Economia

15-08-2002
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Quarta-feira, 31 de Julho de 2002

O presidente da Galpenergia admitiu ontem aos deputados da comissão parlamentar de Economia e Finanças que a "refinação já não é negócio que interesse" à "holding" portuguesa do petróleo e do gás. Joaquim Ferreira do Amaral, que foi ao Parlamento esclarecer os deputados sobre as intenções da empresa relativamente à refinaria de Matosinhos, justificou este desinteresse com o excedente de refinação existente na Europa e as "baixíssimas" margens do negócio. Além disso, Ferreira do Amaral destacou que a refinaria de Sines "tem a dimensão certa para uma empresa como a Galpenergia". No entanto, o presidente da empresa garantiu que estão a ser "estudadas todas as formas possíveis de encontrar uma solução que não leve ao encerramento" da refinaria de Matosinhos. Para Ferreira do Amaral, podem ser "encontradas novas vocações" para a refinaria de Matosinhos, onde o "mix" de produtos pode ainda ser reformulado, de forma a melhorar a rentabilidade.

O fosso entre países industrializados e países em desenvolvimento acentuou-se nos últimos anos, conclui um relatório da Organização para o Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas (ODINU), ontem divulgado. Segundo o estudo, que classifica 87 países em função das suas capacidades industriais, entre 1985 e 1998 só 16 dos 58 países em desenvolvimento diminuíram o fosso tecnológico que os separa do mundo industrializado. "Os países menos desenvolvidos, que lutam para satisfazer as necessidades essenciais da população, viram descer nas últimas décadas o seu nível económico, social e sanitário", afirma Carlos Magarinos, director-geral da ODINU, no relatório, frisando que "o rendimento real por habitante de 30 países em desenvolvimento é mais baixo hoje do que há 35 anos".

Quarta-feira, 31 de Julho de 2002

O presidente da Galpenergia admitiu ontem aos deputados da comissão parlamentar de Economia e Finanças que a "refinação já não é negócio que interesse" à "holding" portuguesa do petróleo e do gás. Joaquim Ferreira do Amaral, que foi ao Parlamento esclarecer os deputados sobre as intenções da empresa relativamente à refinaria de Matosinhos, justificou este desinteresse com o excedente de refinação existente na Europa e as "baixíssimas" margens do negócio. Além disso, Ferreira do Amaral destacou que a refinaria de Sines "tem a dimensão certa para uma empresa como a Galpenergia". No entanto, o presidente da empresa garantiu que estão a ser "estudadas todas as formas possíveis de encontrar uma solução que não leve ao encerramento" da refinaria de Matosinhos. Para Ferreira do Amaral, podem ser "encontradas novas vocações" para a refinaria de Matosinhos, onde o "mix" de produtos pode ainda ser reformulado, de forma a melhorar a rentabilidade.

O fosso entre países industrializados e países em desenvolvimento acentuou-se nos últimos anos, conclui um relatório da Organização para o Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas (ODINU), ontem divulgado. Segundo o estudo, que classifica 87 países em função das suas capacidades industriais, entre 1985 e 1998 só 16 dos 58 países em desenvolvimento diminuíram o fosso tecnológico que os separa do mundo industrializado. "Os países menos desenvolvidos, que lutam para satisfazer as necessidades essenciais da população, viram descer nas últimas décadas o seu nível económico, social e sanitário", afirma Carlos Magarinos, director-geral da ODINU, no relatório, frisando que "o rendimento real por habitante de 30 países em desenvolvimento é mais baixo hoje do que há 35 anos".

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