"O Delfim", de Fernando Lopes, Abre o FamaFest
Sexta-feira, 24 de Maio de 2002
Depois de uma bem sucedida carreira no circuito comercial português, onde ainda se encontra em exibição, o mais recente filme de Fernando Lopes, "O Delfim", assinala hoje, às 21h30 - com a presença do realizador e do actor Rogério Samora -, a abertura da 4ª edição do FamaFest/Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Famalicão. O filme surge em competição, num certame que dedica precisamente a sua secção competitiva às adaptações cinematográficas de obras literárias. E "O Delfim" é uma bem conseguida transposição para o grande ecrã do famoso romance homónimo de José Cardoso Pires. Mais do que a eficácia do argumento (de Vasco Pulido Valente), é a recriação da atmosfera de cerco de uma sociedade em fim de ciclo que faz a notoriedade da obra de Fernando Lopes, que com "O Delfim" acrescenta um capítulo novo à radiografia que o conjunto da sua obra faz do nosso país nos anos do salazarismo.
O FamaFest prossegue até 2 de Junho com uma sucessão de filmes que, entre outras secções, homenagearão os escritores Victor Hugo, John Steinbeck e Jorge Amado, mas também os realizadores Michael Haneke (o austríaco autor de "Jogos Perigosos" e "A Pianista") e Pedro Amenábar (o espanhol que dirigiu "Os Outros" e "Vanilla Sky"). Ainda no capítulo das homenagens, serão celebradas as carreiras dos actores portugueses Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho (que se deslocarão a Famalicão na próxima segunda-feira) e ainda Manuela Maria, José Pinho e, a título póstumo, Armando Cortês.
Sérgio C. Andrade
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"O Delfim", de Fernando Lopes, Abre o FamaFest
Sexta-feira, 24 de Maio de 2002
Depois de uma bem sucedida carreira no circuito comercial português, onde ainda se encontra em exibição, o mais recente filme de Fernando Lopes, "O Delfim", assinala hoje, às 21h30 - com a presença do realizador e do actor Rogério Samora -, a abertura da 4ª edição do FamaFest/Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Famalicão. O filme surge em competição, num certame que dedica precisamente a sua secção competitiva às adaptações cinematográficas de obras literárias. E "O Delfim" é uma bem conseguida transposição para o grande ecrã do famoso romance homónimo de José Cardoso Pires. Mais do que a eficácia do argumento (de Vasco Pulido Valente), é a recriação da atmosfera de cerco de uma sociedade em fim de ciclo que faz a notoriedade da obra de Fernando Lopes, que com "O Delfim" acrescenta um capítulo novo à radiografia que o conjunto da sua obra faz do nosso país nos anos do salazarismo.
O FamaFest prossegue até 2 de Junho com uma sucessão de filmes que, entre outras secções, homenagearão os escritores Victor Hugo, John Steinbeck e Jorge Amado, mas também os realizadores Michael Haneke (o austríaco autor de "Jogos Perigosos" e "A Pianista") e Pedro Amenábar (o espanhol que dirigiu "Os Outros" e "Vanilla Sky"). Ainda no capítulo das homenagens, serão celebradas as carreiras dos actores portugueses Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho (que se deslocarão a Famalicão na próxima segunda-feira) e ainda Manuela Maria, José Pinho e, a título póstumo, Armando Cortês.
Sérgio C. Andrade