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25-05-2004
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Heloísa Apolónia, deputada de "Os Verdes", alertou o Governo para a extracção "abusiva e desenfreada" de areias no estuário do Lima que, em seu entender, poderá pôr em causa a segurança da ponte metálica de Viana do Castelo. O alerta foi deixado no parlamento pela deputada, num requerimento dirigido aos ministérios do Ambiente e das Obras Públicas, em que pergunta quais as medidas que irão ser tomadas para disciplinar aquela actividade extractiva. Segundo Heloísa Apolónia, a extracção de inertes no estuário do Lima é feita há anos "de modo profundamente abusivo e desenfreado", provocando o desequilíbrio ecológico do estuário e a alteração da hidrodinâmica do rio e da sua base de sedimentação. "O facto é que a actividade do porto comercial não tem tido sustentabilidade e a sua fonte de financiamento acaba por ser precisamente o que resulta da extracção de areias no rio Lima", explicou. "É no mínimo descabido que um porto comercial tenha como actividade fundamental a extracção de inertes e que tenha como principal e significativa fonte de receitas o resultado da venda desses inertes", sublinhou Heloísa Apolónia. Segundo a deputada, a extracção não é feita de acordo com as necessidades de desassoreamento do curso de água, conforme alegam os responsáveis do porto, mas sim de acordo com os interesses financeiros do porto de mar. Apesar das inúmeras as promessas que os sucessivos governos já fizeram em relação à resolução deste problema, "até hoje a situação mantém-se e cada vez se agrava mais, devido à acumulação de consequências aos longo dos anos". Heloísa Apolónia requereu àqueles dois ministérios que informem quando foram atribuídas as últimas licenças referentes a todas as extracções de inertes que se fazem no estuário do rio Lima e quais as últimas acções de fiscalização que foram feitas relativamente à actividade dessas extracções.

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Heloísa Apolónia, deputada de "Os Verdes", alertou o Governo para a extracção "abusiva e desenfreada" de areias no estuário do Lima que, em seu entender, poderá pôr em causa a segurança da ponte metálica de Viana do Castelo. O alerta foi deixado no parlamento pela deputada, num requerimento dirigido aos ministérios do Ambiente e das Obras Públicas, em que pergunta quais as medidas que irão ser tomadas para disciplinar aquela actividade extractiva. Segundo Heloísa Apolónia, a extracção de inertes no estuário do Lima é feita há anos "de modo profundamente abusivo e desenfreado", provocando o desequilíbrio ecológico do estuário e a alteração da hidrodinâmica do rio e da sua base de sedimentação. "O facto é que a actividade do porto comercial não tem tido sustentabilidade e a sua fonte de financiamento acaba por ser precisamente o que resulta da extracção de areias no rio Lima", explicou. "É no mínimo descabido que um porto comercial tenha como actividade fundamental a extracção de inertes e que tenha como principal e significativa fonte de receitas o resultado da venda desses inertes", sublinhou Heloísa Apolónia. Segundo a deputada, a extracção não é feita de acordo com as necessidades de desassoreamento do curso de água, conforme alegam os responsáveis do porto, mas sim de acordo com os interesses financeiros do porto de mar. Apesar das inúmeras as promessas que os sucessivos governos já fizeram em relação à resolução deste problema, "até hoje a situação mantém-se e cada vez se agrava mais, devido à acumulação de consequências aos longo dos anos". Heloísa Apolónia requereu àqueles dois ministérios que informem quando foram atribuídas as últimas licenças referentes a todas as extracções de inertes que se fazem no estuário do rio Lima e quais as últimas acções de fiscalização que foram feitas relativamente à actividade dessas extracções.

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