Diário Económico

29-01-2003
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Greve Geral Executivo de Durão Barroso tem que reflectir sobre o protesto

Por Inês Escobar de Lima

«O Governo «não pode enfiar a cabeça na areia como as avestruzes» e tem que reflectir sobre o protesto dos trabalhadores, disse ontem o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, em conferência de imprensa.

Os comunistas, que apoiaram desde o início a greve convocada pela CGTP, consideram que o protesto foi um sucesso e constituiu uma condenação inequívoca do Código de Trabalho que está em discussão no Parlamento e da política seguida pelo Governo de coligação PSD-CDS/PP.

Contrariando as declarações do ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, que afirmou que o protesto não atingiu os resultados nem as expectativas, os comunistas referiram «níveis de adesão elevadíssimos, em muitos casos a 100%».

Em relação à greve prometida pela UGT para Janeiro, o presidente do grupo parlamentar do PCP, Bernardino Soares, lamentou que a central sindical não se tenha juntado à CGTP no protesto de ontem. «Mas a luta continuará», sublinhou Bernardino Soares, em declarações ao Diário Económico.

Para o Bloco de Esquerda (BE), a greve geral «foi um grande sucesso e uma grande moção de censura ao Governo», que demonstrou que este «está socialmente isolado», disse Francisco Louçã ao Diário Económico. O protesto dos trabalhadores «não pode deixar de ter impacto na política do Governo», acrescentou o deputado. Quanto a uma eventual greve da UGT, o BE deseja que, a concretizar-se, «seja o mais forte possível», salientando que «é necessário vencer o pacote laboral»

ielima@economica.iol.pt

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Greve Geral Executivo de Durão Barroso tem que reflectir sobre o protesto

Por Inês Escobar de Lima

«O Governo «não pode enfiar a cabeça na areia como as avestruzes» e tem que reflectir sobre o protesto dos trabalhadores, disse ontem o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, em conferência de imprensa.

Os comunistas, que apoiaram desde o início a greve convocada pela CGTP, consideram que o protesto foi um sucesso e constituiu uma condenação inequívoca do Código de Trabalho que está em discussão no Parlamento e da política seguida pelo Governo de coligação PSD-CDS/PP.

Contrariando as declarações do ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, que afirmou que o protesto não atingiu os resultados nem as expectativas, os comunistas referiram «níveis de adesão elevadíssimos, em muitos casos a 100%».

Em relação à greve prometida pela UGT para Janeiro, o presidente do grupo parlamentar do PCP, Bernardino Soares, lamentou que a central sindical não se tenha juntado à CGTP no protesto de ontem. «Mas a luta continuará», sublinhou Bernardino Soares, em declarações ao Diário Económico.

Para o Bloco de Esquerda (BE), a greve geral «foi um grande sucesso e uma grande moção de censura ao Governo», que demonstrou que este «está socialmente isolado», disse Francisco Louçã ao Diário Económico. O protesto dos trabalhadores «não pode deixar de ter impacto na política do Governo», acrescentou o deputado. Quanto a uma eventual greve da UGT, o BE deseja que, a concretizar-se, «seja o mais forte possível», salientando que «é necessário vencer o pacote laboral»

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