Líderes do PSD e do CDS na Madeira criticam governo de coligação

04-08-2004
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Líderes do PSD e do CDS na Madeira Criticam Governo de Coligação

Por T. DE N.

Terça-feira, 15 de Junho de 2004

O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, criticou a politica seguida pela coligação governamental por ser "a continuação do cavaquismo". O também presidente do governo regional, embora defensor da manutenção desta aliança que propôs na noite das eleições legislativas, preconiza que "tem de ser uma linha do predomínio da politica sobre as finanças a mudar o país", porque "assim o PSD passa a vida a fazer indirectamente o jogo de esquerda".

Contra a coligação, o deputado do PSD-Madeira Hugo Velosa acha que, em 2006, os dois partidos devem concorrer separados, por concluir que as coligações "podem ser negativas para qualquer uma das entidades que se juntam". Também ao comentar os resultados de domingo, o deputado madeirense e líder da bancada social-democrata, Guilherme Silva, advertindo que "não há necessidade de meter a cabeça na areia", admitiu que alguns ministros poderão estar a cometer falhas.

Por seu lado, o líder regional do CDS/PP, José Manuel Rodrigues, justificou a derrota da coligação - cujos partidos fizeram campanhas separadas na Madeira -, reconhecendo que "muitos portugueses estão descontentes com o governo e que isso se traduziu em votos". Aquele dirigente que suspendeu os cargos nacionais, nomeadamente o de presidente do conselho nacional do CDS/PP em protesto pela não inclusão de um candidato madeirense em lugar elegível, acha que "são necessárias profundas alterações no governo da República, pois não basta mudarem os políticos, é necessário que mudem algumas políticas". É tempo, recomenda, de "estar mais próximo das pessoas e menos dos números e dos défices".

Líderes do PSD e do CDS na Madeira Criticam Governo de Coligação

Por T. DE N.

Terça-feira, 15 de Junho de 2004

O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, criticou a politica seguida pela coligação governamental por ser "a continuação do cavaquismo". O também presidente do governo regional, embora defensor da manutenção desta aliança que propôs na noite das eleições legislativas, preconiza que "tem de ser uma linha do predomínio da politica sobre as finanças a mudar o país", porque "assim o PSD passa a vida a fazer indirectamente o jogo de esquerda".

Contra a coligação, o deputado do PSD-Madeira Hugo Velosa acha que, em 2006, os dois partidos devem concorrer separados, por concluir que as coligações "podem ser negativas para qualquer uma das entidades que se juntam". Também ao comentar os resultados de domingo, o deputado madeirense e líder da bancada social-democrata, Guilherme Silva, advertindo que "não há necessidade de meter a cabeça na areia", admitiu que alguns ministros poderão estar a cometer falhas.

Por seu lado, o líder regional do CDS/PP, José Manuel Rodrigues, justificou a derrota da coligação - cujos partidos fizeram campanhas separadas na Madeira -, reconhecendo que "muitos portugueses estão descontentes com o governo e que isso se traduziu em votos". Aquele dirigente que suspendeu os cargos nacionais, nomeadamente o de presidente do conselho nacional do CDS/PP em protesto pela não inclusão de um candidato madeirense em lugar elegível, acha que "são necessárias profundas alterações no governo da República, pois não basta mudarem os políticos, é necessário que mudem algumas políticas". É tempo, recomenda, de "estar mais próximo das pessoas e menos dos números e dos défices".

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