TROFÉU PÚBLICO

14-08-2002
marcar artigo

NONA EDIÇÃO :

a noite de Inácio e Jardel

A nona edição da Gala dos Troféus PÚBLICO/Portugal Telecom, realizada a 15 de Maio de 2000, foi de consagração para Inácio, eleito treinador do ano, e Jardel, melhor jogador absoluto e autor do golo do ano. O secretário de Estado do Desporto, Vasco Lynce, aplaudiu ambos e fez votos para que o próximo campeonato seja “tão brilhante como este”.

Depois de cinco anos consecutivos a aplaudir o FC Porto, foi a vez de a Gala dos Troféus PÚBLICO/Portugal Telecom saudar o regresso à conquista dos campeonatos por parte do Sporting. O palco desta consagração voltou a ser o Casino de Espinho, onde os melhores da temporada foram premiados, após uma avaliação feita ao longo das 34 jornadas a jogadores, treinadores e árbitros.

Augusto Inácio, que levou o Sporting ao título, após 18 anos sem ganhar, foi eleito treinador do ano e simbolizou a vitória do Sporting: “Este prémio não é ganho só por uma pessoa, mas por um conjunto de pessoas, desde a minha equipa técnica, até à direcção e ao departamento de futebol, passando naturalmente pelos jogadores”, disse o técnico do ano, que fez questão de fazer uma curta alocução do púlpito do apresentador da gala, como sempre Júlio Magalhães. “Se por acaso não tivesse sido eu o escolhido para ganhar o prémio, gostaria que tivesse sido o Álvaro Magalhães, que bem o merecia”, concluiu.

Jardel, do FC Porto, recebeu pela quarta vez consecutiva o troféu para o melhor jogador do campeonato, bem como o título de melhor ponta-de-lança estrangeiro e do autor do melhor golo. Vítor Pereira recebeu o prémio de melhor árbitro, e Aloísio, central do FC Porto, foi também um dos mais aplaudidos da noite, por ser o único totalista das nove edições dos Troféus do PÚBLICO.

A gala deste ano acolheu cerca de cinco centenas de convidados, com destaque para Vasco Lynce, secretário de Estado do Desporto, José Guilherme Aguiar, director-executivo da Liga, José Morgado, representante da administração da Portugal Telecom, Humberto Coelho, seleccionador nacional, bem como os seus adjuntos Rui Caçador e Adelino Teixeira, a par de Jesualdo Ferreira, treinador da selecção de sub-21. Outras presenças notadas foram as de José Luís Tavares, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, e Jorge Ramos, presidente da Comissão Disciplinar, acompanhados das respectivas equipas “au grand complet”. A campeã olímpica Rosa Mota, dirigentes, treinadores da maioria das equipas da I Liga e da II Liga, jogadores e jornalistas encheram o Salão Nobre do casino.

O FC Porto esteve representado por Angelino Ferreira, administrador da SAD, e Júlio Marques, vice-presidente do clube, enquanto do Benfica esteve o seu “vice”, José Capristano e por Carlos Seixas.

Mas a noite era dedicada a consagrar os que mais se distinguiram na I Liga que acabou no domingo e o prémio absoluto foi para Jardel. “Quero agradecer à SAD do FC Porto, à equipa técnica, aos meus companheiros e à minha família”, começou por dizer Jardel, que depois felicitou o Sporting “pelo seu título, após tanto tempo de sofrimento”. Antecipando já a final do Jamor, onde FC Porto e Sporting vão discutir a final da Taça de Portugal, Jardel perspectiva “um grande jogo” e espera “que o FC Porto ganhe”, acrescentando que, na sua opinião, “o FC Porto tem a melhor equipa do momento”.

Antes de Jardel subir ao palco, seis dos sete premiados do Sporting receberam os primeiros aplausos da noite — Saber, Rui Jorge, Vidigal, André Cruz, Duscher e Acosta, todos eles estreantes na gala. Beto, agraciado pela segunda vez, foi o único que não pôde estar em Espinho, por poderosas razões pessoais.

Momento aguardado foi o do visionamento dos 34 melhores golos do campeonato, com imagens cedidas e trabalhadas pela RTP, tendo o golo que Jardel marcou ao Farense nas Antas (15» jornada) sido eleito como o melhor de todos.

Para a história fica Aloísio, o único jogador premiado nas nove edições. Aos 36 anos, o central brasileiro continua a evidenciar grande frescura física, o que, confessou, “só se consegue com cuidados especiais”. E por “procurar ter uma vida regrada”, Aloísio diz que gostaria de jogar mais um ano no FC Porto.

José Morgado, em nome da Portugal Telecom, confessou o seu júbilo sportinguista, enquanto José Manuel Fernandes, director do “PÚBLICO” sublinhou a vitória do Sporting no campeonato, depois do longo reinado do FC Porto. O secretário de Estado do Desporto, representando o ministro Fernando Gomes que acabou por não poder estar presente, fez votos para que “o próximo campeonato seja tão brilhante como este, porque o comportamento de todos os atletas e dirigentes foi exemplar”.

NONA EDIÇÃO :

a noite de Inácio e Jardel

A nona edição da Gala dos Troféus PÚBLICO/Portugal Telecom, realizada a 15 de Maio de 2000, foi de consagração para Inácio, eleito treinador do ano, e Jardel, melhor jogador absoluto e autor do golo do ano. O secretário de Estado do Desporto, Vasco Lynce, aplaudiu ambos e fez votos para que o próximo campeonato seja “tão brilhante como este”.

Depois de cinco anos consecutivos a aplaudir o FC Porto, foi a vez de a Gala dos Troféus PÚBLICO/Portugal Telecom saudar o regresso à conquista dos campeonatos por parte do Sporting. O palco desta consagração voltou a ser o Casino de Espinho, onde os melhores da temporada foram premiados, após uma avaliação feita ao longo das 34 jornadas a jogadores, treinadores e árbitros.

Augusto Inácio, que levou o Sporting ao título, após 18 anos sem ganhar, foi eleito treinador do ano e simbolizou a vitória do Sporting: “Este prémio não é ganho só por uma pessoa, mas por um conjunto de pessoas, desde a minha equipa técnica, até à direcção e ao departamento de futebol, passando naturalmente pelos jogadores”, disse o técnico do ano, que fez questão de fazer uma curta alocução do púlpito do apresentador da gala, como sempre Júlio Magalhães. “Se por acaso não tivesse sido eu o escolhido para ganhar o prémio, gostaria que tivesse sido o Álvaro Magalhães, que bem o merecia”, concluiu.

Jardel, do FC Porto, recebeu pela quarta vez consecutiva o troféu para o melhor jogador do campeonato, bem como o título de melhor ponta-de-lança estrangeiro e do autor do melhor golo. Vítor Pereira recebeu o prémio de melhor árbitro, e Aloísio, central do FC Porto, foi também um dos mais aplaudidos da noite, por ser o único totalista das nove edições dos Troféus do PÚBLICO.

A gala deste ano acolheu cerca de cinco centenas de convidados, com destaque para Vasco Lynce, secretário de Estado do Desporto, José Guilherme Aguiar, director-executivo da Liga, José Morgado, representante da administração da Portugal Telecom, Humberto Coelho, seleccionador nacional, bem como os seus adjuntos Rui Caçador e Adelino Teixeira, a par de Jesualdo Ferreira, treinador da selecção de sub-21. Outras presenças notadas foram as de José Luís Tavares, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, e Jorge Ramos, presidente da Comissão Disciplinar, acompanhados das respectivas equipas “au grand complet”. A campeã olímpica Rosa Mota, dirigentes, treinadores da maioria das equipas da I Liga e da II Liga, jogadores e jornalistas encheram o Salão Nobre do casino.

O FC Porto esteve representado por Angelino Ferreira, administrador da SAD, e Júlio Marques, vice-presidente do clube, enquanto do Benfica esteve o seu “vice”, José Capristano e por Carlos Seixas.

Mas a noite era dedicada a consagrar os que mais se distinguiram na I Liga que acabou no domingo e o prémio absoluto foi para Jardel. “Quero agradecer à SAD do FC Porto, à equipa técnica, aos meus companheiros e à minha família”, começou por dizer Jardel, que depois felicitou o Sporting “pelo seu título, após tanto tempo de sofrimento”. Antecipando já a final do Jamor, onde FC Porto e Sporting vão discutir a final da Taça de Portugal, Jardel perspectiva “um grande jogo” e espera “que o FC Porto ganhe”, acrescentando que, na sua opinião, “o FC Porto tem a melhor equipa do momento”.

Antes de Jardel subir ao palco, seis dos sete premiados do Sporting receberam os primeiros aplausos da noite — Saber, Rui Jorge, Vidigal, André Cruz, Duscher e Acosta, todos eles estreantes na gala. Beto, agraciado pela segunda vez, foi o único que não pôde estar em Espinho, por poderosas razões pessoais.

Momento aguardado foi o do visionamento dos 34 melhores golos do campeonato, com imagens cedidas e trabalhadas pela RTP, tendo o golo que Jardel marcou ao Farense nas Antas (15» jornada) sido eleito como o melhor de todos.

Para a história fica Aloísio, o único jogador premiado nas nove edições. Aos 36 anos, o central brasileiro continua a evidenciar grande frescura física, o que, confessou, “só se consegue com cuidados especiais”. E por “procurar ter uma vida regrada”, Aloísio diz que gostaria de jogar mais um ano no FC Porto.

José Morgado, em nome da Portugal Telecom, confessou o seu júbilo sportinguista, enquanto José Manuel Fernandes, director do “PÚBLICO” sublinhou a vitória do Sporting no campeonato, depois do longo reinado do FC Porto. O secretário de Estado do Desporto, representando o ministro Fernando Gomes que acabou por não poder estar presente, fez votos para que “o próximo campeonato seja tão brilhante como este, porque o comportamento de todos os atletas e dirigentes foi exemplar”.

marcar artigo