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19-05-2003
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A deputada Heloísa Apolónia, do partido "Os Verdes", afirmou hoje, em Setúbal, que o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Sintra-Sado reflecte alguma "desarticulação entre o ICN [Instituto da Conservação da Natureza] e o Inag [Instituto da Água]", organismos afectos ao Ministério do Ambiente. Heloísa Apolónia falava em conferência de imprensa onde deu a conhecer as preocupações do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) sobre o POOC Sintra-Sado, que deverá ser aprovado, dentro de dois meses, em Conselho de Ministros. "O POOC Sintra-Sado reflecte a desarticulação entre o ICN e o Inag, dado que o ICN reconhece a existência de algumas praias de uso balnear que não são, no entanto, consideradas pelo Inag, o que significa que não estão sujeitas a medidas de fiscalização da água e de vigilância sanitária", disse a parlamentar do PEV. A construção de um campo de golfe na mata de São João da Caparica, numa zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), a dispensa da avaliação dos impactes ambientais nas zonas do Programa Polis e a ausência de medidas concretas para a recuperação de escarpas e falésias, foram outras críticas da deputada do PEV ao POOC. No que respeita ao usufruto das praias na época balnear, Heloísa Apolónia lamentou que tivesse sido seguida uma estratégia que visa a construção de parques de estacionamento muito próximos das praias, e defendeu, como alternativa, a "construção de parques de estacionamento periféricos servidos por transportes públicos". De acordo com a deputada, estas foram algumas das questões levantadas numa reunião com o secretário de Estado do Ordenamento do Território, realizada na terça-feira que, na perspectiva do partido, deveriam ser consideradas na versão final do POOC Sintra-Sado. Heloísa Apolónia considerou ainda que o Plano surgiu "com nove anos de atraso" e que "muitas das medidas propostas já poderiam ter sido implementadas há muito tempo e com custos muito inferiores".

A deputada Heloísa Apolónia, do partido "Os Verdes", afirmou hoje, em Setúbal, que o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Sintra-Sado reflecte alguma "desarticulação entre o ICN [Instituto da Conservação da Natureza] e o Inag [Instituto da Água]", organismos afectos ao Ministério do Ambiente. Heloísa Apolónia falava em conferência de imprensa onde deu a conhecer as preocupações do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) sobre o POOC Sintra-Sado, que deverá ser aprovado, dentro de dois meses, em Conselho de Ministros. "O POOC Sintra-Sado reflecte a desarticulação entre o ICN e o Inag, dado que o ICN reconhece a existência de algumas praias de uso balnear que não são, no entanto, consideradas pelo Inag, o que significa que não estão sujeitas a medidas de fiscalização da água e de vigilância sanitária", disse a parlamentar do PEV. A construção de um campo de golfe na mata de São João da Caparica, numa zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), a dispensa da avaliação dos impactes ambientais nas zonas do Programa Polis e a ausência de medidas concretas para a recuperação de escarpas e falésias, foram outras críticas da deputada do PEV ao POOC. No que respeita ao usufruto das praias na época balnear, Heloísa Apolónia lamentou que tivesse sido seguida uma estratégia que visa a construção de parques de estacionamento muito próximos das praias, e defendeu, como alternativa, a "construção de parques de estacionamento periféricos servidos por transportes públicos". De acordo com a deputada, estas foram algumas das questões levantadas numa reunião com o secretário de Estado do Ordenamento do Território, realizada na terça-feira que, na perspectiva do partido, deveriam ser consideradas na versão final do POOC Sintra-Sado. Heloísa Apolónia considerou ainda que o Plano surgiu "com nove anos de atraso" e que "muitas das medidas propostas já poderiam ter sido implementadas há muito tempo e com custos muito inferiores".

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