Portugal Online!

18-04-2002
marcar artigo

Diário Económico >>

12 de Abril

Infra-estruturas: Valente de Oliveira abandona consórcio da terceira travessia

Valente de Oliveira, o novo ministro das Obras Públicas e Transportes e Habitação, era para ser o coordenador da equipa de planeamento do consórcio vencedor dos estudos de viabilidade da terceira travessia sobre o Tejo. por Ana Suspiro Segundo confirmou ao Diário Económico a presidente do grupo de missão da terceira travessia, Irene Veloso, Valente de Oliveira fazia parte da equipa apresentada pelo consórcio da Atkins Portugal/Banco Português de Gestão, a quem foi recentemente adjudicado o estudo, mas saiu após a sua nomeação para o ministério que vai decidir sobre o projecto da terceira ponte sobre o Tejo. Segundo o porta-voz do ministério, Valente de Oliveira confirma o convite, mas adianta que nunca chegou a exercer as funções. A equipa da W.S. Atkins Portugal conta ainda com vários coordenadores que já tiveram importantes responsabilidades governativas na área, entre os quais Maranha das Neves, secretário de Estado das Obras Públicas no ministério liderado pelo socialista João Cravinho e Oliveira Martins, que foi ministro do PSD para a área do equipamento e transportes. A qualidade e o currículo das pessoas que faziam parte da equipa da Atkins terá, aliás, sido um argumento de peso para a vitória do consórcio no concurso. O dossier da terceira ponte será aliás um dos grandes investimentos públicos em debate que o novo ministro melhor conhece. Enquanto titular da pasta do Planeamento, durante os governos de Cavaco Silva, Valente de Oliveira esteve profundamente envolvido na discussão relativa à localização da segunda travessia do Tejo. Na altura foram conhecidas as suas divergências com o colega Ferreira de Amaral cujo eixo Sacavém/Montijo, onde está actualmente a Vasco da Gama, acabou por prevalecer. Valente de Oliveira defendia o eixo Chelas/Barreiro que é precisamente o corredor que está a ser alvo de estudos de viabilidade que irão fundamentar a decisão de avançar ou não com a terceira travessia. Para além dos resultados do estudo integrado de viabilidade, que deverá estar concluído até ao Verão, a decisão de Valente de Oliveira estará seguramente condicionada por uma das medidas mais sensíveis anunciadas por Durão Barroso durante a campanha eleitoral. O actual primeiro-ministro defendeu a suspensão de grandes projectos de investimento como o aeroporto da Ota e a terceira ponte sobre o Tejo, considerados não prioritários, sobretudo face à debilidade das finanças públicas. asuspiro@economica.iol.pt

URL deste artigo: http://noticias.sapo.pt/artigos/CEIJDJ,ddiaee.html

Diário Económico >>

12 de Abril

Infra-estruturas: Valente de Oliveira abandona consórcio da terceira travessia

Valente de Oliveira, o novo ministro das Obras Públicas e Transportes e Habitação, era para ser o coordenador da equipa de planeamento do consórcio vencedor dos estudos de viabilidade da terceira travessia sobre o Tejo. por Ana Suspiro Segundo confirmou ao Diário Económico a presidente do grupo de missão da terceira travessia, Irene Veloso, Valente de Oliveira fazia parte da equipa apresentada pelo consórcio da Atkins Portugal/Banco Português de Gestão, a quem foi recentemente adjudicado o estudo, mas saiu após a sua nomeação para o ministério que vai decidir sobre o projecto da terceira ponte sobre o Tejo. Segundo o porta-voz do ministério, Valente de Oliveira confirma o convite, mas adianta que nunca chegou a exercer as funções. A equipa da W.S. Atkins Portugal conta ainda com vários coordenadores que já tiveram importantes responsabilidades governativas na área, entre os quais Maranha das Neves, secretário de Estado das Obras Públicas no ministério liderado pelo socialista João Cravinho e Oliveira Martins, que foi ministro do PSD para a área do equipamento e transportes. A qualidade e o currículo das pessoas que faziam parte da equipa da Atkins terá, aliás, sido um argumento de peso para a vitória do consórcio no concurso. O dossier da terceira ponte será aliás um dos grandes investimentos públicos em debate que o novo ministro melhor conhece. Enquanto titular da pasta do Planeamento, durante os governos de Cavaco Silva, Valente de Oliveira esteve profundamente envolvido na discussão relativa à localização da segunda travessia do Tejo. Na altura foram conhecidas as suas divergências com o colega Ferreira de Amaral cujo eixo Sacavém/Montijo, onde está actualmente a Vasco da Gama, acabou por prevalecer. Valente de Oliveira defendia o eixo Chelas/Barreiro que é precisamente o corredor que está a ser alvo de estudos de viabilidade que irão fundamentar a decisão de avançar ou não com a terceira travessia. Para além dos resultados do estudo integrado de viabilidade, que deverá estar concluído até ao Verão, a decisão de Valente de Oliveira estará seguramente condicionada por uma das medidas mais sensíveis anunciadas por Durão Barroso durante a campanha eleitoral. O actual primeiro-ministro defendeu a suspensão de grandes projectos de investimento como o aeroporto da Ota e a terceira ponte sobre o Tejo, considerados não prioritários, sobretudo face à debilidade das finanças públicas. asuspiro@economica.iol.pt

URL deste artigo: http://noticias.sapo.pt/artigos/CEIJDJ,ddiaee.html

marcar artigo