Portugal Diário

01-02-2005
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Os emigrantes podem testar este sistema até ao dia das eleições Os cerca de 150 mil eleitores portugueses residentes no estrangeiro vão testar pela primeira vez nas eleições legislativas antecipadas o voto electrónico na Internet, um projecto hoje apresentado pela Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC). A 20 de Fevereiro serão testadas ainda as possibilidades do exercício do voto electrónico presencial nas freguesias de Santos (Lisboa), Conceição (Covilhã), Santa Iria da Azóia (Loures), Coração de Jesus (Lisboa) e São Sebastião da Pedreira (Lisboa). O presidente da UMIC, Diogo Vasconcelos, explicou que a partir de quinta-feira, os eleitores dos círculos da Emigração (Europa com cerca de 76 mil e Fora da Europa com cerca de 72 mil) vão receber em suas casas uma carta com um código de utilizador que, juntamente com o número de eleitor, dá acesso a uma página de Internet criada para o efeito (www.votoelectronico.pt) onde os cidadãos podem exercer o seu direito de voto. Os emigrantes - que votam por correspondência para a Assembleia da República - podem testar este sistema até ao dia das eleições. Os boletins de voto começaram a ser enviados para os eleitores portugueses residentes no estrangeiro no passado dia 20 de Janeiro e são aceites até ao dia 02 de Março, data que se efectua o apuramento, desde que tenham como data limite de carimbo dos correios o dia 20 de Fevereiro. Diogo Vasconcelos adiantou que o voto electrónico na Internet tem como objectivos aumentar a participação dos emigrantes nos actos eleitorais e combater a abstenção, que nestes círculos se situa normalmente acima dos 80 por cento. O presidente da UMIC salientou como principal vantagem do método electrónico a rapidez no apuramento dos votos dos eleitores dos círculos da Emigração, que actualmente são apurados apenas 10 dias depois da data as eleições. Destacou ainda que se trata de um processo experimental e por isso os dados recolhidos não serão divulgados, pretendo-se apenas testar a receptividade dos eleitores ao novo sistema. Por outro lado, o voto electrónico presencial vai ser testado nas cinco freguesias onde votam o Presidente da República, Jorge Sampaio, e os líderes dos cinco principais partidos. Estas freguesias abrangem cerca de 40 mil eleitores. Após ter votado, os eleitores são convidados a participar na experiência, recebendo um cartão que lhes permite depositar o voto na urna electrónica através de um clique no ecrã, explicou Diogo Vasconcelos. Esclareceu que o cartão é pessoal e que depois do voto ninguém o poderá utilizar. O mesmo responsável destacou que o voto electrónico presencial permite ao eleitor votar em qualquer ponto do país, inclusive nas mesas de voto onde não está recenseado. Segundo o presidente da UMIC, testar o voto electrónico presencial nas freguesias onde votam os líderes dos partidos pretende colocar a questão na agenda dos decisores políticos, promover o consenso em torno do projecto e permitir um contacto com as novas tecnologias. Na sessão destinada a apresentar os votos electrónicos na Internet e presencial, Diogo Vasconcelos adiantou o que investimento para testar os dois sistemas ascende a 500 mil euros. Frisou ainda que do ponto de vista tecnológico, o voto electrónico presencial está apto para a funcionar a partir do próximo ano, dependendo a sua entrada em funcionamento da aprovação da Assembleia da República. A primeira experiência de voto electrónico presencial foi lançada nas eleições para o Parlamento Europeu em nove freguesias e contou com a participação de cerca de 9.500 eleitores (cerca de 20 por cento do total dos votantes nessas freguesias nesse acto eleitoral). Um estudo realizado posteriormente concluiu que 99 por cento dos eleitores inquiridos gostaram da experiência e 97 por cento revelaram-se dispostos a votar electronicamente em futuros actos eleitorais.

Os emigrantes podem testar este sistema até ao dia das eleições Os cerca de 150 mil eleitores portugueses residentes no estrangeiro vão testar pela primeira vez nas eleições legislativas antecipadas o voto electrónico na Internet, um projecto hoje apresentado pela Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC). A 20 de Fevereiro serão testadas ainda as possibilidades do exercício do voto electrónico presencial nas freguesias de Santos (Lisboa), Conceição (Covilhã), Santa Iria da Azóia (Loures), Coração de Jesus (Lisboa) e São Sebastião da Pedreira (Lisboa). O presidente da UMIC, Diogo Vasconcelos, explicou que a partir de quinta-feira, os eleitores dos círculos da Emigração (Europa com cerca de 76 mil e Fora da Europa com cerca de 72 mil) vão receber em suas casas uma carta com um código de utilizador que, juntamente com o número de eleitor, dá acesso a uma página de Internet criada para o efeito (www.votoelectronico.pt) onde os cidadãos podem exercer o seu direito de voto. Os emigrantes - que votam por correspondência para a Assembleia da República - podem testar este sistema até ao dia das eleições. Os boletins de voto começaram a ser enviados para os eleitores portugueses residentes no estrangeiro no passado dia 20 de Janeiro e são aceites até ao dia 02 de Março, data que se efectua o apuramento, desde que tenham como data limite de carimbo dos correios o dia 20 de Fevereiro. Diogo Vasconcelos adiantou que o voto electrónico na Internet tem como objectivos aumentar a participação dos emigrantes nos actos eleitorais e combater a abstenção, que nestes círculos se situa normalmente acima dos 80 por cento. O presidente da UMIC salientou como principal vantagem do método electrónico a rapidez no apuramento dos votos dos eleitores dos círculos da Emigração, que actualmente são apurados apenas 10 dias depois da data as eleições. Destacou ainda que se trata de um processo experimental e por isso os dados recolhidos não serão divulgados, pretendo-se apenas testar a receptividade dos eleitores ao novo sistema. Por outro lado, o voto electrónico presencial vai ser testado nas cinco freguesias onde votam o Presidente da República, Jorge Sampaio, e os líderes dos cinco principais partidos. Estas freguesias abrangem cerca de 40 mil eleitores. Após ter votado, os eleitores são convidados a participar na experiência, recebendo um cartão que lhes permite depositar o voto na urna electrónica através de um clique no ecrã, explicou Diogo Vasconcelos. Esclareceu que o cartão é pessoal e que depois do voto ninguém o poderá utilizar. O mesmo responsável destacou que o voto electrónico presencial permite ao eleitor votar em qualquer ponto do país, inclusive nas mesas de voto onde não está recenseado. Segundo o presidente da UMIC, testar o voto electrónico presencial nas freguesias onde votam os líderes dos partidos pretende colocar a questão na agenda dos decisores políticos, promover o consenso em torno do projecto e permitir um contacto com as novas tecnologias. Na sessão destinada a apresentar os votos electrónicos na Internet e presencial, Diogo Vasconcelos adiantou o que investimento para testar os dois sistemas ascende a 500 mil euros. Frisou ainda que do ponto de vista tecnológico, o voto electrónico presencial está apto para a funcionar a partir do próximo ano, dependendo a sua entrada em funcionamento da aprovação da Assembleia da República. A primeira experiência de voto electrónico presencial foi lançada nas eleições para o Parlamento Europeu em nove freguesias e contou com a participação de cerca de 9.500 eleitores (cerca de 20 por cento do total dos votantes nessas freguesias nesse acto eleitoral). Um estudo realizado posteriormente concluiu que 99 por cento dos eleitores inquiridos gostaram da experiência e 97 por cento revelaram-se dispostos a votar electronicamente em futuros actos eleitorais.

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