde, pois a situação continua muito grave: é elevado o número de acidentes de trabalho, que vão desde a perda de visão, de pernas, braços, mões, dedos e até mortes (principalmente nos trabalhadores que andam a soltar as pedras nas pedreiras); um elevadíssimo número de trabalhadores sofrem de celicose (pó nos pulmões), situação que tende a agravar-se com as novas ferramentas, como os martelos de agudas e as máquinas que provocam enormes nuvens de pó nas pedreiras e telheiros. Armando Mesquita referiu ainda «os problemas de coluna devido ao carrêgo de pesos excessivos, a surdez derivada do barulho, o reumatismo que atinge muitos trabalhadores devido a laborarem com humidade excessiva, no Inverno», terminando com a denúncia da inacção da Inspecção Geral do Trabalho e acusando os poderes políticos da região, «que se mantêm silenciosos». O pedreiro Armando Mesquita apelou por fim aos trabalhadores das pedreiras para se juntarem ao PCP, dando-lhe mais força e apoio, justificando o PCP toda a confiança dos trabalhadores.

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