EXPRESSO: País

09-05-2002
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PP expulsa Campelo

DANIEL Campelo será expulso do CDS/PP no início do próximo ano, por reincidir na aprovação do Orçamento do Estado (OE) à revelia do partido. Paulo Portas aguarda apenas pelo fim da campanha autárquica para apresentar uma queixa contra o deputado limiano, soube o EXPRESSO junto de um dirigente nacional popular. E, desta vez, ao Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) restará apenas a solução de expulsar Campelo.

O ano passado, o líder do PP não perdoou a Campelo ter ajudado os socialistas no OE. Este ano, Portas ficou ainda mais furioso quando viu o deputado do círculo de Viana do Castelo regressar à Assembleia para repetir o gesto.

Da primeira vez, Portas foi rápido a remeter uma queixa para o CJN, denunciando o acto de rebeldia de Campelo. Contudo, este ano, o presidente dos populares está a ser mais cauteloso, invocando que abrir nesta altura uma nova «guerra» contra Campelo poderia prejudicar a estratégia autárquica do partido e a sua própria campanha para a Câmara de Lisboa.

Assim, a direcção nacional do PP vai esperar por Janeiro para fazer chegar ao CJN uma queixa contra Daniel Campelo, desta vez invocando o crime de desobediência. Portas quer mostrar uma posição de força contra o deputado e parece ter sido sensível a recentes declarações do ex-dirigente do CDS, Freitas do Amaral, nas quais considerava que Campelo deveria ser demitido do partido.

Campelo disse ao EXPRESSO que não comenta o assunto, mas vai dizendo que considera ilegal qualquer procedimento disciplinar do PP contra si.

O presidente do Conselho de Jurisdição, Diogo Feio, diz que não pode fazer nada, de momento: «Estou à espera de ver se entra alguma queixa contra o deputado Campelo». Diogo Feio diz que o seu órgão só poderá agir nesse contexto e acrescenta que, pessoalmente, não se sente ofendido com o facto de Daniel Campelo ter voltado a repetir o acto de aprovação do OE. «Penso é que ele desrespeitou o partido», disse o presidente do CJN.

PP expulsa Campelo

DANIEL Campelo será expulso do CDS/PP no início do próximo ano, por reincidir na aprovação do Orçamento do Estado (OE) à revelia do partido. Paulo Portas aguarda apenas pelo fim da campanha autárquica para apresentar uma queixa contra o deputado limiano, soube o EXPRESSO junto de um dirigente nacional popular. E, desta vez, ao Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) restará apenas a solução de expulsar Campelo.

O ano passado, o líder do PP não perdoou a Campelo ter ajudado os socialistas no OE. Este ano, Portas ficou ainda mais furioso quando viu o deputado do círculo de Viana do Castelo regressar à Assembleia para repetir o gesto.

Da primeira vez, Portas foi rápido a remeter uma queixa para o CJN, denunciando o acto de rebeldia de Campelo. Contudo, este ano, o presidente dos populares está a ser mais cauteloso, invocando que abrir nesta altura uma nova «guerra» contra Campelo poderia prejudicar a estratégia autárquica do partido e a sua própria campanha para a Câmara de Lisboa.

Assim, a direcção nacional do PP vai esperar por Janeiro para fazer chegar ao CJN uma queixa contra Daniel Campelo, desta vez invocando o crime de desobediência. Portas quer mostrar uma posição de força contra o deputado e parece ter sido sensível a recentes declarações do ex-dirigente do CDS, Freitas do Amaral, nas quais considerava que Campelo deveria ser demitido do partido.

Campelo disse ao EXPRESSO que não comenta o assunto, mas vai dizendo que considera ilegal qualquer procedimento disciplinar do PP contra si.

O presidente do Conselho de Jurisdição, Diogo Feio, diz que não pode fazer nada, de momento: «Estou à espera de ver se entra alguma queixa contra o deputado Campelo». Diogo Feio diz que o seu órgão só poderá agir nesse contexto e acrescenta que, pessoalmente, não se sente ofendido com o facto de Daniel Campelo ter voltado a repetir o acto de aprovação do OE. «Penso é que ele desrespeitou o partido», disse o presidente do CJN.

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