Honório Novo interpela Governo sobre projecto do CMIN

23-04-2004
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Honório Novo Interpela Governo Sobre Projecto do CMIN

Por ÂNGELO TEIXEIRA MARQUES

Sábado, 06 de Dezembro de 2003

O deputado do PCP, Honório Novo, desconfia que o alegado afastamento do Hospital Maria Pia e da Maternidade Júlio Dinis do processo de concretização do Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN) seja "o sinal" de que o Governo pretende deixar cair o projecto. O dirigente comunista, que ontem visitou aquelas duas unidades de saúde como preparação para a interpelação parlamentar que o PCP vai fazer ao Governo sobre Saúde na próxima quarta-feira, disse ao PÚBLICO que "foi sonegada a participação" do Maria Pia e da Maternidade na "readptação" do programa funcional do CMIN de acordo com a futura localização junto ao Hospital de S. João. "É inaceitável que essas duas entidades sejam afastadas. A não ser que, por razões ecnomicistas, o Governo esteja a lançar uma cortina de fumo para depois abandonar a construção do CMIN ", afirmou.

O deputado lançou ainda um aviso para a possibilidade de as urgências pediátricas do Grande Porto (no Hospital de São João) poderem entrar em ruptura já em Janeiro devido "ao movimento de pessoas", habitual no início de cada ano, que trabalham nos hospitais fornecedores de equipas para a Urgência. E aproveitou para criticar os critérios de qualificação, feita pelo Governo, do Hospital do Maria Pia. "Não se contabiliza o número de consultas ou as cirurgias efectuadas, mas a capacidade dos hospitais em proceder a cortes aos seus orçamentos. É inacreditável que se possa dizer que o Maria Pia é considerado de baixa produtividade somente porque não seguiu critérios que colocavam em causa a prestação de cuidados de saúde necessários", concluiu.

Honório Novo Interpela Governo Sobre Projecto do CMIN

Por ÂNGELO TEIXEIRA MARQUES

Sábado, 06 de Dezembro de 2003

O deputado do PCP, Honório Novo, desconfia que o alegado afastamento do Hospital Maria Pia e da Maternidade Júlio Dinis do processo de concretização do Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN) seja "o sinal" de que o Governo pretende deixar cair o projecto. O dirigente comunista, que ontem visitou aquelas duas unidades de saúde como preparação para a interpelação parlamentar que o PCP vai fazer ao Governo sobre Saúde na próxima quarta-feira, disse ao PÚBLICO que "foi sonegada a participação" do Maria Pia e da Maternidade na "readptação" do programa funcional do CMIN de acordo com a futura localização junto ao Hospital de S. João. "É inaceitável que essas duas entidades sejam afastadas. A não ser que, por razões ecnomicistas, o Governo esteja a lançar uma cortina de fumo para depois abandonar a construção do CMIN ", afirmou.

O deputado lançou ainda um aviso para a possibilidade de as urgências pediátricas do Grande Porto (no Hospital de São João) poderem entrar em ruptura já em Janeiro devido "ao movimento de pessoas", habitual no início de cada ano, que trabalham nos hospitais fornecedores de equipas para a Urgência. E aproveitou para criticar os critérios de qualificação, feita pelo Governo, do Hospital do Maria Pia. "Não se contabiliza o número de consultas ou as cirurgias efectuadas, mas a capacidade dos hospitais em proceder a cortes aos seus orçamentos. É inacreditável que se possa dizer que o Maria Pia é considerado de baixa produtividade somente porque não seguiu critérios que colocavam em causa a prestação de cuidados de saúde necessários", concluiu.

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