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13-05-2003
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História do caso que começou na Maçonaria e abalou o Governo e a PJ 15 Abril 2000 O ESCÂNDALO da Universidade Moderna rebentou em 1999, mas muitas das suspeitas referem-se a factos bastante anteriores, nomeadamente a cisão da organização maçónica Casa do Sino. 1986 - Nandim de Carvalho, grão-mestre da Grande Loja Regular Maçónica (GLRM), é presidente da Assembleia Geral da Dinensino, cooperativa que lança a Universidade Moderna. 1986 - Nandim de Carvalho, grão-mestre da Grande Loja Regular Maçónica (GLRM), é presidente da Assembleia Geral da Dinensino, cooperativa que lança a Universidade Moderna. Dezembro de 1996 - «Golpe de Estado» na Casa do Sino, em Cascais, onde funcionava a GLRM, coloca na liderança o grupo de José Braga Gonçalves, Sousa Lara e o cavaleiro José João Zoio, todos com ligações à universidade. José Medeiros, professor na Moderna, fica como grão-mestre, mas a Casa do Sino é apenas reconhecida pelo Grande Oriente de Itália, onde funcionam as chamadas «lojas negras». Dezembro de 1996 - «Golpe de Estado» na Casa do Sino, em Cascais, onde funcionava a GLRM, coloca na liderança o grupo de José Braga Gonçalves, Sousa Lara e o cavaleiro José João Zoio, todos com ligações à universidade. José Medeiros, professor na Moderna, fica como grão-mestre, mas a Casa do Sino é apenas reconhecida pelo Grande Oriente de Itália, onde funcionam as chamadas «lojas negras». Fevereiro de 1997 - São afastados da Dinensino Nandim de Carvalho e Vieira de Carvalho, ex-secretário da RTP que administrava finanças e património. Fevereiro de 1997 - São afastados da Dinensino Nandim de Carvalho e Vieira de Carvalho, ex-secretário da RTP que administrava finanças e património. Abril de 1997 - Explosão de bomba no condomínio onde mora José Braga Gonçalves. Mais tarde explode outro engenho no carro de António Pinto Leite, igual ao do filho do reitor da UM. Estes incidentes, e um caso de escutas encontradas nos gabinetes da direcção, motivam dois inquéritos na PJ. Por esta altura, o jornal «Tal & Qual» publica uma série de reportagens sobre as ligações de José Braga Gonçalves e José João Zoio ao negócio de armas. O jornalista que assina as peças, José Paulo Fafe, passa, mais tarde, a ser colaborador da Universidade Moderna, tendo sido mediador no projecto da compra de 10% do capital dos jornais «Tal & Qual» e «24 Horas» pela Dinensino (nunca concretizada). Abril de 1997 - Explosão de bomba no condomínio onde mora José Braga Gonçalves. Mais tarde explode outro engenho no carro de António Pinto Leite, igual ao do filho do reitor da UM. Estes incidentes, e um caso de escutas encontradas nos gabinetes da direcção, motivam dois inquéritos na PJ. Por esta altura, o jornal «Tal & Qual» publica uma série de reportagens sobre as ligações de José Braga Gonçalves e José João Zoio ao negócio de armas. O jornalista que assina as peças, José Paulo Fafe, passa, mais tarde, a ser colaborador da Universidade Moderna, tendo sido mediador no projecto da compra de 10% do capital dos jornais «Tal & Qual» e «24 Horas» pela Dinensino (nunca concretizada). Agosto de 1997 - Dinensino compra 3% da Media Capital. Agosto de 1997 - Dinensino compra 3% da Media Capital. Março de 1998 - Paulo Portas demite-se de director do Centro de Sondagens da Moderna, que fundara e era gerido pela Amostra, empresa proprietária de dois membros do PP. É substituído por Pedro Santana Lopes. Março de 1998 - Paulo Portas demite-se de director do Centro de Sondagens da Moderna, que fundara e era gerido pela Amostra, empresa proprietária de dois membros do PP. É substituído por Pedro Santana Lopes. Novembro de 1998 - O vice-reitor Esmeraldo Azevedo é impedido de desempenhar funções por alegadamente ter tentado obter informações sobre as contas da Dinensino e outros investimentos. Os cargos que ele, os filhos e a mulher tinham são ocupados pela família Gonçalves. Novembro de 1998 - O vice-reitor Esmeraldo Azevedo é impedido de desempenhar funções por alegadamente ter tentado obter informações sobre as contas da Dinensino e outros investimentos. Os cargos que ele, os filhos e a mulher tinham são ocupados pela família Gonçalves. Dezembro de 1998 - O jornal «Público» dá notícia das relações de privilégio entre a Moderna e a Câmara de Lisboa - cedência de terrenos e prioridade na demolição de barracas. Dezembro de 1998 - O jornal «Público» dá notícia das relações de privilégio entre a Moderna e a Câmara de Lisboa - cedência de terrenos e prioridade na demolição de barracas. 20 Janeiro 1999 - Esmeraldo Azevedo faz uma queixa-crime contra a direcção da UM por gestão danosa. Aponta como exemplos os avultados empréstimos a ser feitos para custear aquisições e «leasing» de automóveis de luxo (cerca de 200 mil contos). 20 Janeiro 1999 - Esmeraldo Azevedo faz uma queixa-crime contra a direcção da UM por gestão danosa. Aponta como exemplos os avultados empréstimos a ser feitos para custear aquisições e «leasing» de automóveis de luxo (cerca de 200 mil contos). 31 de Janeiro 1999 - Paulo Portas tem um acidente com um automóvel da marca Jaguar, propriedade da Universidade Moderna em Lisboa. Portas afirmara anteriormente que deixava o carro quando terminasse funções na Moderna. 31 de Janeiro 1999 - Paulo Portas tem um acidente com um automóvel da marca Jaguar, propriedade da Universidade Moderna em Lisboa. Portas afirmara anteriormente que deixava o carro quando terminasse funções na Moderna. 4/5 Fevereiro de 1999 - Uma notícia do «DN» revela a existência de investigações da PJ e do SIS na Moderna. Segundo o «Público», a universidade contraiu 1,7 milhões de contos de empréstimos não justificados. 4/5 Fevereiro de 1999 - Uma notícia do «DN» revela a existência de investigações da PJ e do SIS na Moderna. Segundo o «Público», a universidade contraiu 1,7 milhões de contos de empréstimos não justificados. 11 de Fevereiro - A direcção da Dinensino apresenta a demissão. 11 de Fevereiro - A direcção da Dinensino apresenta a demissão. 12 Fevereiro 1999 - Segundo o «Semanário», Paulo Portas e Pedro Santana Lopes estão a ser investigados. 12 Fevereiro 1999 - Segundo o «Semanário», Paulo Portas e Pedro Santana Lopes estão a ser investigados. 14 de Fevereiro - O chefe de gabinete de Paulo Portas, José Bourbon, e Nuno Gonçalves, também do PP, vendem, por 1200 contos, as quotas da Amostra. 14 de Fevereiro - O chefe de gabinete de Paulo Portas, José Bourbon, e Nuno Gonçalves, também do PP, vendem, por 1200 contos, as quotas da Amostra. 27 de Fevereiro - O vice-reitor Elias Belard Rodrigues faz outra queixa-crime contra a Dinensino. 27 de Fevereiro - O vice-reitor Elias Belard Rodrigues faz outra queixa-crime contra a Dinensino. 1 de Março - Na assembleia geral da Dinensino, a direcção é substituída, permanecendo apenas do anterior elenco o presidente José Júlio Gonçalves. A nova direcção é constituída pelos responsáveis dos pólos da Moderna. 1 de Março - Na assembleia geral da Dinensino, a direcção é substituída, permanecendo apenas do anterior elenco o presidente José Júlio Gonçalves. A nova direcção é constituída pelos responsáveis dos pólos da Moderna. 2 de Março - Sabe-se que a Dinensino paga a renda da Casa do Sino. 2 de Março - Sabe-se que a Dinensino paga a renda da Casa do Sino. 6 de Março - Fernando Negrão, director da PJ, afirma conhecer a existência de um relatório do SIS sobre a Moderna, de que o Governo nega a existência. 6 de Março - Fernando Negrão, director da PJ, afirma conhecer a existência de um relatório do SIS sobre a Moderna, de que o Governo nega a existência. 7 de Março - Sousa Lara e José Braga Gonçalves demitem-se da Dinensino. 7 de Março - Sousa Lara e José Braga Gonçalves demitem-se da Dinensino. 8 de Março - Santana Lopes deixa o Centro de Sondagens, entregando o carro que usava. 8 de Março - Santana Lopes deixa o Centro de Sondagens, entregando o carro que usava. 11 de Março - É publicado na «Visão» o relatório do SIS. Fala-se pouco de burlas e mais de tráfico de armas, compras suspeitas de órgãos de comunicação social e «ambições de poder». 11 de Março - É publicado na «Visão» o relatório do SIS. Fala-se pouco de burlas e mais de tráfico de armas, compras suspeitas de órgãos de comunicação social e «ambições de poder». 15 de Março - A PJ faz pela primeira vez uma rusga na Universidade Moderna. 15 de Março - A PJ faz pela primeira vez uma rusga na Universidade Moderna. 17 de Março - O director da Judiciária, Fernando Negrão, demite-se. Em causa estavam suspeitas de fugas de informação que deram origem à cobertura noticiosa do caso, pelo «DN». Sangria na PJ: seis dirigentes abandonam funções. 17 de Março - O director da Judiciária, Fernando Negrão, demite-se. Em causa estavam suspeitas de fugas de informação que deram origem à cobertura noticiosa do caso, pelo «DN». Sangria na PJ: seis dirigentes abandonam funções. 20 Março - O procurador-geral da República, Cunha Rodrigues, instaura um processo-crime a Negrão. 20 Março - O procurador-geral da República, Cunha Rodrigues, instaura um processo-crime a Negrão. 15 de Março - O assessor de imprensa do ministro da Educação, Pedro Garcia Rosado, demite-se depois de notícias que o acusavam de ligações à Moderna. 15 de Março - O assessor de imprensa do ministro da Educação, Pedro Garcia Rosado, demite-se depois de notícias que o acusavam de ligações à Moderna. 19 Março - Demite-se o Conselho de Fiscalização do SIS, dois meses depois de ter sido nomeado. Faria Costa era professor no pólo do Porto da Moderna. Saem nos jornais os nomes dos juízes que dão aulas na UM. 19 Março - Demite-se o Conselho de Fiscalização do SIS, dois meses depois de ter sido nomeado. Faria Costa era professor no pólo do Porto da Moderna. Saem nos jornais os nomes dos juízes que dão aulas na UM. 24 Março - Buscas nas casas de José Júlio Gonçalves e filho. 24 Março - Buscas nas casas de José Júlio Gonçalves e filho. 26 de Março - Marcelo Rebelo de Sousa não demonstra solidariedade com o líder do PP, demite-se e acaba a AD. 26 de Março - Marcelo Rebelo de Sousa não demonstra solidariedade com o líder do PP, demite-se e acaba a AD. 21 de Abril - «DN» noticia que a Moderna pagou diversas despesas ao PP. 21 de Abril - «DN» noticia que a Moderna pagou diversas despesas ao PP. 12 de Junho - Fernando Negrão é formalmente acusado de fuga de informação. 12 de Junho - Fernando Negrão é formalmente acusado de fuga de informação. 31 de Agosto - Ângelo Correia é nomeado consultor financeiro da Moderna. 31 de Agosto - Ângelo Correia é nomeado consultor financeiro da Moderna. 19 de Janeiro - Começa o julgamento de Fernando Negrão. 19 de Janeiro - Começa o julgamento de Fernando Negrão. 12 de Abril - José Júlio Gonçalves, José Braga Gonçalves, João Gonçalves e José Vitoriano são detidos pela PJ. 12 de Abril - José Júlio Gonçalves, José Braga Gonçalves, João Gonçalves e José Vitoriano são detidos pela PJ. 14 de Abril - A juíza Maria Emília Costa, do Tribunal de Instrução Criminal, coloca os detidos em liberdade. 14 de Abril - A juíza Maria Emília Costa, do Tribunal de Instrução Criminal, coloca os detidos em liberdade. CATARINA CARVALHO 1 Outubro 2002

História do caso que começou na Maçonaria e abalou o Governo e a PJ 15 Abril 2000 O ESCÂNDALO da Universidade Moderna rebentou em 1999, mas muitas das suspeitas referem-se a factos bastante anteriores, nomeadamente a cisão da organização maçónica Casa do Sino. 1986 - Nandim de Carvalho, grão-mestre da Grande Loja Regular Maçónica (GLRM), é presidente da Assembleia Geral da Dinensino, cooperativa que lança a Universidade Moderna. 1986 - Nandim de Carvalho, grão-mestre da Grande Loja Regular Maçónica (GLRM), é presidente da Assembleia Geral da Dinensino, cooperativa que lança a Universidade Moderna. Dezembro de 1996 - «Golpe de Estado» na Casa do Sino, em Cascais, onde funcionava a GLRM, coloca na liderança o grupo de José Braga Gonçalves, Sousa Lara e o cavaleiro José João Zoio, todos com ligações à universidade. José Medeiros, professor na Moderna, fica como grão-mestre, mas a Casa do Sino é apenas reconhecida pelo Grande Oriente de Itália, onde funcionam as chamadas «lojas negras». Dezembro de 1996 - «Golpe de Estado» na Casa do Sino, em Cascais, onde funcionava a GLRM, coloca na liderança o grupo de José Braga Gonçalves, Sousa Lara e o cavaleiro José João Zoio, todos com ligações à universidade. José Medeiros, professor na Moderna, fica como grão-mestre, mas a Casa do Sino é apenas reconhecida pelo Grande Oriente de Itália, onde funcionam as chamadas «lojas negras». Fevereiro de 1997 - São afastados da Dinensino Nandim de Carvalho e Vieira de Carvalho, ex-secretário da RTP que administrava finanças e património. Fevereiro de 1997 - São afastados da Dinensino Nandim de Carvalho e Vieira de Carvalho, ex-secretário da RTP que administrava finanças e património. Abril de 1997 - Explosão de bomba no condomínio onde mora José Braga Gonçalves. Mais tarde explode outro engenho no carro de António Pinto Leite, igual ao do filho do reitor da UM. Estes incidentes, e um caso de escutas encontradas nos gabinetes da direcção, motivam dois inquéritos na PJ. Por esta altura, o jornal «Tal & Qual» publica uma série de reportagens sobre as ligações de José Braga Gonçalves e José João Zoio ao negócio de armas. O jornalista que assina as peças, José Paulo Fafe, passa, mais tarde, a ser colaborador da Universidade Moderna, tendo sido mediador no projecto da compra de 10% do capital dos jornais «Tal & Qual» e «24 Horas» pela Dinensino (nunca concretizada). Abril de 1997 - Explosão de bomba no condomínio onde mora José Braga Gonçalves. Mais tarde explode outro engenho no carro de António Pinto Leite, igual ao do filho do reitor da UM. Estes incidentes, e um caso de escutas encontradas nos gabinetes da direcção, motivam dois inquéritos na PJ. Por esta altura, o jornal «Tal & Qual» publica uma série de reportagens sobre as ligações de José Braga Gonçalves e José João Zoio ao negócio de armas. O jornalista que assina as peças, José Paulo Fafe, passa, mais tarde, a ser colaborador da Universidade Moderna, tendo sido mediador no projecto da compra de 10% do capital dos jornais «Tal & Qual» e «24 Horas» pela Dinensino (nunca concretizada). Agosto de 1997 - Dinensino compra 3% da Media Capital. Agosto de 1997 - Dinensino compra 3% da Media Capital. Março de 1998 - Paulo Portas demite-se de director do Centro de Sondagens da Moderna, que fundara e era gerido pela Amostra, empresa proprietária de dois membros do PP. É substituído por Pedro Santana Lopes. Março de 1998 - Paulo Portas demite-se de director do Centro de Sondagens da Moderna, que fundara e era gerido pela Amostra, empresa proprietária de dois membros do PP. É substituído por Pedro Santana Lopes. Novembro de 1998 - O vice-reitor Esmeraldo Azevedo é impedido de desempenhar funções por alegadamente ter tentado obter informações sobre as contas da Dinensino e outros investimentos. Os cargos que ele, os filhos e a mulher tinham são ocupados pela família Gonçalves. Novembro de 1998 - O vice-reitor Esmeraldo Azevedo é impedido de desempenhar funções por alegadamente ter tentado obter informações sobre as contas da Dinensino e outros investimentos. Os cargos que ele, os filhos e a mulher tinham são ocupados pela família Gonçalves. Dezembro de 1998 - O jornal «Público» dá notícia das relações de privilégio entre a Moderna e a Câmara de Lisboa - cedência de terrenos e prioridade na demolição de barracas. Dezembro de 1998 - O jornal «Público» dá notícia das relações de privilégio entre a Moderna e a Câmara de Lisboa - cedência de terrenos e prioridade na demolição de barracas. 20 Janeiro 1999 - Esmeraldo Azevedo faz uma queixa-crime contra a direcção da UM por gestão danosa. Aponta como exemplos os avultados empréstimos a ser feitos para custear aquisições e «leasing» de automóveis de luxo (cerca de 200 mil contos). 20 Janeiro 1999 - Esmeraldo Azevedo faz uma queixa-crime contra a direcção da UM por gestão danosa. Aponta como exemplos os avultados empréstimos a ser feitos para custear aquisições e «leasing» de automóveis de luxo (cerca de 200 mil contos). 31 de Janeiro 1999 - Paulo Portas tem um acidente com um automóvel da marca Jaguar, propriedade da Universidade Moderna em Lisboa. Portas afirmara anteriormente que deixava o carro quando terminasse funções na Moderna. 31 de Janeiro 1999 - Paulo Portas tem um acidente com um automóvel da marca Jaguar, propriedade da Universidade Moderna em Lisboa. Portas afirmara anteriormente que deixava o carro quando terminasse funções na Moderna. 4/5 Fevereiro de 1999 - Uma notícia do «DN» revela a existência de investigações da PJ e do SIS na Moderna. Segundo o «Público», a universidade contraiu 1,7 milhões de contos de empréstimos não justificados. 4/5 Fevereiro de 1999 - Uma notícia do «DN» revela a existência de investigações da PJ e do SIS na Moderna. Segundo o «Público», a universidade contraiu 1,7 milhões de contos de empréstimos não justificados. 11 de Fevereiro - A direcção da Dinensino apresenta a demissão. 11 de Fevereiro - A direcção da Dinensino apresenta a demissão. 12 Fevereiro 1999 - Segundo o «Semanário», Paulo Portas e Pedro Santana Lopes estão a ser investigados. 12 Fevereiro 1999 - Segundo o «Semanário», Paulo Portas e Pedro Santana Lopes estão a ser investigados. 14 de Fevereiro - O chefe de gabinete de Paulo Portas, José Bourbon, e Nuno Gonçalves, também do PP, vendem, por 1200 contos, as quotas da Amostra. 14 de Fevereiro - O chefe de gabinete de Paulo Portas, José Bourbon, e Nuno Gonçalves, também do PP, vendem, por 1200 contos, as quotas da Amostra. 27 de Fevereiro - O vice-reitor Elias Belard Rodrigues faz outra queixa-crime contra a Dinensino. 27 de Fevereiro - O vice-reitor Elias Belard Rodrigues faz outra queixa-crime contra a Dinensino. 1 de Março - Na assembleia geral da Dinensino, a direcção é substituída, permanecendo apenas do anterior elenco o presidente José Júlio Gonçalves. A nova direcção é constituída pelos responsáveis dos pólos da Moderna. 1 de Março - Na assembleia geral da Dinensino, a direcção é substituída, permanecendo apenas do anterior elenco o presidente José Júlio Gonçalves. A nova direcção é constituída pelos responsáveis dos pólos da Moderna. 2 de Março - Sabe-se que a Dinensino paga a renda da Casa do Sino. 2 de Março - Sabe-se que a Dinensino paga a renda da Casa do Sino. 6 de Março - Fernando Negrão, director da PJ, afirma conhecer a existência de um relatório do SIS sobre a Moderna, de que o Governo nega a existência. 6 de Março - Fernando Negrão, director da PJ, afirma conhecer a existência de um relatório do SIS sobre a Moderna, de que o Governo nega a existência. 7 de Março - Sousa Lara e José Braga Gonçalves demitem-se da Dinensino. 7 de Março - Sousa Lara e José Braga Gonçalves demitem-se da Dinensino. 8 de Março - Santana Lopes deixa o Centro de Sondagens, entregando o carro que usava. 8 de Março - Santana Lopes deixa o Centro de Sondagens, entregando o carro que usava. 11 de Março - É publicado na «Visão» o relatório do SIS. Fala-se pouco de burlas e mais de tráfico de armas, compras suspeitas de órgãos de comunicação social e «ambições de poder». 11 de Março - É publicado na «Visão» o relatório do SIS. Fala-se pouco de burlas e mais de tráfico de armas, compras suspeitas de órgãos de comunicação social e «ambições de poder». 15 de Março - A PJ faz pela primeira vez uma rusga na Universidade Moderna. 15 de Março - A PJ faz pela primeira vez uma rusga na Universidade Moderna. 17 de Março - O director da Judiciária, Fernando Negrão, demite-se. Em causa estavam suspeitas de fugas de informação que deram origem à cobertura noticiosa do caso, pelo «DN». Sangria na PJ: seis dirigentes abandonam funções. 17 de Março - O director da Judiciária, Fernando Negrão, demite-se. Em causa estavam suspeitas de fugas de informação que deram origem à cobertura noticiosa do caso, pelo «DN». Sangria na PJ: seis dirigentes abandonam funções. 20 Março - O procurador-geral da República, Cunha Rodrigues, instaura um processo-crime a Negrão. 20 Março - O procurador-geral da República, Cunha Rodrigues, instaura um processo-crime a Negrão. 15 de Março - O assessor de imprensa do ministro da Educação, Pedro Garcia Rosado, demite-se depois de notícias que o acusavam de ligações à Moderna. 15 de Março - O assessor de imprensa do ministro da Educação, Pedro Garcia Rosado, demite-se depois de notícias que o acusavam de ligações à Moderna. 19 Março - Demite-se o Conselho de Fiscalização do SIS, dois meses depois de ter sido nomeado. Faria Costa era professor no pólo do Porto da Moderna. Saem nos jornais os nomes dos juízes que dão aulas na UM. 19 Março - Demite-se o Conselho de Fiscalização do SIS, dois meses depois de ter sido nomeado. Faria Costa era professor no pólo do Porto da Moderna. Saem nos jornais os nomes dos juízes que dão aulas na UM. 24 Março - Buscas nas casas de José Júlio Gonçalves e filho. 24 Março - Buscas nas casas de José Júlio Gonçalves e filho. 26 de Março - Marcelo Rebelo de Sousa não demonstra solidariedade com o líder do PP, demite-se e acaba a AD. 26 de Março - Marcelo Rebelo de Sousa não demonstra solidariedade com o líder do PP, demite-se e acaba a AD. 21 de Abril - «DN» noticia que a Moderna pagou diversas despesas ao PP. 21 de Abril - «DN» noticia que a Moderna pagou diversas despesas ao PP. 12 de Junho - Fernando Negrão é formalmente acusado de fuga de informação. 12 de Junho - Fernando Negrão é formalmente acusado de fuga de informação. 31 de Agosto - Ângelo Correia é nomeado consultor financeiro da Moderna. 31 de Agosto - Ângelo Correia é nomeado consultor financeiro da Moderna. 19 de Janeiro - Começa o julgamento de Fernando Negrão. 19 de Janeiro - Começa o julgamento de Fernando Negrão. 12 de Abril - José Júlio Gonçalves, José Braga Gonçalves, João Gonçalves e José Vitoriano são detidos pela PJ. 12 de Abril - José Júlio Gonçalves, José Braga Gonçalves, João Gonçalves e José Vitoriano são detidos pela PJ. 14 de Abril - A juíza Maria Emília Costa, do Tribunal de Instrução Criminal, coloca os detidos em liberdade. 14 de Abril - A juíza Maria Emília Costa, do Tribunal de Instrução Criminal, coloca os detidos em liberdade. CATARINA CARVALHO 1 Outubro 2002

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