Portugal Diário

22-08-2002
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Verdes cobram promessa a Santana

02-08-2002 14:30 Verdes consideram que Santana Lopes esqueceu a promessa sobre o Parque Mayer Os «Verdes» foram esta sexta-feira ao Parque Mayer mostrar que nada mudou neste espaço desde o início do mandato de Santana Lopes na Câmara de Lisboa, embora o actual presidente tivesse prometido que em oito meses tudo estaria diferente. O Parque Mayer foi um dos estandartes eleitorais da campanha autárquica de Santana Lopes, que garantiu que dois meses de tomada de posse e mais seis para chegar a acordo com os proprietários seriam suficientes para recuperar o recinto. Mas «o compromisso em relação à moribunda catedral do teatro de revista» ficou por cumprir, afirmou a deputada dos «Verdes» Isabel de Castro, lamentando que o espaço se tenha transformado num «parque de estacionamento». «O Parque Mayer deve ser revitalizado como pólo de animação», defende a deputada, propondo que se mantenha o teatro de revista a par de outras ofertas culturais e de lazer. Isabel de Castro listou uma série de iniciativas e problemas que Santana Lopes se propunha resolver em altura de campanha, para fazer uma avaliação destes primeiros seis meses do actual elenco camarário. «Não passaram de palavras sem obra, tiros sem bala» criticou a deputada, reportando-se às expectativas geradas em torno do social-democrata Santana Lopes «e sua dinâmica equipa». Além do adiamento da recuperação do Parque Mayer - «só em Setembro ou Outubro serão conhecidas novidades» - os «Verdes» estão preocupados com a «pobreza da programação cultural» e com os «mais de 100 grupos de teatro amador que estão a morrer, sem que haja resposta aos pedidos de audiência e apoios financeiros». A anunciada reviravolta em termos de gestão da cidade também não se verificou. «Ia ser mais próxima, descentralizada e participativa, mas o presidente tem-se mostrado totalmente indisponível, até para receber os presidentes das Juntas», sustenta a deputada do partido ecologista. «Degradação, desleixo e sujidade nos espaços públicos» como, por exemplo, Alfama, Graça, Benfica ou Carnide são outros aspectos criticados pelos Verdes, que se juntam aos programas de recuperação dos bairros históricos, que «estão parados», defendem. No fundo, diz Isabel de Castro, tudo se resume «a uma ausência de projectos e ideias claras» que se traduziu «na travagem de um conjunto de projectos» sem que fossem propostas alternativas. Estão também por concretizar as anunciadas mudanças nos transportes públicos e no regulamento de cargas e descargas que, segundo Isabel Castro, se mantém «tão inoperacional como no passado». O Bairro Alto mereceu uma apreciação diferente. Trata-se de «uma medida pontualmente interessante», ainda que meramente simbólica sustentou a deputada. Seis meses depois do início do executivo camarário liderado por Santana Lopes a única coisa que foi concretizada, defendeu Isabel de Castro, foi «um imenso negócio»: o acordo da câmara com o Sporting e com o Benfica que permitiu resolver os problemas financeiros de dois grandes clubes à custa do sacrifício de duas importantes infra-estruturas para a cidade e os lisboetas.

Verdes cobram promessa a Santana

02-08-2002 14:30 Verdes consideram que Santana Lopes esqueceu a promessa sobre o Parque Mayer Os «Verdes» foram esta sexta-feira ao Parque Mayer mostrar que nada mudou neste espaço desde o início do mandato de Santana Lopes na Câmara de Lisboa, embora o actual presidente tivesse prometido que em oito meses tudo estaria diferente. O Parque Mayer foi um dos estandartes eleitorais da campanha autárquica de Santana Lopes, que garantiu que dois meses de tomada de posse e mais seis para chegar a acordo com os proprietários seriam suficientes para recuperar o recinto. Mas «o compromisso em relação à moribunda catedral do teatro de revista» ficou por cumprir, afirmou a deputada dos «Verdes» Isabel de Castro, lamentando que o espaço se tenha transformado num «parque de estacionamento». «O Parque Mayer deve ser revitalizado como pólo de animação», defende a deputada, propondo que se mantenha o teatro de revista a par de outras ofertas culturais e de lazer. Isabel de Castro listou uma série de iniciativas e problemas que Santana Lopes se propunha resolver em altura de campanha, para fazer uma avaliação destes primeiros seis meses do actual elenco camarário. «Não passaram de palavras sem obra, tiros sem bala» criticou a deputada, reportando-se às expectativas geradas em torno do social-democrata Santana Lopes «e sua dinâmica equipa». Além do adiamento da recuperação do Parque Mayer - «só em Setembro ou Outubro serão conhecidas novidades» - os «Verdes» estão preocupados com a «pobreza da programação cultural» e com os «mais de 100 grupos de teatro amador que estão a morrer, sem que haja resposta aos pedidos de audiência e apoios financeiros». A anunciada reviravolta em termos de gestão da cidade também não se verificou. «Ia ser mais próxima, descentralizada e participativa, mas o presidente tem-se mostrado totalmente indisponível, até para receber os presidentes das Juntas», sustenta a deputada do partido ecologista. «Degradação, desleixo e sujidade nos espaços públicos» como, por exemplo, Alfama, Graça, Benfica ou Carnide são outros aspectos criticados pelos Verdes, que se juntam aos programas de recuperação dos bairros históricos, que «estão parados», defendem. No fundo, diz Isabel de Castro, tudo se resume «a uma ausência de projectos e ideias claras» que se traduziu «na travagem de um conjunto de projectos» sem que fossem propostas alternativas. Estão também por concretizar as anunciadas mudanças nos transportes públicos e no regulamento de cargas e descargas que, segundo Isabel Castro, se mantém «tão inoperacional como no passado». O Bairro Alto mereceu uma apreciação diferente. Trata-se de «uma medida pontualmente interessante», ainda que meramente simbólica sustentou a deputada. Seis meses depois do início do executivo camarário liderado por Santana Lopes a única coisa que foi concretizada, defendeu Isabel de Castro, foi «um imenso negócio»: o acordo da câmara com o Sporting e com o Benfica que permitiu resolver os problemas financeiros de dois grandes clubes à custa do sacrifício de duas importantes infra-estruturas para a cidade e os lisboetas.

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