Factores que aumentam o risco relativo de sofrer de cancro da mama

07-11-2003
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Factores Que Aumentam o Risco Relativo de Sofrer de Cancro da Mama

Segunda-feira, 03 de Novembro de 2003

O risco relativo compara o risco que pessoas submetidas a um determinado meio têm de sofrer uma doença, quando comparadas com outras que não estão sujeitas a essas condições.

Risco relativo Factor

4 Idade superior a 65 anos

Mutações genéticas BRCA 1 e BRCA 2

Dois ou mais parentes em primeiro grau a quem tenha sido diagnosticado cancro da mama numa idade jovem

Historial clínico anterior de cancro da mama

Alta densidade mamária após a menopausa

2,1 a 4 Um parente em primeiro grau com cancro da mama

Hiperplasia atípica confirmada através de biópsia

Ter sido sujeita a radiação ao nível do peito

Alta densidade óssea depois da menopausa

1,1 a 2

Factores reprodutivos Primeira gravidez após os 30 anos

Menstruação precoce, antes dos 12 anos

Menopausa tardia, após os 55 anos

Nunca ter ficado grávida

Nunca ter amamentado

Factores hormonais Uso recente de contraceptivos orais

Uso recente e de longo prazo de terapias de substituição hormonal

Obesidade após a menopausa

Outros factores Historial clínico de cancro do endométrio, dos ovários ou do cólon

Consumo de álcool

Ser alta

Fonte: Associação Americana para o Cancro

Relação entre a idade e a possibilidade de sofrer de cancro da mama

Idade Probabilidade nos próximos 10 anos 1 hipótese em

20 0,05% 2152

30 0,40% 251

40 1,45% 69

50 2,78% 36

60 3,81% 26

70 4,31% 23

Anos de sobrevivência após o diagnóstico de cancro da mama

Até cinco anos: 87 por cento

Dez anos: 77 por cento

Quinze anos: 63 por cento

Vinte anos: 53 por cento

O que se pode fazer para prevenir o cancro da mama?

Não há nenhuma forma garantida de evitar o surgimento da doença, mas há alguns factores de risco, que tem que ver com comportamentos, que podem ser evitados

1. Evitar o excesso de peso e a obesidade

O risco é superior se o peso a mais for ganho após a menopausa, o que é normal que aconteça.

2. Manter actividade física

Fazer exercício físico confere alguma protecção contra o cancro da mama, sobretudo a mulheres magras, mulheres que engravidaram pelo menos uma vez e que já passaram pela menopausa. Não se sabe qual o mecanismo que confere protecção, mas pensa-se que possa ter a ver com os níveis de hormonas que circulam pelo organismo.

3. Evitar o consumo de álcool

O álcool é o factor da dieta que é relacionado com o cancro da mama de uma forma mais consistente: o equivalente de duas bebidas por dia, ou 24 gramas de álcool, pode aumentar o risco em 21 por cento, seja qual for o tipo de álcool ingerido.

4. Terapias de substituição hormonal

Fazer uma terapia de substituição hormonal aumenta o risco de sofrer de cancro da mama. Esse risco, no entanto, deve ser calculado comparando benefícios como o aumento a densidade óssea e a diminuição do risco de cancro do cólon e do recto, face a potenciais malefícios como o aumento do risco de cancro da mama, doenças cardíacas e demência. Para cada mulher, o cálculo deve ser feito com base no seu historial de doenças crónicas, preferências pessoais e sintomas da menopausa.

Factores Que Aumentam o Risco Relativo de Sofrer de Cancro da Mama

Segunda-feira, 03 de Novembro de 2003

O risco relativo compara o risco que pessoas submetidas a um determinado meio têm de sofrer uma doença, quando comparadas com outras que não estão sujeitas a essas condições.

Risco relativo Factor

4 Idade superior a 65 anos

Mutações genéticas BRCA 1 e BRCA 2

Dois ou mais parentes em primeiro grau a quem tenha sido diagnosticado cancro da mama numa idade jovem

Historial clínico anterior de cancro da mama

Alta densidade mamária após a menopausa

2,1 a 4 Um parente em primeiro grau com cancro da mama

Hiperplasia atípica confirmada através de biópsia

Ter sido sujeita a radiação ao nível do peito

Alta densidade óssea depois da menopausa

1,1 a 2

Factores reprodutivos Primeira gravidez após os 30 anos

Menstruação precoce, antes dos 12 anos

Menopausa tardia, após os 55 anos

Nunca ter ficado grávida

Nunca ter amamentado

Factores hormonais Uso recente de contraceptivos orais

Uso recente e de longo prazo de terapias de substituição hormonal

Obesidade após a menopausa

Outros factores Historial clínico de cancro do endométrio, dos ovários ou do cólon

Consumo de álcool

Ser alta

Fonte: Associação Americana para o Cancro

Relação entre a idade e a possibilidade de sofrer de cancro da mama

Idade Probabilidade nos próximos 10 anos 1 hipótese em

20 0,05% 2152

30 0,40% 251

40 1,45% 69

50 2,78% 36

60 3,81% 26

70 4,31% 23

Anos de sobrevivência após o diagnóstico de cancro da mama

Até cinco anos: 87 por cento

Dez anos: 77 por cento

Quinze anos: 63 por cento

Vinte anos: 53 por cento

O que se pode fazer para prevenir o cancro da mama?

Não há nenhuma forma garantida de evitar o surgimento da doença, mas há alguns factores de risco, que tem que ver com comportamentos, que podem ser evitados

1. Evitar o excesso de peso e a obesidade

O risco é superior se o peso a mais for ganho após a menopausa, o que é normal que aconteça.

2. Manter actividade física

Fazer exercício físico confere alguma protecção contra o cancro da mama, sobretudo a mulheres magras, mulheres que engravidaram pelo menos uma vez e que já passaram pela menopausa. Não se sabe qual o mecanismo que confere protecção, mas pensa-se que possa ter a ver com os níveis de hormonas que circulam pelo organismo.

3. Evitar o consumo de álcool

O álcool é o factor da dieta que é relacionado com o cancro da mama de uma forma mais consistente: o equivalente de duas bebidas por dia, ou 24 gramas de álcool, pode aumentar o risco em 21 por cento, seja qual for o tipo de álcool ingerido.

4. Terapias de substituição hormonal

Fazer uma terapia de substituição hormonal aumenta o risco de sofrer de cancro da mama. Esse risco, no entanto, deve ser calculado comparando benefícios como o aumento a densidade óssea e a diminuição do risco de cancro do cólon e do recto, face a potenciais malefícios como o aumento do risco de cancro da mama, doenças cardíacas e demência. Para cada mulher, o cálculo deve ser feito com base no seu historial de doenças crónicas, preferências pessoais e sintomas da menopausa.

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