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27-03-2003
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Eduardo Ferro Rodrigues

DitoEduardo Ferro Rodrigues A posição da UE é a que foi expressa pelo Parlamento

Por DE

Em algum caso pode Portugal apoiar uma intervenção no Iraque sem uma nova resolução da ONU?

Não.

Uma guerra deve ser sempre um último recurso. O recurso à força não deve resultar de uma decisão unilateral de grandes potências.

O direito internacional exige, em caso de guerra, um pedido do Conselho de Segurança das Nações Unidas ou pelo menos uma autorização expressa.

Considera que o facto de o primeiro-ministro inglês ser o mais forte aliado dos Estados Unidos em defesa de uma intervenção no Iraque, fragiliza a posição da Internacional Socialista sobre esta matéria?

A Internacional Socialista aprovou uma resolução sobre esta matéria para a qual contribuiu o Partido Trabalhista. Reconheço-me nessa resolução, aprovada por unanimidade, que aponta o caminho do desarmamento do Iraque e da procura incessante da paz.

Acho aliás, que as posições assumidas por Tony Blair sobre esta questão têm sido por agora mal avaliadas.

A carta assinada por vários líderes europeus, entre os quais o primeiro-ministro de Portugal, põe em causa a unidade da UE em matéria de política externa?

A carta em questão apesar de não sair do respeito pelo papel essencial da ONU como aliás sublinhou o Presidente do Conselho Europeu “não contribui para uma posição conjunta” da União Europeia sobre esta matéria. Por agora, no contexto da UE só conhecemos de forma expressa a posição do Parlamento Europeu. Não vi nenhum líder europeu posicionar-se fora do âmbito de um mandato da ONU.

A posição do Governo português espero que todo o país conheça depois do debate de hoje na Assembleia da República. É fundamental saber se o Dr. Durão Barroso apoia ou não uma intervenção militar no Iraque fora do quadro das Nações Unidas.

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Eduardo Ferro Rodrigues

DitoEduardo Ferro Rodrigues A posição da UE é a que foi expressa pelo Parlamento

Por DE

Em algum caso pode Portugal apoiar uma intervenção no Iraque sem uma nova resolução da ONU?

Não.

Uma guerra deve ser sempre um último recurso. O recurso à força não deve resultar de uma decisão unilateral de grandes potências.

O direito internacional exige, em caso de guerra, um pedido do Conselho de Segurança das Nações Unidas ou pelo menos uma autorização expressa.

Considera que o facto de o primeiro-ministro inglês ser o mais forte aliado dos Estados Unidos em defesa de uma intervenção no Iraque, fragiliza a posição da Internacional Socialista sobre esta matéria?

A Internacional Socialista aprovou uma resolução sobre esta matéria para a qual contribuiu o Partido Trabalhista. Reconheço-me nessa resolução, aprovada por unanimidade, que aponta o caminho do desarmamento do Iraque e da procura incessante da paz.

Acho aliás, que as posições assumidas por Tony Blair sobre esta questão têm sido por agora mal avaliadas.

A carta assinada por vários líderes europeus, entre os quais o primeiro-ministro de Portugal, põe em causa a unidade da UE em matéria de política externa?

A carta em questão apesar de não sair do respeito pelo papel essencial da ONU como aliás sublinhou o Presidente do Conselho Europeu “não contribui para uma posição conjunta” da União Europeia sobre esta matéria. Por agora, no contexto da UE só conhecemos de forma expressa a posição do Parlamento Europeu. Não vi nenhum líder europeu posicionar-se fora do âmbito de um mandato da ONU.

A posição do Governo português espero que todo o país conheça depois do debate de hoje na Assembleia da República. É fundamental saber se o Dr. Durão Barroso apoia ou não uma intervenção militar no Iraque fora do quadro das Nações Unidas.

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