Cravinho e Alegre sugerem eleições antecipadas

09-12-2004
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Cravinho e Alegre Sugerem Eleições Antecipadas

Terça-feira, 30 de Novembro de 2004 Os deputados socialistas Manuel Alegre e João Cravinho sugeriram ontem a realização de eleições antecipadas, considerando que a democracia precisa de ser recredibilizada e que o Presidente da República tem "soluções conhecidas" para atingir esse fim. Em declarações à agência Lusa, João Cravinho e Manuel Alegre, ambos membros do Conselho de Estado, não defenderam abertamente a convocação de eleições antecipadas. Contudo, deixaram o recado ao chefe de Estado que os contornos da demissão, no domingo, do ministro do Desporto, da Juventude e da Reabilitação, Henrique Chaves, deixaram o país "perplexo" e que a estabilidade - um dos pressupostos para o Presidente da República para nomear em Julho Pedro Santana Lopes primeiro-ministro - já não se verifica. "Todas as semanas, o país é confrontado com episódios que denunciam instabilidade no Governo e falta de orientação política. As soluções contra isto são conhecidas", declarou Cravinho, membro do Conselho de Estado por indicação de Sampaio. "É uma evidência que o Governo está em auto-desagregação. Não me vou substituir ao Presidente da República, mas tenho confiança na sua ponderação sobre a situação do país", afirmou, por sua vez, Manuel Alegre. Na próxima reunião do Conselho de Estado, Alegre substituirá o ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues, que se demitiu da liderança das socialistas e das suas funções naquele órgão em Julho, por discordar da decisão de Sampaio nomear Santana. "Para parafrasear Eça de Queiroz, digo que este Governo está a aluir. É preciso recredibilizar a democracia e as instituições nacionais", defendeu Manuel Alegre. O vice-presidente da Assembleia da República, que foi derrotado por José Sócrates na corrida à liderança dos socialistas, sugeriu que "o PS é uma alternativa" de Governo. Manuel Alegre deixou ainda um recado à actual direcção do PS, dizendo que "o partido tem de estar preparado para todas as eventualidades". Domingo, na reacção à demissão do Governo do ministro Henrique Chaves, o PS foi o único partido da oposição a não pedir eleições antecipadas. Lusa OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Governo suspenso

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