Políticas, tecnologias e financiamentos em debate

26-10-2004
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Políticas, Tecnologias e Financiamentos em Debate

Por R.J.C.

Segunda-feira, 25 de Outubro de 2004 "A realização do evento 'O desenvolvimento da banda larga em áreas rurais e remotas' no Porto surgiu na sequência da apresentação de uma proposta à OCDE por parte do Governo português, através da UMIC, com base na qual Portugal foi escolhido como país organizador", afirmou ao PÚBLICO Diogo Vasconcelos, gestor da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento. Assim, "virão a Portugal mais de 200 pessoas entre decisores políticos e empresariais dos vários países que compõem a OCDE", a fim de debaterem "o desenvolvimento da banda larga em zonas rurais e remotas", hoje "um dos objectivos prioritários das estratégias nacionais para a banda larga da maioria dos governos europeus" - e na qual se insere, no caso português, a Iniciativa Nacional para a Banda Larga. Nas sessões desta manhã, serão discutidas as mais recentes tendências nas tecnologias aplicáveis à implantação da banda larga em áreas rurais e de fraca densidade populacional, como o DSL e a fibra óptica em articulação com as redes sem fios. À tarde, serão abordadas as soluções baseados no sem-fios (ou "wireless") actual ou baseado em normas emergentes - como o WiMax -, nas redes de distribuição de energia eléctrica e nos serviços de satélite, e respectivas combinações. Amanhã, dia 26, os debates centrar-se-ão menos nas tecnologias e mais no papel das autoridades governamentais (centrais, regionais e locais) e nas suas iniciativas e projectos em cooperação com as entidades privadas, sejam elas empresas ou organizações sem fins lucrativos. Serão analisadas experiências de investimento público directo mas também de parcerias público-privadas, e sublinhadas as melhores práticas - tanto quanto a resultados práticos mais imediatos como à preservação das condições de uma crescente concorrência nos serviços de acesso e na disponibilização de conteúdos. Na tarde deste segundo dia de trabalhos e sob a presidência do português Roberto Carneiro (responsável pelo Observatório da Inovação e Conhecimento, da UMIC), os representantes dos governos presentes terão oportunidade de apresentar com maior pormenor as políticas que têm seguido para a difusão da banda larga nas áreas rurais, bem como as iniciativas que melhor as ilustram. Os exemplos deverão contemplar soluções de recolha da informação para basear a tomada de decisões, a agregação da procura e formas de financiamento. A sessão final será orientada para o papel que a difusão da banda larga nas áreas desfavorecidas deverá ter na implantação de um futuro serviço universal como pilar da sociedade da informação. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Banda larga à conquista do interior

Políticas, tecnologias e financiamentos em debate

O que é a banda larga

A situação da banda larga em diversos países

Os obstáculos a uma real concorrência na banda larga

Grupo PT acusado de 'práticas predatórias'

A integração do gás na EDP é prejudicial para os consumidores

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Segunda-feira, 25 de Outubro de 2004 "A realização do evento 'O desenvolvimento da banda larga em áreas rurais e remotas' no Porto surgiu na sequência da apresentação de uma proposta à OCDE por parte do Governo português, através da UMIC, com base na qual Portugal foi escolhido como país organizador", afirmou ao PÚBLICO Diogo Vasconcelos, gestor da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento. Assim, "virão a Portugal mais de 200 pessoas entre decisores políticos e empresariais dos vários países que compõem a OCDE", a fim de debaterem "o desenvolvimento da banda larga em zonas rurais e remotas", hoje "um dos objectivos prioritários das estratégias nacionais para a banda larga da maioria dos governos europeus" - e na qual se insere, no caso português, a Iniciativa Nacional para a Banda Larga. Nas sessões desta manhã, serão discutidas as mais recentes tendências nas tecnologias aplicáveis à implantação da banda larga em áreas rurais e de fraca densidade populacional, como o DSL e a fibra óptica em articulação com as redes sem fios. À tarde, serão abordadas as soluções baseados no sem-fios (ou "wireless") actual ou baseado em normas emergentes - como o WiMax -, nas redes de distribuição de energia eléctrica e nos serviços de satélite, e respectivas combinações. Amanhã, dia 26, os debates centrar-se-ão menos nas tecnologias e mais no papel das autoridades governamentais (centrais, regionais e locais) e nas suas iniciativas e projectos em cooperação com as entidades privadas, sejam elas empresas ou organizações sem fins lucrativos. Serão analisadas experiências de investimento público directo mas também de parcerias público-privadas, e sublinhadas as melhores práticas - tanto quanto a resultados práticos mais imediatos como à preservação das condições de uma crescente concorrência nos serviços de acesso e na disponibilização de conteúdos. Na tarde deste segundo dia de trabalhos e sob a presidência do português Roberto Carneiro (responsável pelo Observatório da Inovação e Conhecimento, da UMIC), os representantes dos governos presentes terão oportunidade de apresentar com maior pormenor as políticas que têm seguido para a difusão da banda larga nas áreas rurais, bem como as iniciativas que melhor as ilustram. Os exemplos deverão contemplar soluções de recolha da informação para basear a tomada de decisões, a agregação da procura e formas de financiamento. A sessão final será orientada para o papel que a difusão da banda larga nas áreas desfavorecidas deverá ter na implantação de um futuro serviço universal como pilar da sociedade da informação. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Banda larga à conquista do interior

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