Suplemento Mil Folhas

05-06-2004
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Livro da Semana

Sábado, 15 de Maio de 2004

Marginálias

Ramón Gómez de la Serna e José de Almada Negreiros

Bedeteca de Lisboa/Assírio & Alvim

Ramón Gómez de la Serna gostava de Portugal, onde chegou a viver (fez construir uma casa no Estoril, à qual chamou "El Ventanal") de 1924 até 1926. José de Almada Negreiros saiu de Portugal "disposto a correr mundo" e parou em Madrid, onde viveu desde 1927 até 1932. Dois exemplos apurados do cosmopolitismo das vanguardas históricas do início do século XX e dos intercâmbios artísticos e literários ibéricos, Almada e Gómez de la Serna conheceram-se, apreciaram-se e colaboraram um com o outro. Nomeadamente numa série de ilustrações que o primeiro fez para textos do segundo, na década de 20. Uns e outros são reproduzidos neste valoroso (e bilingue) volume que tem ainda prefácios de Juan Manuel Bonet e Fernando Cabral Martins. E pode o leitor aproveitar o balanço indo ver a exposição "El Alma de Almada el Impar: Obra Gráfica 1926-31", comissariada por Luís Manuel Gaspar e João Paulo Cotrim, que está visível até amanhã no Palácio Galveias, em Lisboa.

Mário Santos

Livro da Semana

Sábado, 15 de Maio de 2004

Marginálias

Ramón Gómez de la Serna e José de Almada Negreiros

Bedeteca de Lisboa/Assírio & Alvim

Ramón Gómez de la Serna gostava de Portugal, onde chegou a viver (fez construir uma casa no Estoril, à qual chamou "El Ventanal") de 1924 até 1926. José de Almada Negreiros saiu de Portugal "disposto a correr mundo" e parou em Madrid, onde viveu desde 1927 até 1932. Dois exemplos apurados do cosmopolitismo das vanguardas históricas do início do século XX e dos intercâmbios artísticos e literários ibéricos, Almada e Gómez de la Serna conheceram-se, apreciaram-se e colaboraram um com o outro. Nomeadamente numa série de ilustrações que o primeiro fez para textos do segundo, na década de 20. Uns e outros são reproduzidos neste valoroso (e bilingue) volume que tem ainda prefácios de Juan Manuel Bonet e Fernando Cabral Martins. E pode o leitor aproveitar o balanço indo ver a exposição "El Alma de Almada el Impar: Obra Gráfica 1926-31", comissariada por Luís Manuel Gaspar e João Paulo Cotrim, que está visível até amanhã no Palácio Galveias, em Lisboa.

Mário Santos

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