EXPRESSO online

05-04-2002
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Sociais democratas elegem três deputados contra um do PS

PSD vence na emigração O PSD elegeu hoje três deputados pelos círculos da emigração contra um do PS, disse à Lusa fonte oficial. Na contagem dos votos dos emigrantes para as legislativas de 17 de Março, o PSD conseguiu eleger dois deputados no círculo fora da Europa e um na Europa. O PS elegeu apenas um deputado pelo círculo eleitoral da Europa. Na contagem dos votos dos emigrantes para as legislativas de 17 de Março, o PSD conseguiu eleger dois deputados no círculo fora da Europa e um na Europa. O PS elegeu apenas um deputado pelo círculo eleitoral da Europa. Com este resultado o PSD fica com 105 deputados na Assembleia da República, aumentando para 119 a maioria centro-direita repartida com o CDS-PP e o PS passa a 96 eleitos.Nas legislativas de 1999, o PS ganhou três deputados e o PSD elegeu um parlamentar. Com este resultado o PSD fica com 105 deputados na Assembleia da República, aumentando para 119 a maioria centro-direita repartida com o CDS-PP e o PS passa a 96 eleitos.Nas legislativas de 1999, o PS ganhou três deputados e o PSD elegeu um parlamentar. Manuela Aguiar e Eduardo Moreira (fora da Europa) e Carlos Gonçalves pelo círculo da Europa são os deputados eleitos pelo PSD. O socialista Carlos Luís conquista o seu lugar no Parlamento pelo círculo da Europa. Manuela Aguiar e Eduardo Moreira (fora da Europa) e Carlos Gonçalves pelo círculo da Europa são os deputados eleitos pelo PSD. O socialista Carlos Luís conquista o seu lugar no Parlamento pelo círculo da Europa. 18:36 27 Março 2002

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Comentários

1 a 20 de 22 mamypapy 22:01 28 Março 2002 TÂO LONGE E TÂO PERTO

Longe pelas circunstâncias ou necessidades da vida, mas perto no carinho, na ternura no amor à Pátria querida ...

Os PORTUGUESES que votam no estrangeiro sâo do melhor que Portugal se pode orgulhar .

Longe sim, mas desinteressados ou distraidos NÂO ! ...

O horizonte de quem nunca teve necessidade de emigrar ou suportar ausências prolongadas no estrangeiro é muito limitado, podendo-se em muitos casos catalogar de "miopia grave", pois nâo alcança mais que casa, escola, trabalho e diversâo .

O horizonte de quem sai é incomparàvelmente mais basto, porque a porta da nossa casa chama-se AEROPORTO INTERNACIONAL DE LISBOA ou AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO ...

ZEUS 8441 20:06 28 Março 2002 TERCEIRA FORÇA POLITICA

AOS COMENTARISTAS

Ainda que não tivesse sido eleito,é preciso que se diga que o CDS/PP ultrapassou, no Circulo da Europa,o PCP,firmando-se como a terceira força politica no circulo referenciado.

A comunicação social continua a ignorar os partidos que alcançaram resultados dignos de registo.

Apesar de todas as dificuldades,o CDS/PP conseguiu o objectivo a que se propusera.É normal o seu posicionamento no Circulo do Resto do Mundo,isto é,o terceiro lugar.Mas conseguir ultrapassar o PCP no Circulo da Europa é o seu melhor resultado de sempre,mau grado a elevada abstenção.

O CDS/PP vence o PCP em Espanha.Na França saiu vencedor,em relação ao mesmo partido, nas seguintes zonas consulares:

Clermont Ferrand,Toulouse,Tours,Havre,Lille,Stasbourg,Orléans,Lyon,Bayonne,Marseille,Bordeaux,Nantes,Nancy.O PCP vence em Paris por uma diferença de 30 votos.

Na Alemanha,o CDS/PP é igualmente claro vencedor.

Perde,porém,por pequenas diferenças,no Luxemburgo, Bélgica,Suiça,Suécia,Dinamarca e Holanda.

Em resumo:

O CDS/PP é a terceira força politica no Circulo da Europa. VirtuaMatrix 10:54 28 Março 2002 Logicas de conveniência

Evidentemente que os emigrantes devem votar pois são tão portugueses quanto nós. Neste caso queixam-se os favoráveis ao PS que não deviam votar porque votaram maioritariamente no PSD. Se fosse ao contrário seriam os do PSD a queixarem-se na mesma. Se sabemos analisar um governo espanhol e não estamos lá, porque é que os emigrantes não hão-de saber analisar o nosso governo, esta é a lógica que se coloca. Não sejamos egoístas a ponto de considerarmos os emigrantes como diferentes, caso contrário estes também podem deixar de depositar o dinheiro nos nossos bancos e naturalizarem-se nos países onde trabalham e deixarem de pagar impostos em Portugal. E quem perderia e muito seria o estado português, fosse qual fosse a cor política do governo. todias 10:48 28 Março 2002 Voto dos emigrantes

Pergunto aos meus compatriotas que nao concordam com os votos dos emigrantes se tambem nao concordam com o envio diario de 10 milhoes de Euros por parte dos mesmos emigrantes?

Sabem por acaso esses senhores que e maior a entrada de capital enviado pelos emigrantes do que o que envia a Comunidade Europeia?

E ja pensaram que se um dia os emigrantes deixarem de mandar o capital,face ao desgoverno em que esse pais tem andado,ele se pode transformar numa especie de Argentina? isaura 10:23 28 Março 2002 Os portugueses que vivem no estrangeiro não deviam votar nas legislativas. Porque à maioria deles não lhes interessa o que se passa em Portugal, para onde nunca pensam voltar.

Abro uma excepção - poderiam votar os que provassem uma participação diária no Expresso Online. É que são tantos, tão em cima da actualidade nacional e tão bons utilizadores da língua pátria, que merecem essa distinção! Claro que haveria uma condição - elegerem um deputado próprio, com provas dadas «no meio». Isaías Afonso teria sido, nestas condições, um natural vencedor. O justiceiro 07:40 28 Março 2002 Ao sr. caragonãoporra

Mais uma vez o sr. está enganado.É que há muitos Portugueses que estão fora e que sofrem as medidas que o governo da República toma. E há muitos Portugueses que estão fora em missão de serviço da sua Pátria e que e não sairam por não terem boas condições de vida em Portugal.E mesmo que fosse esse o caso têm o direito de votar para o governo do seu País até porque para atrair o seu investimento e as suas economias tambáem Portugal não se esquece. E mais sr caragonãoporra, se os que estão lá fora têm melhores condições de vida também estão muitas vezes em sociedades bem mais competitivas, têm outras dificuldades que em Portugal nem sentem ou sonham, e se querem ter essa qualidade de vida trabalham para isso.

Sabe sr. caragonãoporra, se o sr. está zangado com os resultados eleitorais da emigração, se não lhe foram favoráveis, não culpe os que estaõ fora mas culpe os imcompetentes que nos governaram durante os últimos seis anos. Apesar da RTPi, não nos deixamos enganar.

Passe muito bem. Kllux 03:31 28 Março 2002 Manuela Aguiar e Eduardo Moreira...

Apetecia-me perguntar a estes incapazes e incompetentes politicos, se não têm vergonha na cara, de tanta banha da cobra que esfregam no lombo do emigrante?

Mas não pergunto ... já sei que não têm !

jorfrbo 02:42 28 Março 2002 PPD/PSD

Consolidação de resultados. Confirma-se a imagem que Guterres conseguiu lá fora, como cá dentro. Tratava-os a todos por tu... Incompetente e inapto fugiu. Resultados à vista... João Carvalho F 02:35 28 Março 2002 Se fosse socialista estava calado pelo menos durante 4 anos

Artigo do Independente

Maria João Babo

mjbabo@oindependente.pt

Défice pode chegar a 4,2 por cento

O défice orçamental português poderá ter ultrapassado em 2001 os quatro por cento do produto interno bruto (PIB), violando largamente o limite de três por cento imposto por Bruxelas. Ao não aprovar as contas portuguesas, o Eurostat verificou que a situação das finanças públicas poderá ser muito mais grave do que os números do governo de António Guterres mostravam. O departamento comunitário de estatística mostrou apreensão relativamente ao registo contabilístico dos aumentos de capital em empresas públicas e quanto ao facto de o défice reportado a Bruxelas não incorporar o impacte da entrada em vigor - dentro de três meses, mas com efeitos retroactivos - das novas regras contabilísticas europeias. Por outro lado, números do Banco de Portugal revelaram também que o endividamento das autarquias disparou nos dois últimos meses de 2001, aumentando de dez milhões de contos em Outubro para 125 milhões de contos. Mas as dúvidas em relação às despesas do Estado não ficam por aqui. Na rubrica “Pagamentos no período complementar” - isto é, os pagamentos que o Estado apenas faz em Janeiro mas respeitam a despesas do ano anterior - consta um valor muito abaixo do que vinha acontecendo. A diferença é na ordem dos 250 milhões de contos, mas ninguém encontra uma justificação. Também aqui alguns economistas receiam que tenha havido sonegação de despesa. E, se assim for, o défice sofrerá um agravamento entre 0,7 e 0,8 pontos percentuais.

Com a explosão do endividamento das autarquias nos últimos meses do ano, o défice orçamental viu-se a aumentar entre 0,3 e 0,4 por cento. Por outro lado, como o Eurostat chama a atenção, o valor do défice reportado por Portugal a Bruxelas - 2,2 por cento - não incorpora o impacte da entrada em vigor no próximo mês de Junho, mas com efeitos retroactivos, de regras contabilísticas europeias que obrigam a que não sejam contabilizados como receita impostos e contribuições sociais incobráveis. Esta regra foi aprovada em 2000, mas Portugal conseguiu, na altura, uma derrogação do prazo, que termina dentro de três meses. O departamento de estatística comunitário acredita que, só aqui, o défice subiria outros 0,4 pontos percentuais. A forma como foram contabilizados os aumentos de capital em empresas públicas também preocupou o Eurostat, que receia que essas operações não passem de transferências para empresas, a fim de encobrir os seus défices, crónicos e conhecidos. Assim sendo, o défice subiria mais 0,3 a 0,4 por cento. O limite de três por cento para o défice imposto por Bruxelas teria sido, assim, largamente violado, o que, no caso de não se seguir as recomendações intermédias do Conselho Europeu, poderá dar origem ao pagamento de uma multa que pode ir até aos 0,5 por cento do PIB nacional, isto é, 125 milhões de contos. E se o Governo já está bastante “atado” nesta altura, se tiver de pagar uma multa a Bruxelas ficará ainda com menor margem de manobra.

Medina Carreira considera que todos estes factos vêm lançar o descrédito absoluto sobre o que o Executivo diz. Chama a atenção sobre o facto de ainda continuar por saber-se quanto é que o Estado deve ao sector da saúde e aos militares, entre outros. Por isso, em sua opinião, “o próximo governo deve desde logo pagar o que deve e avisar Bruxelas do estado em que estão as finanças públicas, de forma a conseguir renegociar o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)”, no qual Portugal se comprometeu a registar défice nulo em 2004. Caso contrário, segundo o ex-ministro das Finanças, “as políticas que terá de adoptar serão ainda mais duras”. Deste modo, “o próximo governo deve apurar o estado das coisas, e Durão Barroso deve ir à televisão explicar aos portugueses o que encontrou e o que vai fazer, para evitar um sobressalto social”. “É tempo de os portugueses começarem a acreditar nos políticos e de Bruxelas acreditar em Portugal”, conclui.

As dúvidas que o Eurostat agora levantou e os números divulgados pelo Banco de Portugal também não surpreenderam João César das Neves, para quem o Executivo de António Guterres ultrapassou tudo o que era razoável. “Há mais de um ano que o ministro das Finanças se preocupa em como esconder o problema e não em como o resolver”, afirma. O facto de o Eurostat não aprovar para já as contas portuguesas relativas a 2001, numa atitude sem precedentes na União Europeia, mostra, segundo o economista, que o grau de desprestígio nacional é enorme. Em sua opinião, não é grave que em 2004 Portugal não cumpra o objectivo do défice zero se apresentar um défice de 0,5 ou um por cento, ou se adiar para 2005 o défice nulo. “Portugal tem é que criar uma linha de responsabilidade, de mudar de atitude”, frisa.

J.A.Lopes 01:55 28 Março 2002 Resposta a CaragoNaoPorra

Muitos reclamam que a percepção extremamente negativa que os portugueses têem da situação nacional se deve mais a uma campanha de "intoxicação da opinião pública" do que a factos reais.

Os portugueses que vivem no estrangeiro não vêem apenas a RTPi nem lêem apenas jornais portugueses. Vêem as televisões e lêem os jornais dos dos países em que vivem. Ou seja, vêem-nos da mesma forma que os estrangeiros nos vêem.

Qualquer campanha que "lóbis" nacionais tentem fazer através nos media não atinge os emigrantes.

Estes resultados são por demais elucidativos para o bem que os Governos PS fizeram para a imagem de Portugal no estrangeiro.

A não ser que afirme que os emigrantes não gostam de Portugal (por isso é que foram viver para outros países) e votaram desta forma apenas para nos prejudicar. CaragoNaoPorra 00:46 28 Março 2002 Ao sr. Justiceiro.

Os Portugueses que vivem fora de Portugal nunca deviam votar em eleições legislativas, pela simples razão de que não vão viver a governação escohida. Que sentido faz esses Portugueses votarem por políticas de austeridade (ou quaisquer outras) para os que vivem dentro de Portugal, quando é sabido que os Portugueses que vivem fora de Portugal têm normalmente melhores condições de vida. Aliás, é por isso que a maioria desses Portugueses vivem fora de Portugal, porque em Portugal não tiveram condições de vida. Logo, não faz qualquer sentido que esses Portugueses possam votar para decidir o futuro dos outros que vivem em Portugal e vão sofrer as consequências das políticas escolhidas.

Não se trata de uma questão de desrespeito por esses Portugueses, mas sim uma questão lógica. Eles devem poder votar nos Países em que vivem, isso sim. Não faz qualquer sentido que votem para decidir as políticas em Portugal, pois nunca vão estar sujeitos a essas políticas.

porquespinho 23:55 27 Março 2002 não tenho

Como é que trinta e tal mil votantes têm direito a quatro deputados???????

Alguém teve uma boa ideia, o número de deputados eleitos por um círculo não ser fixo e depender da abstenção. Acho que merecia ser estudado mais em profundidade. alarme 23:42 27 Março 2002 Voto da emigração

Parabéns às concièrges de Paris, votaram no bem-bom :))))) O justiceiro 23:33 27 Março 2002 PSD vence na emigração

Que sentido faz um Portugês que vive fora da Europa votar nas eleições em Portugal? Ainda há iluminados e racistas destes. Os Portugueses que vivem fora de Portugal Sr. não vêem só a RTPi. Vêem o mundo de outra forma, com horizontes mais largos e apercebem-se do que é realmente Portugal e quem aí está. O senhor .. devia ter mais respeito por essas pessoas, que sabem pelo menos tanto como o senhor o que se passa em Portugal, que fazem mais que o sr. para a dignificação de Portugal. Já agora senhor caragonãoporra ( nome muito pimba por sinal, para não dizer piroso) o que é que o senhor sabe do que se passa fora desse Portugal, o que é que sabe do mundo? Passe bem BOB ESCARRO 22:07 27 Março 2002 PORQUE SERÁ QUE O EXPRESSO IGNORA ESTA NOTÍCIA???

Tribunal de Contas Detecta "Ilegalidades" em Actos da Junta Metropolitana do Porto

Por ÂNGELO TEIXEIRA MARQUES

Quarta-feira, 27 de Março de 2002

Auditoria à gerência do ano 2000

Relatório da inspecção já foi comunicado ao procurador-geral adjunto do próprio tribunal

O relatório da equipa do Tribunal de Contas (TC) que procedeu à auditoria financeira à gerência do ano 2000 da Junta Metropolitana do Porto (JMP) não podia ser mais cáustico para a gestão do órgão que integra nove concelhos. Os inspectores detectaram um rol de ilegalidades na movimentação de verbas pela junta e pelo seu presidente (na ocasião Vieira de Carvalho) e, nos termos da lei, já comunicaram as conclusões ao procurador-geral adjunto do próprio TC e ao ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Os técnicos auditores consideraram "ilegais" os pagamentos efectuados pela JMP ao Automóvel Clube de Portugal, que garantiram o início e a chegada do Rallye Tap à cidade de Matosinhos. A junta e a autarquia de Matosinhos celebraram, em 1997, um protocolo com o ACP para que este assumisse o compromisso de localizar na Exponor o "quartel-general" da prova automobilística. E, em troca, atribuiriam à organização da prova uma comparticipação financeira no valor global de 45 mil contos, distribuídos pelos anos de 1998, 1999 e 2000, corrigidos (para mais) com o valor da inflação. O TC entende que, dado o valor global em causa, a operação financeira teria de obter o visto do Tribunal de Contas, o que "não sucedeu" - logo, o pagamento de 15.760.000$00, autorizado em 2000 por Vieira de Carvalho, "tem-se por ilegal".

No ligação da JMP à empresa Metro do Porto, foram detectados, também, "pagamentos ilegais" de 300 mil contos, dado que não foram especificados "os projectos e as acções a levar a efeito" e, por outro lado, esse montante foi considerado "transferência de capital" quando "deveria ser classificado como activo financeiro".

Na lista "negra" do TC aparece também o pagamento "ilegal" de 24 mil contos à sociedade Primus, cujo capital social é detido em 62,72 por cento pelas autarquias da AMP. A Junta Metropolitana do Porto, em 1998, adjudicou-lhe, por ajuste directo, a elaboração dos estudos de candidatura ao programa Millenium (uma tentativa de candidatura da AMP a fundos comunitários), mas o TC recusou colocar o visto no contrato (com o valor global de 48 mil contos) face à "inexistência de um concurso" público para execução dessa tarefa. A JMP recorreu da decisão, mas, em 22 de Outubro de 1999, o TC comunicou-lhe a negação do provimento ao recurso. Ainda assim, decorridos dois meses, a Primus enviou uma factura de 35.100 contos e, em Abril de 2000, a JMP, por unanimidade, decide pagar 24 mil contos por trabalho já feito.

Na mesma linha, são considerados também "ilegais" os pagamentos, autorizados pelo presidente da JMP, Vieira de Carvalho, em relação à celebração de mais cinco contratos de prestação de serviços. Ao todo, diz o TC, é considerado "ilegal" o desembolso de 10 mil contos para aquisição de serviços na modalidade de tarefa sem prévia publicação de anúncio e duas "tranches" de 9.879.237$00 e 1.920.000$00 para quatro contratos de avença.

A acção inspectora do tribunal apurou que a JMP não dispunha de um "serviço de controlo interno" das contas e que apenas uma técnica cuidava dos "registos contabilísticos, o que configurava uma violação do principio da segregação de funções". E foi detectada uma situação no mínimo curiosa: "Uma diferença entre os valores constantes dos extractos bancários e os registos contabilísticos, no montante de 989.790$00".

Na análise às contas, o TC também não foi brando: "Baixas taxas de execução quer para a receita (39 por cento), quer para a despesa (56 por cento), denotando que, na elaboração do orçamento, não esteve subjacente o rigor necessário", sentencia o documento.

Alegações dos autarcas

Luís Filipe Menezes (Vila Nova de Gaia), Valentim Loureiro (Gondomar), Macedo Vieira (Póvoa de Varzim) e José Mota (Espinho) não apresentaram qualquer alegação às questões levantadas pelo Tribunal de Contas. Mário Almeida (Vila do Conde) remeteu a sua resposta para a do órgão colegial (JMP), mas este não se pronunciou enquanto tal. Nuno Cardoso (Porto) adiantou que os actos auditados não lhe podem ser imputados, uma vez que entrou para a JMP "só a partir da gerência de 2000". O autarca portuense especificou que os pagamentos referidos no relatório foram efectuados "pelo presidente da junta metropolitana, sem consulta a esta última" e, por outro lado, no pagamento à Primus, Nuno Cardoso não esteve presente "aquando da discussão daquele ponto".

Narciso Miranda lembrou que teve o mandato suspenso de presidente da Câmara de Matosinhos entre 28 de Outubro de 1999 e Outubro de 2000 e, sendo assim, alerta: "Não tive qualquer implicação directa nos actos administrativos em questão". Fernando Melo (Valongo) alegou que "não é titular de qualquer cargo com funções executivas na JMP", mas interveio na parte do relatório que apreciou o caso Primus, para defender a justeza do pagamento efectuado.

Perante isto, coube a Vieira de Carvalho assumir a resposta à maioria das situações apontadas pelo TC. Em relação à falta de um controlo rigoroso dos movimentos contabilísticos, o presidente da JMP (e da Câmara da Maia) justificou que o quadro de pessoal não estava completamente preenchido, o que dificultava um maior rigor. Sobre os pagamentos ao ACP e à Primus, o autarca argumentou que, no primeiro caso, "não foi violado" o postulado legal sobre o orçamento e, na segunda situação, ocorreu o pagamento de trabalhos que foram efectuados pela sociedade até à altura da recusa do visto pelo TC. O estabelecimento de contratos de prestação de serviços teve subjacente, justificou, "o nível da qualificação individual ou a qualidade da prestação", disse.

CaragoNaoPorra 21:26 27 Março 2002 Que sentido faz Portugueses que vivem fora de Portugal votarem?

Se estes Portugueses nao estao em Portugal como e que podem avaliar a situacao Portuguesa? Votam com base em que? Na informacao da RTPi?

O PSD sempre vai precisar dos deputados da Madeira para ter a maioria absoluta. Ou seja, tem que continuar a alimentar o AJ Jardim. não tenho 21:12 27 Março 2002 Portugueses de primeiríssima

Como é que trinta e tal mil votantes têm direito a quatro deputados???????

Não seria mais lógico que o número de deputados eleitos fosse em função do número de votantes e não de recenseados? E isto para todos os círculos, claro. charlius 20:24 27 Março 2002 ATony

Ah ganda Tony !!! e o seu dilecto Alberto João, que ainda a procissão está no adro e já estava a organizar a sua marchinha, com música e letra dele próprio, para o caso do Durão Barroso não saber dançar. ATony 19:42 27 Março 2002 Acabo de tomar conhecimento dos resultados eleitorais e a distribuicao de deputados.

Lamento o CDS/PP nao ter elegido o seu deputado pela Europa, continue a fazer ouvir a sua voz, amigo Isaias, mas fiquei satisfeito com os resultados finais.

Eu, um grande admirador e defensor do Sr. A.J.Jardim, estava a ficar preocupado com as suas declaracoes e de um dos deputados pela Madeira.

Ao contrario do Sr. A.J.J., que devia ter aguardado por estes resultados para prestar as suas

declaracoes, talvez ja nao as prestasse, eu nao fiz os meus comentarios a essas declaracoes. Felizmente que a coligacao nao vai precisar dos votos

Madeirenses, evitam-se problemas, mas espero que estes votem sempre em conjunto com o seu grupo da bancada.

Se a noticia da nova Ministra das Financas for confirmada, desejo-lhe as melhores felecidades e que se saiba rodear de bons conselheiros, ha bons funcionarios publicos, talvez melhores do que muitos politicos.

Para a frente PPD/PSD & CDS/PP. Samsara 19:30 27 Março 2002 Então o Mestre não foi eleito, grande injustiça!

Força Isaías, continua o teu trabalho e volta ao nosso convívio, de vez em quando...

Mas o teu CDS portou-se muito bem.

Ou os eleitores, há sempre 2 prismas para ver as questões. seguintes >

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Sociais democratas elegem três deputados contra um do PS

PSD vence na emigração O PSD elegeu hoje três deputados pelos círculos da emigração contra um do PS, disse à Lusa fonte oficial. Na contagem dos votos dos emigrantes para as legislativas de 17 de Março, o PSD conseguiu eleger dois deputados no círculo fora da Europa e um na Europa. O PS elegeu apenas um deputado pelo círculo eleitoral da Europa. Na contagem dos votos dos emigrantes para as legislativas de 17 de Março, o PSD conseguiu eleger dois deputados no círculo fora da Europa e um na Europa. O PS elegeu apenas um deputado pelo círculo eleitoral da Europa. Com este resultado o PSD fica com 105 deputados na Assembleia da República, aumentando para 119 a maioria centro-direita repartida com o CDS-PP e o PS passa a 96 eleitos.Nas legislativas de 1999, o PS ganhou três deputados e o PSD elegeu um parlamentar. Com este resultado o PSD fica com 105 deputados na Assembleia da República, aumentando para 119 a maioria centro-direita repartida com o CDS-PP e o PS passa a 96 eleitos.Nas legislativas de 1999, o PS ganhou três deputados e o PSD elegeu um parlamentar. Manuela Aguiar e Eduardo Moreira (fora da Europa) e Carlos Gonçalves pelo círculo da Europa são os deputados eleitos pelo PSD. O socialista Carlos Luís conquista o seu lugar no Parlamento pelo círculo da Europa. Manuela Aguiar e Eduardo Moreira (fora da Europa) e Carlos Gonçalves pelo círculo da Europa são os deputados eleitos pelo PSD. O socialista Carlos Luís conquista o seu lugar no Parlamento pelo círculo da Europa. 18:36 27 Março 2002

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1 a 20 de 22 mamypapy 22:01 28 Março 2002 TÂO LONGE E TÂO PERTO

Longe pelas circunstâncias ou necessidades da vida, mas perto no carinho, na ternura no amor à Pátria querida ...

Os PORTUGUESES que votam no estrangeiro sâo do melhor que Portugal se pode orgulhar .

Longe sim, mas desinteressados ou distraidos NÂO ! ...

O horizonte de quem nunca teve necessidade de emigrar ou suportar ausências prolongadas no estrangeiro é muito limitado, podendo-se em muitos casos catalogar de "miopia grave", pois nâo alcança mais que casa, escola, trabalho e diversâo .

O horizonte de quem sai é incomparàvelmente mais basto, porque a porta da nossa casa chama-se AEROPORTO INTERNACIONAL DE LISBOA ou AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO ...

ZEUS 8441 20:06 28 Março 2002 TERCEIRA FORÇA POLITICA

AOS COMENTARISTAS

Ainda que não tivesse sido eleito,é preciso que se diga que o CDS/PP ultrapassou, no Circulo da Europa,o PCP,firmando-se como a terceira força politica no circulo referenciado.

A comunicação social continua a ignorar os partidos que alcançaram resultados dignos de registo.

Apesar de todas as dificuldades,o CDS/PP conseguiu o objectivo a que se propusera.É normal o seu posicionamento no Circulo do Resto do Mundo,isto é,o terceiro lugar.Mas conseguir ultrapassar o PCP no Circulo da Europa é o seu melhor resultado de sempre,mau grado a elevada abstenção.

O CDS/PP vence o PCP em Espanha.Na França saiu vencedor,em relação ao mesmo partido, nas seguintes zonas consulares:

Clermont Ferrand,Toulouse,Tours,Havre,Lille,Stasbourg,Orléans,Lyon,Bayonne,Marseille,Bordeaux,Nantes,Nancy.O PCP vence em Paris por uma diferença de 30 votos.

Na Alemanha,o CDS/PP é igualmente claro vencedor.

Perde,porém,por pequenas diferenças,no Luxemburgo, Bélgica,Suiça,Suécia,Dinamarca e Holanda.

Em resumo:

O CDS/PP é a terceira força politica no Circulo da Europa. VirtuaMatrix 10:54 28 Março 2002 Logicas de conveniência

Evidentemente que os emigrantes devem votar pois são tão portugueses quanto nós. Neste caso queixam-se os favoráveis ao PS que não deviam votar porque votaram maioritariamente no PSD. Se fosse ao contrário seriam os do PSD a queixarem-se na mesma. Se sabemos analisar um governo espanhol e não estamos lá, porque é que os emigrantes não hão-de saber analisar o nosso governo, esta é a lógica que se coloca. Não sejamos egoístas a ponto de considerarmos os emigrantes como diferentes, caso contrário estes também podem deixar de depositar o dinheiro nos nossos bancos e naturalizarem-se nos países onde trabalham e deixarem de pagar impostos em Portugal. E quem perderia e muito seria o estado português, fosse qual fosse a cor política do governo. todias 10:48 28 Março 2002 Voto dos emigrantes

Pergunto aos meus compatriotas que nao concordam com os votos dos emigrantes se tambem nao concordam com o envio diario de 10 milhoes de Euros por parte dos mesmos emigrantes?

Sabem por acaso esses senhores que e maior a entrada de capital enviado pelos emigrantes do que o que envia a Comunidade Europeia?

E ja pensaram que se um dia os emigrantes deixarem de mandar o capital,face ao desgoverno em que esse pais tem andado,ele se pode transformar numa especie de Argentina? isaura 10:23 28 Março 2002 Os portugueses que vivem no estrangeiro não deviam votar nas legislativas. Porque à maioria deles não lhes interessa o que se passa em Portugal, para onde nunca pensam voltar.

Abro uma excepção - poderiam votar os que provassem uma participação diária no Expresso Online. É que são tantos, tão em cima da actualidade nacional e tão bons utilizadores da língua pátria, que merecem essa distinção! Claro que haveria uma condição - elegerem um deputado próprio, com provas dadas «no meio». Isaías Afonso teria sido, nestas condições, um natural vencedor. O justiceiro 07:40 28 Março 2002 Ao sr. caragonãoporra

Mais uma vez o sr. está enganado.É que há muitos Portugueses que estão fora e que sofrem as medidas que o governo da República toma. E há muitos Portugueses que estão fora em missão de serviço da sua Pátria e que e não sairam por não terem boas condições de vida em Portugal.E mesmo que fosse esse o caso têm o direito de votar para o governo do seu País até porque para atrair o seu investimento e as suas economias tambáem Portugal não se esquece. E mais sr caragonãoporra, se os que estão lá fora têm melhores condições de vida também estão muitas vezes em sociedades bem mais competitivas, têm outras dificuldades que em Portugal nem sentem ou sonham, e se querem ter essa qualidade de vida trabalham para isso.

Sabe sr. caragonãoporra, se o sr. está zangado com os resultados eleitorais da emigração, se não lhe foram favoráveis, não culpe os que estaõ fora mas culpe os imcompetentes que nos governaram durante os últimos seis anos. Apesar da RTPi, não nos deixamos enganar.

Passe muito bem. Kllux 03:31 28 Março 2002 Manuela Aguiar e Eduardo Moreira...

Apetecia-me perguntar a estes incapazes e incompetentes politicos, se não têm vergonha na cara, de tanta banha da cobra que esfregam no lombo do emigrante?

Mas não pergunto ... já sei que não têm !

jorfrbo 02:42 28 Março 2002 PPD/PSD

Consolidação de resultados. Confirma-se a imagem que Guterres conseguiu lá fora, como cá dentro. Tratava-os a todos por tu... Incompetente e inapto fugiu. Resultados à vista... João Carvalho F 02:35 28 Março 2002 Se fosse socialista estava calado pelo menos durante 4 anos

Artigo do Independente

Maria João Babo

mjbabo@oindependente.pt

Défice pode chegar a 4,2 por cento

O défice orçamental português poderá ter ultrapassado em 2001 os quatro por cento do produto interno bruto (PIB), violando largamente o limite de três por cento imposto por Bruxelas. Ao não aprovar as contas portuguesas, o Eurostat verificou que a situação das finanças públicas poderá ser muito mais grave do que os números do governo de António Guterres mostravam. O departamento comunitário de estatística mostrou apreensão relativamente ao registo contabilístico dos aumentos de capital em empresas públicas e quanto ao facto de o défice reportado a Bruxelas não incorporar o impacte da entrada em vigor - dentro de três meses, mas com efeitos retroactivos - das novas regras contabilísticas europeias. Por outro lado, números do Banco de Portugal revelaram também que o endividamento das autarquias disparou nos dois últimos meses de 2001, aumentando de dez milhões de contos em Outubro para 125 milhões de contos. Mas as dúvidas em relação às despesas do Estado não ficam por aqui. Na rubrica “Pagamentos no período complementar” - isto é, os pagamentos que o Estado apenas faz em Janeiro mas respeitam a despesas do ano anterior - consta um valor muito abaixo do que vinha acontecendo. A diferença é na ordem dos 250 milhões de contos, mas ninguém encontra uma justificação. Também aqui alguns economistas receiam que tenha havido sonegação de despesa. E, se assim for, o défice sofrerá um agravamento entre 0,7 e 0,8 pontos percentuais.

Com a explosão do endividamento das autarquias nos últimos meses do ano, o défice orçamental viu-se a aumentar entre 0,3 e 0,4 por cento. Por outro lado, como o Eurostat chama a atenção, o valor do défice reportado por Portugal a Bruxelas - 2,2 por cento - não incorpora o impacte da entrada em vigor no próximo mês de Junho, mas com efeitos retroactivos, de regras contabilísticas europeias que obrigam a que não sejam contabilizados como receita impostos e contribuições sociais incobráveis. Esta regra foi aprovada em 2000, mas Portugal conseguiu, na altura, uma derrogação do prazo, que termina dentro de três meses. O departamento de estatística comunitário acredita que, só aqui, o défice subiria outros 0,4 pontos percentuais. A forma como foram contabilizados os aumentos de capital em empresas públicas também preocupou o Eurostat, que receia que essas operações não passem de transferências para empresas, a fim de encobrir os seus défices, crónicos e conhecidos. Assim sendo, o défice subiria mais 0,3 a 0,4 por cento. O limite de três por cento para o défice imposto por Bruxelas teria sido, assim, largamente violado, o que, no caso de não se seguir as recomendações intermédias do Conselho Europeu, poderá dar origem ao pagamento de uma multa que pode ir até aos 0,5 por cento do PIB nacional, isto é, 125 milhões de contos. E se o Governo já está bastante “atado” nesta altura, se tiver de pagar uma multa a Bruxelas ficará ainda com menor margem de manobra.

Medina Carreira considera que todos estes factos vêm lançar o descrédito absoluto sobre o que o Executivo diz. Chama a atenção sobre o facto de ainda continuar por saber-se quanto é que o Estado deve ao sector da saúde e aos militares, entre outros. Por isso, em sua opinião, “o próximo governo deve desde logo pagar o que deve e avisar Bruxelas do estado em que estão as finanças públicas, de forma a conseguir renegociar o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)”, no qual Portugal se comprometeu a registar défice nulo em 2004. Caso contrário, segundo o ex-ministro das Finanças, “as políticas que terá de adoptar serão ainda mais duras”. Deste modo, “o próximo governo deve apurar o estado das coisas, e Durão Barroso deve ir à televisão explicar aos portugueses o que encontrou e o que vai fazer, para evitar um sobressalto social”. “É tempo de os portugueses começarem a acreditar nos políticos e de Bruxelas acreditar em Portugal”, conclui.

As dúvidas que o Eurostat agora levantou e os números divulgados pelo Banco de Portugal também não surpreenderam João César das Neves, para quem o Executivo de António Guterres ultrapassou tudo o que era razoável. “Há mais de um ano que o ministro das Finanças se preocupa em como esconder o problema e não em como o resolver”, afirma. O facto de o Eurostat não aprovar para já as contas portuguesas relativas a 2001, numa atitude sem precedentes na União Europeia, mostra, segundo o economista, que o grau de desprestígio nacional é enorme. Em sua opinião, não é grave que em 2004 Portugal não cumpra o objectivo do défice zero se apresentar um défice de 0,5 ou um por cento, ou se adiar para 2005 o défice nulo. “Portugal tem é que criar uma linha de responsabilidade, de mudar de atitude”, frisa.

J.A.Lopes 01:55 28 Março 2002 Resposta a CaragoNaoPorra

Muitos reclamam que a percepção extremamente negativa que os portugueses têem da situação nacional se deve mais a uma campanha de "intoxicação da opinião pública" do que a factos reais.

Os portugueses que vivem no estrangeiro não vêem apenas a RTPi nem lêem apenas jornais portugueses. Vêem as televisões e lêem os jornais dos dos países em que vivem. Ou seja, vêem-nos da mesma forma que os estrangeiros nos vêem.

Qualquer campanha que "lóbis" nacionais tentem fazer através nos media não atinge os emigrantes.

Estes resultados são por demais elucidativos para o bem que os Governos PS fizeram para a imagem de Portugal no estrangeiro.

A não ser que afirme que os emigrantes não gostam de Portugal (por isso é que foram viver para outros países) e votaram desta forma apenas para nos prejudicar. CaragoNaoPorra 00:46 28 Março 2002 Ao sr. Justiceiro.

Os Portugueses que vivem fora de Portugal nunca deviam votar em eleições legislativas, pela simples razão de que não vão viver a governação escohida. Que sentido faz esses Portugueses votarem por políticas de austeridade (ou quaisquer outras) para os que vivem dentro de Portugal, quando é sabido que os Portugueses que vivem fora de Portugal têm normalmente melhores condições de vida. Aliás, é por isso que a maioria desses Portugueses vivem fora de Portugal, porque em Portugal não tiveram condições de vida. Logo, não faz qualquer sentido que esses Portugueses possam votar para decidir o futuro dos outros que vivem em Portugal e vão sofrer as consequências das políticas escolhidas.

Não se trata de uma questão de desrespeito por esses Portugueses, mas sim uma questão lógica. Eles devem poder votar nos Países em que vivem, isso sim. Não faz qualquer sentido que votem para decidir as políticas em Portugal, pois nunca vão estar sujeitos a essas políticas.

porquespinho 23:55 27 Março 2002 não tenho

Como é que trinta e tal mil votantes têm direito a quatro deputados???????

Alguém teve uma boa ideia, o número de deputados eleitos por um círculo não ser fixo e depender da abstenção. Acho que merecia ser estudado mais em profundidade. alarme 23:42 27 Março 2002 Voto da emigração

Parabéns às concièrges de Paris, votaram no bem-bom :))))) O justiceiro 23:33 27 Março 2002 PSD vence na emigração

Que sentido faz um Portugês que vive fora da Europa votar nas eleições em Portugal? Ainda há iluminados e racistas destes. Os Portugueses que vivem fora de Portugal Sr. não vêem só a RTPi. Vêem o mundo de outra forma, com horizontes mais largos e apercebem-se do que é realmente Portugal e quem aí está. O senhor .. devia ter mais respeito por essas pessoas, que sabem pelo menos tanto como o senhor o que se passa em Portugal, que fazem mais que o sr. para a dignificação de Portugal. Já agora senhor caragonãoporra ( nome muito pimba por sinal, para não dizer piroso) o que é que o senhor sabe do que se passa fora desse Portugal, o que é que sabe do mundo? Passe bem BOB ESCARRO 22:07 27 Março 2002 PORQUE SERÁ QUE O EXPRESSO IGNORA ESTA NOTÍCIA???

Tribunal de Contas Detecta "Ilegalidades" em Actos da Junta Metropolitana do Porto

Por ÂNGELO TEIXEIRA MARQUES

Quarta-feira, 27 de Março de 2002

Auditoria à gerência do ano 2000

Relatório da inspecção já foi comunicado ao procurador-geral adjunto do próprio tribunal

O relatório da equipa do Tribunal de Contas (TC) que procedeu à auditoria financeira à gerência do ano 2000 da Junta Metropolitana do Porto (JMP) não podia ser mais cáustico para a gestão do órgão que integra nove concelhos. Os inspectores detectaram um rol de ilegalidades na movimentação de verbas pela junta e pelo seu presidente (na ocasião Vieira de Carvalho) e, nos termos da lei, já comunicaram as conclusões ao procurador-geral adjunto do próprio TC e ao ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Os técnicos auditores consideraram "ilegais" os pagamentos efectuados pela JMP ao Automóvel Clube de Portugal, que garantiram o início e a chegada do Rallye Tap à cidade de Matosinhos. A junta e a autarquia de Matosinhos celebraram, em 1997, um protocolo com o ACP para que este assumisse o compromisso de localizar na Exponor o "quartel-general" da prova automobilística. E, em troca, atribuiriam à organização da prova uma comparticipação financeira no valor global de 45 mil contos, distribuídos pelos anos de 1998, 1999 e 2000, corrigidos (para mais) com o valor da inflação. O TC entende que, dado o valor global em causa, a operação financeira teria de obter o visto do Tribunal de Contas, o que "não sucedeu" - logo, o pagamento de 15.760.000$00, autorizado em 2000 por Vieira de Carvalho, "tem-se por ilegal".

No ligação da JMP à empresa Metro do Porto, foram detectados, também, "pagamentos ilegais" de 300 mil contos, dado que não foram especificados "os projectos e as acções a levar a efeito" e, por outro lado, esse montante foi considerado "transferência de capital" quando "deveria ser classificado como activo financeiro".

Na lista "negra" do TC aparece também o pagamento "ilegal" de 24 mil contos à sociedade Primus, cujo capital social é detido em 62,72 por cento pelas autarquias da AMP. A Junta Metropolitana do Porto, em 1998, adjudicou-lhe, por ajuste directo, a elaboração dos estudos de candidatura ao programa Millenium (uma tentativa de candidatura da AMP a fundos comunitários), mas o TC recusou colocar o visto no contrato (com o valor global de 48 mil contos) face à "inexistência de um concurso" público para execução dessa tarefa. A JMP recorreu da decisão, mas, em 22 de Outubro de 1999, o TC comunicou-lhe a negação do provimento ao recurso. Ainda assim, decorridos dois meses, a Primus enviou uma factura de 35.100 contos e, em Abril de 2000, a JMP, por unanimidade, decide pagar 24 mil contos por trabalho já feito.

Na mesma linha, são considerados também "ilegais" os pagamentos, autorizados pelo presidente da JMP, Vieira de Carvalho, em relação à celebração de mais cinco contratos de prestação de serviços. Ao todo, diz o TC, é considerado "ilegal" o desembolso de 10 mil contos para aquisição de serviços na modalidade de tarefa sem prévia publicação de anúncio e duas "tranches" de 9.879.237$00 e 1.920.000$00 para quatro contratos de avença.

A acção inspectora do tribunal apurou que a JMP não dispunha de um "serviço de controlo interno" das contas e que apenas uma técnica cuidava dos "registos contabilísticos, o que configurava uma violação do principio da segregação de funções". E foi detectada uma situação no mínimo curiosa: "Uma diferença entre os valores constantes dos extractos bancários e os registos contabilísticos, no montante de 989.790$00".

Na análise às contas, o TC também não foi brando: "Baixas taxas de execução quer para a receita (39 por cento), quer para a despesa (56 por cento), denotando que, na elaboração do orçamento, não esteve subjacente o rigor necessário", sentencia o documento.

Alegações dos autarcas

Luís Filipe Menezes (Vila Nova de Gaia), Valentim Loureiro (Gondomar), Macedo Vieira (Póvoa de Varzim) e José Mota (Espinho) não apresentaram qualquer alegação às questões levantadas pelo Tribunal de Contas. Mário Almeida (Vila do Conde) remeteu a sua resposta para a do órgão colegial (JMP), mas este não se pronunciou enquanto tal. Nuno Cardoso (Porto) adiantou que os actos auditados não lhe podem ser imputados, uma vez que entrou para a JMP "só a partir da gerência de 2000". O autarca portuense especificou que os pagamentos referidos no relatório foram efectuados "pelo presidente da junta metropolitana, sem consulta a esta última" e, por outro lado, no pagamento à Primus, Nuno Cardoso não esteve presente "aquando da discussão daquele ponto".

Narciso Miranda lembrou que teve o mandato suspenso de presidente da Câmara de Matosinhos entre 28 de Outubro de 1999 e Outubro de 2000 e, sendo assim, alerta: "Não tive qualquer implicação directa nos actos administrativos em questão". Fernando Melo (Valongo) alegou que "não é titular de qualquer cargo com funções executivas na JMP", mas interveio na parte do relatório que apreciou o caso Primus, para defender a justeza do pagamento efectuado.

Perante isto, coube a Vieira de Carvalho assumir a resposta à maioria das situações apontadas pelo TC. Em relação à falta de um controlo rigoroso dos movimentos contabilísticos, o presidente da JMP (e da Câmara da Maia) justificou que o quadro de pessoal não estava completamente preenchido, o que dificultava um maior rigor. Sobre os pagamentos ao ACP e à Primus, o autarca argumentou que, no primeiro caso, "não foi violado" o postulado legal sobre o orçamento e, na segunda situação, ocorreu o pagamento de trabalhos que foram efectuados pela sociedade até à altura da recusa do visto pelo TC. O estabelecimento de contratos de prestação de serviços teve subjacente, justificou, "o nível da qualificação individual ou a qualidade da prestação", disse.

CaragoNaoPorra 21:26 27 Março 2002 Que sentido faz Portugueses que vivem fora de Portugal votarem?

Se estes Portugueses nao estao em Portugal como e que podem avaliar a situacao Portuguesa? Votam com base em que? Na informacao da RTPi?

O PSD sempre vai precisar dos deputados da Madeira para ter a maioria absoluta. Ou seja, tem que continuar a alimentar o AJ Jardim. não tenho 21:12 27 Março 2002 Portugueses de primeiríssima

Como é que trinta e tal mil votantes têm direito a quatro deputados???????

Não seria mais lógico que o número de deputados eleitos fosse em função do número de votantes e não de recenseados? E isto para todos os círculos, claro. charlius 20:24 27 Março 2002 ATony

Ah ganda Tony !!! e o seu dilecto Alberto João, que ainda a procissão está no adro e já estava a organizar a sua marchinha, com música e letra dele próprio, para o caso do Durão Barroso não saber dançar. ATony 19:42 27 Março 2002 Acabo de tomar conhecimento dos resultados eleitorais e a distribuicao de deputados.

Lamento o CDS/PP nao ter elegido o seu deputado pela Europa, continue a fazer ouvir a sua voz, amigo Isaias, mas fiquei satisfeito com os resultados finais.

Eu, um grande admirador e defensor do Sr. A.J.Jardim, estava a ficar preocupado com as suas declaracoes e de um dos deputados pela Madeira.

Ao contrario do Sr. A.J.J., que devia ter aguardado por estes resultados para prestar as suas

declaracoes, talvez ja nao as prestasse, eu nao fiz os meus comentarios a essas declaracoes. Felizmente que a coligacao nao vai precisar dos votos

Madeirenses, evitam-se problemas, mas espero que estes votem sempre em conjunto com o seu grupo da bancada.

Se a noticia da nova Ministra das Financas for confirmada, desejo-lhe as melhores felecidades e que se saiba rodear de bons conselheiros, ha bons funcionarios publicos, talvez melhores do que muitos politicos.

Para a frente PPD/PSD & CDS/PP. Samsara 19:30 27 Março 2002 Então o Mestre não foi eleito, grande injustiça!

Força Isaías, continua o teu trabalho e volta ao nosso convívio, de vez em quando...

Mas o teu CDS portou-se muito bem.

Ou os eleitores, há sempre 2 prismas para ver as questões. seguintes >

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