Santana e Sócrates contra aproveitamento político do incidente da Cova da Moura

19-02-2005
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Santana e Sócrates Contra Aproveitamento Político do Incidente da Cova da Moura

Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005

O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, pediu a sindicatos e agentes que não façam aproveitamento político do incidente na Cova da Moura de que resultou a morte de um agente da PSP. O líder do PS José Sócrates considerou "infeliz" o momento escolhido pelas associações sindicais de polícia para fazer reivindicações.

Numa acção de campanha na baixa de Lisboa, o líder social-democrata disse que houve nos últimos anos investimentos em meios e em agentes, numa resposta às críticas dos sindicatos do sector, que se queixam de falta de meios. Santana Lopes lamentou a morte do agente da PSP no bairro da Amadora, mas pediu que não fosse feito aproveitamento político do incidente.

O secretário-geral do PS partilha da ideia de que "o pior que podia acontecer numa campanha eleitoral seria fazer uma instrumentalização política de um caso triste". Falando aos jornalistas no final de um almoço-comício em Amarante, Sócrates apresentou condolências à família da vítima e recusou-se a criticar o presidente do PSD por ter feito um minuto de silêncio em memória do agente da PSP abatido a tiro.

Questionado sobre as posições assumidas pelas associações sindicais de polícia a propósito da morte do agente da PSP, José Sócrates considerou-as "infelizes" por não ser o momento "para haver discussão das questões sindicais".

O presidente do CDS/PP e ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Paulo Portas, lamentou também a morte do agente e lembrou que os democratas-cristãos sempre defenderam "mão severa" para este tipo de agressões. Paulo Portas sublinhou que "o CDS/PP honra-se de defender um sistema judicial mais severo e mão mais pesada para as agressões às forças de segurança".

Em reacção à morte do agente da PSP, o PCP exige que o Governo assuma as responsabilidades face "à situação de ruptura que atinge as instituições policiais e a segurança pública". Em comunicado, o PCP considera que " a frequência dos acontecimentos de que resultam a vitimação mortal de agentes, a par do agravamento da criminalidade organizada e violenta" mostra que as opções políticas de segurança dos sucessivos governos "não são o caminho para a solução dos problemas de segurança".

Santana e Sócrates Contra Aproveitamento Político do Incidente da Cova da Moura

Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005

O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, pediu a sindicatos e agentes que não façam aproveitamento político do incidente na Cova da Moura de que resultou a morte de um agente da PSP. O líder do PS José Sócrates considerou "infeliz" o momento escolhido pelas associações sindicais de polícia para fazer reivindicações.

Numa acção de campanha na baixa de Lisboa, o líder social-democrata disse que houve nos últimos anos investimentos em meios e em agentes, numa resposta às críticas dos sindicatos do sector, que se queixam de falta de meios. Santana Lopes lamentou a morte do agente da PSP no bairro da Amadora, mas pediu que não fosse feito aproveitamento político do incidente.

O secretário-geral do PS partilha da ideia de que "o pior que podia acontecer numa campanha eleitoral seria fazer uma instrumentalização política de um caso triste". Falando aos jornalistas no final de um almoço-comício em Amarante, Sócrates apresentou condolências à família da vítima e recusou-se a criticar o presidente do PSD por ter feito um minuto de silêncio em memória do agente da PSP abatido a tiro.

Questionado sobre as posições assumidas pelas associações sindicais de polícia a propósito da morte do agente da PSP, José Sócrates considerou-as "infelizes" por não ser o momento "para haver discussão das questões sindicais".

O presidente do CDS/PP e ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Paulo Portas, lamentou também a morte do agente e lembrou que os democratas-cristãos sempre defenderam "mão severa" para este tipo de agressões. Paulo Portas sublinhou que "o CDS/PP honra-se de defender um sistema judicial mais severo e mão mais pesada para as agressões às forças de segurança".

Em reacção à morte do agente da PSP, o PCP exige que o Governo assuma as responsabilidades face "à situação de ruptura que atinge as instituições policiais e a segurança pública". Em comunicado, o PCP considera que " a frequência dos acontecimentos de que resultam a vitimação mortal de agentes, a par do agravamento da criminalidade organizada e violenta" mostra que as opções políticas de segurança dos sucessivos governos "não são o caminho para a solução dos problemas de segurança".

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