Henrique Chaves ataca Sousa Tavares

24-02-2004
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Henrique Chaves Ataca Sousa Tavares

Por H.P.

Domingo, 22 de Fevereiro de 2004

Henrique Chaves, apoiante de Pedro Santana Lopes e membro da comissão política do PSD, afirmou ontem ao PÚBLICO que Miguel Sousa Tavares "transpira ódio por todos os lados" em relação ao autarca de Lisboa e que isso "é também uma forma de inveja".

Indignado com o artigo de Sousa Tavares publicado sexta-feira no PÚBLICO, o dirigente nacional do PSD classifica o texto como "ignóbil" e "uma provocação".

"Nem sei explicar. Não é um comentário político, é um ataque sem fundamento", afirmou Henrique Chaves, denunciado "uma contradição brutal" na atitude de Sousa Tavares. "Foi convidado pelo Pedro Santana Lopes para a lista de Lisboa e esteve 15 dias a pensar. Era uma forma de pôr em prática aquilo que sempre defendeu em matéria de urbanismo, por exemplo. Como é que depois escreve isto?", revelou.

"Há qualquer coisa que o está a desequilibrar", disse o social-democrata, considerando que Sousa Tavares "chegou a um nível de preocupação, de transpiração de ódio, uma coisa perfeitamente inacreditável, nível abaixo de zero".

No artigo de sexta-feira, Sousa Tavares escreve: "Se algum dia Santana Lopes for Presidente da República, eu, pelo menos, vou passar a ter vergonha de ser português. Quero ser bielorrusso, apátrida, monárquico, anarquista, qualquer coisa, menos cidadão de uma República de que ele seja Presidente".

"Há um mínimo - um mínimo que toda a gente entende qual é - exigível a quem quer ser chefe de uma nação. E Pedro Santana Lopes não cumpre esses mínimos", defendeu o publicista e escritor, acrescentando que o currículo do autarca é o seguinte: "Animou os congressos do partido e os debates televisivos, contratou intelectuais e artistas para o serviço do PSD, plantou umas palmeiras na Figueira da Foz e ajudou o Benfica a ter um estádio novo sem dinheiro para fazer cantar um cego".

Henrique Chaves Ataca Sousa Tavares

Por H.P.

Domingo, 22 de Fevereiro de 2004

Henrique Chaves, apoiante de Pedro Santana Lopes e membro da comissão política do PSD, afirmou ontem ao PÚBLICO que Miguel Sousa Tavares "transpira ódio por todos os lados" em relação ao autarca de Lisboa e que isso "é também uma forma de inveja".

Indignado com o artigo de Sousa Tavares publicado sexta-feira no PÚBLICO, o dirigente nacional do PSD classifica o texto como "ignóbil" e "uma provocação".

"Nem sei explicar. Não é um comentário político, é um ataque sem fundamento", afirmou Henrique Chaves, denunciado "uma contradição brutal" na atitude de Sousa Tavares. "Foi convidado pelo Pedro Santana Lopes para a lista de Lisboa e esteve 15 dias a pensar. Era uma forma de pôr em prática aquilo que sempre defendeu em matéria de urbanismo, por exemplo. Como é que depois escreve isto?", revelou.

"Há qualquer coisa que o está a desequilibrar", disse o social-democrata, considerando que Sousa Tavares "chegou a um nível de preocupação, de transpiração de ódio, uma coisa perfeitamente inacreditável, nível abaixo de zero".

No artigo de sexta-feira, Sousa Tavares escreve: "Se algum dia Santana Lopes for Presidente da República, eu, pelo menos, vou passar a ter vergonha de ser português. Quero ser bielorrusso, apátrida, monárquico, anarquista, qualquer coisa, menos cidadão de uma República de que ele seja Presidente".

"Há um mínimo - um mínimo que toda a gente entende qual é - exigível a quem quer ser chefe de uma nação. E Pedro Santana Lopes não cumpre esses mínimos", defendeu o publicista e escritor, acrescentando que o currículo do autarca é o seguinte: "Animou os congressos do partido e os debates televisivos, contratou intelectuais e artistas para o serviço do PSD, plantou umas palmeiras na Figueira da Foz e ajudou o Benfica a ter um estádio novo sem dinheiro para fazer cantar um cego".

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