DN

07-04-2003
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A vaga de fundo em nome da candidatura independente de Nuno Cardoso à Cãmara Municipal do Porto continua a crescer. "Os incentivos e os apeloss - na rua ou por carta - são constantes", refere ao DN uma fonte próximo do autarca. No entanto, a decisão "só a ele pertence". Narciso Miranda, presidente da distrital do PS/Porto, acha "sinceramente" que Cardoso "não vai avançar, mas isso é só uma intuição".

No PS/Porto, no entanto, a eventual candidatura de Cardoso é vista com muita preocupação. As sondagens do partido até ao momento dão "vantagem confortável" a Fernando Gomes, mas, disso ninguém tem dúvidas, mudam de figura se o actual autarca entrar na corrida. Pelo menos, refere um dirigente da distrital, "pode retirar a maioria absoluta" ao candidato socialista.

E esta possibilidade "perturba" Fernando Gomes que, segundo o mesmo dirigente, "prisioneiro do aparelho do partido", está a sentir dificuldades na formação das listas. Para já Gomes conta com o apoio incondicional do presidente do FCPorto. Pinto da Costa repudia as posições de Cardoso assumidas "na procura de espaço para se candidatar contra a candidatura socialista".

Nuno Cardoso, que numa recente entrevista afirmava que se se candidatar ganha as eleições, prometeu informar o secretário-geral do PS da decisão que irá tomar. Mas a visita de ontem de António Guterres ao Porto não serviu para esse fim.

A eventual candidatura de Cardoso não terá apenas efeitos no PS. Tanto à direita como à esquerda haverá consequências. Aliás, se avançar, refere um dirigente da distrital, "as eleições serão disputadas entre ele e Fernando Gomes", ficando para segundo plano a coligação PSD/PP, liderada por Rui Rio. A CDU, mesmo mantendo a última votação, poderá perder o seu vereador.

Rui Rio, no entanto, considera o eventual "sim" de Nuno Cardoso um sinal positivo para a sua candidatura. Na quinta-feira à noite, o candidato da coligação PSD/PP, afirmou mesmo que se tornará no candidato favorito caso o actual presidente decidir concorrer como independente. O candidato do PSD/PP rejeita os cálculos de vários analistas, que o apontam como um dos grandes prejudicados nesse cenário, e garante estar convicto de que a hipótese do actual presidente da autarquia avançar só o beneficia.

* Com Lusa

A vaga de fundo em nome da candidatura independente de Nuno Cardoso à Cãmara Municipal do Porto continua a crescer. "Os incentivos e os apeloss - na rua ou por carta - são constantes", refere ao DN uma fonte próximo do autarca. No entanto, a decisão "só a ele pertence". Narciso Miranda, presidente da distrital do PS/Porto, acha "sinceramente" que Cardoso "não vai avançar, mas isso é só uma intuição".

No PS/Porto, no entanto, a eventual candidatura de Cardoso é vista com muita preocupação. As sondagens do partido até ao momento dão "vantagem confortável" a Fernando Gomes, mas, disso ninguém tem dúvidas, mudam de figura se o actual autarca entrar na corrida. Pelo menos, refere um dirigente da distrital, "pode retirar a maioria absoluta" ao candidato socialista.

E esta possibilidade "perturba" Fernando Gomes que, segundo o mesmo dirigente, "prisioneiro do aparelho do partido", está a sentir dificuldades na formação das listas. Para já Gomes conta com o apoio incondicional do presidente do FCPorto. Pinto da Costa repudia as posições de Cardoso assumidas "na procura de espaço para se candidatar contra a candidatura socialista".

Nuno Cardoso, que numa recente entrevista afirmava que se se candidatar ganha as eleições, prometeu informar o secretário-geral do PS da decisão que irá tomar. Mas a visita de ontem de António Guterres ao Porto não serviu para esse fim.

A eventual candidatura de Cardoso não terá apenas efeitos no PS. Tanto à direita como à esquerda haverá consequências. Aliás, se avançar, refere um dirigente da distrital, "as eleições serão disputadas entre ele e Fernando Gomes", ficando para segundo plano a coligação PSD/PP, liderada por Rui Rio. A CDU, mesmo mantendo a última votação, poderá perder o seu vereador.

Rui Rio, no entanto, considera o eventual "sim" de Nuno Cardoso um sinal positivo para a sua candidatura. Na quinta-feira à noite, o candidato da coligação PSD/PP, afirmou mesmo que se tornará no candidato favorito caso o actual presidente decidir concorrer como independente. O candidato do PSD/PP rejeita os cálculos de vários analistas, que o apontam como um dos grandes prejudicados nesse cenário, e garante estar convicto de que a hipótese do actual presidente da autarquia avançar só o beneficia.

* Com Lusa

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