Semanário Económico

07-03-2004
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2004 vai ser decissivo para avaliar o trabalho da UMIC

31-12-2003, Semanário Económico, seconomico@economica.iol.pt

A maioria das empresas das novas tecnologias de informação acreditam que para o ano os negócios se irão intensificar.

Assentam esta convicção no facto das empresas, e sobretudo no mundo das pequenas e médias empresas, não apenas as grandes, necessitarem, no âmbito do seu processo de consolidação de crescimento e de internacionalização, de recorrer às designadas tecnologias da informação. Depois da euforia das tecnologias e consecutivo colapso, hoje é unanimemente partilhado pela comunidade empresarial que esta é a fase de racionalização dos seus investimentos neste domínio, agora que começam a compreender que é apenas uma outra forma de fazer negócio. Continuam a ser necessários clientes, produtos e capacidade de gestão. No entanto, o negócio electrónico tem impacto sobre as operações internas da empresa, as relações com clientes e parceiros, a forma como a empresa cria valor e se diferencia da concorrência; envolve a cultura organizacional e sugere mudanças estratégicas, tácticas e operacionais. Por isso, no próximo ano vamos continuar a ouvir palavras como e-business, m-business, CRM e ERP.

E quanto ao e-government? Será que o Estado vai também contribuir para a intensificação da sociedade da informação e assim concorrer para uma maior aproximação aos seus cidadãos e empresas? Em Portugal, coube à Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), cujo responsável máximo é Diogo Vasconcelos, apresentar iniciativas e operacionalizá-las. E para este organismo o ano de 2004 vai ser crucial, no sentido em que já vai ser possível aferir empiricamente os resultados de uma panóplia de iniciativas desenvolvidas. Entre elas, vamos ver os resultados dos 7 projectos-piloto de compras electrónicas em outros tantos ministérios. Sabemos que em teoria as compras realizadas em plataformas electrónicas podem levar a poupanças significativas, mas permanece a questão se haverá vontade e força para que estas centrais funcionem. Com base nos resultados de outro estudo, a UMIC avançou também com a ideia de que as comunicações na Administração Pública deverão ser coordenadas por uma entidade central, uma vez que uma reestruturação da forma como são geridas permitiria ao Estado poupar 25% do que orçamenta todos os anos. Mais uma vez, 2004 vai permitir constatar a operacionalização de iniciativas no sentido de maiores poupanças por parte da Administração Pública.

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2004 vai ser decissivo para avaliar o trabalho da UMIC

31-12-2003, Semanário Económico, seconomico@economica.iol.pt

A maioria das empresas das novas tecnologias de informação acreditam que para o ano os negócios se irão intensificar.

Assentam esta convicção no facto das empresas, e sobretudo no mundo das pequenas e médias empresas, não apenas as grandes, necessitarem, no âmbito do seu processo de consolidação de crescimento e de internacionalização, de recorrer às designadas tecnologias da informação. Depois da euforia das tecnologias e consecutivo colapso, hoje é unanimemente partilhado pela comunidade empresarial que esta é a fase de racionalização dos seus investimentos neste domínio, agora que começam a compreender que é apenas uma outra forma de fazer negócio. Continuam a ser necessários clientes, produtos e capacidade de gestão. No entanto, o negócio electrónico tem impacto sobre as operações internas da empresa, as relações com clientes e parceiros, a forma como a empresa cria valor e se diferencia da concorrência; envolve a cultura organizacional e sugere mudanças estratégicas, tácticas e operacionais. Por isso, no próximo ano vamos continuar a ouvir palavras como e-business, m-business, CRM e ERP.

E quanto ao e-government? Será que o Estado vai também contribuir para a intensificação da sociedade da informação e assim concorrer para uma maior aproximação aos seus cidadãos e empresas? Em Portugal, coube à Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), cujo responsável máximo é Diogo Vasconcelos, apresentar iniciativas e operacionalizá-las. E para este organismo o ano de 2004 vai ser crucial, no sentido em que já vai ser possível aferir empiricamente os resultados de uma panóplia de iniciativas desenvolvidas. Entre elas, vamos ver os resultados dos 7 projectos-piloto de compras electrónicas em outros tantos ministérios. Sabemos que em teoria as compras realizadas em plataformas electrónicas podem levar a poupanças significativas, mas permanece a questão se haverá vontade e força para que estas centrais funcionem. Com base nos resultados de outro estudo, a UMIC avançou também com a ideia de que as comunicações na Administração Pública deverão ser coordenadas por uma entidade central, uma vez que uma reestruturação da forma como são geridas permitiria ao Estado poupar 25% do que orçamenta todos os anos. Mais uma vez, 2004 vai permitir constatar a operacionalização de iniciativas no sentido de maiores poupanças por parte da Administração Pública.

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