Presidente do SEN não teme ameaças do Hospital de Águeda

08-10-2003
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Presidente do SEN Não Teme Ameaças do Hospital de Águeda

Por P.C.M.

Sexta-feira, 03 de Outubro de 2003

"Se eu tivesse qualquer receio de pressões não era sindicalista." É esta a resposta do presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Norte (SEN) à ameaça do Hospital de Águeda (HA), no sentido de poder vir a recorrer à justiça pela alegada calúnia de que o enfermeiro e uma médica da unidade de saúde serão autores.

"Estamos a ser vítimas de difamação", considera o Conselho de Administração (CA) do hospital, acusando José Correia Azevedo e a médica Isabel Jorge de denegrirem a imagem da instituição. Em causa está uma carta em que a clínica denunciou uma série de supostas irregularidade do serviço de urgências do HA e que o presidente do SEN comentou na imprensa. O hospital realizou um inquérito interno à valência em questão e conclui, porém, que "tudo o que ali se passa é regular".

"O que importa é que a imagem denegrida do hospital desapareça", deixou claro o presidente do CA do HA, Pedro Carvalho, ao revelar que o processo interno de averiguações ao serviço de urgências do hospital declara que "não há qualquer irregularidade". Este inquérito contraria as denúncias avançadas pela médica Isabel Jorge e comentadas pelo presidente do SEN.

Na carta, a clínica escreve, por exemplo, que doentes com quadros clínicos de especialidades como a oftalmologia "são tratados não por médicos mas por enfermeiros". Chamado a comentar o conteúdo do documento, José Correia Azevedo não subscreveu esta denúncia, mas avançou que, no HA, "nem sempre os médicos estão presentes no serviço de urgências, às vezes vão dormir para casa, o que é grave".

"Apesar de sabermos o que se passa aqui dentro, as afirmações do enfermeiro José Correia Azevedo e da drª Isabel Jorge são calúnias à instituição e aos seus elementos", sentencia Pedro Carvalho, deixando o aviso: "Não vamos ficar quietos, iremos levar isto até às últimas consequências."

Mas o presidente do SEN diz que não retira as afirmações proferidas. "Só relato aquilo que tenho que tenho consciência que é verdade, aquilo que nos foi afirmado", confirma Azevedo. E acrescenta: "Usamos a liberdade de expressão, não temos medo, e lá estão os tribunais para julgar." O PÚBLICO tentou obter um comentário de Isabel Jorge sobre esta questão, mas não conseguiu registar qualquer declaração da médica.

Presidente do SEN Não Teme Ameaças do Hospital de Águeda

Por P.C.M.

Sexta-feira, 03 de Outubro de 2003

"Se eu tivesse qualquer receio de pressões não era sindicalista." É esta a resposta do presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Norte (SEN) à ameaça do Hospital de Águeda (HA), no sentido de poder vir a recorrer à justiça pela alegada calúnia de que o enfermeiro e uma médica da unidade de saúde serão autores.

"Estamos a ser vítimas de difamação", considera o Conselho de Administração (CA) do hospital, acusando José Correia Azevedo e a médica Isabel Jorge de denegrirem a imagem da instituição. Em causa está uma carta em que a clínica denunciou uma série de supostas irregularidade do serviço de urgências do HA e que o presidente do SEN comentou na imprensa. O hospital realizou um inquérito interno à valência em questão e conclui, porém, que "tudo o que ali se passa é regular".

"O que importa é que a imagem denegrida do hospital desapareça", deixou claro o presidente do CA do HA, Pedro Carvalho, ao revelar que o processo interno de averiguações ao serviço de urgências do hospital declara que "não há qualquer irregularidade". Este inquérito contraria as denúncias avançadas pela médica Isabel Jorge e comentadas pelo presidente do SEN.

Na carta, a clínica escreve, por exemplo, que doentes com quadros clínicos de especialidades como a oftalmologia "são tratados não por médicos mas por enfermeiros". Chamado a comentar o conteúdo do documento, José Correia Azevedo não subscreveu esta denúncia, mas avançou que, no HA, "nem sempre os médicos estão presentes no serviço de urgências, às vezes vão dormir para casa, o que é grave".

"Apesar de sabermos o que se passa aqui dentro, as afirmações do enfermeiro José Correia Azevedo e da drª Isabel Jorge são calúnias à instituição e aos seus elementos", sentencia Pedro Carvalho, deixando o aviso: "Não vamos ficar quietos, iremos levar isto até às últimas consequências."

Mas o presidente do SEN diz que não retira as afirmações proferidas. "Só relato aquilo que tenho que tenho consciência que é verdade, aquilo que nos foi afirmado", confirma Azevedo. E acrescenta: "Usamos a liberdade de expressão, não temos medo, e lá estão os tribunais para julgar." O PÚBLICO tentou obter um comentário de Isabel Jorge sobre esta questão, mas não conseguiu registar qualquer declaração da médica.

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