EXPRESSO: País

03-05-2002
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23/3/2002

Ministério Público acusa Estrela Edite Estrela: propaganda gerou queixas EDITE Estrela foi acusada pelo Ministério Público (MP) de peculato de uso, abuso de poderes e violação dos deveres de neutralidade enquanto presidente da Câmara Municipal de Sintra. Contactada pelo EXPRESSO, a autarca socialista não quis fazer quaisquer comentários ao processo. Confirmando apenas ter sido notificada na semana passada pelo MP, justificou o silêncio com o «dever de não violar o segredo de justiça» - que os seus advogados consideram já ter sido quebrado quando o teor da acusação foi divulgado pelos jornais. EDITE Estrela foi acusada pelo Ministério Público (MP) de peculato de uso, abuso de poderes e violação dos deveres de neutralidade enquanto presidente da Câmara Municipal de Sintra. Contactada pelo EXPRESSO, a autarca socialista não quis fazer quaisquer comentários ao processo. Confirmando apenas ter sido notificada na semana passada pelo MP, justificou o silêncio com o- que os seus advogados consideram já ter sido quebrado quando o teor da acusação foi divulgado pelos jornais. Na origem do processo estão duas queixas dos adversários de Edite Estrela na disputa autárquica de Dezembro. Na altura, Fernando Seara (candidato pela coligação PSD/CDS e actual presidente da Câmara) alertou o Ministério Público para uma edição extra do boletim municipal, considerando que a revista «transborda(va) como um folheto de propaganda das candidaturas socialistas», e sublinhando a coincidência de a fotografia da autarca que acompanhava o editorial ser exactamente a mesma dos cartazes da campanha. Também o candidato da CDU, Baptista Alves, protestou junto do MP contra o teor de uma carta enviada aos munícipes pela presidência da autarquia. O candidato acusou Edite Estrela de violação de neutralidade e imparcialidade, e denunciou a utilização de dinheiros municipais para «realizar uma acção de propaganda política de larga escala e elevados custos, financiando desta forma a sua própria campanha enquanto candidata». Perante as queixas, o MP terá concluído que o conteúdo quer do boletim municipal quer da carta aos munícipes configuravam «manifesta propaganda eleitoral paga com o dinheiro da Câmara», pelo que deduziu a acusação à agora vereadora sem pelouro no executivo sintrense e deputada eleita pelo círculo de Lisboa. Os crimes em causa são puníveis com penas que podem ir até aos três anos de prisão, acumuláveis com suspensão de direitos políticos e de acesso a cargos públicos.

Cristina Figueiredo

COMENTÁRIOS

5 comentários 1 a 5

25 de Março de 2002 às 11:10

massama ( ilharco@sapo.pt )

Aqui, honra me seja feita, em primeiro lugar alertei para esta Evita, que publicava Boletins cheios da sua linda foto, mas em que a capa representava obras a cargo da Refer.

Já agora , em primeiro lugar também, garanto-vos que nunca será julgada, necessitando apenas de pedir conselho ao camarada Vara, que com imunidades consegue ter parado um processo com alguns dez anos.

24 de Março de 2002 às 11:56

hfreitas ( heliof@net.sapo.pt )

Mas as coisas que ela fez são crimes? Mas é que o anteior e actual Presidente da Camara do meu concelho, por sinal do PSD, também publicou no final do mandato uma edição da revista municipal que só tem fotografias das obras feitas, e que eu saiba, não está indiciado para nada.

23 de Março de 2002 às 13:39

António

Talvez seja conveniente começar a construir uma prisão de novo tipo, exclusivamente para autarcas que utilizam os órgãos municipais para propaganda pessoal. Autarcas, cuidem-se...

23 de Março de 2002 às 12:52

Sampa ( Levanta-se o véu ... )

ESTA MARIOLA BEM SE PODE PREPARAR PARA LEVAR COM MAIS UMAS ACUSAÇÕES EM CIMA DO PELO.

PORQUE ESTA CENA DA NOTÍCIA É SÓ UMA PEQUENA PARTE DAS FALCAS QUE ELA FEZ ENQUANTO ESTEVE EM SINTRA...ELA E O MARIDO QUE SERVIU DE TESTA DE FERRO.

TODOS ESTES VIGARISTAS TERÃO QUE SER LEVADOS À JUSTIÇA E EXEMPLARMENTE CASTIGADOS.

23 de Março de 2002 às 08:06

RANTAMPLAN ( peral@mail.pt )

Entao aonde esta a democracia desta Estrela Xuxialista?

Ou nao serao todas as acusacoes publicas? Se e ou nao culpada, so depois do julgamento se sabera. Sera que a Sra. Estrela nao sabe muito bem aquilo que fez?

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23/3/2002

Ministério Público acusa Estrela Edite Estrela: propaganda gerou queixas EDITE Estrela foi acusada pelo Ministério Público (MP) de peculato de uso, abuso de poderes e violação dos deveres de neutralidade enquanto presidente da Câmara Municipal de Sintra. Contactada pelo EXPRESSO, a autarca socialista não quis fazer quaisquer comentários ao processo. Confirmando apenas ter sido notificada na semana passada pelo MP, justificou o silêncio com o «dever de não violar o segredo de justiça» - que os seus advogados consideram já ter sido quebrado quando o teor da acusação foi divulgado pelos jornais. EDITE Estrela foi acusada pelo Ministério Público (MP) de peculato de uso, abuso de poderes e violação dos deveres de neutralidade enquanto presidente da Câmara Municipal de Sintra. Contactada pelo EXPRESSO, a autarca socialista não quis fazer quaisquer comentários ao processo. Confirmando apenas ter sido notificada na semana passada pelo MP, justificou o silêncio com o- que os seus advogados consideram já ter sido quebrado quando o teor da acusação foi divulgado pelos jornais. Na origem do processo estão duas queixas dos adversários de Edite Estrela na disputa autárquica de Dezembro. Na altura, Fernando Seara (candidato pela coligação PSD/CDS e actual presidente da Câmara) alertou o Ministério Público para uma edição extra do boletim municipal, considerando que a revista «transborda(va) como um folheto de propaganda das candidaturas socialistas», e sublinhando a coincidência de a fotografia da autarca que acompanhava o editorial ser exactamente a mesma dos cartazes da campanha. Também o candidato da CDU, Baptista Alves, protestou junto do MP contra o teor de uma carta enviada aos munícipes pela presidência da autarquia. O candidato acusou Edite Estrela de violação de neutralidade e imparcialidade, e denunciou a utilização de dinheiros municipais para «realizar uma acção de propaganda política de larga escala e elevados custos, financiando desta forma a sua própria campanha enquanto candidata». Perante as queixas, o MP terá concluído que o conteúdo quer do boletim municipal quer da carta aos munícipes configuravam «manifesta propaganda eleitoral paga com o dinheiro da Câmara», pelo que deduziu a acusação à agora vereadora sem pelouro no executivo sintrense e deputada eleita pelo círculo de Lisboa. Os crimes em causa são puníveis com penas que podem ir até aos três anos de prisão, acumuláveis com suspensão de direitos políticos e de acesso a cargos públicos.

Cristina Figueiredo

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5 comentários 1 a 5

25 de Março de 2002 às 11:10

massama ( ilharco@sapo.pt )

Aqui, honra me seja feita, em primeiro lugar alertei para esta Evita, que publicava Boletins cheios da sua linda foto, mas em que a capa representava obras a cargo da Refer.

Já agora , em primeiro lugar também, garanto-vos que nunca será julgada, necessitando apenas de pedir conselho ao camarada Vara, que com imunidades consegue ter parado um processo com alguns dez anos.

24 de Março de 2002 às 11:56

hfreitas ( heliof@net.sapo.pt )

Mas as coisas que ela fez são crimes? Mas é que o anteior e actual Presidente da Camara do meu concelho, por sinal do PSD, também publicou no final do mandato uma edição da revista municipal que só tem fotografias das obras feitas, e que eu saiba, não está indiciado para nada.

23 de Março de 2002 às 13:39

António

Talvez seja conveniente começar a construir uma prisão de novo tipo, exclusivamente para autarcas que utilizam os órgãos municipais para propaganda pessoal. Autarcas, cuidem-se...

23 de Março de 2002 às 12:52

Sampa ( Levanta-se o véu ... )

ESTA MARIOLA BEM SE PODE PREPARAR PARA LEVAR COM MAIS UMAS ACUSAÇÕES EM CIMA DO PELO.

PORQUE ESTA CENA DA NOTÍCIA É SÓ UMA PEQUENA PARTE DAS FALCAS QUE ELA FEZ ENQUANTO ESTEVE EM SINTRA...ELA E O MARIDO QUE SERVIU DE TESTA DE FERRO.

TODOS ESTES VIGARISTAS TERÃO QUE SER LEVADOS À JUSTIÇA E EXEMPLARMENTE CASTIGADOS.

23 de Março de 2002 às 08:06

RANTAMPLAN ( peral@mail.pt )

Entao aonde esta a democracia desta Estrela Xuxialista?

Ou nao serao todas as acusacoes publicas? Se e ou nao culpada, so depois do julgamento se sabera. Sera que a Sra. Estrela nao sabe muito bem aquilo que fez?

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