EXPRESSO: País

22-07-2002
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Gomes e Rio de férias sem descurar programas

FERNANDO Gomes está desde a semana passada em Vilamoura, na sua habitual quinzena no Algarve, e Rui Rio já se encontra a banhos há duas semanas no Cabedelo, em Viana do Castelo. As suas campanhas hibernam durante um mês, apesar de ambos se encontrarem de prevenção e prontos para emergência no Porto se as circunstâncias o exigirem. Fernando Gomes, de resto, deverá interromper as férias para manter o ritmo de uma acção pública por semana e não tem agendado nenhum acontecimento que marque a sua «rentrée» política.

A sua estratégia tem sido a de manter «uma chama acesa», com jantares públicos e privados, visitas discretas a bairros e reuniões com agentes da cidade - como aquela que manteve com a administração da Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto, na torre das Antas, que lhe permitiria até um encontro casual com Pinto da Costa. O plano de intervenções está já delineado mas Gomes pretende não o divulgar, alegando que as suas ideias podem ser copiadas pela concorrência. A sua candidatura, que até agora tem funcionado na base do «one man show», apoiada em Custódio Oliveira, seu assessor na Câmara e no Ministério, anunciará no início de Setembro os seus mandatários, a sua equipa de campanha e introduzirá a novidade de um porta-voz - um ex-jornalista que lerá comunicados e esclarecimentos oficiais.

Na candidatura de Rui Rio essa tarefa está entregue a uma empresa de imagem, ligada à ex-jornalista da RTP Joana Sá Morais.Depois de escrever uma carta de apresentação aos portuenses, a primeira de uma trilogia, e de participar numa acção de campanha em que acusou a Câmara de negligenciar as praias da cidade, Rui Rio retirou-se para os areais de Viana para descansar, reflectir e fazer anotações, no caso da filha recém-nascida não o importunar, nos primeiros dossiês que a equipa de 15 coordenadores tem preparado para cada um dos capítulos do seu programa, redigido por Valente de Oliveira. Em meados de Setembro, a candidatura de Rio ganhará um novo um fôlego com uma primeira acção de massas, dedicada à juventude.

«Depois dessa acção, a campanha será sempre em crescendo», resume Agostinho Branquinho, director da campanha que, mesmo assim, marcou férias para o fim deste mês.

Na Festa da Juventude, na esplanada do Molhe, na Foz, Rio apresentará o hino da campanha, uma adaptação da letra e música utilizadas por Cavaco em 91. «Nós Temos um Rio/ Que não vai parar/ É um desafio/ Que vamos ganhar», será o refrão cantado pela jovem promessa Luísa Pinto. Em Setembro, Rio apresentará o seu programa, reforçará o número de «outdoors» com o seu rosto, enquanto Gomes começará a dar a cara às suas mensagens eleitorais.

Até agora, quem mais terá lucrado com as autárquicas no Porto são os CTT, que recebem 4$00 por cada um dos 143 mil endereços onde entregam as cartas dos candidatos aos eleitores. Gomes já escreveu por duas vezes e promete mais missivas. Rio estreou-se há duas semanas, mas queixa-se de que os CTT têm sido incompetentes no seu serviço, já que 18 dias depois da entrega da carta verificou que a distribuição não foi feita em muitos endereços, deixando-lhe até dúvidas sobre um eventual boicote daquela empresa pública.

Gomes e Rio de férias sem descurar programas

FERNANDO Gomes está desde a semana passada em Vilamoura, na sua habitual quinzena no Algarve, e Rui Rio já se encontra a banhos há duas semanas no Cabedelo, em Viana do Castelo. As suas campanhas hibernam durante um mês, apesar de ambos se encontrarem de prevenção e prontos para emergência no Porto se as circunstâncias o exigirem. Fernando Gomes, de resto, deverá interromper as férias para manter o ritmo de uma acção pública por semana e não tem agendado nenhum acontecimento que marque a sua «rentrée» política.

A sua estratégia tem sido a de manter «uma chama acesa», com jantares públicos e privados, visitas discretas a bairros e reuniões com agentes da cidade - como aquela que manteve com a administração da Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto, na torre das Antas, que lhe permitiria até um encontro casual com Pinto da Costa. O plano de intervenções está já delineado mas Gomes pretende não o divulgar, alegando que as suas ideias podem ser copiadas pela concorrência. A sua candidatura, que até agora tem funcionado na base do «one man show», apoiada em Custódio Oliveira, seu assessor na Câmara e no Ministério, anunciará no início de Setembro os seus mandatários, a sua equipa de campanha e introduzirá a novidade de um porta-voz - um ex-jornalista que lerá comunicados e esclarecimentos oficiais.

Na candidatura de Rui Rio essa tarefa está entregue a uma empresa de imagem, ligada à ex-jornalista da RTP Joana Sá Morais.Depois de escrever uma carta de apresentação aos portuenses, a primeira de uma trilogia, e de participar numa acção de campanha em que acusou a Câmara de negligenciar as praias da cidade, Rui Rio retirou-se para os areais de Viana para descansar, reflectir e fazer anotações, no caso da filha recém-nascida não o importunar, nos primeiros dossiês que a equipa de 15 coordenadores tem preparado para cada um dos capítulos do seu programa, redigido por Valente de Oliveira. Em meados de Setembro, a candidatura de Rio ganhará um novo um fôlego com uma primeira acção de massas, dedicada à juventude.

«Depois dessa acção, a campanha será sempre em crescendo», resume Agostinho Branquinho, director da campanha que, mesmo assim, marcou férias para o fim deste mês.

Na Festa da Juventude, na esplanada do Molhe, na Foz, Rio apresentará o hino da campanha, uma adaptação da letra e música utilizadas por Cavaco em 91. «Nós Temos um Rio/ Que não vai parar/ É um desafio/ Que vamos ganhar», será o refrão cantado pela jovem promessa Luísa Pinto. Em Setembro, Rio apresentará o seu programa, reforçará o número de «outdoors» com o seu rosto, enquanto Gomes começará a dar a cara às suas mensagens eleitorais.

Até agora, quem mais terá lucrado com as autárquicas no Porto são os CTT, que recebem 4$00 por cada um dos 143 mil endereços onde entregam as cartas dos candidatos aos eleitores. Gomes já escreveu por duas vezes e promete mais missivas. Rio estreou-se há duas semanas, mas queixa-se de que os CTT têm sido incompetentes no seu serviço, já que 18 dias depois da entrega da carta verificou que a distribuição não foi feita em muitos endereços, deixando-lhe até dúvidas sobre um eventual boicote daquela empresa pública.

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