Sócrates não pede demissão do Governo

10-12-2004
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Sócrates Não Pede Demissão do Governo

Segunda-feira, 29 de Novembro de 2004 José Sócrates - ao contrário do PCP e do Bloco de Esquerda - não pediu a demissão do Governo. A reacção dura do secretário-geral do PS evitou o apelo directo ao detonar da "bomba atómica presidencial": a dissolução parlamentar. Segundo Sócrates, a demissão de Henrique Chaves "passa os limites do respeito pelas instituições", revela "sinais de instabilidade" e "desorientação", um quadro que "tem que parar". "A dúvida que se vai instalando é se o Governo tem conserto, condição para recuperar confiança e estabilidade". Para o secretário-geral do PS, o Governo de Santana Lopes é "um governo em desagregação", "a cair aos pedaços" e que "não traz dignidade ao exercício da democracia". No entanto, José Sócrates espera ainda de Santana Lopes que venha a "dar sinais positivos para recuperar a confiança", mesmo que afirme "ter a certeza que o senhor Presidente da República não deixará de olhar para este episódio como muito prejudicial às instituições da República". O PCP defendeu que o Presidente da República deve demitir o Governo: "O Presidente da República, ao decidir empossar este Governo, tomou uma decisão lamentável. Torna-se urgente que retire as conclusões que são necessárias e convoque eleições antecipadas. É a nossa reivindicação, que reiteramos", afirmou o dirigente Bruno Dias, em declarações à Lusa. Para o PCP, "é muito grave" que um membro do Governo "testemunhe que a própria actuação do Governo é um factor de instabilidade para a vida dos portugueses". Também o Bloco de Esquerda afirma que o Presidente da República "deverá tirar as consequências políticas dos quatro meses de instabilidade permanente a que este governo tem sujeitado o país". Para o Bloco, "o comunicado de Henrique Chaves demonstra até que ponto estamos perante um Governo errático, marcado pela completa falta de transparência e improviso permanente". O comunicado do Bloco frisa que o ministro que se demitiu refere a falta de "estabilidade e coordenação" no Governo, "uma acusação tanto mais grave quanto foi precisamente a necessidade de estabilidade o argumento central usado pelo Presidente da República para empossar este governo". OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Sampaio vai avaliar condições de Santana para governar

As razões de Henrique Chaves

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Segunda-feira, 29 de Novembro de 2004 José Sócrates - ao contrário do PCP e do Bloco de Esquerda - não pediu a demissão do Governo. A reacção dura do secretário-geral do PS evitou o apelo directo ao detonar da "bomba atómica presidencial": a dissolução parlamentar. Segundo Sócrates, a demissão de Henrique Chaves "passa os limites do respeito pelas instituições", revela "sinais de instabilidade" e "desorientação", um quadro que "tem que parar". "A dúvida que se vai instalando é se o Governo tem conserto, condição para recuperar confiança e estabilidade". Para o secretário-geral do PS, o Governo de Santana Lopes é "um governo em desagregação", "a cair aos pedaços" e que "não traz dignidade ao exercício da democracia". No entanto, José Sócrates espera ainda de Santana Lopes que venha a "dar sinais positivos para recuperar a confiança", mesmo que afirme "ter a certeza que o senhor Presidente da República não deixará de olhar para este episódio como muito prejudicial às instituições da República". O PCP defendeu que o Presidente da República deve demitir o Governo: "O Presidente da República, ao decidir empossar este Governo, tomou uma decisão lamentável. Torna-se urgente que retire as conclusões que são necessárias e convoque eleições antecipadas. É a nossa reivindicação, que reiteramos", afirmou o dirigente Bruno Dias, em declarações à Lusa. Para o PCP, "é muito grave" que um membro do Governo "testemunhe que a própria actuação do Governo é um factor de instabilidade para a vida dos portugueses". Também o Bloco de Esquerda afirma que o Presidente da República "deverá tirar as consequências políticas dos quatro meses de instabilidade permanente a que este governo tem sujeitado o país". Para o Bloco, "o comunicado de Henrique Chaves demonstra até que ponto estamos perante um Governo errático, marcado pela completa falta de transparência e improviso permanente". O comunicado do Bloco frisa que o ministro que se demitiu refere a falta de "estabilidade e coordenação" no Governo, "uma acusação tanto mais grave quanto foi precisamente a necessidade de estabilidade o argumento central usado pelo Presidente da República para empossar este governo". OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Sampaio vai avaliar condições de Santana para governar

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