Evocação de Casqueiro

11-10-2003
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Evocação de Casqueiro

Domingo, 28 de Setembro de 2003 Assim que os trabalhos do XIX Congresso do CDS-PP abriram, o presidente do conclave, o eurodeputado Luís Queiró, pediu um minuto de silêncio em nome do falecimento de José Manuel Casqueiro, militante do CDS e fundador da Confederação dos Agricultores de Portugal - homenagem que se dirigiu também a Rui Oliveira, antigo secretário-geral do CDS, também falecido. Já da parte da tarde, Carlos Brandão, também fundador da CAP, lembrou o seu companheiro e as lutas agrárias no Ribatejo e no Alentejo. E depois de lamentar que, após a cremação, as cinzas de Casqueiro fiquem no Brasil, onde faleceu, Carlos Brandão apelou aos militantes que compareçam na missa de sétimo dia que se realizará em Santarém. Dois manuais escolares por disciplina O líder da Juventude Popular (JP) e deputado, João Almeida, anunciou ontem que o grupo parlamentar do CDS irá entregar em breve na Assembleia da República uma iniciativa legislativa com o objectivo de obrigar as escolas a escolher os manuais escolares entre apenas dois livros em alternativa para cada disciplina. Insurgindo-se contra a existência de uma série de manuais escolares no mercado e com a substituição, todos os anos, dos livros escolhidos, o líder da JP considerou ser "inaceitável" essa situação, uma vez que "as famílias mais carenciadas não têm verdadeiro apoio para os seus filhos". Contra as revisões minimalistas O deputado Diogo Feio, uma das estrelas em ascensão neste congresso, interveio ontem para criticar e rejeitar, em nome do CDS-PP, uma revisão constitucional minimalista. Levando à prática a estratégia de ser o arauto ideológico do Governo, o CDS-PP não desiste de propagandear a ideia de que a ideologia deve sair da Constituição. E ainda que sabendo que o parceiro de coligação, o PSD, terá de se entender com o PS sobre qualquer eventual acordo de revisão constitucional, Diogo Feio não deixou de afirmar que o CDS que ver conceitos como "imperialismo", "colonialismo" e "blocos político militares", que reputa de "anacrónicos", riscados do texto fundamental, assim como um conceito de "empresa" em que "os trabalhadores estão contra os empresários". OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Portas quer Governar até 2010

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