PS refuta acusações de Morais Sarmento sobre Central de Compostagem

08-02-2005
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PS Refuta Acusações de Morais Sarmento Sobre Central de Compostagem

Sábado, 05 de Fevereiro de 2005

Os candidatos a deputados pelo distrito de Castelo Branco do PS deslocaram-se ontem à Central de Compostagem da Cova da Beira, localizada no concelho do Fundão, para rejeitar todas as acusações feitas pelo cabeça de lista do PSD, Morais Sarmento, que em duas visitas àquela estrutura, em Janeiro, falou em "desastre económico e ambiental" e em "irresponsabilidade" na gestão de dinheiros públicos por parte de José Sócrates.

Se a central foi construída sem Etar foi porque na altura as duas lagoas eram suficientes para tratar os efluentes, sustentou Fernando Serrasqueiro, o número dois da lista socialista, ao garantir que não houve qualquer contaminação dos lençóis freáticos. Acompanhado pelo administrador responsável pela área de resíduos urbanos da estrutura, Nelson Geada, Fernando Serrasqueiro falou na necessidade de "esclarecimento" perante aquilo que considerou ser uma "tentativa de denegrir a imagem do engenheiro José Sócrates".

"O PSD escolheu mal e deu um tiro no pé porque se há matéria em que estamos perfeitamente à vontade é exactamente a ambiental", quis frisar o número dois da lista socialista, para depois recordar que Portugal está sujeito à Directiva Aterros, que obriga o país a retirar 25 por cento de matéria bio-degradável dos aterros até 2006. Tendo em conta esta directiva, o actual Governo PSD aprovou em 2003 a construção de mias 13 estruturas do género no país, salientou Serrasqueiro, e ainda a ampliação da Central de Compostagem da Cova da Beira, de forma a que possa tratar também os resíduos urbanos da zona sul do distrito.

Para o socialista, esta é a prova de "que o Governo actual reconhece a capacidade e o trabalho que está a ser realizado" pela central. Ao contrário do que afirmou Morais Sarmento, esta estrutura não iniciou o seu funcionamento como aterro, em finais de 2001, de acordo com Nelson Geada, visto que "há registos de venda de composto de Janeiro ou Fevereiro de 2002". Quanto ao facto de a central estar prestes a esgotar a sua capacidade, Nelson Geada lembrou que a estrutura foi inicialmente pensada para metade dos municípios que actualmente depositam ali os seus resíduos urbanos. Já em relação à concepção do projecto e ao processo que levou à adjudicação da obra à HLC, os socialistas notaram que não foram da responsabilidade directa de Sócrates, mas da Associação de Municípios da Cova da Beira. S.I.

PS Refuta Acusações de Morais Sarmento Sobre Central de Compostagem

Sábado, 05 de Fevereiro de 2005

Os candidatos a deputados pelo distrito de Castelo Branco do PS deslocaram-se ontem à Central de Compostagem da Cova da Beira, localizada no concelho do Fundão, para rejeitar todas as acusações feitas pelo cabeça de lista do PSD, Morais Sarmento, que em duas visitas àquela estrutura, em Janeiro, falou em "desastre económico e ambiental" e em "irresponsabilidade" na gestão de dinheiros públicos por parte de José Sócrates.

Se a central foi construída sem Etar foi porque na altura as duas lagoas eram suficientes para tratar os efluentes, sustentou Fernando Serrasqueiro, o número dois da lista socialista, ao garantir que não houve qualquer contaminação dos lençóis freáticos. Acompanhado pelo administrador responsável pela área de resíduos urbanos da estrutura, Nelson Geada, Fernando Serrasqueiro falou na necessidade de "esclarecimento" perante aquilo que considerou ser uma "tentativa de denegrir a imagem do engenheiro José Sócrates".

"O PSD escolheu mal e deu um tiro no pé porque se há matéria em que estamos perfeitamente à vontade é exactamente a ambiental", quis frisar o número dois da lista socialista, para depois recordar que Portugal está sujeito à Directiva Aterros, que obriga o país a retirar 25 por cento de matéria bio-degradável dos aterros até 2006. Tendo em conta esta directiva, o actual Governo PSD aprovou em 2003 a construção de mias 13 estruturas do género no país, salientou Serrasqueiro, e ainda a ampliação da Central de Compostagem da Cova da Beira, de forma a que possa tratar também os resíduos urbanos da zona sul do distrito.

Para o socialista, esta é a prova de "que o Governo actual reconhece a capacidade e o trabalho que está a ser realizado" pela central. Ao contrário do que afirmou Morais Sarmento, esta estrutura não iniciou o seu funcionamento como aterro, em finais de 2001, de acordo com Nelson Geada, visto que "há registos de venda de composto de Janeiro ou Fevereiro de 2002". Quanto ao facto de a central estar prestes a esgotar a sua capacidade, Nelson Geada lembrou que a estrutura foi inicialmente pensada para metade dos municípios que actualmente depositam ali os seus resíduos urbanos. Já em relação à concepção do projecto e ao processo que levou à adjudicação da obra à HLC, os socialistas notaram que não foram da responsabilidade directa de Sócrates, mas da Associação de Municípios da Cova da Beira. S.I.

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