Obras do túnel das Amoreiras ainda não empatam trânsito

28-08-2003
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Obras do Túnel das Amoreiras Ainda Não Empatam Trânsito

Terça-feira, 19 de Agosto de 2003

As obras para a construção do túnel das Amoreiras, uma das principais promessas eleitorais do presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, arrancaram ontem, sem provocar congestionamentos no trânsito.

Ontem de manhã começaram a ser retirados os passeios junto à Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, uma operação que se prolongará durante dois meses e meio, disse à agência Lusa fonte da Câmara Municipal de Lisboa.

A autarquia alfacinha refere que, durante este período, haverá necessidade de condicionar uma via em cada sentido na Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, admitindo que isso provoque "perturbações na circulação habitual". No entanto, ontem de manhã o início das obras não afectou ainda o trânsito e o arranque da construção só era visível pela colocação de placas de sinalização.

A obra, que deverá estar concluída dentro de ano e meio, prevê o desnivelamento da Rua Joaquim António Aguiar até à Avenida Fontes Pereira de Melo, incluindo rampas laterais de acesso na zona da Rua da Artilharia Um e Praça do Marquês do Pombal e ligação em túnel à Avenida António Augusto Aguiar. A empreitada foi adjudicada por 19.686.450 euros às empresas Construtora do Tâmega, SA e Manutenção Electromecânica, SA.

Os ambientalistas da Quercus têm sido dos principais contestatários da construção do túnel das Amoreiras, alegando que vão ser abatidas cerca de 150 árvores e que o túnel vai incentivar a entrada de mais carros em Lisboa.

Por isso, alguns deles realizaram no domingo passado, ao fim da tarde, uma vigília, que durou até à 1h00 de ontem, na ponta sul do Parque Eduardo VII, onde a zona arborizada que acompanha a Avenida Duarte Pacheco deverá desaparecer.

A Câmara Municipal de Lisboa contesta, no entanto, as acusações dos ambientalistas da Quercus, embora não as desminta totalmente.

"Não haverá zonas verdes de relevância paisagística atingidas, nem serão abatidas quaisquer espécies de árvores importantes", alegou a autarquia, num comunicado emitido sábado. "Às vezes podem existir obras, desde que muito necessárias para o interesse público, que impliquem algum sacríficio do espaço natural. Para nós, quando isso acontece tentamos repor o equilíbrio. Mas neste caso não há perigo", assegura o gabinete do presidente da câmara.

Obras do Túnel das Amoreiras Ainda Não Empatam Trânsito

Terça-feira, 19 de Agosto de 2003

As obras para a construção do túnel das Amoreiras, uma das principais promessas eleitorais do presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, arrancaram ontem, sem provocar congestionamentos no trânsito.

Ontem de manhã começaram a ser retirados os passeios junto à Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, uma operação que se prolongará durante dois meses e meio, disse à agência Lusa fonte da Câmara Municipal de Lisboa.

A autarquia alfacinha refere que, durante este período, haverá necessidade de condicionar uma via em cada sentido na Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, admitindo que isso provoque "perturbações na circulação habitual". No entanto, ontem de manhã o início das obras não afectou ainda o trânsito e o arranque da construção só era visível pela colocação de placas de sinalização.

A obra, que deverá estar concluída dentro de ano e meio, prevê o desnivelamento da Rua Joaquim António Aguiar até à Avenida Fontes Pereira de Melo, incluindo rampas laterais de acesso na zona da Rua da Artilharia Um e Praça do Marquês do Pombal e ligação em túnel à Avenida António Augusto Aguiar. A empreitada foi adjudicada por 19.686.450 euros às empresas Construtora do Tâmega, SA e Manutenção Electromecânica, SA.

Os ambientalistas da Quercus têm sido dos principais contestatários da construção do túnel das Amoreiras, alegando que vão ser abatidas cerca de 150 árvores e que o túnel vai incentivar a entrada de mais carros em Lisboa.

Por isso, alguns deles realizaram no domingo passado, ao fim da tarde, uma vigília, que durou até à 1h00 de ontem, na ponta sul do Parque Eduardo VII, onde a zona arborizada que acompanha a Avenida Duarte Pacheco deverá desaparecer.

A Câmara Municipal de Lisboa contesta, no entanto, as acusações dos ambientalistas da Quercus, embora não as desminta totalmente.

"Não haverá zonas verdes de relevância paisagística atingidas, nem serão abatidas quaisquer espécies de árvores importantes", alegou a autarquia, num comunicado emitido sábado. "Às vezes podem existir obras, desde que muito necessárias para o interesse público, que impliquem algum sacríficio do espaço natural. Para nós, quando isso acontece tentamos repor o equilíbrio. Mas neste caso não há perigo", assegura o gabinete do presidente da câmara.

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