Socialistas do Alto Minho medem forças nas eleições para a Assembleia da Vale-e-Mar

03-08-2004
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Socialistas do Alto Minho Medem Forças nas Eleições para a Assembleia da Vale-e-Mar

Por ANA PEIXOTO FERNANDES

Terça-feira, 29 de Junho de 2004 A Assembleia da Comunidade Urbana (comurb) Vale-e-Mar é hoje eleita pelas assembleias municipais (AM) dos seis concelhos que integram esta comurb. A votação fica marcada por um processo de formação de listas candidatas que acentuou as divergências já existentes no seio do Partido Socialista no distrito de Viana do Castelo. A concelhia de Viana ainda tentou um acordo para a composição de uma lista única, mas as negociações caíram por terra face às opções de natureza política dos eleitos das AM dos restantes concelhos do distrito e de Esposende. Foram apresentadas duas listas, pelo que esta medição de forças entre as duas facções "rosa" deverá resultar na perda de um deputado socialista. O braço de ferro entre a Comissão Política Concelhia do PS de Viana, liderada por Defensor Moura, e a Federação distrital do mesmo partido, dirigida por Rui Solheiro que teve influência na divisão do distrito em duas comunidades - a urbana que agrega os municípios de Caminha, Viana, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Esposende, e a intermunicipal que agrupa Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira - voltou a fazer mossa. Resultado. as eleições de hoje vão ser disputadas por quatro listas, uma da coligação PSD-PP, outra da CDU e duas do PS. A facção de Defensor Moura concorre sozinha, com Soares Pereira, o presidente da AM de Viana, à cabeça da lista (o único lugar elegível) intitulada "Por uma comunidade ao serviço das populações", e a adstrita a Solheiro com uma lista designada "Pela unidade regional" encabeçada por Fernando Cabodeira, deputado da Assembleia da República (AR) e membro da AM de Arcos de Valdevez. Nesta lista seguem-se, em lugares elegíveis, Paulo Pimenta, em representação de Ponte da Barca, António Bernardo, por Caminha, e António Fiúza, de Ponte de Lima. O número cinco da lista é João Nunes da Silva, da AM de Esposende, que, à partida deverá ficar de fora, pelo que aquele concelho não estará representado na futura assembleia da Vale-e-Mar. Este cenário poderia, contudo, ter sido evitado pelo PS se o partido tivesse concorrido com uma lista única, o que lhe permitiria conquistar seis deputados através da soma dos votos e pela lógica da proporcionalidade. As negociações no sentido de contornar divergências políticas entre as duas facções do PS terão, ao que o PÚBLICO apurou, sido encetadas por Soares Pereira, na senda da posição defendida pelo líder concelhio, Defensor Moura, que pretendia formar uma lista única, embora não abdicando de eleger dois deputados para Viana. A falta de consenso nesta questão é explicada pelo número da lista "Pela unidade regional", Fernando Cabodeira com a necessidade de manutenção da "coerência nas posições e a firmeza nas convicções" manifestadas anteriormente pelo partido aquando da constituição da Vale-e-Mar. Quanto ao facto de o PS incorrer no risco de eleger quatro deputados mais um, em vez de seis, - e isto se o colégio eleitoral, constituído por um universo de 213 eleitos de todas as AM da comunidade, dos quais 67 são socialistas participar em massa no acto eleitoral - Cabodeira comenta que "as convicções não podem ser medidas por votos". Já o presidente da Federação Distrital do PS, Rui Solheiro afirmou que, embora não tenha participado directamente no processo de constituição de listas para as eleições para a assembleia da Vale-e-Mar, se "congratula" com a "coerência revelada pelo PS do distrito", ao não alinhar na formação de uma só lista. E no que respeita à eleição de menos um deputado, considerou que "são os custos da democracia". OUTROS TÍTULOS EM LOCAL MINHO Socialistas do Alto Minho medem forças nas eleições para a Assembleia da Vale-e-Mar

PSD e PP optaram pela "lógica da proporcionalidade"

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BREVES

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Terça-feira, 29 de Junho de 2004 A Assembleia da Comunidade Urbana (comurb) Vale-e-Mar é hoje eleita pelas assembleias municipais (AM) dos seis concelhos que integram esta comurb. A votação fica marcada por um processo de formação de listas candidatas que acentuou as divergências já existentes no seio do Partido Socialista no distrito de Viana do Castelo. A concelhia de Viana ainda tentou um acordo para a composição de uma lista única, mas as negociações caíram por terra face às opções de natureza política dos eleitos das AM dos restantes concelhos do distrito e de Esposende. Foram apresentadas duas listas, pelo que esta medição de forças entre as duas facções "rosa" deverá resultar na perda de um deputado socialista. O braço de ferro entre a Comissão Política Concelhia do PS de Viana, liderada por Defensor Moura, e a Federação distrital do mesmo partido, dirigida por Rui Solheiro que teve influência na divisão do distrito em duas comunidades - a urbana que agrega os municípios de Caminha, Viana, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Esposende, e a intermunicipal que agrupa Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira - voltou a fazer mossa. Resultado. as eleições de hoje vão ser disputadas por quatro listas, uma da coligação PSD-PP, outra da CDU e duas do PS. A facção de Defensor Moura concorre sozinha, com Soares Pereira, o presidente da AM de Viana, à cabeça da lista (o único lugar elegível) intitulada "Por uma comunidade ao serviço das populações", e a adstrita a Solheiro com uma lista designada "Pela unidade regional" encabeçada por Fernando Cabodeira, deputado da Assembleia da República (AR) e membro da AM de Arcos de Valdevez. Nesta lista seguem-se, em lugares elegíveis, Paulo Pimenta, em representação de Ponte da Barca, António Bernardo, por Caminha, e António Fiúza, de Ponte de Lima. O número cinco da lista é João Nunes da Silva, da AM de Esposende, que, à partida deverá ficar de fora, pelo que aquele concelho não estará representado na futura assembleia da Vale-e-Mar. Este cenário poderia, contudo, ter sido evitado pelo PS se o partido tivesse concorrido com uma lista única, o que lhe permitiria conquistar seis deputados através da soma dos votos e pela lógica da proporcionalidade. As negociações no sentido de contornar divergências políticas entre as duas facções do PS terão, ao que o PÚBLICO apurou, sido encetadas por Soares Pereira, na senda da posição defendida pelo líder concelhio, Defensor Moura, que pretendia formar uma lista única, embora não abdicando de eleger dois deputados para Viana. A falta de consenso nesta questão é explicada pelo número da lista "Pela unidade regional", Fernando Cabodeira com a necessidade de manutenção da "coerência nas posições e a firmeza nas convicções" manifestadas anteriormente pelo partido aquando da constituição da Vale-e-Mar. Quanto ao facto de o PS incorrer no risco de eleger quatro deputados mais um, em vez de seis, - e isto se o colégio eleitoral, constituído por um universo de 213 eleitos de todas as AM da comunidade, dos quais 67 são socialistas participar em massa no acto eleitoral - Cabodeira comenta que "as convicções não podem ser medidas por votos". Já o presidente da Federação Distrital do PS, Rui Solheiro afirmou que, embora não tenha participado directamente no processo de constituição de listas para as eleições para a assembleia da Vale-e-Mar, se "congratula" com a "coerência revelada pelo PS do distrito", ao não alinhar na formação de uma só lista. E no que respeita à eleição de menos um deputado, considerou que "são os custos da democracia". OUTROS TÍTULOS EM LOCAL MINHO Socialistas do Alto Minho medem forças nas eleições para a Assembleia da Vale-e-Mar

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