Nacional

09-02-2005
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Perfil

Quarta-feira, 09 de Fevereiro de 2005

Madeira Lopes

Um deputado ainda "verde"

Tem 30 anos, três meses de Parlamento e é ecologista. Tudo somado contribui para concluir que Francisco Madeira Lopes será um dos deputados mais verdes a assumir funções depois das legislativas. O advogado estagiário, caso se confirme a sua eleição nas listas da CDU, substituirá Isabel Castro. Já o fazia há alguns meses em São Bento. Da experiência de fazer parte de um grupo parlamentar de dois deputados guarda a ideia de um trabalho "muito complexo, exigente e frustante", principalmente por "não poder dar a máxima atenção aos assuntos". Não pensa, apesar disso, que os seus esforços, se venham a revelar inglórios. Ainda que a maior parte dos projectos do Partido Ecologista "Os Verdes" seja rejeitada, Madeira Lopes assegura que as ideias acabam por fazer caminho: "Muitas vezes, anos depois [de termos defendido uma proposta] as nossas ideias são repescadas pelos outros partidos." A resposta levanta uma dúvida. Provavelmente, faria mais sentido defender o ideal ecológico no interior de um partido de maior relevância, onde o seu trabalho produzisse resultados mais rapidamente. Madeira Lopes responde que é n'"Os Verdes" que se sente bem. "É um partido diferente, até por ser pequeno a sua forma de funcionar é de uma grande proximidade entre as pessoas". Além disso "foram as questões da ecologia que [o] motivaram" a entrar na política. "E é diferente olhar para o ambiente como mais um dossier ou como um factor estruturante", remata. O candidato ainda não sabe quais os temas que vai defender em plenário. "Num grupo pequeno não nos podemos dar ao luxo de escolher", justifica. Além do mais, Madeira Lopes chega à Assembleia na coligação com o PCP, sendo o quarto da lista em Lisboa. Entretanto, mantém o estágio do escritório de advogados do pai, em Santarém. Onde a maior parte dos casos estão relacionados com direito do trabalho.

N.S.L.

Perfil

Quarta-feira, 09 de Fevereiro de 2005

Madeira Lopes

Um deputado ainda "verde"

Tem 30 anos, três meses de Parlamento e é ecologista. Tudo somado contribui para concluir que Francisco Madeira Lopes será um dos deputados mais verdes a assumir funções depois das legislativas. O advogado estagiário, caso se confirme a sua eleição nas listas da CDU, substituirá Isabel Castro. Já o fazia há alguns meses em São Bento. Da experiência de fazer parte de um grupo parlamentar de dois deputados guarda a ideia de um trabalho "muito complexo, exigente e frustante", principalmente por "não poder dar a máxima atenção aos assuntos". Não pensa, apesar disso, que os seus esforços, se venham a revelar inglórios. Ainda que a maior parte dos projectos do Partido Ecologista "Os Verdes" seja rejeitada, Madeira Lopes assegura que as ideias acabam por fazer caminho: "Muitas vezes, anos depois [de termos defendido uma proposta] as nossas ideias são repescadas pelos outros partidos." A resposta levanta uma dúvida. Provavelmente, faria mais sentido defender o ideal ecológico no interior de um partido de maior relevância, onde o seu trabalho produzisse resultados mais rapidamente. Madeira Lopes responde que é n'"Os Verdes" que se sente bem. "É um partido diferente, até por ser pequeno a sua forma de funcionar é de uma grande proximidade entre as pessoas". Além disso "foram as questões da ecologia que [o] motivaram" a entrar na política. "E é diferente olhar para o ambiente como mais um dossier ou como um factor estruturante", remata. O candidato ainda não sabe quais os temas que vai defender em plenário. "Num grupo pequeno não nos podemos dar ao luxo de escolher", justifica. Além do mais, Madeira Lopes chega à Assembleia na coligação com o PCP, sendo o quarto da lista em Lisboa. Entretanto, mantém o estágio do escritório de advogados do pai, em Santarém. Onde a maior parte dos casos estão relacionados com direito do trabalho.

N.S.L.

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