Governo poderá subsidiar compra de computadores já em 2005

14-11-2004
marcar artigo

Gestor da UMIC anunciou no Porto novas medidas contra a info-exclusão

Governo Poderá Subsidiar Compra de Computadores Já em 2005

Segunda-feira, 08 de Novembro de 2004

O Governo poderá começar a subsidiar em 2005 a compra de computadores pelos cidadãos a fim de incentivar o uso de Internet de banda larga pelos portugueses - revelou no passado dia 26 de Outubro à agência Lusa o gestor da UMIC do organismo governamental para a sociedade de informação. Diogo Vasconcelos explicou que "a possibilidade de o Governo vir a ajudar na compra de computadores está a ser estudada junto da Comissão Europeia", escusando-se a adiantar as condições dessa ajuda ou a quem estará destinada. O Governo quer que metade dos lares portugueses já disponha de acesso à Internet por banda larga (a qual proporciona débitos bem mais altos) no próximo ano.

Estas declarações do gestor da UMIC foram produzidas na sequência organizou, nessa semana, do seminário da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) dedicado ao Desenvolvimento da Banda Larga em Áreas Rurais e Remotas, precisamente para debater o desenvolvimento deste mercado em Portugal. Diogo Vasconcelos considerou o seminário "extremamente positivo", porque permitiu "partilhar ideias e identificar as melhores práticas mundiais".

Conforme computadores noticiou na anterior edição, de Computadores, estiveram reunidos no Porto 240 representantes de 25 países de todo o mundo. Dos exemplos a seguir, Diogo Vasconcelos destacou os projectos de "redes de fibra óptica metropolitanas" desenvolvidos em França, Irlanda e Suécia. Estas "redes comunitárias", que também fazem parte do programa do Governo português para desenvolver a sociedade de informação no país, têm a vantagem de ser abertas a todos os operadores e estimular os investimentos em regiões remotas ou desfavorecidas.

As redes seriam propriedade das câmaras municipais e abertas a todas as empresas que quisessem fornecer serviços de Internet de banda larga.

A UMIC está a estudar a forma de introduzir este modelo sem "distorcer o mercado" mas "garantir o seu desenvolvimento competitivo". Mas, segundo Diogo Vasconcelos, Portugal também tem projectos que servem de exemplo a outros países, como é o caso do Campus Virtuais - que já terá começado a ser replicado em França. O programa e-U Campus Virtuais aposta na montagem de uma infra-estrutura de rede que interligue todas as escolas do ensino superior - as quais disporão de redes sem fios nos seus "campus" -, bem como no desenvolvimento de conteúdos e aplicações de Internet para as universidades, na venda a preços acessíveis e com condições de crédito especiais de equipamentos informáticos e de acesso à Internet por banda larga a professores e estudantes. O projecto deverá estar operacional em todas as universidades até ao final do próximo ano (2005).

Gestor da UMIC anunciou no Porto novas medidas contra a info-exclusão

Governo Poderá Subsidiar Compra de Computadores Já em 2005

Segunda-feira, 08 de Novembro de 2004

O Governo poderá começar a subsidiar em 2005 a compra de computadores pelos cidadãos a fim de incentivar o uso de Internet de banda larga pelos portugueses - revelou no passado dia 26 de Outubro à agência Lusa o gestor da UMIC do organismo governamental para a sociedade de informação. Diogo Vasconcelos explicou que "a possibilidade de o Governo vir a ajudar na compra de computadores está a ser estudada junto da Comissão Europeia", escusando-se a adiantar as condições dessa ajuda ou a quem estará destinada. O Governo quer que metade dos lares portugueses já disponha de acesso à Internet por banda larga (a qual proporciona débitos bem mais altos) no próximo ano.

Estas declarações do gestor da UMIC foram produzidas na sequência organizou, nessa semana, do seminário da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) dedicado ao Desenvolvimento da Banda Larga em Áreas Rurais e Remotas, precisamente para debater o desenvolvimento deste mercado em Portugal. Diogo Vasconcelos considerou o seminário "extremamente positivo", porque permitiu "partilhar ideias e identificar as melhores práticas mundiais".

Conforme computadores noticiou na anterior edição, de Computadores, estiveram reunidos no Porto 240 representantes de 25 países de todo o mundo. Dos exemplos a seguir, Diogo Vasconcelos destacou os projectos de "redes de fibra óptica metropolitanas" desenvolvidos em França, Irlanda e Suécia. Estas "redes comunitárias", que também fazem parte do programa do Governo português para desenvolver a sociedade de informação no país, têm a vantagem de ser abertas a todos os operadores e estimular os investimentos em regiões remotas ou desfavorecidas.

As redes seriam propriedade das câmaras municipais e abertas a todas as empresas que quisessem fornecer serviços de Internet de banda larga.

A UMIC está a estudar a forma de introduzir este modelo sem "distorcer o mercado" mas "garantir o seu desenvolvimento competitivo". Mas, segundo Diogo Vasconcelos, Portugal também tem projectos que servem de exemplo a outros países, como é o caso do Campus Virtuais - que já terá começado a ser replicado em França. O programa e-U Campus Virtuais aposta na montagem de uma infra-estrutura de rede que interligue todas as escolas do ensino superior - as quais disporão de redes sem fios nos seus "campus" -, bem como no desenvolvimento de conteúdos e aplicações de Internet para as universidades, na venda a preços acessíveis e com condições de crédito especiais de equipamentos informáticos e de acesso à Internet por banda larga a professores e estudantes. O projecto deverá estar operacional em todas as universidades até ao final do próximo ano (2005).

marcar artigo