Impossível de aturar

22-06-2020
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Excepcionalmente, o governo português decidiu voltar atrás nos cortes de 15 por cento que havia decidido fazer nos custos operacionais dos hospitais EPE, não por falta de solidariedade com os demais portugueses afectados pelas medidas de austeridade, mas tão só porque alegadamente esses cortes prejudicariam o funcionamento daqueles estabelecimentos hospitalares. Ao mesmo tempo, mas mais para o meio do Atlântico, o governo regional dos Açores decidiu compensar os funcionários públicos daquele arquipélago em igual montante ao que lhes for retirado por via da aplicação dos cortes salariais impostos para o ano de 2011 a todos os funcionários  do Estado, que aufiram montantes superiores a 1500 euros mensais.São bonitos estes gestos compensatórios da administração central e regional do Estado. Numa altura em que  são pedidos sacrifícios a todos os portugueses, é sempre bom saber que, apesar da crise, ainda existem alguns que conseguem  preservar incólumes os seus rendimentos, um pouco na linha  seguida pela União Europeia, em que alguns estados membros são mais beneficiados que outros, em função da  perícia com  que executam o seu orçamento.

Excepcionalmente, o governo português decidiu voltar atrás nos cortes de 15 por cento que havia decidido fazer nos custos operacionais dos hospitais EPE, não por falta de solidariedade com os demais portugueses afectados pelas medidas de austeridade, mas tão só porque alegadamente esses cortes prejudicariam o funcionamento daqueles estabelecimentos hospitalares. Ao mesmo tempo, mas mais para o meio do Atlântico, o governo regional dos Açores decidiu compensar os funcionários públicos daquele arquipélago em igual montante ao que lhes for retirado por via da aplicação dos cortes salariais impostos para o ano de 2011 a todos os funcionários  do Estado, que aufiram montantes superiores a 1500 euros mensais.São bonitos estes gestos compensatórios da administração central e regional do Estado. Numa altura em que  são pedidos sacrifícios a todos os portugueses, é sempre bom saber que, apesar da crise, ainda existem alguns que conseguem  preservar incólumes os seus rendimentos, um pouco na linha  seguida pela União Europeia, em que alguns estados membros são mais beneficiados que outros, em função da  perícia com  que executam o seu orçamento.

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