Jorge Bacelar Gouveia, ao Expresso On-Line
Divulgação da escuta é ilegal
O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia disse ao EXPRESSO On-Line que «a divulgação da escuta (feita a Ferro Rodrigues) é ilegal, e não a escuta» em si mesma, uma vez que esta foi determinada pelo magistrado responsável pelo processo. Para Bacelar Gouveia, a verdadeira questão é apurar quem divulgou à Comunicação Social a escuta hoje publicada pela revista Visão, na medida em que esta divulgação constitui crime em si mesmo. A decisão do juiz Rui Teixeira manter a prisão preventiva do deputado socialista Paulo Pedroso deve-se à leitura da transcrição de uma escuta telefónica efectuada a Ferro Rodrigues, classificada de «ilegal e ilegítima», por João Pedroso, jurista e irmão de Paulo Pedroso. A decisão do juiz Rui Teixeira manter a prisão preventiva do deputado socialista Paulo Pedroso deve-se à leitura da transcrição de uma escuta telefónica efectuada a Ferro Rodrigues, classificada de «ilegal e ilegítima», por João Pedroso, jurista e irmão de Paulo Pedroso. Foi este entendimento da lei que fez com que João Pedroso decidisse entregar aos meios de comunicação social a transcrição da 1892ª escuta efectuada ao telefone de Ferro Rodrigues no âmbito do processo Casa Pia. Foi este entendimento da lei que fez com que João Pedroso decidisse entregar aos meios de comunicação social a transcrição da 1892ª escuta efectuada ao telefone de Ferro Rodrigues no âmbito do processo Casa Pia. O material interceptado em nada apresenta qualquer indício de prática criminal mas, apesar disso, esta foi usada para prorrogar a prisão preventiva de Paulo Pedroso. Na escuta - hoje transcrita pela revista Visão - Ferro Rodrigues discute com António Costa, um jantar que aquele iria ter nessa mesma noite com o Presidente da República e mencionam a disponibilidade do Pocurador-Geral da República para algo que não é perceptível na transcrição. O material interceptado em nada apresenta qualquer indício de prática criminal mas, apesar disso, esta foi usada para prorrogar a prisão preventiva de Paulo Pedroso. Na escuta - hoje transcrita pela revista Visão - Ferro Rodrigues discute com António Costa, um jantar que aquele iria ter nessa mesma noite com o Presidente da República e mencionam a disponibilidade do Pocurador-Geral da República para algo que não é perceptível na transcrição. Entretanto o líder socialista pergunta a António Costa, se este não acha que seria melhor ter esta conversa de um outro telefone e desligam os aparelhos. A escuta é interrompida. Entretanto o líder socialista pergunta a António Costa, se este não acha que seria melhor ter esta conversa de um outro telefone e desligam os aparelhos. A escuta é interrompida. Ao que tudo indica, o juiz Rui Teixeira, entendeu que o material transcrito deveria ser encarado como uma tentativa de intromissão no inquérito judicial em curso e decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Pedroso. Ao que tudo indica, o juiz Rui Teixeira, entendeu que o material transcrito deveria ser encarado como uma tentativa de intromissão no inquérito judicial em curso e decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Pedroso. O jornal «Público» titula na sua edição de hoje que Rui Teixeira poderá vir a ser processado por intromissão ilícita nas telecomunicações. Bacelar Gouveia estranha esta interpretação, já que «muito raramente é instaurado um processo disciplinar contra um juiz». O jornal «Público» titula na sua edição de hoje que Rui Teixeira poderá vir a ser processado por intromissão ilícita nas telecomunicações. Bacelar Gouveia estranha esta interpretação, já que «muito raramente é instaurado um processo disciplinar contra um juiz». 11:25 31 Julho 2003
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Comentários
41 a 60 de 109 Aguaviva 18:34 31 Julho 2003 Mais um contributo para a discussão que considero bastante pertinente ... sobretudo para os da área do PSD/PP; constitui mesmo um aviso à navegação:
"Cartilha
O cadáver adiado
Clara Ferreira Alves
Portugal vai de férias deixando para trás um cadáver adiado que não se sabe se procria. O cadáver do Bloco Central. O fim de semana passado, na RTP, que é a televisão pública, os textos jornalísticos sobre os últimos desenvolvimentos do caso da pedofilia, textos referentes aos inquéritos com relatórios que indicavam a prática de abusos sexuais, falavam pela primeira vez em «Partido Socialista» e não apenas em Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso. Falavam no PS e sentavam o PS no banco dos réus, sem consubstanciar uma acusação. A “nuance” é importante.
O emaranhado da história, cujos nós já ninguém consegue desatar dada a abundância de rumores e falsidades apresentados como títulos de jornal, é apresentado de modo a confundir as mentes. O que se vai entranhando, cada vez mais, é a necessidade de acusar o partido todo e não apenas o seu secretário-geral. O PSD assiste, impávido, a este exercício, com as excepções de Leonor Beleza, que sofreu ela mesma as errâncias, demoras, injustiças e justicialismos da justiça portuguesa, e o linchamento público, e de Pedro Santana Lopes, que não concorda com Durão Barroso quando este se congratula com o facto de «os poderosos» estarem a ser «apanhados pela justiça». Santana Lopes foi o primeiro a falar na hipótese de um inquérito parlamentar às escutas, hipótese logo afastada pelo Bloco Central, provavelmente num dos seus derradeiros gestos históricos.
Se as coisas aquecerem na rentrée, para o lado do PS, a consequência será uma maior união do partido, que tão necessitado anda dela. E a outra consequência será a guerra instalada entre o PS e o PSD. A guerra já estalou, e como este caso certamente terá episódios frescos no fim das férias, é pouco provável que se assinem armistícios. O PS tem nitidamente vindo a ser encurralado nesta história tão mal contada da pedofilia, e a semana que passou só acentuou essa tendência. João Pedroso, irmão de Paulo Pedroso, retirou as luvas e acusou «fontes governamentais» e um assessor do ministro Paulo Portas. Do lado do processo, ou dos acusadores, irá travar-se uma luta mortal com os arguidos, porque os instrutores deste processo, e os seus juízes, sabem que se algum dos presos preventivos for inocentado, será o seu fim. O fim de um certo sistema judiciário e judicial, o fim da confiança na justiça, o fim de homens e instituições.
Não deixa de ser estranho como uma história começada de uma maneira acaba por ser contada doutra. E que só um partido, o PS, apareça sempre como o mau da fita numa história que envolve tanta gente.
Se o PSD continuar a pensar que se aproveita da desgraça do PS está enganado, porque a maior tragédia que pode acontecer ao Governo é deixar de ter Oposição. Quanto ao fim do Bloco Central, que há anos administra este país, seria inevitável. Demasiadas reputações e actuações estão em jogo para que o PS as engula de cabeça baixa. O país está a mudar.
28-07-2003 11:18:33
A. Vaz 18:27 31 Julho 2003 Parte III e (espero que) última...
Desculpem-me o "pincel" que foi esta transcrição das notícias da TSF...
Eu pergunto e agradeço antecipadamente todas as respostas que possam dar, o seguinte:
1/Quando a 22 de Maio, ao sr. Paulo Pedro é decretado prisão preventiva, não havia razões para tal?
2/Se havia - a dita prisão preventiva foi, de facto, efectivada! - porque razão havia o sr. juiz do TIC, de ordenar a continuação das escutas membros do PS?
À margem desta questão que, para mim e atendendo aos comentários aqui expostos, tem muito mais a ver com democracia do que com lutas partidárias (nota-se pelos comentários que a direita/centro-direita está a tirar um certo “gozo” pelo que o PS está a passar – julgam que esta é apenas uma questão, tal como entre Benfica e Sporting, ou Porto, de “clubite”! – e que a esquerda, não recusando a possibilidade de o sr. Paulo Pedroso ser culpado, tenta encarar a possibiliadade de que “há algo mais”. Crio aqui um parêntesis para salvaguardar algum/ns desses “ressabiados” do PCP que, perante a eterna jura de não perdoarem o papel do PS no PREC, alinham pelos “outros”...
Uma questão de democracia porque de repente, apercebemo-nos que o poder judicial está acima dos partidos políticos; que está possibilitado e disponível para, quais justiceiros populistas, poderem escutar o que um cidadão da direcção do PS (e partindo do princípio que não há manipulação partidária do sistema judicial! e/ou), de outro qualquer partido, organização cívica, etc, para não falar do cidadão anónimo!, diz através do seu telefone... apenas porque conhecendo alguém que é suspeito de cometer um crime, passa também a ser suspeito.
Graças a deus, o 25 de Abril deu origem, pelo menos, à descolonização...
A. Vaz 18:25 31 Julho 2003 Parte II
Novos desenvolvimentos:
- O sr PGR "(...) revelou que o juiz Rui Teixeira denunciou no despacho de prisão preventiva de Paulo Pedroso que este tentou pressionar várias entidades, quer pessoalmente quer através de outros líderes do PS." e adianta que "O PGR voltou hoje a descrever o telefonema que recebeu do líder parlamentar socialista, António Costa, explicando ter considerado que o «propósito» era «evitar» que Pedroso «fosse interrogado depois de levantada a imunidade parlamentar, porque ele mesmo suspenderia o mandato e entregar-se-ia à Justiça»." e ainda que "O bastonário dos advogados, por seu turno, disse estar tarde considerar «rídiculo» e «caricato» que a prisão preventiva de Pedroso se tenha fundamentado basicamente nas alegadas pressões do PS e rejeitou ter sido, ele próprio, pressionado." (TSF, 21:35, 5 de Julho);
- A Relação decidiu recusar analisar o recurso do ex-porta-voz do PS, alegando que o juiz de instrução Rui Teixeira reconfirmou ontem - ao abrigo da revisão dos pressupostos que levaram à prisão preventiva sete arguidos do processo da Casa Pia - as medidas de coação em vigor" (TSF, 16:59, 17 de Julho);
- "De acordo com a edição deste domingo do «Público», estes «novos indícios» poderão indicar que o líder socialista continua a ser alvo de escutas telefónicas por parte das autoridades. «Hipótese tanto mais fundada porquanto a prisão de Paulo Pedroso continua a ser explicada pela alegada perturbação do inquérito por terceiros», escreve ainda o jornal." (TSF, 10:49, 20 de Julho);
- "O líder parlamentar do PSD apela a Ferro Rodrigues para que deixe a Justiça funcionar, depois das declarações sobre o processo Casa Pia. A possibilidade de ser aberto um inquérito parlamentar às escutas telefónicas divide maioria e oposição." (TSF, 16:39, 21 de Julho);
- "As escutas telefónicas a Ferro Rodrigues terminaram em Maio, logo após a detenção do deputado Paulo Pedroso, noticiam esta terça-feira os diários «Jornal de Notícias» e «Diário de Notícias», sem citar fontes.", e mais à frente: "A edição de domingo do jornal «Público» revelou que o recurso da prisão preventiva de Paulo Pedroso terá sido indeferido com base em elementos recolhidos em novas escutas telefónicas feitas a Ferro Rodrigues" (TSF, 8:51, 22 de Julho);
- "Foram registadas 1700 conversas de Ferro Rodrigues, desde o dia 22 de Maio, quando foi decretada a prisão preventiva de Paulo Pedroso. A informação é avançada pelo jornal «Público».", e mais à frente: "A prova deste facto, segundo o jornal, é uma citação atribuída ao juiz Rui Teixeira, quando ao confirmar a prisão preventiva de Paulo Pedroso, no passado dia 15 de Julho diz que a junção da transcrição na conversa de Ferro Rodrigues foi ordenada e validada no próprio dia 15. O «Público» conclui por isso que as escutas eram muito recentes." (7:38, 23 de Julho);
- "O deputado socialista, e presidente da comissão parlamentar de ética, Jorge Lacão, quer que o Procurador-geral da República se pronuncie sobre as escutas telefónicas a Ferro Rodrigues, «em nome da protecção da ordem pública democrática»." (TSF, 13:38, 23 de Julho);
- "O PSD aumentou a vantagem sobre o PS, nas intenções de voto dos portugueses." (TSF, 7:43, 25 de Julho);
- "O irmão de Paulo Pedroso, o magistrado João Pedroso, revelou à revista «Visão» uma das conversas telefónicas que constam do processo Casa Pia. A conversa entre Ferro Rodrigues e António Costa terá sido gravada há mês e meio.", esclarecendo que a "conversa que a Polícia Judiciária gravou (foi) por ordem do juiz Rui Teixeira."
E vai mais ao detalhe: "Uma conversa em que os dois socialistas falam sobre o jantar do secretário-geral do PS com o Presidente da República. O líder da bancada parlamentar socialista sugere ideias para Ferro Rodrigues levar ao encontro com Jorge Sampaio. Nessa altura, Ferro sugere que mudem de telefone e desligam. O juiz de instrução Rui Teixeira entendeu que esta conversa continha indícios de perturbação do inquérito e foi com base nestes indícios que decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Pedroso." (TSF, 20:28, 30 de Julho);
- "O PS quer que Souto Moura esclareça em definitivo a existência de escutas telefónicas, seus fundamentos e períodos de duração ao secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues.", e ainda: "A escuta aconteceu duas horas antes de Ferro Rodrigues se encontrar para jantar com o Presidente da República, Jorge Sampaio, o que a direcção do PS considera «grave e ilegítimo»." (TSF, 13:24, 31 de Julho);
Kostas Kalimera 18:25 31 Julho 2003 A infame campanha global contra George Galloway
Não tem directamente a ver com o caso, mas, para além do mais, ajuda na compreensão de certos acontecimentos na comunicação social e das suas consequências...
http://resistir.info/europa/galloway_difamacao.html
http://www.reseauvoltaire.net/article10206.html A. Vaz 18:23 31 Julho 2003 Parte I
A 22 de Maio, e após 14 horas de interrogatório, ao cidadão Paulo Pedroso é aplicada a prisão preventiva.
Bem ou mal - a esta questão teremos todos de aguardar, embora haja já quem o dê como culpado! - o sr. Rui Teixeira, juiz do TIC, decretou assim, acusando-o de 15 crimes de abuso sexual de menores.
"Os «fortes indícios» de pedofilia, na posse do Tribunal de Instrução Criminal, TIC, baseiam-se nos testemunhos de dois jovens", noticia a TSF às 9:28 de 22 de Maio, adiantando ainda que "Depois das suspeitas o telefone de Paulo Pedroso foi colocado sob escuta."
Às 13:22 do mesmo dia, noticiavam que o sr. "Souto Moura terminou o depoimento à RTP dizendo: «O Dr. Ferro Rodrigues não é suspeito de crime nenhum no processo da Casa Pia e, que eu saiba, em nenhum outro»."
Umas horas mais tarde (19:54), a TSF, reportando-se à "Antena 1 e a SIC", noticiava que "Ferro Rodrigues e António Costa têm os telefones sob escuta", avançando ainda que "A PJ usou as escutas para reunir alguns indícios que levaram à detenção de Paulo Pedroso."
Às 20:12, a TSF reproduzia um excerto de um comunicado do PGR em que (re)afirmava que o sr. Ferro Rodrigues "«não é suspeito de qualquer dos crimes que estão a ser investigados no chamado processo da Casa Pia»."
Às 7:52 do dia seguinte (23 de Maio), estampavam a notícia de que "O PS quer que o Prcurador-Geral da República esclareça de imediato a questão das escutas telefónicas a António Costa e a Ferro Rodrigues.", e mais à frente: "(...) que todos os órgãos de soberania, incluindo o Governo e o Presidente da República, assumam uma posição sobre as escutas telefónicas".
5 horas depois, a TSF dá a opinião do sr. Souto Moura, o PGR: "Foram feitas escutas e foi garantida a máxima legalidade em relação a essas escutas."
Na mesma notícia fica-se a saber que segundo o sr. PGR, o "(...) juiz controla a escutas e controle é feito pela destruição de tudo o que não interessar à matéria que está a ser investigada."
Opiniões de outros quadrantes partidários:
- "Convém esclarecer se dirigentes políticos de grandes responsabilidades, como o secretário-geral e o líder parlamentar do PS, estiveram sob escuta quando, ao que se sabe, não são indiciados em nenhum processo", António Filipe, deputado do PCP (TSF; 13:21, 23 de Maio);
- "O líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva, considera «violenta» a tese defendida por um colega de partido(.), Eugénio Marinho, (que) defendeu que o PSD poderá forçar Paulo Pedroso a renunciar ao mandato ou a perdê-lo por faltas." (TSF, 21:07, 23 de Maio);
- "PSD e CDS/PP admitem votar de forma favorável a suspensão do mandato de Paulo Pedroso, em vez de optar por forçar o deputado, que está em prisão preventiva, a renunciar" (TSF, 21:23, 26 de Maio);
datashark 18:18 31 Julho 2003 remédio santo ...
sugerido por uma alma piedosa nos fórums da SIC (http://sic.forum.sapo.pt/showflat.pl?Cat=&Board=pais&Number=9031&page=0&view=collapsed&sb=5&o=0&vc=1)
"PS O ex-Ministro sampaísta Vera Jardim podia explicar cá ao maralhal, como pode a Justiça investigar as actividades do Férrinho, se o gajo não avisa o MP quando vai falar ao telefone sobre o processo Casa Pia, ou da actividade partidária.
Uma chatice. Se o Férrinho avisasse os Juízes desta maneira :
- Tou. Pá ??? É do Gabinete do dr. João Guerra ??? Ó pá, agora vou falar da Casa Pia e do Pedroso, já podem gravar, tá bem ? Depois vou falar ao telefone com o PR, mas é só de actividade partidária. mas logo, pelas 20 horas, vou voltar a falar da Casa Pia, e já podem gravar, tá bem ? Obrigado e boas escutas !"
Kostas Kalimera 18:09 31 Julho 2003 BWV 1004
Agradeço a indicação da entrevista do prof. Figueiredo Lopes, que vou tratar de ler.
Que me lembre, logo de inicio, o Prof. Figueiredo Lopes teve uma intervenção muita esclarecedora sobre as questões das escutas e também sobre a preocupante questão da "negação", na prática, do direito de recurso, ainda que temporáriamente.
Por isso, estou curioso da sua entrevista...
.../...
Al_Mansour
Uma parte do que escreve é mover-me um 'processo de intenções'!!! (-:
Do restante, concordo perfeitamente que "Trata-se de um caso de pedofilia, e não da direcção do PS."
Deve ir a correr dizer isso ao Ferro Rodrigues e á direcção do PS pois foram eles que, desde o principio, consideraram a detenção de Paulo Pedroso como uma afronta e um ataque ao PS.
Aproveite e relembre a Ferro Rodrigues as palavras que ele e António Costa disseram sobre o caso Carlos Cruz. São palavras e conselhos que os próprios devem seguir a não ser que façam parte do clube de "pregadores de moral para os outros".
BWV 1004 18:08 31 Julho 2003 Julgamento da mega-burla em Oliveira do Bairro
«Relativamente aos outros 19 arguidos deste processo, a decisão oscilou entre penas de 14 anos e a absolvição. Dória Vilar, que é advogado de Carlos Silvino no processo de pedofilia na Casa Pia, era um dos arguidos deste processo e foi condenado a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa de três anos.»
http://ultimahora.publico.pt/shownews.asp?id=1159621&idCanal=95 BWV 1004 18:06 31 Julho 2003 Amigo Datashark
É verdade:
http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF126007 Maltus 18:02 31 Julho 2003 escutar só os suspeitos...
Escutar terceiros que não sejam, visados directamente como suspeitos de um crime é ilegal seja em que regime legal seja...pois isso dá direito a escutar toda a gente...E de certeza que não é isso que se pretente com o direito de fazer escutas telefónicas... Pois se assimé estou com o Bloco de Esquerda.. trata-se de mais um escândalo Watergate á portuguesa... Uma vez que entre nós são proibidos os detectives privados e o SIS não tem as atribuições do FBI americano... >água mole 18:02 31 Julho 2003 E o «Regime»?
«(...) Meus senhores. Os portugueses já perceberam aonde querem chegar. Libertem o homem, condenem o elo mais fraco que é o BIBI, acabem com as escutas aos políticos, acabem com a prisão preventiva».
carvalho Negro (15.01 ; 31 de Julho 2003) datashark 17:57 31 Julho 2003 Wag the Dog ...
Jorge Sampaio vetou a Lei dos novos munícipios ... menezes 17:43 31 Julho 2003 Caro CAcero
Se V. diz que tem muita confiança nos juizes e nos magistrados do MP é porque não os conhece. Se quer um conselho, não tenha assim tanta! Olhe que um destes dias vai ter uma grande surpresa! Aramiuze 16:56 31 Julho 2003 O forum da conspiração!
É impressionante a quantidade de pessoas que acham que os tribunais estão a ser manipulados, que é tudo muito lodoso, que há interesses por detrás...
Que grande admiração de haver escutas LEGAIS (mesmo que pouco éticas muitas vezes). Não sei se sabem que todas as operadoras de telecomunicações são obrigadas a fornecerem meios à judiciária, ao SIS, etc. para se fazerem escutas - e as escutas são feitas rotineiramente há anos.
E todo este barulho não se deve apenas a serem agora "os poderosos" os visados. Os poderosos sempre foram escutados, pelo menos pelo SIS. Tudo isto é notícia porque agora aparece nas nas notícias JuniorDi 16:43 31 Julho 2003 O PODER AO SEU SERVIÇO..............
Existem gente que concorre ao poder para servirem com o poder os Portugueses.
Existem outras pessoas que concorrem ao poder não para servirem os Portugueses, mas, para os iludirem, com os seus pretensos discursos, e servirem-se do poder para os seus interesses pessoais.
Grave é continuarem a servirem-se de alunos da Casa Pia para atingirem os seus objectivos politicos e partidários, á custa de incriminações sem fundamento.
Parece que toda a gente já sabe o teor das escutas que levaram pessoas a serem presas.
Pergunto: indiquem onde consta uma palavra que seja relacionada com um qualquer crime cometido.
Parece realmente que isto mais parece uma Casa Pide.
olharcritico 16:37 31 Julho 2003 senhor João Pedroso está a violar o segrego de justiça caso não saiba é melhor repetir o seu «brilhante» curso de direito, senão os seus professores e «instrutores» foram uma desgraça... imperador 16:20 31 Julho 2003 A Casa Pide
O assunto da Casa Pia já se transformou em Casa Pide e nem me vou dar ao trabalho de fundamentar tão evidente é a comparação. É a choldra em que se transformou Portugal.
E a avaliar pelo que aqui se diz, neste fórum, verifica-se que o pagode anda eufórico sem verificar em que é que este país setransformou. Uma série de bufos sustentados por lóbis que se atacam mutuamente conforme a clientela que representam.
É uma história fantástica esta que no fim vem homenagear Salazar e a sua Pide, agora na versão de chinelas e mão na anca.
Provas? Mário Soares que, verdade seja dita, não pertence a esta geração de políticos, magistrados e jornalistas, rasca confessou mesmo que no fascismo as leis que agora se discutem eram melhores. Como se o fascismo precisasse de leis para exercer o despotismo.
E para mim, ao contrário do que diz Freitas do Amaral, afirmo que não se trata de salvar Portugal mas de nos salvarmos de Portugal. Que fedece. CÃcero 16:20 31 Julho 2003 Escutas
Este Sr. joão Pedroso é um bom exemplo do desespero de alguém que sabe que não tem razão. E envergonha os políticos e os magistrados. É que ele tem procuração passada pelo irmão para dar ideia de que lhe presta apoio jurídico e para poder ir à cadeia quando lhe apetece e estar lá o tempo que quer, mas quando quebra o sigilo profissional a que está vinculado não lhe acontece nada? Desta vez, não venham dizer que não se pune o infractor pq não se descobriu quem foi!
O indivíduo anda a exceder-se pq o irmão (em relação a quem, uma vez que tenho muita confiança nos magistrados do M. Público e no juiz de instrução,haverá certamente indícios muito fortes de práticas criminosas) está preso preventivamente! Imaginem o que seria se os irmãos das vítimas tb optassem por não esperar pela acção da justiça! Esses sim têm razão de queixa de um sistema que até agora não os ouvia e não ligava aos relatórios que falavam de práticas duvidosas, que achava sempre os indícios insuficientes e que ainda reintegrou o Bibi por cinco vezes por irregularidades no processo disciplinar!
N. Mandela e Xanana não estiveram quase uma vida presos também? E não sairam como heróis?
Esse sr. que tenha calma como têm os outros familiares de presos. Dêem mais meios à justiça em vez de tentarem desvirtuá-la!
Enquanto estiverem presos o processo anda depressa, pois aos advogados não interessará arrastar o processo! Logo, ao fim de pouco tempo saber-se-á o veredicto! Eu não tenho dúvidas de qual será!
carvalho Negro 16:16 31 Julho 2003 Al_Mansour 15:21
Caro amigo
aquilo de que me acusa nos meus textos anti-anti-americanos, e que eu até aceito, é o que se passa consigo.
"O mal são as escutas em si mesmo, quando eles não são suspeitos de estarem envolvidos neste caso (que se saiba)."--> aí é que está. Não se sabe. Mas se o homem continua a ser escutado se calhar é suspeito. Já pensou nisso?
Sobre a cabala:
"A teoria da conspiração, em qualquer das suas versões, desafia a lógica mais elementar. Em primeiro lugar, porque foi o próprio PS que se arvorou em vítima, quando tudo fazia supor que a detenção de Paulo Pedroso constituía apenas um problema pessoal, se bem que susceptível de desencadear naturais solidariedades. Em segundo lugar, porque, para ser minimamente eficaz, essa conspiração precisava de envolver duradouramente políticos, assessores, jornalistas, magistrados e polícias.
Todos sabemos como se utilizam os jornalistas para desencadear uma intriga ou para espalhar uma mentira. Não ignoramos, também, que estas circunstâncias concretas são propícias ao surgimento de notícias que têm origem em pequenas vinganças ou em protagonismos incontidos. Aqui tratar-se-ia de coisa diferente, todavia: seria preciso, além de tudo isso, utilizar o próprio processo da Casa Pia e os seus responsáveis como instrumentos de um projecto conspirativo. Estaríamos sempre perante uma empreitada que necessariamente envolveria um risco desproporcionado face aos seus resultados potenciais. Como se poderia imaginar que, descoberto o logro, a comunicação social mantivesse incógnitos os seus autores? E qual seria, afinal, a vantagem recolhida da fabricação artificial do envolvimento de Ferro Rodrigues no processo da Casa Pia? O seu afastamento da direcção dos socialistas? Mas não era essa, há muito, a ordem natural e apressada das coisas, segundo o vaticínio da maioria dos comentadores?
Podia dar-se o caso de a tese da cabala ser simplesmente inverosímil, não constituindo mais do que um compreensível desabafo de emotivos primários. O problema é que uma tal tese veio juntar-se a esta súbita descoberta da perversidade de quase todos os instrumentos de investigação criminal e da generalidade dos institutos do processo penal, o que objectivamente contribui para a desvalorização do processo da Casa Pia. De um ponto de vista objectivo, com efeito, a soma da cabala com a profusa censura dos regimes da prisão preventiva, das escutas e do segredo de justiça - mesmo se essa censura, na esmagadora maioria das vezes, representa uma genuína preocupação de juristas ilustres - concorre para a descredibilização da justiça concreta e para a construção pública da defesa dos arguidos (o que, neste último caso, eu estou longe de considerar ilegítimo)."
ANTÓNIO LOBO XAVIER
>água mole 16:05 31 Julho 2003 Al_Mansour
Qual é a "base sociológica" do PS? Não me faça citar o trabalho de investigação de André Freire e Farelo Lopes...ou então leia-a: «Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais»; Edições Celta. É eloquente. < anteriores seguintes >
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Jorge Bacelar Gouveia, ao Expresso On-Line
Divulgação da escuta é ilegal
O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia disse ao EXPRESSO On-Line que «a divulgação da escuta (feita a Ferro Rodrigues) é ilegal, e não a escuta» em si mesma, uma vez que esta foi determinada pelo magistrado responsável pelo processo. Para Bacelar Gouveia, a verdadeira questão é apurar quem divulgou à Comunicação Social a escuta hoje publicada pela revista Visão, na medida em que esta divulgação constitui crime em si mesmo. A decisão do juiz Rui Teixeira manter a prisão preventiva do deputado socialista Paulo Pedroso deve-se à leitura da transcrição de uma escuta telefónica efectuada a Ferro Rodrigues, classificada de «ilegal e ilegítima», por João Pedroso, jurista e irmão de Paulo Pedroso. A decisão do juiz Rui Teixeira manter a prisão preventiva do deputado socialista Paulo Pedroso deve-se à leitura da transcrição de uma escuta telefónica efectuada a Ferro Rodrigues, classificada de «ilegal e ilegítima», por João Pedroso, jurista e irmão de Paulo Pedroso. Foi este entendimento da lei que fez com que João Pedroso decidisse entregar aos meios de comunicação social a transcrição da 1892ª escuta efectuada ao telefone de Ferro Rodrigues no âmbito do processo Casa Pia. Foi este entendimento da lei que fez com que João Pedroso decidisse entregar aos meios de comunicação social a transcrição da 1892ª escuta efectuada ao telefone de Ferro Rodrigues no âmbito do processo Casa Pia. O material interceptado em nada apresenta qualquer indício de prática criminal mas, apesar disso, esta foi usada para prorrogar a prisão preventiva de Paulo Pedroso. Na escuta - hoje transcrita pela revista Visão - Ferro Rodrigues discute com António Costa, um jantar que aquele iria ter nessa mesma noite com o Presidente da República e mencionam a disponibilidade do Pocurador-Geral da República para algo que não é perceptível na transcrição. O material interceptado em nada apresenta qualquer indício de prática criminal mas, apesar disso, esta foi usada para prorrogar a prisão preventiva de Paulo Pedroso. Na escuta - hoje transcrita pela revista Visão - Ferro Rodrigues discute com António Costa, um jantar que aquele iria ter nessa mesma noite com o Presidente da República e mencionam a disponibilidade do Pocurador-Geral da República para algo que não é perceptível na transcrição. Entretanto o líder socialista pergunta a António Costa, se este não acha que seria melhor ter esta conversa de um outro telefone e desligam os aparelhos. A escuta é interrompida. Entretanto o líder socialista pergunta a António Costa, se este não acha que seria melhor ter esta conversa de um outro telefone e desligam os aparelhos. A escuta é interrompida. Ao que tudo indica, o juiz Rui Teixeira, entendeu que o material transcrito deveria ser encarado como uma tentativa de intromissão no inquérito judicial em curso e decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Pedroso. Ao que tudo indica, o juiz Rui Teixeira, entendeu que o material transcrito deveria ser encarado como uma tentativa de intromissão no inquérito judicial em curso e decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Pedroso. O jornal «Público» titula na sua edição de hoje que Rui Teixeira poderá vir a ser processado por intromissão ilícita nas telecomunicações. Bacelar Gouveia estranha esta interpretação, já que «muito raramente é instaurado um processo disciplinar contra um juiz». O jornal «Público» titula na sua edição de hoje que Rui Teixeira poderá vir a ser processado por intromissão ilícita nas telecomunicações. Bacelar Gouveia estranha esta interpretação, já que «muito raramente é instaurado um processo disciplinar contra um juiz». 11:25 31 Julho 2003
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41 a 60 de 109 Aguaviva 18:34 31 Julho 2003 Mais um contributo para a discussão que considero bastante pertinente ... sobretudo para os da área do PSD/PP; constitui mesmo um aviso à navegação:
"Cartilha
O cadáver adiado
Clara Ferreira Alves
Portugal vai de férias deixando para trás um cadáver adiado que não se sabe se procria. O cadáver do Bloco Central. O fim de semana passado, na RTP, que é a televisão pública, os textos jornalísticos sobre os últimos desenvolvimentos do caso da pedofilia, textos referentes aos inquéritos com relatórios que indicavam a prática de abusos sexuais, falavam pela primeira vez em «Partido Socialista» e não apenas em Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso. Falavam no PS e sentavam o PS no banco dos réus, sem consubstanciar uma acusação. A “nuance” é importante.
O emaranhado da história, cujos nós já ninguém consegue desatar dada a abundância de rumores e falsidades apresentados como títulos de jornal, é apresentado de modo a confundir as mentes. O que se vai entranhando, cada vez mais, é a necessidade de acusar o partido todo e não apenas o seu secretário-geral. O PSD assiste, impávido, a este exercício, com as excepções de Leonor Beleza, que sofreu ela mesma as errâncias, demoras, injustiças e justicialismos da justiça portuguesa, e o linchamento público, e de Pedro Santana Lopes, que não concorda com Durão Barroso quando este se congratula com o facto de «os poderosos» estarem a ser «apanhados pela justiça». Santana Lopes foi o primeiro a falar na hipótese de um inquérito parlamentar às escutas, hipótese logo afastada pelo Bloco Central, provavelmente num dos seus derradeiros gestos históricos.
Se as coisas aquecerem na rentrée, para o lado do PS, a consequência será uma maior união do partido, que tão necessitado anda dela. E a outra consequência será a guerra instalada entre o PS e o PSD. A guerra já estalou, e como este caso certamente terá episódios frescos no fim das férias, é pouco provável que se assinem armistícios. O PS tem nitidamente vindo a ser encurralado nesta história tão mal contada da pedofilia, e a semana que passou só acentuou essa tendência. João Pedroso, irmão de Paulo Pedroso, retirou as luvas e acusou «fontes governamentais» e um assessor do ministro Paulo Portas. Do lado do processo, ou dos acusadores, irá travar-se uma luta mortal com os arguidos, porque os instrutores deste processo, e os seus juízes, sabem que se algum dos presos preventivos for inocentado, será o seu fim. O fim de um certo sistema judiciário e judicial, o fim da confiança na justiça, o fim de homens e instituições.
Não deixa de ser estranho como uma história começada de uma maneira acaba por ser contada doutra. E que só um partido, o PS, apareça sempre como o mau da fita numa história que envolve tanta gente.
Se o PSD continuar a pensar que se aproveita da desgraça do PS está enganado, porque a maior tragédia que pode acontecer ao Governo é deixar de ter Oposição. Quanto ao fim do Bloco Central, que há anos administra este país, seria inevitável. Demasiadas reputações e actuações estão em jogo para que o PS as engula de cabeça baixa. O país está a mudar.
28-07-2003 11:18:33
A. Vaz 18:27 31 Julho 2003 Parte III e (espero que) última...
Desculpem-me o "pincel" que foi esta transcrição das notícias da TSF...
Eu pergunto e agradeço antecipadamente todas as respostas que possam dar, o seguinte:
1/Quando a 22 de Maio, ao sr. Paulo Pedro é decretado prisão preventiva, não havia razões para tal?
2/Se havia - a dita prisão preventiva foi, de facto, efectivada! - porque razão havia o sr. juiz do TIC, de ordenar a continuação das escutas membros do PS?
À margem desta questão que, para mim e atendendo aos comentários aqui expostos, tem muito mais a ver com democracia do que com lutas partidárias (nota-se pelos comentários que a direita/centro-direita está a tirar um certo “gozo” pelo que o PS está a passar – julgam que esta é apenas uma questão, tal como entre Benfica e Sporting, ou Porto, de “clubite”! – e que a esquerda, não recusando a possibilidade de o sr. Paulo Pedroso ser culpado, tenta encarar a possibiliadade de que “há algo mais”. Crio aqui um parêntesis para salvaguardar algum/ns desses “ressabiados” do PCP que, perante a eterna jura de não perdoarem o papel do PS no PREC, alinham pelos “outros”...
Uma questão de democracia porque de repente, apercebemo-nos que o poder judicial está acima dos partidos políticos; que está possibilitado e disponível para, quais justiceiros populistas, poderem escutar o que um cidadão da direcção do PS (e partindo do princípio que não há manipulação partidária do sistema judicial! e/ou), de outro qualquer partido, organização cívica, etc, para não falar do cidadão anónimo!, diz através do seu telefone... apenas porque conhecendo alguém que é suspeito de cometer um crime, passa também a ser suspeito.
Graças a deus, o 25 de Abril deu origem, pelo menos, à descolonização...
A. Vaz 18:25 31 Julho 2003 Parte II
Novos desenvolvimentos:
- O sr PGR "(...) revelou que o juiz Rui Teixeira denunciou no despacho de prisão preventiva de Paulo Pedroso que este tentou pressionar várias entidades, quer pessoalmente quer através de outros líderes do PS." e adianta que "O PGR voltou hoje a descrever o telefonema que recebeu do líder parlamentar socialista, António Costa, explicando ter considerado que o «propósito» era «evitar» que Pedroso «fosse interrogado depois de levantada a imunidade parlamentar, porque ele mesmo suspenderia o mandato e entregar-se-ia à Justiça»." e ainda que "O bastonário dos advogados, por seu turno, disse estar tarde considerar «rídiculo» e «caricato» que a prisão preventiva de Pedroso se tenha fundamentado basicamente nas alegadas pressões do PS e rejeitou ter sido, ele próprio, pressionado." (TSF, 21:35, 5 de Julho);
- A Relação decidiu recusar analisar o recurso do ex-porta-voz do PS, alegando que o juiz de instrução Rui Teixeira reconfirmou ontem - ao abrigo da revisão dos pressupostos que levaram à prisão preventiva sete arguidos do processo da Casa Pia - as medidas de coação em vigor" (TSF, 16:59, 17 de Julho);
- "De acordo com a edição deste domingo do «Público», estes «novos indícios» poderão indicar que o líder socialista continua a ser alvo de escutas telefónicas por parte das autoridades. «Hipótese tanto mais fundada porquanto a prisão de Paulo Pedroso continua a ser explicada pela alegada perturbação do inquérito por terceiros», escreve ainda o jornal." (TSF, 10:49, 20 de Julho);
- "O líder parlamentar do PSD apela a Ferro Rodrigues para que deixe a Justiça funcionar, depois das declarações sobre o processo Casa Pia. A possibilidade de ser aberto um inquérito parlamentar às escutas telefónicas divide maioria e oposição." (TSF, 16:39, 21 de Julho);
- "As escutas telefónicas a Ferro Rodrigues terminaram em Maio, logo após a detenção do deputado Paulo Pedroso, noticiam esta terça-feira os diários «Jornal de Notícias» e «Diário de Notícias», sem citar fontes.", e mais à frente: "A edição de domingo do jornal «Público» revelou que o recurso da prisão preventiva de Paulo Pedroso terá sido indeferido com base em elementos recolhidos em novas escutas telefónicas feitas a Ferro Rodrigues" (TSF, 8:51, 22 de Julho);
- "Foram registadas 1700 conversas de Ferro Rodrigues, desde o dia 22 de Maio, quando foi decretada a prisão preventiva de Paulo Pedroso. A informação é avançada pelo jornal «Público».", e mais à frente: "A prova deste facto, segundo o jornal, é uma citação atribuída ao juiz Rui Teixeira, quando ao confirmar a prisão preventiva de Paulo Pedroso, no passado dia 15 de Julho diz que a junção da transcrição na conversa de Ferro Rodrigues foi ordenada e validada no próprio dia 15. O «Público» conclui por isso que as escutas eram muito recentes." (7:38, 23 de Julho);
- "O deputado socialista, e presidente da comissão parlamentar de ética, Jorge Lacão, quer que o Procurador-geral da República se pronuncie sobre as escutas telefónicas a Ferro Rodrigues, «em nome da protecção da ordem pública democrática»." (TSF, 13:38, 23 de Julho);
- "O PSD aumentou a vantagem sobre o PS, nas intenções de voto dos portugueses." (TSF, 7:43, 25 de Julho);
- "O irmão de Paulo Pedroso, o magistrado João Pedroso, revelou à revista «Visão» uma das conversas telefónicas que constam do processo Casa Pia. A conversa entre Ferro Rodrigues e António Costa terá sido gravada há mês e meio.", esclarecendo que a "conversa que a Polícia Judiciária gravou (foi) por ordem do juiz Rui Teixeira."
E vai mais ao detalhe: "Uma conversa em que os dois socialistas falam sobre o jantar do secretário-geral do PS com o Presidente da República. O líder da bancada parlamentar socialista sugere ideias para Ferro Rodrigues levar ao encontro com Jorge Sampaio. Nessa altura, Ferro sugere que mudem de telefone e desligam. O juiz de instrução Rui Teixeira entendeu que esta conversa continha indícios de perturbação do inquérito e foi com base nestes indícios que decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Pedroso." (TSF, 20:28, 30 de Julho);
- "O PS quer que Souto Moura esclareça em definitivo a existência de escutas telefónicas, seus fundamentos e períodos de duração ao secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues.", e ainda: "A escuta aconteceu duas horas antes de Ferro Rodrigues se encontrar para jantar com o Presidente da República, Jorge Sampaio, o que a direcção do PS considera «grave e ilegítimo»." (TSF, 13:24, 31 de Julho);
Kostas Kalimera 18:25 31 Julho 2003 A infame campanha global contra George Galloway
Não tem directamente a ver com o caso, mas, para além do mais, ajuda na compreensão de certos acontecimentos na comunicação social e das suas consequências...
http://resistir.info/europa/galloway_difamacao.html
http://www.reseauvoltaire.net/article10206.html A. Vaz 18:23 31 Julho 2003 Parte I
A 22 de Maio, e após 14 horas de interrogatório, ao cidadão Paulo Pedroso é aplicada a prisão preventiva.
Bem ou mal - a esta questão teremos todos de aguardar, embora haja já quem o dê como culpado! - o sr. Rui Teixeira, juiz do TIC, decretou assim, acusando-o de 15 crimes de abuso sexual de menores.
"Os «fortes indícios» de pedofilia, na posse do Tribunal de Instrução Criminal, TIC, baseiam-se nos testemunhos de dois jovens", noticia a TSF às 9:28 de 22 de Maio, adiantando ainda que "Depois das suspeitas o telefone de Paulo Pedroso foi colocado sob escuta."
Às 13:22 do mesmo dia, noticiavam que o sr. "Souto Moura terminou o depoimento à RTP dizendo: «O Dr. Ferro Rodrigues não é suspeito de crime nenhum no processo da Casa Pia e, que eu saiba, em nenhum outro»."
Umas horas mais tarde (19:54), a TSF, reportando-se à "Antena 1 e a SIC", noticiava que "Ferro Rodrigues e António Costa têm os telefones sob escuta", avançando ainda que "A PJ usou as escutas para reunir alguns indícios que levaram à detenção de Paulo Pedroso."
Às 20:12, a TSF reproduzia um excerto de um comunicado do PGR em que (re)afirmava que o sr. Ferro Rodrigues "«não é suspeito de qualquer dos crimes que estão a ser investigados no chamado processo da Casa Pia»."
Às 7:52 do dia seguinte (23 de Maio), estampavam a notícia de que "O PS quer que o Prcurador-Geral da República esclareça de imediato a questão das escutas telefónicas a António Costa e a Ferro Rodrigues.", e mais à frente: "(...) que todos os órgãos de soberania, incluindo o Governo e o Presidente da República, assumam uma posição sobre as escutas telefónicas".
5 horas depois, a TSF dá a opinião do sr. Souto Moura, o PGR: "Foram feitas escutas e foi garantida a máxima legalidade em relação a essas escutas."
Na mesma notícia fica-se a saber que segundo o sr. PGR, o "(...) juiz controla a escutas e controle é feito pela destruição de tudo o que não interessar à matéria que está a ser investigada."
Opiniões de outros quadrantes partidários:
- "Convém esclarecer se dirigentes políticos de grandes responsabilidades, como o secretário-geral e o líder parlamentar do PS, estiveram sob escuta quando, ao que se sabe, não são indiciados em nenhum processo", António Filipe, deputado do PCP (TSF; 13:21, 23 de Maio);
- "O líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva, considera «violenta» a tese defendida por um colega de partido(.), Eugénio Marinho, (que) defendeu que o PSD poderá forçar Paulo Pedroso a renunciar ao mandato ou a perdê-lo por faltas." (TSF, 21:07, 23 de Maio);
- "PSD e CDS/PP admitem votar de forma favorável a suspensão do mandato de Paulo Pedroso, em vez de optar por forçar o deputado, que está em prisão preventiva, a renunciar" (TSF, 21:23, 26 de Maio);
datashark 18:18 31 Julho 2003 remédio santo ...
sugerido por uma alma piedosa nos fórums da SIC (http://sic.forum.sapo.pt/showflat.pl?Cat=&Board=pais&Number=9031&page=0&view=collapsed&sb=5&o=0&vc=1)
"PS O ex-Ministro sampaísta Vera Jardim podia explicar cá ao maralhal, como pode a Justiça investigar as actividades do Férrinho, se o gajo não avisa o MP quando vai falar ao telefone sobre o processo Casa Pia, ou da actividade partidária.
Uma chatice. Se o Férrinho avisasse os Juízes desta maneira :
- Tou. Pá ??? É do Gabinete do dr. João Guerra ??? Ó pá, agora vou falar da Casa Pia e do Pedroso, já podem gravar, tá bem ? Depois vou falar ao telefone com o PR, mas é só de actividade partidária. mas logo, pelas 20 horas, vou voltar a falar da Casa Pia, e já podem gravar, tá bem ? Obrigado e boas escutas !"
Kostas Kalimera 18:09 31 Julho 2003 BWV 1004
Agradeço a indicação da entrevista do prof. Figueiredo Lopes, que vou tratar de ler.
Que me lembre, logo de inicio, o Prof. Figueiredo Lopes teve uma intervenção muita esclarecedora sobre as questões das escutas e também sobre a preocupante questão da "negação", na prática, do direito de recurso, ainda que temporáriamente.
Por isso, estou curioso da sua entrevista...
.../...
Al_Mansour
Uma parte do que escreve é mover-me um 'processo de intenções'!!! (-:
Do restante, concordo perfeitamente que "Trata-se de um caso de pedofilia, e não da direcção do PS."
Deve ir a correr dizer isso ao Ferro Rodrigues e á direcção do PS pois foram eles que, desde o principio, consideraram a detenção de Paulo Pedroso como uma afronta e um ataque ao PS.
Aproveite e relembre a Ferro Rodrigues as palavras que ele e António Costa disseram sobre o caso Carlos Cruz. São palavras e conselhos que os próprios devem seguir a não ser que façam parte do clube de "pregadores de moral para os outros".
BWV 1004 18:08 31 Julho 2003 Julgamento da mega-burla em Oliveira do Bairro
«Relativamente aos outros 19 arguidos deste processo, a decisão oscilou entre penas de 14 anos e a absolvição. Dória Vilar, que é advogado de Carlos Silvino no processo de pedofilia na Casa Pia, era um dos arguidos deste processo e foi condenado a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa de três anos.»
http://ultimahora.publico.pt/shownews.asp?id=1159621&idCanal=95 BWV 1004 18:06 31 Julho 2003 Amigo Datashark
É verdade:
http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF126007 Maltus 18:02 31 Julho 2003 escutar só os suspeitos...
Escutar terceiros que não sejam, visados directamente como suspeitos de um crime é ilegal seja em que regime legal seja...pois isso dá direito a escutar toda a gente...E de certeza que não é isso que se pretente com o direito de fazer escutas telefónicas... Pois se assimé estou com o Bloco de Esquerda.. trata-se de mais um escândalo Watergate á portuguesa... Uma vez que entre nós são proibidos os detectives privados e o SIS não tem as atribuições do FBI americano... >água mole 18:02 31 Julho 2003 E o «Regime»?
«(...) Meus senhores. Os portugueses já perceberam aonde querem chegar. Libertem o homem, condenem o elo mais fraco que é o BIBI, acabem com as escutas aos políticos, acabem com a prisão preventiva».
carvalho Negro (15.01 ; 31 de Julho 2003) datashark 17:57 31 Julho 2003 Wag the Dog ...
Jorge Sampaio vetou a Lei dos novos munícipios ... menezes 17:43 31 Julho 2003 Caro CAcero
Se V. diz que tem muita confiança nos juizes e nos magistrados do MP é porque não os conhece. Se quer um conselho, não tenha assim tanta! Olhe que um destes dias vai ter uma grande surpresa! Aramiuze 16:56 31 Julho 2003 O forum da conspiração!
É impressionante a quantidade de pessoas que acham que os tribunais estão a ser manipulados, que é tudo muito lodoso, que há interesses por detrás...
Que grande admiração de haver escutas LEGAIS (mesmo que pouco éticas muitas vezes). Não sei se sabem que todas as operadoras de telecomunicações são obrigadas a fornecerem meios à judiciária, ao SIS, etc. para se fazerem escutas - e as escutas são feitas rotineiramente há anos.
E todo este barulho não se deve apenas a serem agora "os poderosos" os visados. Os poderosos sempre foram escutados, pelo menos pelo SIS. Tudo isto é notícia porque agora aparece nas nas notícias JuniorDi 16:43 31 Julho 2003 O PODER AO SEU SERVIÇO..............
Existem gente que concorre ao poder para servirem com o poder os Portugueses.
Existem outras pessoas que concorrem ao poder não para servirem os Portugueses, mas, para os iludirem, com os seus pretensos discursos, e servirem-se do poder para os seus interesses pessoais.
Grave é continuarem a servirem-se de alunos da Casa Pia para atingirem os seus objectivos politicos e partidários, á custa de incriminações sem fundamento.
Parece que toda a gente já sabe o teor das escutas que levaram pessoas a serem presas.
Pergunto: indiquem onde consta uma palavra que seja relacionada com um qualquer crime cometido.
Parece realmente que isto mais parece uma Casa Pide.
olharcritico 16:37 31 Julho 2003 senhor João Pedroso está a violar o segrego de justiça caso não saiba é melhor repetir o seu «brilhante» curso de direito, senão os seus professores e «instrutores» foram uma desgraça... imperador 16:20 31 Julho 2003 A Casa Pide
O assunto da Casa Pia já se transformou em Casa Pide e nem me vou dar ao trabalho de fundamentar tão evidente é a comparação. É a choldra em que se transformou Portugal.
E a avaliar pelo que aqui se diz, neste fórum, verifica-se que o pagode anda eufórico sem verificar em que é que este país setransformou. Uma série de bufos sustentados por lóbis que se atacam mutuamente conforme a clientela que representam.
É uma história fantástica esta que no fim vem homenagear Salazar e a sua Pide, agora na versão de chinelas e mão na anca.
Provas? Mário Soares que, verdade seja dita, não pertence a esta geração de políticos, magistrados e jornalistas, rasca confessou mesmo que no fascismo as leis que agora se discutem eram melhores. Como se o fascismo precisasse de leis para exercer o despotismo.
E para mim, ao contrário do que diz Freitas do Amaral, afirmo que não se trata de salvar Portugal mas de nos salvarmos de Portugal. Que fedece. CÃcero 16:20 31 Julho 2003 Escutas
Este Sr. joão Pedroso é um bom exemplo do desespero de alguém que sabe que não tem razão. E envergonha os políticos e os magistrados. É que ele tem procuração passada pelo irmão para dar ideia de que lhe presta apoio jurídico e para poder ir à cadeia quando lhe apetece e estar lá o tempo que quer, mas quando quebra o sigilo profissional a que está vinculado não lhe acontece nada? Desta vez, não venham dizer que não se pune o infractor pq não se descobriu quem foi!
O indivíduo anda a exceder-se pq o irmão (em relação a quem, uma vez que tenho muita confiança nos magistrados do M. Público e no juiz de instrução,haverá certamente indícios muito fortes de práticas criminosas) está preso preventivamente! Imaginem o que seria se os irmãos das vítimas tb optassem por não esperar pela acção da justiça! Esses sim têm razão de queixa de um sistema que até agora não os ouvia e não ligava aos relatórios que falavam de práticas duvidosas, que achava sempre os indícios insuficientes e que ainda reintegrou o Bibi por cinco vezes por irregularidades no processo disciplinar!
N. Mandela e Xanana não estiveram quase uma vida presos também? E não sairam como heróis?
Esse sr. que tenha calma como têm os outros familiares de presos. Dêem mais meios à justiça em vez de tentarem desvirtuá-la!
Enquanto estiverem presos o processo anda depressa, pois aos advogados não interessará arrastar o processo! Logo, ao fim de pouco tempo saber-se-á o veredicto! Eu não tenho dúvidas de qual será!
carvalho Negro 16:16 31 Julho 2003 Al_Mansour 15:21
Caro amigo
aquilo de que me acusa nos meus textos anti-anti-americanos, e que eu até aceito, é o que se passa consigo.
"O mal são as escutas em si mesmo, quando eles não são suspeitos de estarem envolvidos neste caso (que se saiba)."--> aí é que está. Não se sabe. Mas se o homem continua a ser escutado se calhar é suspeito. Já pensou nisso?
Sobre a cabala:
"A teoria da conspiração, em qualquer das suas versões, desafia a lógica mais elementar. Em primeiro lugar, porque foi o próprio PS que se arvorou em vítima, quando tudo fazia supor que a detenção de Paulo Pedroso constituía apenas um problema pessoal, se bem que susceptível de desencadear naturais solidariedades. Em segundo lugar, porque, para ser minimamente eficaz, essa conspiração precisava de envolver duradouramente políticos, assessores, jornalistas, magistrados e polícias.
Todos sabemos como se utilizam os jornalistas para desencadear uma intriga ou para espalhar uma mentira. Não ignoramos, também, que estas circunstâncias concretas são propícias ao surgimento de notícias que têm origem em pequenas vinganças ou em protagonismos incontidos. Aqui tratar-se-ia de coisa diferente, todavia: seria preciso, além de tudo isso, utilizar o próprio processo da Casa Pia e os seus responsáveis como instrumentos de um projecto conspirativo. Estaríamos sempre perante uma empreitada que necessariamente envolveria um risco desproporcionado face aos seus resultados potenciais. Como se poderia imaginar que, descoberto o logro, a comunicação social mantivesse incógnitos os seus autores? E qual seria, afinal, a vantagem recolhida da fabricação artificial do envolvimento de Ferro Rodrigues no processo da Casa Pia? O seu afastamento da direcção dos socialistas? Mas não era essa, há muito, a ordem natural e apressada das coisas, segundo o vaticínio da maioria dos comentadores?
Podia dar-se o caso de a tese da cabala ser simplesmente inverosímil, não constituindo mais do que um compreensível desabafo de emotivos primários. O problema é que uma tal tese veio juntar-se a esta súbita descoberta da perversidade de quase todos os instrumentos de investigação criminal e da generalidade dos institutos do processo penal, o que objectivamente contribui para a desvalorização do processo da Casa Pia. De um ponto de vista objectivo, com efeito, a soma da cabala com a profusa censura dos regimes da prisão preventiva, das escutas e do segredo de justiça - mesmo se essa censura, na esmagadora maioria das vezes, representa uma genuína preocupação de juristas ilustres - concorre para a descredibilização da justiça concreta e para a construção pública da defesa dos arguidos (o que, neste último caso, eu estou longe de considerar ilegítimo)."
ANTÓNIO LOBO XAVIER
>água mole 16:05 31 Julho 2003 Al_Mansour
Qual é a "base sociológica" do PS? Não me faça citar o trabalho de investigação de André Freire e Farelo Lopes...ou então leia-a: «Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais»; Edições Celta. É eloquente. < anteriores seguintes >
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