Portugal Diário

26-09-2003
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A última Feira Popular em Entrecampos

PD 27-03-2003 17:25 Feira Popular reabre sexta-feira pela última vez em Entrecampos Criada há 60 anos para financiar a obra social da Fundação «O Século», a Feira Popular de Lisboa reabre sexta-feira pela última vez em Entrecampos, depois da decisão camarária de a transferir para outra zona da cidade. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Pedro Santana Lopes, anunciou recentemente a transferência do parque de diversões situado há décadas no centro de Lisboa para outra zona da cidade ainda não revelada. O administrador delegado da Feira Popular, Emanuel Martins, acredita que o processo de transferência do parque de diversões será pacífico, mas alerta para o perigo da CML não apresentar um espaço alternativo ou não pagar as indemnizações aos empresários locais. «Se a Feira Popular fechasse definitivamente e não houvesse indemnizações ou não fosse apresentado um espaço alternativo, criar-se- ia uma situação catastrófica para a obra social da Fundação »O Século«», defendeu Emanuel Martins em declarações à Agência Lusa. Emanuel Martins recorda que, nos últimos anos, a fundação alargou o seu leque de actividades estando neste momento responsável por programas de apoio às crianças em risco e aos jovens com problemas familiares, assim como por um programa de apoio domiciliário aos idosos, além das habituais férias oferecidas aos jovens na colónia balnear «O Século». Apesar de terem conseguido novos financiamentos, nomeadamente por parte das Câmaras Municipais de Cascais, Oeiras e da Segurança Social, Emanuel Martins sublinha que «a obra social tem de ser financiada essencialmente pela Feira Popular, como tem acontecido». Segundo o administrador delegado da Feira Popular, tem havido reuniões com a autarquia, mas «ainda não está tudo resolvido, existe uma zona híbrida», não adiantando no entanto o que é que falta resolver. Contactado pela agência Lusa, o presidente da Associação de Feirantes da Feira Popular, António Luís, diz que «as negociações entre a câmara e os comerciantes ainda não começaram». Os comerciantes deverão ser indemnizados por terem de sair de Entrecampos mas, segundo António Luís, «ainda não há números em cima da mesa» , sendo já certo que «muitos dos comerciantes não vão para o novo espaço». A agência Lusa tentou ainda contactar o presidente da Câmara, que está responsável por este dossier, mas não conseguiu obter qualquer resposta sobre o ponto da situação. Contudo, a Câmara deverá apoiar a realização de alguns eventos a realizar durante esta última temporada em Entrecampos, tal como apoiou o Parque Mayer.

A última Feira Popular em Entrecampos

PD 27-03-2003 17:25 Feira Popular reabre sexta-feira pela última vez em Entrecampos Criada há 60 anos para financiar a obra social da Fundação «O Século», a Feira Popular de Lisboa reabre sexta-feira pela última vez em Entrecampos, depois da decisão camarária de a transferir para outra zona da cidade. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Pedro Santana Lopes, anunciou recentemente a transferência do parque de diversões situado há décadas no centro de Lisboa para outra zona da cidade ainda não revelada. O administrador delegado da Feira Popular, Emanuel Martins, acredita que o processo de transferência do parque de diversões será pacífico, mas alerta para o perigo da CML não apresentar um espaço alternativo ou não pagar as indemnizações aos empresários locais. «Se a Feira Popular fechasse definitivamente e não houvesse indemnizações ou não fosse apresentado um espaço alternativo, criar-se- ia uma situação catastrófica para a obra social da Fundação »O Século«», defendeu Emanuel Martins em declarações à Agência Lusa. Emanuel Martins recorda que, nos últimos anos, a fundação alargou o seu leque de actividades estando neste momento responsável por programas de apoio às crianças em risco e aos jovens com problemas familiares, assim como por um programa de apoio domiciliário aos idosos, além das habituais férias oferecidas aos jovens na colónia balnear «O Século». Apesar de terem conseguido novos financiamentos, nomeadamente por parte das Câmaras Municipais de Cascais, Oeiras e da Segurança Social, Emanuel Martins sublinha que «a obra social tem de ser financiada essencialmente pela Feira Popular, como tem acontecido». Segundo o administrador delegado da Feira Popular, tem havido reuniões com a autarquia, mas «ainda não está tudo resolvido, existe uma zona híbrida», não adiantando no entanto o que é que falta resolver. Contactado pela agência Lusa, o presidente da Associação de Feirantes da Feira Popular, António Luís, diz que «as negociações entre a câmara e os comerciantes ainda não começaram». Os comerciantes deverão ser indemnizados por terem de sair de Entrecampos mas, segundo António Luís, «ainda não há números em cima da mesa» , sendo já certo que «muitos dos comerciantes não vão para o novo espaço». A agência Lusa tentou ainda contactar o presidente da Câmara, que está responsável por este dossier, mas não conseguiu obter qualquer resposta sobre o ponto da situação. Contudo, a Câmara deverá apoiar a realização de alguns eventos a realizar durante esta última temporada em Entrecampos, tal como apoiou o Parque Mayer.

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