Breves

06-08-2002
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Sábado, 20 de Julho de 2002

O novo conselho de administração da RTP entra em funções depois de amanhã, substituindo a equipa dirigida por João Carlos Silva, que esteve à frente da estação pública desde Março de 2000. Presidida por Almerindo Marques, antigo gestor da Caixa Geral de Depósitos, a nova administração tem como vice-presidente Ponce Leão, que terá o pelouro financeiro. O jornalista Luís Marques fica com a tutela da programação, produção e informação; Gonçalo Reis será o responsável pelo "marketing", departamento comercial e empresas participadas pela RTP; e Armando Costa e Silva responderá pelas questões jurídicas. A nomeação do novo conselho de administração da RTP foi um processo polémico, que incluiu um veto do Conselho de Opinião aos nomes escolhidos pelo Governo, uma alteração da Lei da Televisão fortemente criticada pelos partidos da oposição e uma primeira versão do diploma chumbada pelo Tribunal Constitucional.

O deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes apelou ontem à constituição de um movimento cívico para salvar a NTV de sucumbir à "lógica economicista" de um eventual encerramento. "Não pode ser, de maneira nenhuma, a lógica do negócio a dominar o panorama do audiovisual", defendeu. O parlamentar, eleito pelo círculo do Porto, considerou que a NTV tem desempenhado um "inegável serviço público", ao mostrar que "o Norte não é monolítico, o Porto não é monolítico e que há muitas maneiras de entender esta cidade e esta região". "A NTV é uma estação com 100 por cento de produção própria, que apesar de ter começado numa situação muito difícil, como se sabe, conseguiu crescer e implantar-se, impondo-se no panorama audiovisual do país e do Norte", acrescentou João Teixeira Lopes, que falava em conferência de imprensa convocada para fazer um balanço da actividade parlamentar. "Já tivemos um telenegócio a nível nacional, agora querem impor- nos um telenegócio a nível distrital ou regional", disse ainda. O deputado prometeu "um empenho total" do BE junto do Parlamento e da sociedade civil para que "esta multiplicidade de vozes que a NTV dá ao Porto e ao Norte não seja silenciada".

Sábado, 20 de Julho de 2002

O novo conselho de administração da RTP entra em funções depois de amanhã, substituindo a equipa dirigida por João Carlos Silva, que esteve à frente da estação pública desde Março de 2000. Presidida por Almerindo Marques, antigo gestor da Caixa Geral de Depósitos, a nova administração tem como vice-presidente Ponce Leão, que terá o pelouro financeiro. O jornalista Luís Marques fica com a tutela da programação, produção e informação; Gonçalo Reis será o responsável pelo "marketing", departamento comercial e empresas participadas pela RTP; e Armando Costa e Silva responderá pelas questões jurídicas. A nomeação do novo conselho de administração da RTP foi um processo polémico, que incluiu um veto do Conselho de Opinião aos nomes escolhidos pelo Governo, uma alteração da Lei da Televisão fortemente criticada pelos partidos da oposição e uma primeira versão do diploma chumbada pelo Tribunal Constitucional.

O deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes apelou ontem à constituição de um movimento cívico para salvar a NTV de sucumbir à "lógica economicista" de um eventual encerramento. "Não pode ser, de maneira nenhuma, a lógica do negócio a dominar o panorama do audiovisual", defendeu. O parlamentar, eleito pelo círculo do Porto, considerou que a NTV tem desempenhado um "inegável serviço público", ao mostrar que "o Norte não é monolítico, o Porto não é monolítico e que há muitas maneiras de entender esta cidade e esta região". "A NTV é uma estação com 100 por cento de produção própria, que apesar de ter começado numa situação muito difícil, como se sabe, conseguiu crescer e implantar-se, impondo-se no panorama audiovisual do país e do Norte", acrescentou João Teixeira Lopes, que falava em conferência de imprensa convocada para fazer um balanço da actividade parlamentar. "Já tivemos um telenegócio a nível nacional, agora querem impor- nos um telenegócio a nível distrital ou regional", disse ainda. O deputado prometeu "um empenho total" do BE junto do Parlamento e da sociedade civil para que "esta multiplicidade de vozes que a NTV dá ao Porto e ao Norte não seja silenciada".

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