OBRIGADO DR. ARONS DE CARVALHO

06-08-2004
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OBRIGADO DR. ARONS DE CARVALHO

Por FELICIANO BARREIRAS DUARTE, secretário de Estado Adjunto do ministro da Presidência

Quinta-feira, 01 de Julho de 2004 aro Dr. Arons de Carvalho, Não posso deixar de agradecer a sua apreciação positiva sobre a chamada reforma da comunicação social regional que sugere no artigo publicado neste jornal no passado dia 24. Como membro do Governo com responsabilidades no sector, orgulho-me de ter construído um modelo inovador que acredito que terá um efeito estruturante. Esta convicção também é partilhada por várias associações do sector, como por exemplo, a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) e a Associação Portuguesa de Imprensa (ex- AIND) ao fazerem publicamente uma apreciação muito positiva do nosso projecto. Ao longo destes dois anos já se fizeram quase 200 reuniões de trabalho - e nestas 200 reuniões avançou-se muito na consolidação das soluções encontradas. É claro, pois, que o resultado final é fruto de um amplo trabalho de investigação que incluiu quatro grandes fases: i) realizámos um diagnóstico rigoroso sobre a situação actual do sector -para isto recorremos a estudos já realizados e promovemos novos estudos e várias reuniões em todo o país com os principais agentes; ii) confrontámos os estudos anteriormente existentes com os estudos realizados por nós - e chegámos a uma conclusão comum: a comunicação regional ainda está num nível subdesenvolvido mas tem um grande potencial de crescimento; iii) definimos um modelo provisório que foi discutido com as associações e com alguns prestigiados investigadores nacionais e estrangeiros na área dos média - como resultado desta confrontação de ideias chegámos a outra conclusão: não existe na Europa um modelo de apoios tão proteccionista e tão pouco eficiente como o nosso; e iv) equacionámos as especificidades do mercado português que não oferece condições para a concepção e materialização de um modelo excessivamente liberal - e considerámos a necessidade de analisar este sector numa perspectiva integrada e estratégica. O modelo que foi aprovado em Conselho de Ministros reconhece a importância estratégica da comunicação social regional para o país e, simultaneamente, coloca à disposição dos seus empresários e colaboradores um conjunto de instrumentos de trabalho que vão permitir tornar as empresas mais competitivas e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento. Temos observado uma nova geração de profissionais determinada a continuar alguns projectos na expectativa de conseguirem consolidar o seu lugar no mercado da informação. A médio prazo, parece vir a existir um contexto social e económico favorável ao consumo da informação de âmbito regional e local. Por isso, é necessário as empresas de "media" regionais e locais anteciparem essas oportunidades e organizarem-se empresarialmente. Esta alteração legislativa é, efectivamente, inovadora na medida em que: i) o plano de emprego e o plano de formação específico para o sector irá beneficiar as empresas não só porque vai contribuir para qualificar os seus recursos humanos, como também permitirá criar novos postos de trabalho numa classe cujas taxas de desemprego começam a ser preocupantes; ii) foi concebido um sistema de apoios directos com domínios de intervenção mais amplos e orientados para as áreas que se constituem como factores críticos de sucesso (desenvolvimento multimédia, parcerias estratégias, promoção do produto, qualificação dos recursos humanos, etc); iii) foi considerada a existência de desigualdades sociais e económicas entre regiões (designadamente, o interior e o litoral) através da criação de majorações no acesso aos incentivos por parte das empresas sediadas em zonas mais carenciadas e, no caso do plano de emprego, existe um apoio à mobilidade beneficiando a migração para estas; e iv) foi concebido um modelo de porte pago que irá permitir aos jornais regionais adaptar-se a um eventual impacto da redução da comparticipação para o território nacional: entre 2005 e 2007 a redução é apenas de 10%. Só a partir de 2007 é que se irá observar uma fixação média na ordem dos 50% (o escalão mais elevado situar-se-á nos 60%). Por conseguinte, apetece perguntar: Porque é que antes do início das funções do actual Governo, nunca nenhum outro Governo fez uma reforma global do sector? Porque é que nunca se tomaram outro tipo de decisões importantes para o sector, como é o caso da criação de melhores condições para a distribuição de publicidade do Estado; a proibição de publicidade nos boletins autárquicos; o programa de emprego e de formação profissional, etc? Meu caro dr. Arons de Carvalho, em função da apreciação positiva que parece fazer do nosso modelo de apoio aos "media" regionais e locais, iremos contar consigo para continuar a realçar as suas virtudes. Obrigado. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA Dicas e novas formas

Investimento publicitário subiu em Maio

A Medida

O CAÇADOR DA GRANDEZA HUMANA

OBRIGADO DR. ARONS DE CARVALHO

Queridos, mudem o título

OBRIGADO DR. ARONS DE CARVALHO

Por FELICIANO BARREIRAS DUARTE, secretário de Estado Adjunto do ministro da Presidência

Quinta-feira, 01 de Julho de 2004 aro Dr. Arons de Carvalho, Não posso deixar de agradecer a sua apreciação positiva sobre a chamada reforma da comunicação social regional que sugere no artigo publicado neste jornal no passado dia 24. Como membro do Governo com responsabilidades no sector, orgulho-me de ter construído um modelo inovador que acredito que terá um efeito estruturante. Esta convicção também é partilhada por várias associações do sector, como por exemplo, a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) e a Associação Portuguesa de Imprensa (ex- AIND) ao fazerem publicamente uma apreciação muito positiva do nosso projecto. Ao longo destes dois anos já se fizeram quase 200 reuniões de trabalho - e nestas 200 reuniões avançou-se muito na consolidação das soluções encontradas. É claro, pois, que o resultado final é fruto de um amplo trabalho de investigação que incluiu quatro grandes fases: i) realizámos um diagnóstico rigoroso sobre a situação actual do sector -para isto recorremos a estudos já realizados e promovemos novos estudos e várias reuniões em todo o país com os principais agentes; ii) confrontámos os estudos anteriormente existentes com os estudos realizados por nós - e chegámos a uma conclusão comum: a comunicação regional ainda está num nível subdesenvolvido mas tem um grande potencial de crescimento; iii) definimos um modelo provisório que foi discutido com as associações e com alguns prestigiados investigadores nacionais e estrangeiros na área dos média - como resultado desta confrontação de ideias chegámos a outra conclusão: não existe na Europa um modelo de apoios tão proteccionista e tão pouco eficiente como o nosso; e iv) equacionámos as especificidades do mercado português que não oferece condições para a concepção e materialização de um modelo excessivamente liberal - e considerámos a necessidade de analisar este sector numa perspectiva integrada e estratégica. O modelo que foi aprovado em Conselho de Ministros reconhece a importância estratégica da comunicação social regional para o país e, simultaneamente, coloca à disposição dos seus empresários e colaboradores um conjunto de instrumentos de trabalho que vão permitir tornar as empresas mais competitivas e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento. Temos observado uma nova geração de profissionais determinada a continuar alguns projectos na expectativa de conseguirem consolidar o seu lugar no mercado da informação. A médio prazo, parece vir a existir um contexto social e económico favorável ao consumo da informação de âmbito regional e local. Por isso, é necessário as empresas de "media" regionais e locais anteciparem essas oportunidades e organizarem-se empresarialmente. Esta alteração legislativa é, efectivamente, inovadora na medida em que: i) o plano de emprego e o plano de formação específico para o sector irá beneficiar as empresas não só porque vai contribuir para qualificar os seus recursos humanos, como também permitirá criar novos postos de trabalho numa classe cujas taxas de desemprego começam a ser preocupantes; ii) foi concebido um sistema de apoios directos com domínios de intervenção mais amplos e orientados para as áreas que se constituem como factores críticos de sucesso (desenvolvimento multimédia, parcerias estratégias, promoção do produto, qualificação dos recursos humanos, etc); iii) foi considerada a existência de desigualdades sociais e económicas entre regiões (designadamente, o interior e o litoral) através da criação de majorações no acesso aos incentivos por parte das empresas sediadas em zonas mais carenciadas e, no caso do plano de emprego, existe um apoio à mobilidade beneficiando a migração para estas; e iv) foi concebido um modelo de porte pago que irá permitir aos jornais regionais adaptar-se a um eventual impacto da redução da comparticipação para o território nacional: entre 2005 e 2007 a redução é apenas de 10%. Só a partir de 2007 é que se irá observar uma fixação média na ordem dos 50% (o escalão mais elevado situar-se-á nos 60%). Por conseguinte, apetece perguntar: Porque é que antes do início das funções do actual Governo, nunca nenhum outro Governo fez uma reforma global do sector? Porque é que nunca se tomaram outro tipo de decisões importantes para o sector, como é o caso da criação de melhores condições para a distribuição de publicidade do Estado; a proibição de publicidade nos boletins autárquicos; o programa de emprego e de formação profissional, etc? Meu caro dr. Arons de Carvalho, em função da apreciação positiva que parece fazer do nosso modelo de apoio aos "media" regionais e locais, iremos contar consigo para continuar a realçar as suas virtudes. Obrigado. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA Dicas e novas formas

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