Coimbra à espera de um sucedâneo do Centro de Medicina Desportiva

23-04-2004
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Coimbra à Espera de Um Sucedâneo do Centro de Medicina Desportiva

Por ANÍBAL RODRIGUES

Sábado, 07 de Fevereiro de 2004

Associações desportivas, políticos e até o conselho regional da Ordem dos Médicos mobilizaram-se para tentar evitar o encerramento do Centro de Medicina Desportiva (CMD) de Coimbra. Em vão. Esta estrutura fechou mesmo a 30 de Maio de 2003, por vontade do actual Governo PSD/CDS-PP, que manteve em funcionamento as estruturas congéneres de Lisboa e Porto. Não foi só Coimbra que ficou a perder com o encerramento do CMD, já que este servia também os distritos de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu.

Emídio Fidalgo, presidente da Associação de Basquetebol de Coimbra, foi um dos principais dinamizadores do movimento anti-encerramento do CMD de Coimbra. Este responsável promete apresentar um balanço da presente época de basquetebol, mas já vai deixando algumas críticas: "Há uma redução de atletas e vemos isso com grande preocupação." Na sua apreciação, tal deve-se à "dificuldade" que alguns clubes enfrentam para conseguirem realizar os testes médicos obrigatórios.

O vereador do Desporto na Câmara de Coimbra, Nuno Freitas, continua a tentar trazer para a cidade uma estrutura, não nos moldes do antigo CMD, "mas de nível distrital, destinado a competições não profissionais e amadoras". Para o conseguir, o social-democrata propõe uma união de esforços entre o Instituto de Desporto de Portugal (IDP), a autarquia e "parceiros locais na área da medicina e do desporto". Freitas propôs "a manutenção dos equipamentos que já existiam, a compra de algum material novo e um valor anual para despesas de funcionamento", a sair do orçamento do IDP.

O autarca explicou pessoalmente o seu plano ao secretário de Estado do Desporto, Hermínio Loureiro, em Dezembro último, e já em Janeiro deste ano escreveu ao ministro Adjunto, José Luís Arnaut. "Continuo à espera de uma resposta oficial", resume Nuno Freitas. Enquanto isso, nas reuniões do executivo camarário, o vereador socialista na autarquia coimbrã, António Rochette, tem interrogado repetidamente o responsável pelo Desporto acerca do andamento da questão. Na próxima segunda-feira, Rochette promete voltar a questionar Freitas sobre quando é que Coimbra voltará a ter um CMD, recordando ao vereador a sua recente intervenção na comunicação social, quando denunciou o atraso na instalação de um plano médico para o Euro 2004.

Coimbra à Espera de Um Sucedâneo do Centro de Medicina Desportiva

Por ANÍBAL RODRIGUES

Sábado, 07 de Fevereiro de 2004

Associações desportivas, políticos e até o conselho regional da Ordem dos Médicos mobilizaram-se para tentar evitar o encerramento do Centro de Medicina Desportiva (CMD) de Coimbra. Em vão. Esta estrutura fechou mesmo a 30 de Maio de 2003, por vontade do actual Governo PSD/CDS-PP, que manteve em funcionamento as estruturas congéneres de Lisboa e Porto. Não foi só Coimbra que ficou a perder com o encerramento do CMD, já que este servia também os distritos de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu.

Emídio Fidalgo, presidente da Associação de Basquetebol de Coimbra, foi um dos principais dinamizadores do movimento anti-encerramento do CMD de Coimbra. Este responsável promete apresentar um balanço da presente época de basquetebol, mas já vai deixando algumas críticas: "Há uma redução de atletas e vemos isso com grande preocupação." Na sua apreciação, tal deve-se à "dificuldade" que alguns clubes enfrentam para conseguirem realizar os testes médicos obrigatórios.

O vereador do Desporto na Câmara de Coimbra, Nuno Freitas, continua a tentar trazer para a cidade uma estrutura, não nos moldes do antigo CMD, "mas de nível distrital, destinado a competições não profissionais e amadoras". Para o conseguir, o social-democrata propõe uma união de esforços entre o Instituto de Desporto de Portugal (IDP), a autarquia e "parceiros locais na área da medicina e do desporto". Freitas propôs "a manutenção dos equipamentos que já existiam, a compra de algum material novo e um valor anual para despesas de funcionamento", a sair do orçamento do IDP.

O autarca explicou pessoalmente o seu plano ao secretário de Estado do Desporto, Hermínio Loureiro, em Dezembro último, e já em Janeiro deste ano escreveu ao ministro Adjunto, José Luís Arnaut. "Continuo à espera de uma resposta oficial", resume Nuno Freitas. Enquanto isso, nas reuniões do executivo camarário, o vereador socialista na autarquia coimbrã, António Rochette, tem interrogado repetidamente o responsável pelo Desporto acerca do andamento da questão. Na próxima segunda-feira, Rochette promete voltar a questionar Freitas sobre quando é que Coimbra voltará a ter um CMD, recordando ao vereador a sua recente intervenção na comunicação social, quando denunciou o atraso na instalação de um plano médico para o Euro 2004.

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