Deputados questionam ministro da Saúde

22-03-2004
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Deputados Questionam Ministro da Saúde

Terça-feira, 09 de Março de 2004

Os deputados do PS eleitos pelo Círculo de Castelo Branco vão entregar na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministro da Saúde, questionando-o sobre a possibilidade de encerramento das maternidades no distrito, referida na semana passada por Albino Aroso, presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal (ver PÚBLICO de sábado). O documento, subscrito por José Sócrates e Fernando Serrasqueiro, lembra ironicamente que, se encerrarem as três maternidades da Beira Interior, as mais próximas ficam em Espanha.

"Se fecham as maternidades da Guarda, da Covilhã e de Castelo Branco, parece-nos que a mais próxima para nós (Covilhã e Guarda) deve ser a de Ciudad Rodrigo", refere o requerimento dos deputados socialistas. "E em Castelo Branco, se calhar é Portalegre (se ainda tiver) ou Abrantes (se ainda tiver), ou então Cáceres", continua o documento.

No requerimento, questiona-se se "é intenção do Governo encerrar as maternidades que funcionam nos hospitais de Castelo Branco e Covilhã", e se assim for "qual a alternativa a recorrer e quais os meios de transporte a utilizar". Os deputados perguntam ainda se "está a ser pensado recorrer à formação de bombeiros para apoiar partos que se desencadearem nas ambulâncias".

Entretanto, o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Adão e Silva, excluiu ontem a hipótese de pedir a demissão devido a informações divulgadas sobre o eventual encerramento de oito maternidades. Recorde-se que, na passada sexta-feira, Adão e Silva tinha ameaçado demitir-se caso viessem a encerrar as maternidades de Trás-os-Montes.

Ontem, o governante recordou "que não está em cima da mesa qualquer encerramento". "O estudo que está a ser elaborado pela comissão técnica ainda não está concluído, por isso ainda não há nenhuma certeza", adiantou, sublinhando que, pelo menos após a conclusão do estudo, "não será a comissão a decidir, mas sim o governo, que tomará as decisões que considere mais convenientes".

Deputados Questionam Ministro da Saúde

Terça-feira, 09 de Março de 2004

Os deputados do PS eleitos pelo Círculo de Castelo Branco vão entregar na Assembleia da República um requerimento dirigido ao ministro da Saúde, questionando-o sobre a possibilidade de encerramento das maternidades no distrito, referida na semana passada por Albino Aroso, presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal (ver PÚBLICO de sábado). O documento, subscrito por José Sócrates e Fernando Serrasqueiro, lembra ironicamente que, se encerrarem as três maternidades da Beira Interior, as mais próximas ficam em Espanha.

"Se fecham as maternidades da Guarda, da Covilhã e de Castelo Branco, parece-nos que a mais próxima para nós (Covilhã e Guarda) deve ser a de Ciudad Rodrigo", refere o requerimento dos deputados socialistas. "E em Castelo Branco, se calhar é Portalegre (se ainda tiver) ou Abrantes (se ainda tiver), ou então Cáceres", continua o documento.

No requerimento, questiona-se se "é intenção do Governo encerrar as maternidades que funcionam nos hospitais de Castelo Branco e Covilhã", e se assim for "qual a alternativa a recorrer e quais os meios de transporte a utilizar". Os deputados perguntam ainda se "está a ser pensado recorrer à formação de bombeiros para apoiar partos que se desencadearem nas ambulâncias".

Entretanto, o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Adão e Silva, excluiu ontem a hipótese de pedir a demissão devido a informações divulgadas sobre o eventual encerramento de oito maternidades. Recorde-se que, na passada sexta-feira, Adão e Silva tinha ameaçado demitir-se caso viessem a encerrar as maternidades de Trás-os-Montes.

Ontem, o governante recordou "que não está em cima da mesa qualquer encerramento". "O estudo que está a ser elaborado pela comissão técnica ainda não está concluído, por isso ainda não há nenhuma certeza", adiantou, sublinhando que, pelo menos após a conclusão do estudo, "não será a comissão a decidir, mas sim o governo, que tomará as decisões que considere mais convenientes".

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