Edite Estrela acusada de abuso de poder Edite Estrela pode ter que vir responder à justiça. A ex-autarca socialista é acusada de crimes de abuso de poder e de violação do dever da imparcialidade e neutralidade e o Tribunal de Sintra já pediu à Assembleia da República o levantamento da sua imunidade parlamentar. Os factos relativos à acusação remontam à campanha eleitoral autárquica de Dezembro de 2001 com o envio de um boletim municipal e um folheto aos munícipes de Sintra com alegada propaganda da recandidatura de Edite Estrela. O presidente da comissão parlamentar de ética, Jorge Lacão, disse à Lusa que já recebeu o pedido do tribunal para levantamento da imunidade parlamentar da deputada socialista e negou que a ex-autarca esteja pronunciada pelo crime de peculato de uso, como inicialmente foi noticiado. Também Edita Estrela nega que esteja acusada do crime de "peculato de uso", admitindo apenas a acusação de abuso de poderes e violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade. "A palavra peculato (de uso) esteve inicialmente na acusação, mas foi posteriormente retirada. Só sou acusada dos outros dois", garantiu Edite Estrela à agência Lusa. Agora caberá à Comissão de Ética emitir um parecer sobre o pedido de levantamento de imunidade parlamentar de Edite Estrela e agendar a discussão do assunto em plenário que ratificará ou não a decisão da comissão. As queixas contra Edite Estrela foram apresentadas pela CDU e pela coligação PSD/CDS-PP. RS
Categorias
Entidades
Edite Estrela acusada de abuso de poder Edite Estrela pode ter que vir responder à justiça. A ex-autarca socialista é acusada de crimes de abuso de poder e de violação do dever da imparcialidade e neutralidade e o Tribunal de Sintra já pediu à Assembleia da República o levantamento da sua imunidade parlamentar. Os factos relativos à acusação remontam à campanha eleitoral autárquica de Dezembro de 2001 com o envio de um boletim municipal e um folheto aos munícipes de Sintra com alegada propaganda da recandidatura de Edite Estrela. O presidente da comissão parlamentar de ética, Jorge Lacão, disse à Lusa que já recebeu o pedido do tribunal para levantamento da imunidade parlamentar da deputada socialista e negou que a ex-autarca esteja pronunciada pelo crime de peculato de uso, como inicialmente foi noticiado. Também Edita Estrela nega que esteja acusada do crime de "peculato de uso", admitindo apenas a acusação de abuso de poderes e violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade. "A palavra peculato (de uso) esteve inicialmente na acusação, mas foi posteriormente retirada. Só sou acusada dos outros dois", garantiu Edite Estrela à agência Lusa. Agora caberá à Comissão de Ética emitir um parecer sobre o pedido de levantamento de imunidade parlamentar de Edite Estrela e agendar a discussão do assunto em plenário que ratificará ou não a decisão da comissão. As queixas contra Edite Estrela foram apresentadas pela CDU e pela coligação PSD/CDS-PP. RS