Portugal Diário

01-02-2003
marcar artigo

Ferro lamenta detenção de Carlos Cruz

PD 01-02-2003 16:53 Ferro Rodrigues lamenta detenção de Carlos Cruz O líder do PS, Ferro Rodrigues disse, hoje, em Delães, Famalicão, que ficou «surpreendido e triste» com a detenção do apresentador de televisão Carlos Cruz. «Espero que se prove que está inocente, mas se não for o caso a justiça tem que agir até ao fim», declarou Ferro Rodrigues. Para o dirigente socialista, «a pedofilia é um crime hediondo que não pode ficar impune». Ferro Rodrigues falava aos jornalistas à entrada para um almoço com militantes e dirigentes do partido, que antecede a inauguração de uma sede na freguesia, onde estiveram presentes os dirigentes Jorge Coelho, Paulo Pedroso, Alberto Martins, Elisa Ferreira, Joaquim Barreto e Fernando Moniz. Disse que a justiça tem de ir até ao fim doa a quem doer, mas sublinhou que, depois de Carlos Cruz ter ido à televisão defender-se, é «muito chocante para os portugueses verem-no em prisão preventiva». Referiu-se aos casos recentes de eventuais crimes praticados em autarquias do PS e do PSD, para negar a existência de um pacto de não-agressão com os sociais democratas: «é falso. A luta política tem de ter regras, pelo que as questões judiciais devem ser tratadas nos tribunais, sem se tornarem em factor de luta política, num vale-tudo, desde a carta anónima, à calúnia e à denúncia», afirmou. Questionado sobre as denúncias surgidas na comunicação social de eventual ocorrência de três mil nomeações do Governo no sector público, Ferro Rodrigues sustentou que «à medida que o tempo vai passando verifica-se que o discurso que o PSD fez, às vezes, mas nem sempre, com razão, de que teria havido excessos nas nomeações no tempo do Governo do PS cai por terra». «Este Governo está a fazer o mesmo ou muito pior nomeando pessoas sem qualquer qualificação para cargos de grande responsabilidade em termos de gestão e em áreas tão importantes como a da saúde e isso é algo que tem que ser colocado à sociedade e ao eleitorado português as pessoas devem confrontar-se com as promessas que fizeram», argumentou. Acrescentou que «o PS está preocupado com a situação económica e social do país», adiantando estar a preparar uma interpelação ao Governo na Assembleia da República. «Há uma grande desmotivação por parte dos investidores e o Governo não está a conseguir pôr em prática qualquer política de combate ao desemprego», referiu. «É necessário que haja políticas activas de combate ao desemprego, porque a criação de postos de trabalho não pode ser apenas determinada pelo mercado, é preciso haver vontade de políticas voluntaristas de criação de postos de trabalho», disse. Acusou o Governo de ter recuado sem explicações na questão do «pagamento especial por conta» por parte das empresas, lembrando que, aquando da discussão do Orçamento de Estado, o PS propôs a sua supressão, o que a maioria PSD/PP rejeitou.

Ferro lamenta detenção de Carlos Cruz

PD 01-02-2003 16:53 Ferro Rodrigues lamenta detenção de Carlos Cruz O líder do PS, Ferro Rodrigues disse, hoje, em Delães, Famalicão, que ficou «surpreendido e triste» com a detenção do apresentador de televisão Carlos Cruz. «Espero que se prove que está inocente, mas se não for o caso a justiça tem que agir até ao fim», declarou Ferro Rodrigues. Para o dirigente socialista, «a pedofilia é um crime hediondo que não pode ficar impune». Ferro Rodrigues falava aos jornalistas à entrada para um almoço com militantes e dirigentes do partido, que antecede a inauguração de uma sede na freguesia, onde estiveram presentes os dirigentes Jorge Coelho, Paulo Pedroso, Alberto Martins, Elisa Ferreira, Joaquim Barreto e Fernando Moniz. Disse que a justiça tem de ir até ao fim doa a quem doer, mas sublinhou que, depois de Carlos Cruz ter ido à televisão defender-se, é «muito chocante para os portugueses verem-no em prisão preventiva». Referiu-se aos casos recentes de eventuais crimes praticados em autarquias do PS e do PSD, para negar a existência de um pacto de não-agressão com os sociais democratas: «é falso. A luta política tem de ter regras, pelo que as questões judiciais devem ser tratadas nos tribunais, sem se tornarem em factor de luta política, num vale-tudo, desde a carta anónima, à calúnia e à denúncia», afirmou. Questionado sobre as denúncias surgidas na comunicação social de eventual ocorrência de três mil nomeações do Governo no sector público, Ferro Rodrigues sustentou que «à medida que o tempo vai passando verifica-se que o discurso que o PSD fez, às vezes, mas nem sempre, com razão, de que teria havido excessos nas nomeações no tempo do Governo do PS cai por terra». «Este Governo está a fazer o mesmo ou muito pior nomeando pessoas sem qualquer qualificação para cargos de grande responsabilidade em termos de gestão e em áreas tão importantes como a da saúde e isso é algo que tem que ser colocado à sociedade e ao eleitorado português as pessoas devem confrontar-se com as promessas que fizeram», argumentou. Acrescentou que «o PS está preocupado com a situação económica e social do país», adiantando estar a preparar uma interpelação ao Governo na Assembleia da República. «Há uma grande desmotivação por parte dos investidores e o Governo não está a conseguir pôr em prática qualquer política de combate ao desemprego», referiu. «É necessário que haja políticas activas de combate ao desemprego, porque a criação de postos de trabalho não pode ser apenas determinada pelo mercado, é preciso haver vontade de políticas voluntaristas de criação de postos de trabalho», disse. Acusou o Governo de ter recuado sem explicações na questão do «pagamento especial por conta» por parte das empresas, lembrando que, aquando da discussão do Orçamento de Estado, o PS propôs a sua supressão, o que a maioria PSD/PP rejeitou.

marcar artigo